sexta-feira, 6 de maio de 2022

OS PRIMEIROS CINQUENTA TELEFONES DE CURITIBA Em Curitiba, a telefonia chegou em 1889 através da concessão dada por D.Pedro II ao mineiro Duarte Moreira Catta Preta, que veio da Corte no Rio de Janeiro para o Paraná.

 OS PRIMEIROS CINQUENTA TELEFONES DE CURITIBA
Em Curitiba, a telefonia chegou em 1889 através da concessão dada por D.Pedro II ao mineiro Duarte Moreira Catta Preta, que veio da Corte no Rio de Janeiro para o Paraná.


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OS PRIMEIROS CINQUENTA TELEFONES DE CURITIBA
Em Curitiba, a telefonia chegou em 1889 através da concessão dada por D.Pedro II ao mineiro Duarte Moreira Catta Preta, que veio da Corte no Rio de Janeiro para o Paraná.
Em janeiro de 1890, casou-se com a curitibana Ana Francisca Baptista Ribeiro, e aqui se estabeleceu e constituiu família. Em 04 maio de 1891, recebeu um documento do Governador do Estado do Paraná para estabelecer uma Sede Telefônica no quadro urbano desta capital.
Em 1897 a central por ele instalada na esquina da rua Saldanha Marinho com a rua Colombo, acusava 25 aparelhos funcionando, o que indicava que o serviço telefônico não estava tendo a adesão esperada junto à população.
Conforme informação de Newton Ribeiro Catta Preta, a empresa telefônica de propriedade de Duarte Catta Preta, havia sido vendida a outrém, em 1901. Após passar por algumas mãos, o empreendimento ficou sob responsabilidade de Olyntho Bernardi.
Documentos indicam que, em 1904, havia pelo menos, 100 assinantes usufruindo os serviços da incipiente telefonia na cidade.
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Nº 1. Gerência da Cia. Telefônica - Praça Osório
Nº 2. Caixa d'Água
Nº 3. Queiroz Cunha
Nº 4. Confeitaria Romanó
Nº 5. Viúva Correia - Residência
Nº 6. Henrique H. Gomm
Nº 7. Palácio da Presidência - R. Barão do Rio Branco
Nº 8. Gabinete do Presidente
Nº 9. Conrado Erchsen, Dr.
Nº 10. Empreza de Bonds
Nº 11. Aníbal Carneiro
Nº 12. Abreu & Cia.
Nº 13. Constante de Souza Pinto
Nº 14. João Muricy
Nº 15. Guimarães & Cia.
Nº 16. Antonio Souza Mello
Nº 17. Fernandes Loureiro & Cia.
Nº 18. Empresa de Mensageiros
Nº 19. Redação do Diário da Tarde
Nº 20. Grande Hotel
Nº 21. Herculano Rocha
Nº 22. Colégio São José
Nº 23. Viúva Leão Jr.
Nº 24. A. de Camargo Dr.
Nº 25. Graitz & Comp. - Fábrica de Sabão
Nº 26. José Luz - Chácara
Nº 27. Urbano Medeiros
Nº 28. Alfredo Loureiro
Nº 29. Regimento de Segurança - R. Mal. Floriano
Nº 30. Secretaria do Interior
Nº 31. Luiz Bettini - Fábrica de Lenha
Nº 32. Repartição de Hygiene
Nº 33. Chefatura de Polícia
Nº 34. Secretaria de Obras Públicas
Nº 35. Antonio Braga & Cia.
Nº 36. Domingos Del Mugnari
Nº 37. J. G. Amaral Filho
Nº 38. Santa Casa de Misericórdia
Nº 39. Asilo do Cajuru
Nº 40. Dr. Carlos Grey
Nº 41. José C. de Souza Pinto
Nº 42. (Vago)
Nº 43. Manoel de Macedo
Nº 44. Candido Machado - Fábrica Prosperidade
Nº 45. Pharmacia Arruda
Nº 46. Tattersal Paranaense
Nº 47. Roberto Micochewsky
Nº 48. David Carneiro & Cia.
Nº 49. Wenceslau Glaser
Nº 50. Florestano de Lavigne.
(Fonte: Indicador Paranaense Illustrado de 1913)
(Foto ilustrativa web)
Paulo Grani

Aspecto da Rua da Praia às margens do Rio Itiberê nas imediações do antigo Porto, tendo diversas naus ancoradas, década de 1890. (Foto: IHGPguá)

