O conjunto arquitetônico do Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba é formado por dois sobrados, ambos pertencentes a Manoel Antônio Guimarães Netto e datados do final do século XIX. As edificações estão voltadas para a Rua Treze de Maio, sendo que a de número 571 é conhecida como Solar dos Guimarães por abrigar, até o início do século XX, a tradicional família paranaense. Em seguida, o imóvel é alugado, ora como residência, ora com fins comerciais. Na década de 1980, o Solar dos Guimaraes é restaurado e reciclado e, entre 1985 e 1993, abriga a Casa da Memória.
Já a edificação de número 581, de três pavimentos, é utilizada como residência até 1908, momento em que passa a ter uso comercial. Ali se estabelecem um hotel para imigrantes alemães, a Tipografia e a Fábrica de Papelão Locker, o Hotel São José, Hotel Machado e uma pensão. Em 1979, após um incêndio que destrói parcialmente o imóvel, ocorre sua desapropriação. Na década de 1990 é restaurado e reciclado, segundo o projeto dos arquitetos Fernando Luiz Popp e Valéria Bechara. Em 7 de julho de 1992, é inaugurado o Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba. Ainda na década de 1990, o Solar dos Guimarães passa a integrar o conjunto arquitetônico do Conservatório.
O Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba tem por objetivo o ensino, a pesquisa e a produção de eventos artístico-culturais na área da Música Popular Brasileira. O espaço cultural oferece cursos semestrais, promove workshops e bate-papos musicais e organiza programas musicais para incentivar e divulgar o trabalho dos músicos curitibanos. É a sede da Orquestra À Base de Corda, da Orquestra À Base de Sopro, do Vocal Brasileirão e do Coral Brasileirinho.
O conjunto arquitetônico do Conservatório de Música Popular Brasileira é formado por dois importantes exemplares da arquitetura residencial do final do século XIX e são Unidades de Interesse de Preservação de Curitiba.
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