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domingo, 12 de junho de 2022
Vista aérea do Alto da Glória, Curitiba, em 1940. Em destaque, os dois palacetes da família Leão, de frente para a Av. João Gualberto. (Foto: Acervo Paulo José Costa) Paulo Grani
Vista aérea do Alto da Glória, Curitiba, em 1940. Em destaque, os dois palacetes da família Leão, de frente para a Av. João Gualberto.
A ORIGEM DO JOGO DO BICHO A origem do jogo do bicho remonta ao fim do Império e início do período republicano.
A ORIGEM DO JOGO DO BICHO
A origem do jogo do bicho remonta ao fim do Império e início do período republicano.
A ORIGEM DO JOGO DO BICHO
A origem do jogo do bicho remonta ao fim do Império e início do período republicano. Jornais da época contam que, para melhorar as finanças do jardim zoológico localizado no bairro da Vila Isabel, que estava em dificuldades financeiras, João Batista Viana Drummond, um senhor de terras e escravos, criou uma loteria em que o apostador escolhia um entre os 25 bichos do zoológico.
Em 06/07/1892, o jornal "O Tempo", do Rio de Janeiro,anunciava: "A empresa Jardim Zoológico deu domingo último um grande banquete no magnífico restaurant que existe no Jardim. Para esse banquete tinham sido convidados a imprensa e várias pessoas da nossa melhor sociedade. Correu animadíssima a festa, no meio da maior cordialidade e da maior gentileza por parte dos diretores da empresa. Durante todo o tempo em que estiveram presentes os convidados tocou uma excelente banda de música as melhores peças de seu repertório. A empresa está atualmente organisada sob grandes moldes, procurando o mais possível distrair o público por todos os meios do seu alcance, organizando concertos, bailes públicos, circos de cavalinhos, espetáculos diversos, bilhares, jogos carteados, jogo de bola e outros modos de diversão. Além disso, a empresa resolveu estabelecer um prêmio de 20$ por meio de um sorteio original. Cada pessoa ao entrar no jardim receberá por 1$, um bilhete com a indicação de um animal dos 25 que existem no jardim. Em um poste de 5 metros de altura, numa caixa fechada, será colocado um quadro representando um dos animais e quem tiver no bilhete receberá o prêmio. A empresa deposita como garantia de pagamento dos prêmios 10$000 em um banco. O serviço de bondes vai ser aumentado proporcionando assim maior comodidade ao público."
Cada bicho era representado por quatro números consecutivos compreendidos entre 00 e 99. Havia 25 bichos numerados de 01 até 25 por ordem alfabética. Os números de 00 a 99 correspondiam aos 25 bichos conforme uma progressão aritmética, calculando o próximo múltiplo de quatro. Por exemplo, o camelo ( é 29-32, e a vaca (25), 97-00 (hoje, o bicho correspondendo a um número entre 0000 e 9999 é indicado pelos dois dígitos finais.). Ao final do dia, os organizadores do jogo revelavam o nome do bicho vencedor e afixavam o resultado num poste, o que até os dias de hoje continua sendo feito.
O jogo do bicho permitia apostas de "simples moedas a tostões furados" numa época em que a recessão tomava conta do Brasil.
A organização do jogo de bicho preserva uma hierarquia: banqueiros, gerentes e apostadores. Nessa hierarquia, o "banqueiro" é quem banca a totalidade do jogo e quem paga a banca. O "gerente de banca" ou do ponto é quem repassa as apostas ao banqueiro e o prêmio ao vendedor. O vendedor é agregado ao gerente de banca e é quem escreve e intermedia o pagamento entre o apostador e o gerente. A banca e o ponto não necessitam de um lugar fixo para operar: seus funcionários são, frequentemente, encontrados nas ruas sentados em cadeiras ou caixas de frutas. Em outras regiões do Brasil, pode-se entrar em contato por telefone e um motoboy vem buscar o jogo em sua casa ou trabalho.
