terça-feira, 3 de maio de 2022

HISTORIANDO A PRAÇA CARLOS GOMES " Lá pelos idos de 1870, o logradouro ficava além dos limites urbanos e era ponto de passagem para os viajantes que adentravam a cidade, pelo sul.

 HISTORIANDO A PRAÇA CARLOS GOMES
" Lá pelos idos de 1870, o logradouro ficava além dos limites urbanos e era ponto de passagem para os viajantes que adentravam a cidade, pelo sul. 


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A área da Praça vista do alto, em foto da profª Julia Wanderley, em 1901.
Foto: Acervo Casa da Memória de Curitiba

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Busto do músico e compositor Carlos Gomes instalado no meio da praça, em sua homenagem.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.

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A Praça Carlos Gomes com seu projeto concluído, em 1914.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.
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Início das obras de "melhoramentos", em 1913.
Foto: Arquivo Público do Paraná

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A Praça Carlos Gomes com seu projeto concluído, em 1914.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.
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A área da Praça Carlos Gomes em 1907, ainda sem benfeitorias servia como área de lazer às çrianças.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.
HISTORIANDO A PRAÇA CARLOS GOMES

" Lá pelos idos de 1870, o logradouro ficava além dos limites urbanos e era ponto de passagem para os viajantes que adentravam a cidade, pelo sul. Conta-se que havia uma cruz de madeira – a Cruz das Almas – em um ponto da praça, fazendo com que a região fosse conhecida como 'Campo da Cruz das Almas'.

A primeira ocupação do local é datada da década de 1870, quando teriam fixado residência no local o engenheiro americano Maurício Lee Swain e sua esposa Sophia.

Em 1884 – após a desapropriação do imóvel – ali seria demarcado a então Praça Sete de Setembro, mais tarde Praça da Proclamação em referência a República; e em 1896 ganharia a denominação atual como forma de homenagear o compositor Carlos Gomes.

Intervenções de fato no local começariam em 1903 – durante a gestão municipal de Luiz Xavier. A ideia era realizar estudos e levantamentos com o intuito de embelezar o logradouro. Os anos posteriores foram marcados pela formação de um comércio diversificado na região e também o processo de ajardinamento.

A Praça Carlos Gomes abrigou o Quartel General do Quinto Distrito e tempos depois, na mesma construção, a Escola de Aprendizes e Artífices (atual Universidade Tecnológica Federal do Paraná). O embelezamento do local teve continuidade com o prefeito Cândido de Abreu. As melhorias – que incluíram lago (com uma queda d’ água) e um abrigo para cisnes – foram entregues acompanhadas de um grande público.

Obras gerais (limpeza, conservação, e arborização) também receberam a devida atenção. Em 1925, o local ganhou uma escultura em bronze de Carlos Gomes realizada por João Turin; fato que representou uma conquista do Grêmio Musical Carlos Gomes – grupo de destaque para o progresso musical da capital paranaense.

No decorrer dos anos, a Praça Carlos Gomes ganhou destaque com a urbanização; revestimento em petit-pavê; além de se tornar atrativo para comerciantes e moradores. As construções eram de variados estilos e funcionalidades. Um dos exemplos é o Pavilhão Carlos Gomes – que teve a inauguração em 1942 com a presença dos Irmãos Queirolo – e se tornou um espaço para espetáculos populares e frequentados por milhares de curitibanos."
(Extraído de Curitiba Space)

Paulo Grani

CURITYBA NOS IDOS DE 1850 Que tal conhecer o pequeno povoado de Curitiba, da década de 1850, com suas poucas ruas, cerca de 3.000 habitantes e pouco mais de 250 casas?

 CURITYBA NOS IDOS DE 1850
Que tal conhecer o pequeno povoado de Curitiba, da década de 1850, com suas poucas ruas, cerca de 3.000 habitantes e pouco mais de 250 casas?