 Aspecto da Rua da Praia às margens do Rio Itiberê nas imediações do antigo Porto, tendo diversas naus ancoradas, década de 1890.
(Foto: IHGPguá)


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Rua XV de Novembro, Paranaguá, primeira década de 1900. A Casa do Capitão-Mor (com os três mastros na sacada), em seguida a Câmara e Cadeia (com a guarita na frente), detalhe para um dos lampíões instalados na cidade. Do outro lado, o muro da antiga Praça Xavante, que hoje é a Praça Leocádio Pereira. (Foto: IHGPguá)

Rua XV de Novembro, Paranaguá, primeira década de 1900. A Casa do Capitão-Mor (com os três mastros na sacada), em seguida a Câmara e Cadeia (com a guarita na frente), detalhe para um dos lampíões instalados na cidade. Do outro lado, o muro da antiga Praça Xavante, que hoje é a Praça Leocádio Pereira.
(Foto: IHGPguá)


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A NINFA DE BRONZE DE CURITIBA "Quatro intervenções no espaço urbano promovidas pelo prefeito Cândido de Abreu permanecem praticamente intactas até hoje. Elas foram feitas ao longo de sua segunda gestão como chefe do Executivo, entre os anos de 1912 e 1916.

 A NINFA DE BRONZE DE CURITIBA
"Quatro intervenções no espaço urbano promovidas pelo prefeito Cândido de Abreu permanecem praticamente intactas até hoje. Elas foram feitas ao longo de sua segunda gestão como chefe do Executivo, entre os anos de 1912 e 1916.


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A NINFA DE BRONZE DE CURITIBA
"Quatro intervenções no espaço urbano promovidas pelo prefeito Cândido de Abreu permanecem praticamente intactas até hoje. Elas foram feitas ao longo de sua segunda gestão como chefe do Executivo, entre os anos de 1912 e 1916. Foram elas: a reforma do Passeio Público, o Belvedere da Praça Dr. João Cândido, o prédio do Paço, na Praça Municipal (Generoso Marques) e a reforma da Praça Eufrásio Correia. Todas têm em comum o emprego da linguagem art noveau em maior ou menor grau.
No caso da Praça Eufrásio Correia, percebe-se o estilo nas luminárias trazidas da França (incluindo o lampadário postado no canto da praça em frente à Estação). O art noveau também está presente na distribuição dos canteiros de grama e na aleatoriedade das trilhas (aleias) que permeiam as árvores e preservam o desenho original feito em 1913 por Cândido de Abreu. O prefeito já possuía a experiência anterior de haver participado da reformulação urbana de Belo Horizonte. A praça perdia sua característica de ponto de encontro para comércio e assumia um perfil mais bucólico com bancos, árvores, jardins, bustos e placas de bronze. Deixava de ser “praça-feira” para se tornar “praça-monumento”.
Naquele ano (1913), a praça estava praticamente pronta, mas faltava um detalhe: uma estátua feminina feita em bronze que serviria para ornamentar o chafariz instalado no centro da praça. A entrega da peça, que também viria da França, atrasou com o advento da 1ª Guerra e ela só chegou ao Brasil em 1915.
Melhor assim: ela não presenciou a explosão que ocorreu no dia 1º de julho daquele mesmo ano de 1913 nos depósitos da estação. Foram 18 mortos entre ferroviários, soldados e civis, num impacto que fez tremer o chão em pontos distantes da cidade. Um soldado teria manipulado com descuido pequenos tambores com pólvora e isso ocasionou a tragédia, que acabou gerando o primeiro trabalho foto-jornalístico de Curitiba, de autoria do então fotógrafo novato Arthur Wischral. Por João Cândido Martins
cmc.pr.gov.br"
Paulo Grani

CONHECENDO O COLYSEO CORITIBANO " [...] o Colyseo Coritibano, inaugurado em 1905, foi o primeiro parque de diversões da cidade, funcionava na Rua Emiliano Perneta, esquina com Voluntários da Pátria. Foi lá que começou a funcionar o primeiro cinematógrafo fixo da capital paranaense.

 CONHECENDO O COLYSEO CORITIBANO
" [...] o Colyseo Coritibano, inaugurado em 1905, foi o primeiro parque de diversões da cidade, funcionava na Rua Emiliano Perneta, esquina com Voluntários da Pátria. Foi lá que começou a funcionar o primeiro cinematógrafo fixo da capital paranaense.

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Cartão Postal do Colyseo Coritibano, em 1906.
Foto: Mercado Livre
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Festa da Primavera no Colyseo Coritibano, em 1911.
Foto: gazetadopovo.com.br.

