quinta-feira, 15 de março de 2018

Solar do Barão


Foi construído em 1885, pelos engenheiros italianos Ângelo Vendramin e Batista Casagrande e pertenceu a Ildefonso Correia, o Barão do Serro Azul. Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo
Foi construído em 1885, pelos engenheiros italianos Ângelo Vendramin e Batista Casagrande e pertenceu a Ildefonso Correia, o Barão do Serro Azul.
Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo
Construído em 1885, pelos engenheiros italianos Ângelo Vendramin e Batista Casagrande, pertenceu a Ildefonso Correia, o Barão do Serro Azul, empresário e político de grande prestígio no Império. Durante 10 anos foi habitada pelo barão e sua família. O assassinato do barão em 1895, com o de outros políticos, após a Revolução Federalista, motivou a saída de sua família do palacete. Desde então, passou a ser ocupado pelo 5º Distrito Militar, e de 1912 a 1975 pelo Exército.
Foi restaurado em 1980 pela Prefeitura Municipal de Curitiba para sediar um espaço cultural da cidade, com outros edifícios anexos. A restauração evidenciou os elementos decorativos dos forros e paredes, a riqueza de detalhes dos pisos, das principais salas, bem como elementos em materiais como a madeira das escadas internas e ferro e mármore de escada externa.
“A construção desses palacetes fizeram com que os brasileiros passassem a copiar o estilo arquitetônico europeu, na época o ecletismo, e assim as lojas daqui passaram a vender adereços, como vasos e elementos decorativos, que eram comuns nessas edificações”, explica o historiador Marcelo Sutil. O complexo cultural Solar do Barão, que funciona atualmente no local, foi inaugurado em novembro de 1980.

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