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Que tal conhecer o pequeno povoado de Curitiba, da década de 1850, com suas poucas ruas, cerca de 3.000 habitantes e pouco mais de 250 casas?

A tela de 1852, do pintor A. Derder, a outra de 1855, do pintor J. H. Elliot e a planta da cidade, datada de 1857, relíquias históricas da cidade, nos retratam o incipiente vilarejo formado por aquele grupo de desbravadores que vieram da antiga Vilinha (hoje Bairro Alto), onde tinham se estabelecido em busca de ouro.

A planta nos mostra as poucas ruas que compunham o vilarejo naquela época e, Infelizmente, das treze ruas nela nominadas, somente uma permaneceu com seu nome original até hoje, a "Rua do Rosário".

As outras doze chamavam-se:
Rua da Carioca (hoje Riachuelo)
Rua do Fogo (hoje São Francisco)
Rua das Flores (hoje XV de Novembro)
Rua do Commércio (hoje Marechal Deodoro)
Rua da Assembléa (hoje Doutor Muricy)
Rua do Nogueira (hoje Barao do Serro Azul)
Rua Dereita (hoje Treze de Maio)
Rua do Saldanha (hoje Pres. Carlos Cavalcanti)
Rua Fexada (hoje José Bonifácio)
Estrada da Marinha (hoje Av. João Gualberto)
Rua da Entrada - Caminho de Castro (hoje Emiliano Perneta).

(Fotos: Acervo Paulo José Costa e Acervo CEP / Mapa: Curitiba.pr.gov.br)
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Paulo Grani. 

Nesta foto da década de 1950, o antigo bebedouro que havia na Av. Sete de Setembro esquina com a Rua Tibagi, hoje Praça Baden Powel.

 Nesta foto da década de 1950, o antigo bebedouro que havia na Av. Sete de Setembro esquina com a Rua Tibagi, hoje Praça Baden Powel.


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Nesta foto da década de 1950, o antigo bebedouro que havia na Av. Sete de Setembro esquina com a Rua Tibagi, hoje Praça Baden Powel.
Ele era de ferro fundido em forma de cálice, semelhante ao do Largo da Ordem. No momento da foto, ele já havia sido encapsulado com paralelepípedos por alguma justificativa esdrúxula que não levou em consideração seu valor artístico.
Esse bebedouro atendia aos muares dos carroceiros que ali faziam ponto de fretes até início da década de 1970. Com a chegada da modernidade, veículos automotores passaram a fazer fretes, em substituição aos veículos de tração animal, tornando o bebedouro sem utilidade, o que ocasionou sua remoção.
Paulo Grani

segunda-feira, 2 de maio de 2022

UMA VISÃO DA CURITIBA DE 1912 A publicação "Impressões do Brazil no Seculo Vinte", editada em 1913 e impressa na Inglaterra por Lloyd's Greater Britain Publishing Company, Ltd., com 1.080 páginas, mostra o Brasil daquela época em texto e fotos das diversas regiões e as cidades mais importantes.

 UMA VISÃO DA CURITIBA DE 1912
A publicação "Impressões do Brazil no Seculo Vinte", editada em 1913 e impressa na Inglaterra por Lloyd's Greater Britain Publishing Company, Ltd., com 1.080 páginas, mostra o Brasil daquela época em texto e fotos das diversas regiões e as cidades mais importantes.


Nenhuma descrição de foto disponível.UMA VISÃO DA CURITIBA DE 1912

A publicação "Impressões do Brazil no Seculo Vinte", editada em 1913 e impressa na Inglaterra por Lloyd's Greater Britain Publishing Company, Ltd., com 1.080 páginas, mostra o Brasil daquela época em texto e fotos das diversas regiões e as cidades mais importantes.