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Entrada do auditório do Cinematógrafo do Colyseo, em 1906.
Foto: gazetadopovo.com.br

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Público no auditório do cinematógrafo, em 1906.
Foto: gazetadopovo.com.br

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Propaganda do Cinematógrafo em periódico da época.
Foto: Arquivo Público do Paraná

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Propaganda do Coliseo na revista curitibana Olho da Rua, em 1913.
Foto: revistascuritibanas.ufpr.br

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Propaganda do Coliseo na revista curitibana Olho da Rua, em 1913.
Foto: revistascuritibanas.ufpr.br
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Quiosques, bazares, pátio e instalações do Colyseo, em 1906.
Foto: gazetadopovo.com.br. Coluna

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Cartão Postal do Colyseo Coritibano, em 1906.
Foto: Mercado Livre. Gurís

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Cartão Postal do Colyseo Coritibano, em 1906.
Foto: Mercado Livre. Gurís

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Aspecto do auditório do Colyseo.

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Propaganda do Colyseu Curitibano na revista A Carga, de 1907.

CONHECENDO O COLYSEO CORITIBANO
" [...] o Colyseo Coritibano, inaugurado em 1905, foi o primeiro parque de diversões da cidade, funcionava na Rua Emiliano Perneta, esquina com Voluntários da Pátria. Foi lá que começou a funcionar o primeiro cinematógrafo fixo da capital paranaense. Antes disso, existiam apenas sessões ambulantes – elas passavam por Curi­tiba e se dirigiam a outras cidades do Brasil.
No Colyseo, era apresentado o cosmorama, uma série de paisagens de vários países, observadas por aparelhos ópticos que as ampliavam, os mareoramas (uma máquina que simulava um navio e submetia seus espectadores às ondas e à brisa do mar, exibindo imagens de praias), a Fonte Luminosa (um jogo de luzes), o zonofone (um precursor do gramofone), o polifone (uma espécie de caixinha de música) etc.
Entre essas atividades multi-disciplinares, havia ainda galinhas que colocavam ovos de ouro, a máquina que imprimia cartões e que lia a sorte, a barraca do tiro ao alvo, o carrossel mecânico e outros.
Nas fábricas, diziam que havia uma espécie de ‘ser mágico’ que transformava ma­deira em papel. No lazer não foi diferente: o carrossel e o cinematógrafo despertavam o interesse mais pelo modo como funcionavam do que pela diversão que proporcionavam”, [...]
a população de Curi­tiba sentava para assistir às sessões do cinema. Pri­meiramente não era o enredo do filme que chamava a atenção, mas sim a vontade de saber como funcionava o sistema de projeção. [...] Curitiba passava, naquela época, pelo encantamento das máquinas.
As sessões também eram um encontro social: precedidas por um evento promovido pelas autoridades e pela imprensa. Falava-se das melhorias do cinema, das no­­vas aquisições e da censura. Os cronistas dos jornais eram convidados a participar das sessões, pois assim davam publicidade ao Colyseu nos jornais [...]
Casamento Infantil, Troça de Estudantes, Ladrões de Igreja e Viva a Vida de Solteiro, eram alguns dos títulos das sessões da época. Mas foi somente quando o cinema começou a exibir imagens das próprias pessoas e da cidade onde elas viviam é que aumentou a preocupação em ver o que estava passando na tela. [...] “Entre as atrações locais estava um filme que apresentava a viagem na estrada de ferro do Paraná e outro que mostrava o desfile dos Volun­tários da Pátria na Rua XV.
Nos primeiros cinco anos de funcionamento, o Colyseo teve como função central ser um parque de diversões. Já por volta de 1910, ele se transformou também em casa de show, no estilo dos atuais music halls, com apresentações de teatros, dançarinas e bandas locais. “Até hoje não se sabe ao certo qual era o público que gostava de frequentar o parque – se era a população mais rica ou a menos favorecida. A verdade é que o preço do bilhete para entrar no cinema era mais barato que o de uma ópera” [...]
Nos jornais da época [...] falava-se em belas mulheres que frequentavam o parque Co­­lyseo com seus trajes finos; no en­­tanto, os cronistas narravam também as brigas que aconteciam no local, de pessoas que se amontoavam na porta do cinema para conseguir entrar, com direito a empurrões e pontapés. O cinematógrafo da época também não escapou da censura: criticavam-se os filmes sobre adultério, roubo e pilhagem. Um jornal chegou a escrever que o cinematógrafo exibia filmes que abalavam os alicerces sociais; portanto, era uma má escola.
O parque funcionou ininterruptamente até 1915; depois disso, caiu em decadência, principalmente porque passou a ser mal frequentado. Mas a essa altura o bichinho do cinema já havia pegado os curitibanos: logo que o Co­­lyseo fez sucesso, outros locais também começaram a projetar filmes, como o antigo Theatro Guayra, o Hauer, o Éden, o Central Park, o Smart e o Mignon.".
(Adaptado do texto de Pollianna Milan, historia@gazetadopovo.com.br, baseado no livro Fábrica de Ilusões, de Angela Brandão).
Paulo Grani