Simples no começo, o sistema de jogo do bicho multiplicou-se pelo território brasileiro. Câmara Cascudo, no seu "Dicionário do folclore brasileiro", distinguia o jogo como sendo "invencível" e que a sua repressão apenas ampliava sua difusão por todo o país. "Vício irresistível", escreveu o folclorista: "(...) contra ele, a repressão policial apenas multiplica a clandestinidade. O jogo do bicho é invencível. Está, como dizem os viciados, na massa do sangue".
Paulo Grani
Charge publicada na revista A Ilustração por ocasião do lançamento do jogo do bicho.
Outra Charge publicada na revista A Ilustração por ocasião do lançamento do jogo do bicho.
Os bichos e sua relação com os números.
VISITA DE D. PEDRO II À PROVÍNCIA DO PARANÁ CHEGADA EM PARANAGUÁ. "No dia 18 de Maio de 1880, às 18:30 horas
VISITA DE D. PEDRO II À PROVÍNCIA DO PARANÁ
CHEGADA EM PARANAGUÁ.
"No dia 18 de Maio de 1880, às 18:30 horas
VISITA DE D. PEDRO II À PROVÍNCIA DO PARANÁ
CHEGADA EM PARANAGUÁ.
"No dia 18 de Maio de 1880, às 18:30 horas, efetuou-se o desembarque em Paranaguá de SS.MM. Imperiais, a essa Província, o telégrafo marítimo anunciou que os transportes imperiais transpunham a barra. Partindo da cidade ontem atroaram milhares de foguetes, os dois vapores da Companhia Progressista, o “Iguassú” e o “Marumby”, embandeirados, indo a bordo do “Iguassú”, elegantemente preparado para receber os augustos hóspedes.
Foram recebidos pelo Dr. da Província, seu secretário e ajudante de ordens, o Ex.mo. Barão de Nácar, o Presidente da Câmara Municipal de Paranaguá, o capitão do porto e inspetor da alfândegax, autoridades, funcionários e cidadãos mais grados e a presença das mais distintas senhoras daquela cidade.
E no “Marumby”, também coberto de flâmulas, uma banda de música e todos os cidadãos que se apresentavam em número superior a 300, apresentando as diferentes classes da população parnanguara e se encaminharam para o Canal da Barra do Sul, onde passava o vapor em que vinham SS.MM Imperiais, abordo do“Iguassú”, levantados muitos vivas, rompendo o hino nacional, de bordo do “Marumby”, assim como inúmeros foguetes e vivas, e navegando então nas águas de transporte, aproximou-se este da cidade que já então se iluminaria e forneceria o mais brilhante espetáculo, para confirmar que passaram as suas majestades para o desembarque, sua comitiva para a bordo do “Iguassú”, que os transportou até o cais.
Sabemos que apesar do mau tempo, a população daquela cidade estava aglomerada sobre o cais nas janelas e ruas do trajeto. Estava a cidade coberta de galas, enfeitada de arcos triunfais, bandeiras, flâmulas, legendas e complemente iluminada, a Câmara Municipal reunida no cais, apresentou as suas majestades os cumprimentos de boas vindas, oferecendo a sua majestade D. Pedro II as chaves da cidade. Uma corte de meninas todas de branco, e cingidas por faixa auri-verde, com as letras de cada um dos Municípios da Província.
Espargiam flores sobre nossos augustos imperantes, no momento de pisarem nas terras da Província. Acompanhados por grande multidão de povos que entoavam entusiásticas vivas, dirigiram-se suas majestades para o palacete do Ex.mo Senhor o Barão de Nácar , onde foram dignamente hospedados, aí chegando SS.MM, saudados pelas Câmaras Municipais de Curitiba e Antonina, assim como o Dr. Chefe da Polícia e Juiz Municipal de Morretes, e telegramas que chegavam, sua majestade mandava responder a todos e agradecia os cumprimentos. Nesta noite declarou sua majestade o Imperador, qual seria o seu itinerário na Província." (*1)
No dia 19 de maio de 1880, visitou sua Majestade o Imperador, alguns estabelecimentos, viu a matriz, onde fez oração, a praça do mercado, o forte de São Benedito a Estação da Estrada de Ferro, fonte nova, estação telegráfica e Câmara Municipal. As 09:00 horas almoçou e em seguida saiu a visitar escolas, companhia de menores, santa casa e alfândega.