Destaquei o histórico trecho nela contido, acerca de Curitiba:

"Curitiba, capital do estado do Paraná, fica situada 900 metros acima do nível do mar e é cortada por três pequenos tributários do Rio Iguaçu. As terras em volta da cidade são ligeiramente onduladas e de assombrosa fertilidade. O clima, conquanto sujeito a grandes variações de temperatura, é todavia salubre e admiravelmente apropriado ao pinho brasileiro (Araucaria brasiliensis). Estas terras produzem também abundantemente os frutos europeus, cereais etc.

Curitiba foi elevada vila nos últimos anos do século XVII e, com o advento do Império do Brasil, recebeu o título de cidade. Atualmente, a população de Curitiba orça por 50.000 habitantes. Nos últimos dez anos, foram notáveis os progressos realizados por esta importante cidade do Sul do Brasil. Atualmente é uma cidade moderna, com ruas largas e bem calçadas, iluminada à luz elétrica e servida por uma boa rede de tramways elétricos.

Os edifícios públicos, todos de belo aspecto, estão muito bem situados. Entre eles, convém mencionar o palácio do governo, o Congresso Estadual, a Câmara Municipal, o hospital, a penitenciária, o Correio e várias escolas públicas que sobremodo honram a capital paranaense. A instrução pública merece dos governos estadual e municipal a maior atenção, como provam cerca de 500 escolas espalhadas por todo o estado. Em Curitiba, as escolas primárias são cuidadas com desvelo, pois que as autoridades têm em mira oferecer as maiores vantagens para a instrução gratuita da população.

Entre os estabelecimentos de ensino de Curitiba, são dignos de nota o Jardim da Infância, a Escola de Artes e Ofícios, denominada Escola Carvalho, e o Ginásio Paranaense. A Escola Americana é um notável instituto de ensino particular, dirigido por duas senhoras norte-americanas. Possui também a cidade uma biblioteca e um museu.

Os parque e jardins são belíssimos, pela exuberância de vegetação como pelo bom gosto com que andam tratados. Das praças e ruas da cidade, cumpre destacar a Praça General Osório e a Rua 15 de Novembro, pela beleza dos edifícios que as margeiam. O Jardim Botânico, que constitui um dos mais lindos e freqüentados pontos da cidade, possui valiosas coleções botânicas. Entre as igrejas sobressai a Catedral, com soberbas linhas arquitetônicas e admiravelmente situada. Como instituições de caridade, há a Santa Casa da Misericórdia, que presta os mais relevantes serviços, e um bom asilo para alienados.

Atualmente, acha-se Curitiba ligada por estrada de ferro a São Paulo e Rio de Janeiro, aos estados do Sul e a Paranaguá. Este e o de Antonina são os portos de mar para saída de seus produtos.

Curitiba possui um indústria muito progressiva, sobressaindo os engenhos para o beneficiamento de mate e as serrarias onde as excelentes madeiras do estado são desdobradas para a exportação.

O comércio é como a indústria, muito importante, contando-se várias casas notáveis pelo seu capital e avultadas transações que efetuam. Concluídas as numerosas linhas férreas agora em via de construção, e que ligarão Curitiba às riquíssimas zonas do interior do estado, mais ainda se acentuará o progresso, já tão notável, da capital até Paranaguá."

(Foto: Fotocomposição publicada no livro citado)

Paulo Grani 

Em 1904, Augusto Rutz construiu e instalou em Curitiba, na Av. Marechal Floriano nº 1242 (nº atual), a elegante e moderna "Tattersal Paranaense" com suas belas carruagens de aluguel, até que mudou-se para a Praça Osório, logo depois.

 Em 1904, Augusto Rutz construiu e instalou em Curitiba, na Av. Marechal Floriano nº 1242 (nº atual), a elegante e moderna "Tattersal Paranaense" com suas belas carruagens de aluguel, até que mudou-se para a Praça Osório, logo depois.