"No dia 16 de junho de 1958, o primeiro grande acidente aéreo do Paraná vitimou o então senador e ministro da Justiça Nereu de Oliveira Ramos, o governador de Santa Catarina, Jorge Lacerda, e o deputado federal Leoberto Leal. Curitiba parou perplexa e Santa Catarina até hoje lamenta o acidente que transfigurou sua história.

 "No dia 16 de junho de 1958, o primeiro grande acidente aéreo do Paraná vitimou o então senador e ministro da Justiça Nereu de Oliveira Ramos, o governador de Santa Catarina, Jorge Lacerda, e o deputado federal Leoberto Leal. Curitiba parou perplexa e Santa Catarina até hoje lamenta o acidente que transfigurou sua história.


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Destroços do avião Convair acidentado.

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Traseira do avião Convair acidentado.

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Aspecto dos destroços do avião no local do acidente.
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Foto ilustrativa de um avião Convair semelhante ao avião sinistrado.

O PRIMEIRO GRANDE ACIDENTE AÉREO DE CURITIBA
"No dia 16 de junho de 1958, o primeiro grande acidente aéreo do Paraná vitimou o então senador e ministro da Justiça Nereu de Oliveira Ramos, o governador de Santa Catarina, Jorge Lacerda, e o deputado federal Leoberto Leal. Curitiba parou perplexa e Santa Catarina até hoje lamenta o acidente que transfigurou sua história.
No dia seguinte, o jornal O Estado do Paraná publicou: 'Curitiba, na tarde de ontem, viveu a dolorosa sensação de uma tremenda catástrofe aérea, pois, pela primeira vez, um grande avião de passageiros aqui encontrou o seu trágico fim.
O avião e seu drama, procedente de Porto Alegre, com escala em Florianópolis, o avião prefixo PP-CEP, Convair 840, da Cruzeiro do Sul, cruzava os céus de Curitiba após as 17 horas, à espera do pode' da torre de controle do aeroporto Afonso Pena, pois o tempo se apresentava muito nublado, acompanhado de forte temporal, com teto, pois, praticamente nulo.
O avião da Cruzeiro, pilotado pelo comandante Licínio Correia Dias, caiu num local chamado Capão do Cerrado, próximo à Colônia Muricy, em São José dos Pinhais, a 30 quilômetros de Curitiba.
Quase noite, às 17h55, o comandante Licínio pediu o pouso de emergência. Não foi autorizado. Noite escura, eram 18h55 quando o Convair 840 foi ao chão. O ex-presidente da República (que assumiu depois da morte de Getúlio Vargas) Nereu Ramos teria outra sorte, caso a torre de controle não tivesse dado preferência à decolagem de outra aeronave, forçando o PP-CEP a rondar os céus de Curitiba, sem autorização de pouso.
Com destino ao Rio de Janeiro, então Capital da República, 18 passageiros embarcaram em Porto Alegre, e quatro em Florianópolis. Oito salvaram-se. Quatorze passageiros morreram, junto com cinco tripulantes. Entre eles o padre Osvaldo Gomes, um dos fundadores do Colégio Nossa Senhora Medianeira'. "
(Texto de Dante Mendonça / Extraído de: https://portalceciliense.wixsite.com / Fotos: Acervo Beatriz Brito, neta do fotografo taxista do aeroporto de SJP que fotografou o acidente)
Paulo Grani

"Em 1°/03/1886, a Sociedade dos Atiradores Allemães (Deutsche Schützenverein), como outras associações alemães da época, constituiu-se primeiramente como uma sociedade de canto, enquanto os sócios aguardavam os procedimentos necessários para que pudessem dedicar-se à prática de tiro ao alvo, num local adequado e seguro. Mais tarde ficou conhecida pela abreviação STAC - Sociedade de Tiro ao Alvo Curitiba.