Por toda a parte as casas enfeitadas de sanefas, as ruas de arcos festivais, senhoras e homens, vivas e foguetes. As 17:00 horas recolheu-se sua majestade para jantar. Saiu com sua majestade a Imperatriz para assistir o Te-Deum em sua ação de graça pela sua chegada, que mandou celebrar a Câmara Municipal.
Dignaram-se assistir as suas majestades, o baile oferecido pela Câmara Municipal e demorou até meia-noite, estiverem presentes no baile, sua Ex.as o Sr. Ministro da Agricultura, o Presidente da Província, o Visconde de Tamandaré, o Barão de Maceió, e todos os ilustres hospedes de sua majestade, bem como muitos cidadãos distintos e cerca de 100 senhoras das mais distintas famílias, esteve digna da corporação que obsequiava essas manifestações de regozijo que deu perfeitamente conhecer o elevado grau de polidez e educação do antigo e nobre Município de Paranaguá."
(*1) Jornal Dezenove de Dezembro, 19/05/1880.
Paulo Grani
Palacete Visconde de Nacar, local onde Dom Pedro II foi recebido pelas autoridades parnanguaras.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Nesta foto vemos meninas vestidas de branco em solenidade religiosa, um costume da sociedade parnanguara à época.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Salão de reuniões dos camaristas de Paranaguá no Palácio Visconde de Nacar, onde o imperador foi recebido e palestrou.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Aspecto da rua XV de Novembro de Paranaguá, centro comercial e político da cidade à época da visita do imperador.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Mercado Público de Paranaguá (à esquerda) e pátio frontal, em foto da década de 1890, local visitado por Dom Pedro.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Antigo Colégio Jesuíta de Paranaguá, construído próximo do Mercado Municipal, um dos locais visitados por Dom Pedro II.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Antiga rua da Praia, adjacente ao antigo Porto de Paranaguá - em foto da primeira década de 1900.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
A primeira Estação Ferroviária de Paranaguá ao lado direito, local que, provavelmente, estava em fase final de construção e que foi visitada pelo imperador, pois foi inaugurada três anos depois.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Nesta foto da primeira década de 1900, vemos a Matriz visitada pelo imperador, local em que foi rezada uma missa na ocasião. Nesta foto, o mesmo aspecto da época da visita dele, posteriormente ela foi modificada.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto da década de 1910, a Santa Casa de Misericórdia visitada pelo imperador.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Prédio da Alfândega de Paranaguá sendo construído.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Edifício do Clube Literário de Paranaguá, local onde o imperador foi homenageado.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Panorama das edificações à margem do rio Itiberê em foto da década de 1880, época da visita de Dom Pedro II à Paranaguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
Aspecto do Porto onde desembarcou Dom Pedro II, primeiro local onde o imperador pisou em solo da Província do Paraná.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
O mesmo atracadouro em foto da primeira década de 1910.
Foto: Acervo IHGPguá.
Foto: Acervo IHGPguá.
CONSIDERADA A PRIMEIRA MISS BRASIL, EM 1923 "A graciosa senhorita Zézé Leone continua a ser alvo de extraordinárias manifestações de apreço e sympathia.
CONSIDERADA A PRIMEIRA MISS BRASIL, EM 1923
"A graciosa senhorita Zézé Leone continua a ser alvo de extraordinárias manifestações de apreço e sympathia.
