Insignia Comandos Anfíbios (1° Modelo)
No início de sua criação, o Batalhão fora organizado de acordo com a conjuntura da época, mesclado o interesse do CFN em ter uma Unidade voltada para o emprego em situação de guerra de guerrilha e a idéia de se ter um 4º Batalhão de Infantaria. Disso resultou que o Batalhão de Operações Especiais de então contasse com uma Companhia de Comando e Serviços, até hoje existente, e uma Companhia de Operações Especiais, esta organizada à semelhança de uma Companhia de Fuzileiros Navais. A partir de sua criação, o Batalhão TONELERO começa a incrementar atividades de instrução voltadas para Operações Especiais. Nesse contexto, em 1972 seria formada a primeira turma de Oficiais oriundos da Escola Naval no Curso de Contra-guerrilha (ConGue).
Ao longo dos anos, esse curso sofreu modificações em seu conteúdo e estrutura, passando a denominar-se Curso de Adestramento de Comandos Anfíbios, Curso Especial de Comandos Anfíbios (ComAnf) e, posteriormente, dividindo-se em Curso Especial de Comandos Anfíbios (CEsComAnf) e Curso Especial de Operações Especiais (CEsOpEsp). A partir de 1998, a preparação dos Comando Anfíbios passou a ser ministrada em um único curso, o CEsComAnf.
Em 01/01/1991 a Companhia de Reconhecimento Anfíbio (CiaReconAnf), pertence à Tropa de Reforço, foi transferida para o Batalhão. Em 26 de março de 1996, a Companhia de Reconhecimento Terrestre (CiaReconTer), foi transferida da Divisão Anfíbia para o Batalhão Tonelero, reunindo-se no BtlOpEspFuzNav, todas as atividades de operações especiais de fuzileiros navais. Com o vulto e importância dessas novas e tão complexas atribuições, o Batalhão Tonelero, até então pertencente à Tropa de Reforço, passou a partir de 20 de dezembro de 1995, à subordinação direta do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra.
Hoje, o BtlOpEspFuzNav está organizado em uma Companhia de Comando e Serviços e três Companhias de Operações Especiais e uma Companhia de Apoio de Operações Especiais. Tal estrutura permite a organização por tarefas de grupamentos operativos e destacamentos para cumprir qualquer missão de interesse da Marinha, dentro do contexto de operações especiais, inclusive aquelas relacionadas com retomada de instalações e resgate de pessoal de interesse da Marinha.
SubOficial SANTANA, o “ZERO-UM” dos COMANF:
O SO Santana foi o primeiro militar a lograr êxito e se formar um Comandos Anfíbios da Marinha do Brasil, em 1972.
Nosso “ComAnf-01”, o Sub Santana representa nosso nascimento como tropa especial no Corpo de Fuzileiros Navais e como elementos de elite dentre as forças de operações especiais do Brasil e do mundo.
Ao se formar e receber seu breve em 1972, o SO Santana e seu Turno deram início à tradicional (e essencial) Mística dos Comandos Anfíbios. É esta Mística que, ao longo dos últimos 48 anos, tem garantido o devotamento, a dedicação incondicional, ao cumprimento da missão por parte de todos nós Comandos Anfíbios. Essa Mística que tem nos inspirados a cumprir qualquer missão. Seja aonde for ou quando for. Sob quaisquer adversidades. Contra qualquer inimigo.
Se hoje os Comandos Anfíbios são reconhecidos por sua dedicação, determinação, lealdade e profissionalismo, foi em 1972 que essa longa jornada teve início. E devemos o primeiro passo dessa caminhada ao Suboficial Santana.
Hoje não perdemos um ComAnf, mas ganhamos mais um “Eterno Comandos Anfíbios”, que continuará a nos servir de exemplo e inspiração nas nossas futuras missões e nos futuros desafios.
Em nome do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, Batalhão Tonelero, transmito aqui todo nosso respeito e admiração ao SO Santana, ComAnf 01 da Marinha do Brasil, por tudo que ele representa na história dos Comandos Anfíbios e do Batalhão Tonelero.
Faleceu em 03 de junho de 2020.
Que Deus o guarde e acolha. E que seu espírito repouse à sombra do nosso Marapicú.
COMANDOS! ANFÍBIOS!
Adsumus
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