Nenhuma descrição de foto disponível.CONHECENDO A TATTERSAL PARANAENSE

Em 1904, Augusto Rutz construiu e instalou em Curitiba, na Av. Marechal Floriano nº 1242 (nº atual), a elegante e moderna "Tattersal Paranaense" com suas belas carruagens de aluguel, até que mudou-se para a Praça Osório, logo depois.

Tattersal ? O nome Tattersall era dado a uma empresa que acomodava e cuidava de cavalos, como também para o aluguel e venda de cavalos. Expressão muito usada em alguns países da Europa desde a Idade Média.

A Tattersal Paranaense era uma cocheira que alugava requintadas carruagens, charretes e carroças para as mais diversos finalidades: casamentos, batismos, féretros, passeios, viagens, etc.

A foto de 1916, mostra a grande quantidade de veículos estacionados em frente à "Tattersal Paranaense", agora na nova sede à Praça Osório. Ali, tudo que diz respeito ao transporte puxado por animais, era encontrado. Podia-se alugar também animais de montaria. Havia também aluguel de baias onde proprietários de animais podiam deixá-los para serem alimentados, tratados, ou ainda, veículos para serem estacionados ou consertados lá.

Como podemos ver pela movimentação, ainda de manhã, cocheiros e seus carros estão prontos para atender àqueles que iriam ser levados com suas famílias para os mais diversos destinos. Além destes, a Tattersal mantinha muitos outros funcionários envolvidos na atividade: cocheiros, ferreiros, carpinteiros, ajudantes, zeladores, etc.

Esses veículos eram facilmente fretados também em outras cocheiras da cidade, que o disponibilizavam para transporte, sendo o taxi ou uber daquela época.

A lista telefônica de Curitiba, de 1913, divulgava o número do telefone de outras cocheiras que haviam no entorno do centro, mostrando que era uma atividade essencial para a cidade, apesar que os automóveis começavam a ocupar espaços nas ruas:

Fone 249 - Cocheira P. Colleres & Irmão, na Rua XV
Fone 146 - Cocheira Henrique Mehl, na Rua Marechal Deodoro
Fone 147 - Cocheira Franz Müller, na Rua C. Barradas
Fone 159 - Cocheira Augusto Rutz, na Rua Marechal Floriano
Fone 185 - Cocheira Boscardim, na Praça Osório
Fone 214 - Cocheira Joao Class, na Rua XV
Fone 75 - Cocheira Menighito, na Rua Ébano Pereira
Fone 100 - Cocheira Forbeck, na Rua Ébano Pereira.

Paulo Grani 

TAXISTAS NA ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE CURITIBA Nesta foto da década de 1950, vemos o grande contingente de taxistas que ocupavam o ponto que existia próximo da Estação Ferroviária de Curitiba, na esquina da Rua Barão do Rio Branco, adjunto à Praça Euphrásio Correia.

 TAXISTAS NA ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE CURITIBA
Nesta foto da década de 1950, vemos o grande contingente de taxistas que ocupavam o ponto que existia próximo da Estação Ferroviária de Curitiba, na esquina da Rua Barão do Rio Branco, adjunto à Praça Euphrásio Correia.


Pode ser uma imagem de 8 pessoasTAXISTAS NA ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE CURITIBA

Nesta foto da década de 1950, vemos o grande contingente de taxistas que ocupavam o ponto que existia próximo da Estação Ferroviária de Curitiba, na esquina da Rua Barão do Rio Branco, adjunto à Praça Euphrásio Correia.

Uniformizados à rigor, usando terno, luvas, quepe e sapato de couro rigorosamente lustrados, os taxistas, então chamados "Chauffeure" (plural), eram profissionais muito educados. A maioria saia da boléia para abrir a porta do outro lado do carro, para recepcionar o passageiro.

Era um tempo em que a estação era quase o único portao de entrada e saída da cidade, de modo que o transporte de passageiros em táxi, além de ser um meio de conexão rápida e segura com o destino, era também um facilitador na acomodação das malas e outros pertences dos usuários do trem.

