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terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Altônia: A “Rainha do Café” que Nasceu da Floresta e Brilha com Força no Noroeste do Paraná

 

Altônia


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Município de Altônia
"Rainha do Café"
Bandeira de Altônia
Brasão de Altônia
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário12 de dezembro
Fundação12 de dezembro de 1968 (50 anos)
Gentílicoaltoniense
Prefeito(a)Claudemir Gervasone[1] (DEM)
(2017 – 2020)
Localização
Localização de Altônia
Localização de Altônia no Paraná
Altônia está localizado em: Brasil
Altônia
Localização de Altônia no Brasil
23° 52' 26" S 53° 54' 07" O
Unidade federativaParaná
MesorregiãoNoroeste Paranaense IBGE/2008 [2]
MicrorregiãoUmuarama IBGE/2008 [2]
Municípios limítrofesSão Jorge do PatrocínioIporãGuaíraPérolaTerra Roxa.
Distância até a capital677 km
Características geográficas
Área661,558 km² [3]
População22 056 hab. estimativa IBGE/2019[4]
Densidade33,34 hab./km²
Altitude310 m
ClimaSubtropical Cfa
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH-M0,831 muito alto PNUD/2010
PIBR$ 178 263,524 mil IBGE/2010
PIB per capitaR$ 8,689 00 IBGE/2010
Altônia é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 22 056 habitantes

História

A Lei Estadual nº 5.394, de 14 de setembro de 1966, criou oficialmente o município de Altônia, com território desmembrado de Xambrê.[5]
A história da gente altoniense teve início em 1953,[6] período em que a Companhia Byington de Colonização Ltda rasgou a extensa e impenetrável floresta que cobria grande área,[6] fincando estacas, baseada em teodolitos que se movimentavam como vagalumes ao anoitecer.[5] A ação desenvolvida por esta empresa foi responsável pelo grande progresso da região.[6]
Povos vindos especialmente da Região Nordeste e do Estado de Minas Gerais engrossaram o número dos que procuravam um lugar para se fixar,[6] com terra boa e farta. A determinação dos pioneiros foi fator fundamental para o processo do empreendimento, que previa propriedades agrícolas com extensão territorial de até 10 alqueires paulistas,[6] promovendo intensa colonização, com centenas de famílias ocupando o espaço até ocupado por nações indígenas, e flora e fauna silvestres.
O território do povoado em ascensão pertenceu inicialmente ao município de Peabiru,[6] passando a partir de 1954 a integrar o município de Cruzeiro do Oeste.[6] Em 25 de julho de 1960 integra a jurisdição do município de Xambrê.[6]
Pela Lei Estadual nº 4.925, de 10 de setembro de 1964, eleva-se à condição de Distrito Administrativo e Judiciário do município de Xambrê.[6] Em 14 de setembro de 1966, através da Lei Estadual nº 5.394, sancionada pelo governador Paulo Cruz Pimentel, foi criado o município de Altônia,[6] com território desmembrado de Xambrê.[6] A instalação oficial ocorreu no dia 12 de dezembro de 1968.[6]

Etimologia

Altônia e a junção dos termos "al" extraído de Alberto, e "ton", extraído de "Byngton", acrescido do sufixo nominativo grego "ia", que designa qualidade, estado, propriedade, lugar. Em resumo, é uma homenagem a "Alberto Byington Júnior", sócio da empresa colonizadora da região[7].

Geografia

Acidentes geográficos

O principal acidente geográfico do município de Altônia é a lagoa Xambrê, localizada nas margens do Rio Paraná, sendo a maior lagoa marginal do estado do Paraná. A lagoa tem 5 mil metros de extensão por 3 mil metros de largura sendo formada praticamente em toda a sua extensão por pântanos entre as águas, o que a faz tornar-se parecida com o pantanal do Mato Grosso do Sul. As suas margens são constituídas pelo arenito caiuá e a lagoa desempenha um papel importante para a manutenção das espécies de peixes do Rio Paraná.

Clima

O clima do município de Altônia é subtropical úmido mesotérmico, o verão é quente e no inverno podem ocorrer geadas com pouca frequência. A temperatura média ocorre entre máximas de 30 °C e mínimas de 15 °C, considerando como clima temperado.

Altônia: A “Rainha do Café” que Nasceu da Floresta e Brilha com Força no Noroeste do Paraná ☕👑

No extremo oeste do Paraná, onde o Rio Paraná desenha fronteiras e a lagoa Xambrê espelha o céu como um pedaço do Pantanal paranaense, ergue-se uma cidade que carrega em seu nome uma homenagem, em sua terra uma riqueza e em seu povo uma determinação rara: Altônia.

