fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado
segunda-feira, 29 de agosto de 2022
domingo, 28 de agosto de 2022
***Avenida do Batel, em 1913, ao centro avista-se o Prédio da Antiga Cervejaria Cruzeiro, onde existiu uma Churrascaria. ***
***Avenida do Batel, em 1913, ao centro avista-se o Prédio da Antiga Cervejaria Cruzeiro, onde existiu uma Churrascaria. ***
sexta-feira, 26 de agosto de 2022
Uma rara foto do ENGENHO DA GLÓRIA, que ficava nos arredores de Curitiba. Acervo: Família Veiga, via Amélia Correia
Uma rara foto do ENGENHO DA GLÓRIA, que ficava nos arredores de Curitiba. Acervo: Família Veiga, via Amélia Correia
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
— Rua Desembargador Westphalen, na década de 1950, aparece o Edifício Dante Alighieri em construção.
— Rua Desembargador Westphalen, na década de 1950, aparece o Edifício Dante Alighieri em construção.
— Antigo Educandário Santa Felicidade, no ano de sua fundação, em 1953. Atualmente funciona a Escola Estadual de Educação Especial Lucy Requião Mello e Silva. Avenida Manoel Ribas, 7119.
— Antigo Educandário Santa Felicidade, no ano de sua fundação, em 1953. Atualmente funciona a Escola Estadual de Educação Especial Lucy Requião Mello e Silva.
Avenida Manoel Ribas, 7119.
A ESTÁTUA DO BARÃO DO RIO BRANCO Em 19/12/1914, a população de Curitiba reunia-se na Praça Generoso Marques para celebrar a inauguração da estátua do Barão do Rio Branco
A ESTÁTUA DO BARÃO DO RIO BRANCO
Em 19/12/1914, a população de Curitiba reunia-se na Praça Generoso Marques para celebrar a inauguração da estátua do Barão do Rio Branco
A ESTÁTUA DO BARÃO DO RIO BRANCO
Em 19/12/1914, a população de Curitiba reunia-se na Praça Generoso Marques para celebrar a inauguração da estátua do Barão do Rio Branco, elaborada em bronze. Esteve presente ao evento o presidente Carlos Cavalcanti e teve como orador Dario Vellozo. A estátua foi projetada e esculpida por Rodolpho Bernardelli e sua execução foi feita pela Fundição Indígena, no Rio de Janeiro. Naquela ocasião, o "Paço da Liberdade", ainda estava em construção e ficou pronto apenas dois anos depois.
A arrecadação de doações para sua ereção foi iniciada em 1912, sendo a primeira feita no Brasil em sua homenagem, e teve participação de toda a coletividade à época. Em 20/06/1914, o jornal "Diário da Tarde" noticiava que a estátua ficara pronta e estava em exposição em um salão da "Fundição Indígena". Conforme a nota, sua altura é de 3,20 metros, pesando somente a figura do ilustre homenageado 1.800 quilos. No total, com pedestal e adereços, seu peso chega a 3 toneladas.
A estátua foi instalada sobre um alto pedestal, voltada para a Rua Barão do Rio Branco e a Estação Ferroviária, para dar boas-vindas aos que chegavam à cidade por ela.
A festa de inauguração, contou com a presença maciça da população e de diversas autoridades. Após a cerimônia, um desfile de carruagens e automóveis rumou pelas ruas do centro em direção ao Palácio da Associação Comercial, na rua XV de Novembro, onde a diretoria ofereceu um "five o'clock tea" à fina flor da sociedade curitibana.
Paulo Grani
Momentos antecedentes à inauguração, a estátua coberta, a população aguarda o descerramento.
Foto: João Groff. Acervo IHGP.
Foto: João Groff. Acervo IHGP.
Cerimonia de inauguração da estátua do Barão do Rio Branco, em 19/12/1914, na Praça Generoso Marques, Curitiba. Atrás do palanque cerimonial, vê-se a edificação do prédio da Prefeitura, dentro do espaço do antigo Mercado Municipal.
Foto: Julius Hofmann, acervo Paulo José Costa.
Foto: Julius Hofmann, acervo Paulo José Costa.
SUCULENTAS LEMBRANÇAS CURITIBANAS
SUCULENTAS LEMBRANÇAS CURITIBANAS
"Com a autoridade de quem muito se deliciou com os espetos da Churrascaria Bambu, Luiz Fernando Suplicy de Lacerda Moscaleski pessoalmente me entregou esta foto onde o próprio “Mosca” (para os íntimos) aparece à esquerda com o amigo Dirceu Stabile no cenário de bambu. Moscaleski nasceu na antiga Rua XV de Novembro, num prédio onde também morava a família de Margarita Sansone, bem em frente ao extinto Grande Hotel Moderno, hospedeiro de Getúlio Vargas. Nesse mesmo prédio funcionava no térreo a agência da Panair do Brasil, e adivinha quem era office boy da Panair? Palminor Rodrigues Ferreira, o compositor Lápis.
A Bambu foi uma estimada churrascaria de Curitiba na metade do século passado, de propriedade de Iberê Eduardo Sasso. Servia alcatra, filé, costela borboleta, e tinha duas frentes, com acesso tanto pela Rua XV quanto pela Marechal Deodoro. Numa época onde o buffet por quilo seria ficção científica e a marmita de alumínio levava os aromas da comida caseira, contava-se nos dedos os restaurantes de almoço: do Restaurante Rio Branco, na Barão do Rio Branco, onde o banqueiro Avelino Vieira passava em revista, ao longo da semana, todos os pratos da casa (da dobradinha à rabada com polenta), ao velho Bologna na parte central da Carlos de Carvalho (praticamente o único italiano nos arredores da Praça Osório), bem ali onde a Confeitaria Iguaçu tinha um chope de colarinho de puro creme para acompanhar o “peru à Califórnia” que virou peça do museu gastronômico. Subindo a Comendador Araújo, em direção ao Batel, a Churrascaria Cruzeiro tinha um bosque no quintal, aromatizado com salada de cebola e sangrentas alcatras.
Vamos rodar a memória, até o Bar Paraná, embaixo da Gazeta do Povo, e às borboletinhas da Churrascaria Botafogo do Bigorrilho-Mercês. Com água na boca é de se perguntar: onde um restaurante sem pruridos de servir um honesto picadinho com um modesto ovo frito, simples assim? Aliás, quando alguém vai escrever a história do italiano Marcelo Lorenzetti, introdutor do primeiro restaurante de espeto corrido da cidade, o Pinheirão da Rua João Negrão, e o primeiro a servir sorvetes em bola na Lanchonete Colombo? Não apenas “pai do espeto corrido”, Marcelo legou para a boa mesa curitibana o filho Máximo Lorenzetti, um médico empreendedor da gula. Da Churrascaria Pinheirão, que depois procriou o Pinheirão Colônia de Santa Felicidade, Moscaleski lembra da falta de ventilação naquele subsolo da João Negrão, com a fumaça a denunciar na roupa o banquete.
No bolso do guapo Luiz Fernando, hoje aposentado do Banco do Brasil, um exemplar da Tribuna do Paraná. E pela manchete do jornal, “Brasil e País de Gales”, ele confirma a data do retrato: 1962, ano da Copa do Mundo no Chile."
(Por Dante Mendonça / tribunapr.com.br)
Paulo Grani.
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