Neste contexto, vamos rever a história da nossa saudosa estação:

"A estação de Curitiba foi inaugurada em 1885 para servir à linha Curitiba-Paranaguá. Em 1891, a linha foi continuada dali para atingir Ponta Grossa e, em 1894, para o resto do Paraná.

Mas a grande conquista para Curitiba foi em 1909, quando a cidade saiu de seu isolamento com a inauguração da ligação ferroviária com as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, através da junção do ramal de Itararé, da Sorocabana, e da linha Itararé- Uruguai, na então São Pedro do Itararé.

No ano seguinte, por Marcelino Ramos, seria possível também viajar de Curitiba a Porto Alegre de trem. As estradas de acesso a Curitiba eram péssimas. Por navio, via Paranaguá, era demorado demais. Há autores que afirmam que até meados dos anos 1920, o único acesso para Curitiba era por trem, pois as outras alternativas continuavam precaríssimas.

Somente nos anos 1960, com a abertura da rodovia Regis Bittencourt, através do vale do Ribeira, Curitiba passou a ter um acesso decente e mais rápido por automóvel e o trem passou a ser bem menos usado, pois vir de automóvel por Itararé e Ponta Grossa era extremamente longo e pela estrada do Ribeira, via Capão Bonito e Apiaí... bem, essa estrada tinha trechos de terra e de difícil uso em época de chuvas. Em 2006, foi finalmente asfaltada no trecho paranaense.

A estação de Curitiba permaneceu ativa até 13/11/1972, quando dela saiu o último trem para Paranaguá. Nesse dia, foi inaugurada a estação chamada Curitiba-nova, ou Rodoferroviária, como é mais conhecida. Alguns trens turísticos para a Lapa ainda saíram dessa estação por algumas oportunidades, até os anos 1980.

No início dos anos 1990, os trilhos foram definitivamente retirados e antiga ligação com a Rodoferroviária e a saída para Ponta Grossa, que ainda persistia, foi finalmente desfeita. Hoje, somente sobram os trilhos à frente da plataforma, abrigando algumas locomotivas e carros que fazem parte do museu que dentro da estação está instalado. O antigo pátio foi totalmente coberto com o Shopping Estação.

(Adaptado de: estacoesferroviarias.com.br / Foto: curitiba.pr.gov.br)

Paulo Grani 

A CHACARA DOS KLEMTZ Nesta foto da década de 1920, ao centro vemos a casa construída em 1896 para moradia do casal Francisco Klemtz, sua esposa Berta Ristow Klemtz e filhos.

 A CHACARA DOS KLEMTZ
Nesta foto da década de 1920, ao centro vemos a casa construída em 1896 para moradia do casal Francisco Klemtz, sua esposa Berta Ristow Klemtz e filhos.


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Foto: Acervo de Lilian Saboia.