Com quase 22 mil habitantes (IBGE, 2019), o município é conhecido como a “Rainha do Café” — título conquistado a duras penas, com suor, fé e muita terra vermelha sob as unhas. Mas sua história vai além do grão aromático: é uma epopeia de pioneirismo, migração e transformação, onde nordestinos, mineiros e sonhadores de todo o Brasil se encontraram na mata virgem para construir um novo lar.


🌳 Da Floresta ao Primeiro Sulco

Tudo começou em 1953, quando a Companhia Byington de Colonização Ltda. — uma das mais audaciosas empresas de loteamento rural da época — avançou sobre a densa e impenetrável floresta que cobria a região. Com teodolitos que "brilhavam como vagalumes ao anoitecer", os agrimensores traçaram divisas, fincaram estacas e abriram picadas onde antes só passavam animais silvestres e povos indígenas.

O nome Altônia é uma justa homenagem: junção de “Al” (de Alberto) + “Ton” (de Byington) + o sufixo grego “-ia” (que significa “lugar de”). Ou seja: “o lugar de Alberto Byington” — em reverência a Alberto Byington Júnior, sócio-fundador da empresa colonizadora.

As terras, férteis e generosas, atraíram centenas de famílias, sobretudo do Nordeste e de Minas Gerais, que buscavam refúgio da seca, da pobreza ou simplesmente um pedaço de chão para chamar de seu. Cada lote — de até 10 alqueires paulistas — era uma promessa de recomeço.

E recomeçaram. Com enxadas, machados e muita coragem, transformaram a floresta em cafezais imensos, que logo dariam à cidade seu título real: Rainha do Café.


📜 Da Colonização à Emancipação

Altônia passou por várias jurisdições antes de ganhar autonomia:

  • Pertenceu a Peabiru até 1954;
  • Depois a Cruzeiro do Oeste;
  • E, a partir de 1960, a Xambrê.

Mas seu crescimento era inevitável. Em 1964, tornou-se distrito administrativo e judiciário. E em 14 de setembro de 1966, pela Lei Estadual nº 5.394, foi oficialmente criado o município de Altônia.

A instalação solene aconteceu em 12 de dezembro de 1968 — data que hoje marca o aniversário da cidade, celebrado com feiras, desfiles, missas campais e o cheiro inconfundível de café fresco no ar.


🌊 A Lagoa Xambrê: O Orgulho Natural de Altônia

Se o café é sua coroa, a Lagoa Xambrê é sua alma.

Localizada às margens do Rio Paraná, é a maior lagoa marginal do Paraná, com 5 km de comprimento por 3 km de largura. Seu entorno, formado por pântanos, capões e vegetação aquática, lembra o Pantanal sul-mato-grossense — um santuário de biodiversidade.

As águas da lagoa são berçário natural de peixes do Rio Paraná, essenciais para a pesca artesanal e o equilíbrio ecológico da região. Suas margens, esculpidas em arenito Caiuá, contam histórias geológicas de milhões de anos — e hoje atraem pescadores, turistas e admiradores da natureza.


📊 Desenvolvimento com Qualidade de Vida

Altônia não brilha só pela produção agrícola. Seus indicadores sociais impressionam:

  • IDH de 0,831 (PNUD, 2010) — classificado como “muito alto”, superando muitas capitais;
  • PIB de R$ 178 milhões (2010);
  • População jovem e ativa, distribuída em 661 km² de área rural e urbana.

Apesar da altitude modesta (310 metros) e da distância da capital (677 km), a cidade respira progresso com equilíbrio. Sob a gestão de prefeitos como Claudemir Gervasone (2017–2020), investe em educação, saúde, infraestrutura rural e turismo ecológico.

Seu clima subtropical úmido — com verões quentes (até 30°C) e invernos amenos (mínimas em torno de 15°C, com geadas raras) — é ideal tanto para a agricultura quanto para a qualidade de vida.


💚 Por que Altônia é Especial?

Porque aqui, cada grão de café carrega uma história de superação.
Porque a Lagoa Xambrê ensina que natureza e produção podem coexistir.
Porque o povo de Altônia — altoniense — é feito daquele mistura rara: a resiliência do nordestino, a sagacidade do mineiro e a hospitalidade paranaense.

Altônia não é apenas uma cidade. É um símbolo do que o Brasil rural pode ser quando há planejamento, trabalho e respeito pela terra.


📣 Venha Conhecer a Rainha do Café!

Se você quer sentir o cheiro da colheita, provar um café de verdade, caminhar às margens de uma lagoa única e conversar com gente que olha no olho e estende a mão, Altônia te espera — com a coroa posta e o coração aberto.

📍 677 km de Curitiba
Capital do Café no Noroeste do Paraná
🌊 Lar da majestosa Lagoa Xambrê
❤️ 22.056 almas que fazem a história todos os dias


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