CONSIDERADA A PRIMEIRA MISS BRASIL, EM 1923
"A graciosa senhorita Zézé Leone continua a ser alvo de extraordinárias manifestações de apreço e sympathia. De quase todos os pontos do paiz, a vencedora do concurso nacional de belleza feminina tem recebido innúmeras felicitações. Os pedidos de autographos, photographias e de entrevistas têm sido sem conta, de fórma que a jovem pouco tempo tem tido para repousar, nesses últimos dias".
Assim começava uma importante matéria da edição do dia 7 de abril de 1923 de A Tribuna, de Santos. Zézé Leone, como era grafado o nome de Maria José Leone, ganhara quatro dias antes o primeiro concurso nacional de beleza do País, uma espécie de precursor do Miss Brasil.
O concurso fora organizado pelo jornal A Noite e a Revista da Semana, ambos do Rio de Janeiro, cuja disputa abrangeu grande parte dos Estados do Brasil.
A "mulher mais bonita do Brasil", ou a "rainha da formosura", como era também conhecida, tinha 20 anos quando se tornou exemplo de beleza nacional. Nascida em Campinas, em 1º de dezembro de 1902, era filha de Francisco Vanni Leone e Perpétua Duarte Leone e há 15 anos morava em Santos com a família.
Zezé Leone inspirou um cine-documentário em 35 mm – Sua majestade, a mais Bella –, exibido em salas de cinema de São Paulo. A jovem foi protagonista da produção de 72 minutos, fez propagandas do Biotônico Fontoura e ainda virou nome de locomotiva da Central do Brasil, de marcha de Carnaval e de doce.
Depois de vencer o concurso de mulher mais bela do País, casou-se com o advogado Lincoln Feliciano da Silva, no dia 8 de maio de 1924. Contudo, na década de 30, o casal se divorciou e Zezé mudou-se para São Paulo, onde conheceu o advogado Marcos Ribeiro dos Santos. A rainha da formosura se casou novamente e, anos depois, mais uma vez, divorciou-se.
No dia em que faleceu, Zezé estava na casa da irmã, Leonor, com quem morava na época. "É bonito que saia a história dela", afirma Vilma. "Como não teve filhos, o que ela tinha, deixou para mim".
Compilado de: novomilenio.inf.br
(Fotos: Pinterest, novomilenio.iinf.br, memoriasantista.com.br)
Paulo Grani
ANTIGO COLÉGIO PROGRESSO A Escola Alemã de Curitiba foi criada em 1892, com o nome de Colégio Progresso, a partir de uma iniciativa dos membros da Comunidade Evangélica de Curitiba
ANTIGO COLÉGIO PROGRESSO
A Escola Alemã de Curitiba foi criada em 1892, com o nome de Colégio Progresso, a partir de uma iniciativa dos membros da Comunidade Evangélica de Curitiba
ANTIGO COLÉGIO PROGRESSO
A Escola Alemã de Curitiba foi criada em 1892, com o nome de Colégio Progresso, a partir de uma iniciativa dos membros da Comunidade Evangélica de Curitiba, que resolveram investir no capital cultural dos seus descendentes, proporcionando-lhes a educação formal em sua língua materna.
Uma história totalmente ligada com as histórias de inúmeros imigrantes alemães que se fixaram em Curitiba nos séculos XIX e XX em busca dos “caminhos do progresso”.
Perseguida com questionamentos sobre a nacionalidade dos imigrantes alemães, e pelas políticas implantadas pelo Estado Novo, especialmente a chamada Campanha de Nacionalização do Ensino, acabou sucumbindo durante a Segunda Guerra Mundial.
"A imponência e arquitetura da escola situada no centro da cidade teve um triste desfecho. Com as obras de alargamento da Rua Barão do Serro Azul em andamento, optou-se pela demolição do edifício escolar. Como parte de um projeto comemorativo ao Centenário de Emancipação Política do Paraná, em 1953, a “nova” Praça Dezenove de Dezembro foi inaugurada.