 "Em 1°/03/1886, a Sociedade dos Atiradores Allemães (Deutsche Schützenverein), como outras associações alemães da época, constituiu-se primeiramente como uma sociedade de canto, enquanto os sócios aguardavam os procedimentos necessários para que pudessem dedicar-se à prática de tiro ao alvo, num local adequado e seguro. Mais tarde ficou conhecida pela abreviação STAC - Sociedade de Tiro ao Alvo Curitiba.


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Primeiros sócios da Sociedade dos Atiradores Allemães (Deutsche Schützenverein), posam em frente à primeira sede, em algum lugar próximo do Rio Belém, que logo foi chamada "Bosque dos Atiradores.
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Grupo de sócios da agora STAC-Sociedade de Tiro ao Alvo de Curitiba, reúnem-se (data desconhecida).

Pode ser uma imagem de ‎texto que diz "‎STAC SOCIEDADE TIROAO TIROAOALVO ALVO CURITIBA 1886 1886- 1886-1956 1956 19 de Maxço 70 ANOS AN و>‎"‎
Em 1956, a STAC comemorou os setenta anos de sua fundação, emitindo o selo comemorativo (foto), tendo emitida a seguinte nota em jornal:

"Eduardo Engelhardt, por diversas vezes "Rei e Príncipe ", tem prestado relevante serviços â STAC. Rendemos-lhe esta simples, porém sincera homenagem, a qual queremos estender aos seus dignos filhos. Eduardo 3°, nosso atual Vice-Presidente e Ewaldo, o nosso "Bruder", que não tem medido esforços para prestarem o seu auxílio à STAC.

A família Engelhardt nos anais de nossa História é a mais tradicional, pois o atual Vice-Presidente é o 3° Eduardo, sendo o homenageado o 2° e seu progenitor, um dos fundadores, o 1°. Todos os Engelhardt tem dado seu integral apoio à STAC desde 1886 e ainda agora, 70 anos depois, estão em nosso meio, trabalhando pelo engrandecimento da Sociedade.

A STAC agradece, pois, ao Avô, Pai e Netos e espera que os Bisnetos estejam em breve em nosso meio, para glória da família Engelhardt."

