sábado, 18 de dezembro de 2021

FERNANDO AMARO

 

FERNANDO AMARO


Fernando Amaro de Miranda (1831-1857)(1º POETA PARANAENSE) Filho de Antônio Dionízio de Miranda e de Ana Rosa de Miranda, nasceu em Paranaguá no dia 24 de junho de 1831. De profissão, foi guarda-livros. Cronologicamente, é considerado o primeiro poeta paranaense, dos principais representantes do Romantismo. Passou a maior parte da vida na cidade de Morretes. Teve infância triste. Do pai não herdara nem nome nem fortuna.Dedicou-se ao comércio, confiante na prosperidade pessoal. Dotado de rara sensibilidade, mesmo no meio acanhado em que vivia foi-lhe possível desenvolver os dotes poéticos. Seus versos, impregnados de melancolia, revelavam uma alma sofrida e inconformada. Segundo Maria Nicolas em Vultos Paranaenses, era excelente seu talho da letra. Os versos são rebuscados do mesmo tom romântico, da mesma tristeza dolente que caracterizavam as composições rimadas de Casemiro de Abreu e Fagundes Varela. Um exemplo: As mágoas que rebentaram / Que tão cruéis me roubaram / A cor e o brilho do rosto / Bem ocultá-las quisera / De quem pior que uma fera / Se ri de alheio desgosto. Não conseguiu vôos mais altos no firmamento poético em face da idade, do meio e da época em que viveu, praticamente sem recursos para publicar seus trabalhos. Recorreu, todavia, aos jornais e revistas para levar ao público os frutos de seu talento criativo. Escreveu também peças teatrais, dramas que infelizmente acabaram por extraviar-se, entre as quais Ialmar, Triunfo dos Agredidos e Alboim. Suas colaborações são encontradas nos seguintes órgãos: Dezenove de Dezembro,  Almanaque Paranaense,  Almanaque da Câmara Municipal de Paranaguá, O Sapo, O Itiberê, Álbum do Paraná e Sonetos Paranaenses. Seu único livro, publicado post-mortem, é de 1901, sob o título Versos, pela Editora Sapo. Tentou em vida publicar Pulsações de MinhAlma, mas em vão. Faleceu em Morretes, dia 16 de novembro de 1857. 

BR277 ainda em pista unica. Se fosse hoje, diríamos que se tratava de uma caravana de carros antigos para algum encontro. (Crédito na própria foto)

 BR277 ainda em pista unica. Se fosse hoje, diríamos que se tratava de uma caravana de carros antigos para algum encontro. (Crédito na própria foto)


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BR277 Paranagua - Curitiba. Viaduto Morro Alto - na Serra so Mar (Acervo DNER)

 BR277 Paranagua - Curitiba.
Viaduto Morro Alto - na Serra so Mar (Acervo DNER)


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Foto de 1974 - Porto de Cima (Serra do mar). Reparem na conservação do pátio...

 Foto de 1974 - Porto de Cima (Serra do mar).
Reparem na conservação do pátio...


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1946. GRUPO ESCOLAR LYSIMACO FERREIRA DA COSTA.

 1946. GRUPO ESCOLAR LYSIMACO FERREIRA DA COSTA.


Pode ser uma imagem de ao ar livre

Grupo Escolar PROFESSOR CLETO, inaugurado em 1911.

 Grupo Escolar PROFESSOR CLETO, inaugurado em 1911.

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EUPHRASIO CORREIA

 

EUPHRASIO CORREIA


O jovem Euphrásio Correia era filho do Dr. Manoel Euphrásio Correia e de da. Maria Carmelina Correia. Nasceu no ano de 1874. Na cidade de Salvador, Estado da Bahia, fêz o curso primário no Colégio "Sete de Setembro". Obteve sempre as melhores notas, tanto pela aplicação, como pelo bom comportamento. Na época em que Euphrásio Correia cursava o secundário, havia o uso da palmatória pelos desalmados professores. Pois bem. Enquanto os seus colegas ganhavam dúzias de "bolos" nas mãos, o nosso jovem só recebeu um, durante todo o curso. Findos os preparatórios, ingressou na Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro, continuando como um dos alunos mais distintos."Republicano ardoroso, alistou-se no Batalhão Acadêmico, organizado para a defesa da República”."Trocou os livros pelas armas e, levado pela paixão patriótica, procurou os postos mais avançados para combater os seus adversários". Tomou parte em vários combates. Pela denodada atuação, recebeu as divisas de cabo e, posteriormente, as de sargento. Comandou uma peça de artilharia. Estando seriamente ameaçada da Armação, Niterói, Estado do Rio, êle fora enviado para esse local. Fazia-se mister evitar o desembarque dos rebeldes. A luta foi cruenta e demorada; a guarnição legal enfraqueceu de tal sorte que, ao desembarque dos marinheiros revoltosos, feriu-se luta corpo a corpo. Euphrásio Correia embora, assistindoa deserção das suas fileiras e a morte dos que defendiam com denodo, a posição assaltada, permaneceu no seu posto, guardando a peça de artilharia que fora confiada ao seu comando. Ai recebeu morte heróica, trucidado a macha dadas pelos marujos federalistas, no memorável combate ocorrido a 9 de fevereiro de 1894. "Pagou com sua promissora vida de jovem estudante, que era uma das legítimas esperanças do Paraná, a sua dedicação ao regime republicano".