A imagem da “velha Escola Alemã”, bem como as roseiras existentes na praça, as “peladas” com “bolas de meia”, os sons dos risos dos “alemãezinhos de cara sardenta”, as tonalidades mutantes dos “cabelos ruivos a trepar pelas orelhas” e dos “olhos coloração azul-castanho” desbotam no tempo, evocadas de quando em vez pelo saudosismo de alguns.".
(Compilado de um texto escrito pela profa. Regina Maria Schimmelpfeng de Souza)
Paulo Grani.
Casal Augusto Stellfeld e sua esposa Carlota Kalkmann, em 1880. "Ele fundou a Farmácia Stellfeld, situada na Praça Tiradentes, na época era o Largo da Matriz, considerada a primeira farmácia da história de Curitiba e, sempre lembrada pelo relógio do sol instalado em seu frontispício.
Casal Augusto Stellfeld e sua esposa Carlota Kalkmann, em 1880.
"Ele fundou a Farmácia Stellfeld, situada na Praça Tiradentes, na época era o Largo da Matriz, considerada a primeira farmácia da história de Curitiba e, sempre lembrada pelo relógio do sol instalado em seu frontispício.
Casal Augusto Stellfeld e sua esposa Carlota Kalkmann, em 1880.
"Ele fundou a Farmácia Stellfeld, situada na Praça Tiradentes, na época era o Largo da Matriz, considerada a primeira farmácia da história de Curitiba e, sempre lembrada pelo relógio do sol instalado em seu frontispício.
Filho de João Henrique Rudolph Stellfeld e de Sophia Conradina Guilhermina Herold, Augusto Stellfeld nasceu no dia 03 de agosto de 1816, em Brauschweig, na Alemanha. Antes de se erradicar em solo paranaense, Stellfeld recebeu grau de farmacêutico em sua cidade natal. A cidade de Paranaguá se tornou a primeira residência do imigrante alemão no Brasil. Três anos depois, em 1857, se transferiu para Curitiba.
Na capital paranaense, Augusto Stellfeld passou a colocar em prática os seus estudos adquiridos na Alemanha. Fundou ainda em 1857 a Farmácia Stellfeld. Primeiramente, o estabelecimento esteve localizado na Casa de Misericórdia até se instalar na Praça Tiradentes, em 1866.
A construção, além de pioneira, se tornou um marco arquitetônico para cidade ao ter um telhado sem pregos. Vendido pela família na década de 1970, o prédio manteve as características até os dias atuais, inclusive com o seu tradicional relógio de sol.
Consolidado como um importante personagem comercial de Curitiba, Augusto Stellfeld também obteve destaque na vida pública. Foi nomeado sargento quartel mestre da Guarda Nacional em função da guerra do Paraguai e se mostrou bastante prestativo ao fornecer medicamentos gratuitos para as famílias dos Voluntários da Pátria. O reconhecimento pelas tarefas exercidas veio com a comenda de cavaleiro da Ordem da Rosa. Em 1882, Augusto Stellfeld conquistou o cargo de vereador, exercendo posteriormente a presidência da Câmara Municipal de Curitiba.
Mesmo na carreira pública, o imigrante alemão não deixou de exercer a função de farmacêutico. A importância de Stellfeld em Curitiba o homenageia através de uma via. A Alameda Augusto Stellfeld tem cerca de 2,2 km de extensão e corta os bairros São Francisco, Centro e Bigorrilho."
(Extraído de curitibaspace.com.br)
Paulo Grani.
Casal Augusto Stellfeld e sua esposa Carlota Kalkmann, em 1880.
Acervo Casa da Memória.
Acervo Casa da Memória.
Pharmacia Stellfeld, no largo da matriz, década de 1880.
Foto: Acervo Casa da Memória.
Foto: Acervo Casa da Memória.
Pharmacia Stellfeld, década de 1910.
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