Rua XV - CURITYBA

fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado


CAETANO EVANGELISTA
Dona. BADUCA" postagem de texto, retiradada comunidade Dr. LEOCADIO J. CORREIA. A VIDA DE DONA BADUCA - BALDUÍNA LOBO DE ANDRADE era mais conhecida como "dona Baduca". Filha de Manuel Lobo de Andrade e de Ana Érica do Espírito Santo, ela nasceu no dia 16 de abril de 1884, em Paranaguá, no litoral do Paraná. Baduca casou-se com Celmiro Décio da Costa Lobo e com ele tiveram os filhos Honorio Décio da Costa Lobo Neto; Genoveva; Leoni; Manoel; Celmira; Celmiro Filho e Irani por intermédio dela, começou a frequentar o Centro Espírita "Paz e Luz", naquela cidade. Quando o marido morreu, em 1916, a educação e o sustento dos seis filhos ficou por sua conta, com as costuras que fazia. Mesmo com dificuldade, Baduca continuou a frequentar as reuniões do centro e no decorrer do tempo, passou a prescrever receitas sob a orientação do doutor Leocádio José Correia. Em 1922, os encontros que eram realizados no Centro Espírita Paz e Luz passaram a acontecer na casa de Baduca, para que um novo centro fosse construído. Esse também foi o ano de desencarne de sua filha mais velha, Genoveva. Nos anos de 1926 e 1927, quando a peste bubônica assolou o país, Baduca não mediu esforços para atender aos doentes que a procuravam. Nunca recebeu pagamento por seus atendimentos, pedindo no entanto, que lhe dessem flores para serem dedicadas ao mestre Jesus e ao seu amigo Leocádio. Em sua casa humilde, foram realizados muitos trabalhos de cura, sempre com o auxílio das senhoras Natália Elias e Florinda Cardoso, além da filha Irany, sua grande companheira. Em 1943, Baduca começou a sentir os primeiros sintomas do glaucoma que a deixou cega aos 70 anos. Irany desencarnou em agosto de 1953, sendo que os anos seguintes foram de recolhimento e orações constantes. Na presença de amigos e familiares, Baduca morreu aos 74 anos, no dia 22 de junho de 1957. Dados coletados a partir de entrevistas feitas por Elizabete Turin dos Santos, com Honório Décio da Costa Lobo e Edith Lobo dos Santos, respectivamente filho e neta de Baduca, nas cidades de Florianópolis e Paranaguá. Fonte: Museu Nacional do Espiritismo. EXTRAÍ ESTE TEXTO DO "DOCUMENTOS SBEE DE NOVEMBRO DE 1999." PAG.16
Nasceu em Paranaguá 29/05/1906 Pianista precoce aos 7 anos, participou de audição de piano no Club literário, tocando trechos das óperas “Lucia de Lammemour" e “CavaleriaRusticana". Aos 13 anos já escrevia poemas, que eram publica dos no jornal “Gazeta do Povo”. Curitiba, onde cursou e diplomou se professora em 1924 pelo Institutos de Educação e lecionou em Jacarezinho e em Paranaguá. Em 1923, é editado o seu primeiro livro de poesias "Vozes Efêmeras". Mudando se para o Rio de Janeiro, colaborou na "Revista da Semana", na “Vida Doméstica" e “Fonfon” "O Cruzeiro" em diversos jornais. Enviava, também colaboração para Curitiba e especialmente para Paranaguá "Revista Itiberê" e posteriormente, "Marinha". Foi uma das primeiras escritoras, a viver de rendimentos literários. No Rio de Janeiro casou se com o Dr. Bruno Lobo, médico. Em um concurso Nacional de Puericultura entre mais de 1.000 candidatos, Ada obteve a primeira colocação. Publicou ainda dois livros decontos: "Água parada" e "Taça" e, antes de falecer, a sua obra prima "Ímpetos" (poesias), vem a luz e é premiado com "menção honrosa" pela Academia de Letras do Brasil. Para tristeza nossa, a poetisa veio a falecer, repentinamente, no dia 12 de novembro de 1947, com 41 anos de idade. Ada Macaggi (Paranaguá, 29 de março de 1906 – Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1947