Curva em trecho de Serra da BR277, em construção.

 Curva em trecho de Serra da BR277, em construção.


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1967 - Trecho da BR277 Paranaguá Curitiba, em nivelamento e construção de taludes.

 1967 - Trecho da BR277 Paranaguá Curitiba, em nivelamento e construção de taludes.


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ERBO STENZEL

 

ERBO STENZEL



-Erbo Stenzel, Nasceu em Paranaguá a17 de dezembro de 1911. Filho de João e Maria Stenzel, descendentes de alemães e austríacos.O casal teve oito filhos, sendo quatro mulheres e quatro homens. Foi um artista plástico e escultorparanaense. Stenzel é responsável por inúmeros monumentos e bustos de personalidades políticas e locais do Paraná.Erbo quando criança estudou na Deutsche Shüle (Escola Alemã), que se situava onde hoje está a Praça Dezenove de Dezembro.Iniciou sua formação, no campo as artes plásticas, com Lange de Morretes e mais tarde Turin. Frequentou, no Rio de Janeiro, a Escola Nacional de Belas Artes e o Liceu de Artes e Ofícios. Sua produção global compreende: desenhos, gravuras e esculturas.Ao longo de sua vida, por questões de sobrevivência, não se dedicou exclusivamente às artes plásticas. Trabalhou na Machine Cottons Limitad, de 17 de janeiro de 1927 a 31 de junho de 1930, na Fábrica de Móveis e Imagens de Gerd Claassen e Kaminski, foi modelador de 1° de novembro de 1933 a 24 de dezembro de 1934. Também trabalhou no Departamento de Terras e Colonização, como desenhista auxiliar, de setembro de 1936 até fevereiro de 1939, quando pediu demissão e transferiu-se para o Rio de Janeiro para dedicar-se aos estudos.Fixou residência no Rio por aproximadamente 10 anos, período em que aprofundou seus estudos como escultor e posteriormente como gravador, retornando a Curitiba em 1949 para lecionar na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, assumindo interinamente a cadeira de Anatomia e Fisiologia Artística como professor catedrático, tendo sido efetivado em setembro de 1968. Foi também contratado pela Secretária de Educação e Cultura, como inspetor de alunos do Instituto de Educação em maio de 1950.O processo de formação de novos artistas dedicados à arte escultórica era dificultado pela falta de um atelier com dimensões próprias para o desenvolvimento das atividades pertinentes a esta arte. Em 1950 montou o seu atelier na Rua Nilo Peçanha.Entre a produção de seus trabalhos artísticos e a atividade docente, Erbo dedicava-se também seu tempo aos estudos de xadrez, que lhe rendeu muitos prêmios e reconhecimento nesta área.Recebeu vários convites para participar, como jurado, em salões de arte, entre eles:      II Salão de Artes Plásticas para Novos (1958); =52° Salão Nacional de Belas Artes (1947); =9° Salão Paranaense de Belas Artes (1952); = 14* Salão de Belas Artes de Primavera (1962). Foi também membro da comissão que opinou sobre a aquisição do trabalho de Turin "Luar no Sertão" pela prefeitura de Curitiba em 1965.Seu interesse pelas artes plásticas transcendia sua própria produção e pode ser avaliado na farta documentação que reuniu sobre as atividades artísticas de seus contemporâneos, como: Zaco Paraná, João Turin, Lange de Morretes, Poty Lazzarotto e alunos como Jair Mendes, Abraão Assad, Fernando Velozo, entre outros.Em 1971, quando a paralisia comprometeu sua autonomia, Stenzel deixou a casa onde morava para viver no Lar Dona Ruth, sendo transferido mais tarde para o Lar Bethesa da Associação Cristã Menonita, onde morreu no dia 23 de julho de 1980.Em 22 