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Taça ganha por Henrique Neumann (1° Príncipe de 1933) no torneio de tiro de 1932.
Foto: Acervo familiar de Alberto Henrique Neumann.
CONHECENDO A SOCIEDADE DOS ATIRADORES ALEMMÃES
"Em 1°/03/1886, a Sociedade dos Atiradores Allemães (Deutsche Schützenverein), como outras associações alemães da época, constituiu-se primeiramente como uma sociedade de canto, enquanto os sócios aguardavam os procedimentos necessários para que pudessem dedicar-se à prática de tiro ao alvo, num local adequado e seguro. Mais tarde ficou conhecida pela abreviação STAC - Sociedade de Tiro ao Alvo Curitiba.
Foi adquirido um terreno próximo ao Rio Belém, além da linha férrea, que, por sua vegetação, passou a ser denominado de “Bosque dos Atiradores”. Em momentos predeterminados, o bosque transformava-se em área de lazer e confraternização, ideal para os passeios e piqueniques das famílias alemãs, ou em local de comemorações, quando os estampidos produzidos pelos exercícios de tiro concorriam com as algazarras infantis e os instrumentos musicais.
Em 30/05/1903, o jornal curitibano "A República " divulgava: "Realizam-se amanhã e depois de amanhã no bosque dos atiradores, grandes festas promovidas pela sociedade dos Atiradores Allemães. Haverá nesse logar, entre outras diversões, exercícios de tiro ao alvo. A Sociedade dos Atiradores, encorporada, irá a casa do rei, afim de leval-o ao local dos festejos".
Chamando a participação dos curitibanos, a nota referia-se à “Festa do Tiro de Rei”, que coincidia com o domingo da Páscoa, saudado desde o raiar da manhã. Esta festa continuava durante todo o dia de segunda-feira, com as “diversões” mencionadas pelo articulista, e havia iniciado no “sábado de aleluia”, com a participação de membros da colônia alemã, encarregados de seus preparativos.
Com vestimentas típicas – uniformes e chapéus característicos – e ostentando as medalhas conquistadas em anos anteriores, o rei aparece ao centro, com sua faixa indicando que havia vencido o último torneio. Antes de chegar ao local dos festejos, em meio aos quais se decidiria quem seria o vencedor do novo torneio, o grupo de atiradores costumava andar em marcha pelas ruas, em direção à casa do rei, para prestar-lhe a última homenagem, apanhá-lo e seguirem todos juntos à sede do clube, quando então a faixa seria repassada ao novo campeão. As armas ornadas de flores, “precedidos por uma banda de musica, pelo estandarte da sociedade e pelas figuras de costume: o porta alvo, o rei, os dois immediatos e o comandante” (Diário da Tarde, 8 abr. 1912), proporcionavam uma exibição estardalhante que desfilava seus símbolos e sua hierarquia, tornando mais visível a existência de uma alteridade.
Mais tarde mudou sua sede para o bairro das Mercês ocupando um terreno de 180.000 m2 na rua Jacarezinho.
Em 1956, a STAC comemorou os setenta anos de sua fundação, emitindo o selo comemorativo (foto), tendo emitida a seguinte nota em jornal:
"Eduardo Engelhardt, por diversas vezes "Rei e Príncipe ", tem prestado relevante serviços â STAC. Rendemos-lhe esta simples, porém sincera homenagem, a qual queremos estender aos seus dignos filhos. Eduardo 3°, nosso atual Vice-Presidente e Ewaldo, o nosso "Bruder", que não tem medido esforços para prestarem o seu auxílio à STAC. A família Engelhardt nos anais de nossa História é a mais tradicional, pois o atual Vice-Presidente é o 3° Eduardo, sendo o homenageado o 2° e seu progenitor, um dos fundadores, o 1°. Todos os Engelhardt tem dado seu integral apoio à STAC desde 1886 e ainda agora, 70 anos depois, estão em nosso meio, trabalhando pelo engrandecimento da Sociedade.
A STAC agradece, pois, ao Avô, Pai e Netos e espera que os Bisnetos estejam em breve em nosso meio, para glória da família Engelhardt."
Em 1975, seu patrimônio foi fundido com o Clube Concórdia e, depois, passou para o Clube Curitibano.
Relação dos 56 sócios fundadores que assinaram a Ata de Criação da STAC, em 1°/03/1886.
Adoalgo Basske
Adolfo Leifer
Adolfo Lindermann
Adolfo Mueller
Adolfo Schmidt
Adolfo Volk
Antonio G. dos Santos
Antonio Lohner
Augusto Canto
Augusto Eyrin
Augusto Gerhardt
Augusto Richter
Augusto Rossdeutscher
Augusto Schuenemann
Bernardo Weigang
Bertholdo Adam
Bruno Baer
Carlos Funke
Carlos Neumann
Eduardo Engelhardt
Eduardo Wendler
Ernesto Buschmann
Ernesto Kopsch
Ernesto Reuman
Ferdinando Mielke
Frederico Bandelow
Frederico Engelhardt
Frederico Metzger
Frederico Probst
Frederico Willmann
Gaspar Lambach
Germano Weigert
Guilherme Eschholz
Guilherme Hoeber
Guilherme Kraus
Guilherme Steinke
Guilherme Weigert Junior
Guilherme Wildt
H. Schwarz
Henrique Hatschbach
Henrique Henning
João Kork
João Tschannerl
João Zech
Jorge Enders
Jorge Richter
Jorge Sperber
Otto Schlenker
Reinaldo Kopsch
Ricardo Dorgut
Rodolfo Labsch
Romão Egg
Rudolfo Aders
Samuel Koblenz
Victor Trochmann
Wenceslau Glaser
(Fontes: gazetadopovo.com.br / memoria.bn.br)
Paulo Grani

quinta-feira, 5 de maio de 2022

LARGO DO PAIÇANDU EM 1920 A esquerda, o luxuoso Hotel Suisso, esquina com a atual rua do Boticário (na época, rua Amador Bueno), ao centro a torre da **Igreja Luterana Alemã **na antiga avenida Visconde do Rio Branco (atual avenida Rio Branco).

 

LARGO DO PAIÇANDU EM 1920
A esquerda, o luxuoso Hotel Suisso, esquina com a atual rua do Boticário (na época, rua Amador Bueno), ao centro a torre da **Igreja Luterana Alemã **na antiga avenida Visconde do Rio Branco (atual avenida Rio Branco).


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LARGO DO PAIÇANDU EM 1920

A esquerda, o luxuoso Hotel Suisso, esquina com a atual rua do Boticário (na época, rua Amador Bueno), ao centro a torre da **Igreja Luterana Alemã **na antiga avenida Visconde do Rio Branco (atual avenida Rio Branco).
Os veículos da foto (em primeiro plano) estão estacionados ao lado da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (que quase não aparece na imagem).