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A CHACARA DOS KLEMTZ
Nesta foto da década de 1920, ao centro vemos a casa construída em 1896 para moradia do casal Francisco Klemtz, sua esposa Berta Ristow Klemtz e filhos. Nesta imensa chácara, além da olaria que mantinham, criavam vacas leiteiras e cavalos. Atrás da casa vê-se a estrebaria.
À esquerda a pequena escola construída pelo sr. Francisco para atender os filhos dos funcionários que trabalhavam na olaria e demais serviçais. Em primeiro plano, membros da família Klemtz e amigos, posam para o registro fotográfico da ocasião.
Neste local encontra-se hoje a "Casa Klemtz" e o "Bosque da Fazendinha", preservados e tombados pela Prefeitura de Curitiba.
A Secretaria do Meio Ambiente assim descreve o logradouro:
"Memória e natureza se integram para oferecer à cidade uma área de lazer. Na antiga chácara da família Klemtz, pioneira da indústria de olarias da cidade de Curitiba, o bosque foi implantado, preservando as edificações originais do local. A casa senhorial da família Klemtz, em estilo neo-clássico foi construída em 1896 e considerada unidade de interesse de preservação histórica do Município, pois traz em suas paredes sólidas, lembranças de outros tempos como a pintura do teto, os móveis da época e a sala de estar.
Ali, onde hoje funciona o Liceu de Ofícios da Fundação de Ação Social de Curitiba, muitas festas foram realizadas com a presença de tradicionais famílias curitibanas. Na chácara, os Klemtz criavam vacas leiteiras e cavalos, além de cultivar um grande pomar. Ao lado da casa está a estrebaria, com tijolos à vista, arrematado com telheiro e seus lambrequins. Pinheiros e árvores centenárias somam-se às antigas edificações num espaço que, junto com a ampla área de lazer e esportes fazem do Bosque da Fazendinha um lugar de paz e harmonia.
Inaugurado em 09/12/1995, o bosque com área de 75.000 m2, veio atender uma região com alto índice populacional, suprindo assim a necessidade do bairro da Fazendinha e adjacentes.
- Fauna: Gambá, cuíca, morcego, cachorro do mato, sabiá vermelho, sabiá branco, sabiá coleira, bem-te-vi, quero-quero, gavião carijó, chupa-dente, pomba de asa branca.
- Flora: Araucária, canela, aroeira, cambará, miguel pintado, pitanga, tarumã, gabiroba.
- Equipamentos: Estacionamento, cancha de futebol, cancha de vôlei, play-ground, churrasqueiras, instalações sanitárias, administração, portal, guarita, mirante e a Escola de Artes Cerâmicas."
Paulo Grani

O INCÊNDIO NA EMPRESA DE FOGOS DE ARTIFÍCIO LANZA No dia 17 de novembro de 1990, por volta das 14h, um caminhão carregado de fogos explodiu na frente da loja de fogos da família Lanza, e o fogo se alastrou para o prédio onde até hoje funciona o estabelecimento.

 O INCÊNDIO NA EMPRESA DE FOGOS DE ARTIFÍCIO LANZA
No dia 17 de novembro de 1990, por volta das 14h, um caminhão carregado de fogos explodiu na frente da loja de fogos da família Lanza, e o fogo se alastrou para o prédio onde até hoje funciona o estabelecimento. 


Pode ser uma imagem de 3 pessoasO INCÊNDIO NA EMPRESA DE FOGOS DE ARTIFÍCIO LANZA

No dia 17 de novembro de 1990, por volta das 14h, um caminhão carregado de fogos explodiu na frente da loja de fogos da família Lanza, e o fogo se alastrou para o prédio onde até hoje funciona o estabelecimento. O incêndio só não foi maior porque os bombeiros – cujo quartel fica a poucas quadras do local – agiram rapidamente.

Segundo testemunhas, o incêndio foi provocado por um menino de rua, que teria jogado um jornal em chamas dentro do caminhão, que descarregava algumas caixas de rojões. Conforme relatou, na época, a repórter Mara Cornelsen, de O Estado, “com o forte calor, em poucos segundos o fogo consumiu os fogos que estavam dentro do veículo, provocando uma reação em cadeia que atingiu as bombas que estavam na loja, dando início à tragédia, que durou quase duas horas”.

A tragédia destruiu a loja que ficava na esquina da Avenida Visconde de Guarapuava com a Marechal Floriano Peixoto, e terminou com a morte do proprietário, André Lanza Lopes, da mulher dele, Janete Lanza Lopes, e da filha do casal, Rosângela.

Os funcionários que estavam na parte da frente da loja ainda conseguiram escapar, mas André Lanza – que tentou salvar a mulher e a filha, que estavam nos fundos – acabou morrendo junto com elas.

A empresa, Fundada desde 1940, reestruturou-se e hoje atende grande parte do país com venda de fogos e shows pirotécnicos.
(Extraído do jornal Tribuna do Paraná)

Paulo Grani