de junho de 1998 foi inaugurada a Casa Erbo Stenzel, museu destinado a manter o acervo biográficos do artista.Eventos com a participação de Erbo StenzelSalões Oficiais = III Salão Paranaense – “Minha Mãe” – 07 retratos (1934); = XLVI Salão Nacional de Belas Artes – “Retrato de J. Turin – Retrato de Colega, medalha de prata (1940); = XLVII Salão Nacional de Belas Artes – “Retrato”, busto em gesso tamanho natural, prêmio viagem ao exterior – medalha de prata (1941); = XLVIII Salão Nacional de Belas Artes – “Retrato de Poty”, Prêmio Ilustração Brasileira – medalha de prata (1942); = VIII São Paulista – “Retrato” – grande medalha de prata (1942); = II Salão Fluminense – “Busto” (1942); = I Salão de Primavera – Centro de Letras do Paraná – “Busto J. Turin”, prêmio Diretoria Geral de Educação (1943); = XLIX Salão Nacional de Belas Artes – “Jorge Campos” busto em gesso – medalha de prata (1943); = L Salão Nacional de Belas Artes – “Água pro Morro” estátua em gesso – medalha de prata (1944); = LI Salão Nacional de Belas Artes (RJ) – júri div. gravura (1945); = LII Salão Nacional de Belas Artes – júri div. escultura (1947); = V Salão Paranaense de Belas Artes – “Cabeça de Freyesleben – fora do concurso (1948); = VI Salão Paranaense de Belas Artes – medalha de prata (1949); = LIV Salão Nacional de Belas Artes (RJ) – júri sec. escultura (1949); = VII Salão Paranaense de Belas Artes – “Silveira Neto”, bronze e gesso – “Des. Clotário Portugal, bronze – “Prof. J.F”, bronze – “Poty”, gesso (1950); = III Salão de Belas Artes Primavera – Clube Concórdia – “Água pro Morro” – medalha de ouro (1950); = VIII Salão Paranaense de Belas Artes – “Júlia Wanderley”, gesso – “Artur Silva”, gesso – “Frederico Virmond”, mármore (1951); = IX Salão Paranaense de Belas Artes – comissão julgadora (1952); = I Salão de Maio (Curitiba) (1952); = V Salão de Belas Artes da Primavera – “Prof. Pacheco da Rocha”, busto – “Dr. Caetano Munhoz da Rocha”, busto – fora do concurso (1952); = VI Salão de Belas Artes de Primavera (comemorativo ao I centenário do Paraná) – “Cabeça” – fora do concurso (1953); = LVIII Salão Nacional de Belas Artes – medalha de prata (1953); = Salão Paulista de Belas Artes – medalha de prata (1953); = XIV Salão Paranaense de Belas Artes – “Paula Gomes”, gesso (1957); = II Salão de Artes Plásticas para Novos – comissão julgadora (1958); = XVII Salão Paranaense de Belas Artes – júri (1960); = I Salão Anual de Curitiba - “retrospectiva paranaense” (1960); = XIII Salão de Belas Artes de Primavera – Júri (1961); = XIV Salão de Belas Artes de Primavera – Júri (1962). = Exposições  = 1941 – I Exposição Sociedade Amigos de Alfredo Andersen – Edifício Garcez – Curitiba; = 1944 – Exposição de Arte Paranaense no Rio de Janeiro – Sociedade Amigos de Alfredo Andersen; = 1952 – Exposição Permanente de Artistas Paranaenses – Departamento - Curitiba; = 1974 – Três Escultores do Paraná – BADEP – Curitiba; = 1975 – Artes e Técnicas Artísticas – BADEP – Curitiba; = 1976 – Discípulos de Andersen – Artistas independentes – Curitiba; = 1980 – Encontro Nacional de Críticos de Arte – Fundação Cultural de Curitiba – Curitiba; = 1986 – Tradição e Contradição – Museu de Arte Contemporânea – Curitiba. = Obras = Busto de João Turin - 1940 = Busto de Poty Lazzarotto - 1948 = Busto de Allan Kardec - s/d = Torso do Trabalhador - 1941 = Água pro Morro - 1944 = Krishnamurti - gravura s/d = Projeto para o "Homem nu" = Projeto para a "Mulher Nua" = Ligações externas = Artistas Plásticos em Curitiba = O Paraná Esta Nu Jornal Comunicação da UFPR