terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Foto de antes de 1920, no dia do casamento de Herminia Withers, no bairro Campo Comprido. Da esquerda para a direita: Astrogilda, Maria, Herminia, Madalena, Batista, e João Alberti. Sentados: Luiz e Luiza Alberti.

 Foto de antes de 1920, no dia do casamento de Herminia Withers, no bairro Campo Comprido. Da esquerda para a direita: Astrogilda, Maria, Herminia, Madalena, Batista, e João Alberti. Sentados: Luiz e Luiza Alberti.


Antiga estrada da Graciosa. Bacacheri Casa Todd, na Avenida Erasto Gaertner, carroções defronte ao armazem Tod. Fim do seculo XIX

Antiga estrada da Graciosa. Bacacheri Casa Todd, na Avenida Erasto Gaertner, carroções defronte ao armazem Tod. Fim do seculo XIX



Casa Nogarolli, construida por Joao Nogarolli no final do seculo passado, em madeira. Foi reformada na decada de 1940 e teve modificada o seu aspecto externo, com o quadro art-deco. A casa situa-se na Avenida Candido Hartmann, antigo caminho para Santa Felicidade

 Casa Nogarolli, construida por Joao Nogarolli no final do seculo passado, em madeira. Foi reformada na decada de 1940 e teve modificada o seu aspecto externo, com o quadro art-deco. A casa situa-se na Avenida Candido Hartmann, antigo caminho para Santa Felicidade


1908 Catarina Rissato Costa. Na foto com 11 anos [em 1980 com 83 anos]. Aparece com sua família, os Rissato: Em pé: Estela, Tereza, Amalia, Francisco, Maria, Antonio e José. Sentados: Catarina, Margarida, Catarina [mãe], Catarina [nona] José [pai] e Caetano. Imigrantes Italianos no Pilarzinho

 1908 Catarina Rissato Costa. Na foto com 11 anos [em 1980 com 83 anos]. Aparece com sua família, os Rissato: Em pé: Estela, Tereza, Amalia, Francisco, Maria, Antonio e José. Sentados: Catarina, Margarida, Catarina [mãe], Catarina [nona] José [pai] e Caetano. Imigrantes Italianos no Pilarzinho


fotos Cassino Ahu

 fotos Cassino Ahu


Vista do Cassino Ahu, inaugurado em 1939 pelo interventor Manoel Ribas e fechado em 1945

Fachada do antigo Cassino Ahu no bairro Ahu

1930

1930

Cemitério Municipal do Água Verde, 1964

 Cemitério Municipal do Água Verde, 1964


Rua Professor Doutor Assis Gonçalves, obras de melhoramentos e ampliação do Cemitério Municipal do Água Verde, construção e complementação

Legenda na B.I.: " P.M. - DSUP " / " Div. de Cemiterios, obras de " / " Ampl. do Cemiterio Municipal " / " de agua Verde Sev. Terraple - " / " nagem e constr. do muro - out. 1964 "




A coluna “Vitrina do Diabo” do jornal curitibano Diário da Tarde mostra como a imprensa execrava e, ao mesmo tempo, se encantava com a magia

 A coluna “Vitrina do Diabo” do jornal curitibano Diário da Tarde mostra como a imprensa execrava e, ao mesmo tempo, se encantava com a magia



bruxa

Por Tiago Rubini
Publicado na Revista Overmundo #4

O jornal Diário da Tarde começou a circular em Curitiba a partir de 1899. No seu primeiro ano, saiu uma de várias notas a respeito de uma imigrante escocesa radicada na cidade chamada Anna Formiga. O título e o subtítulo, respectivamente, foram Feiticeira – Artes de Satanaz, e no corpo do texto consta o endereço residencial desta mulher que dizia “ter relações com Satanaz, cuja vontade domina”, segundo o periódico. Poucos têm notícia da velhice e do desenrolar da vida de Anna Formiga, e infelizmente entre estes não estão os pesquisadores que resgataram a memória da mulher até agora. Em compensação, buscando rapidamente o seu nome na rede, chegamos à lenda urbana da bruxa com quadril avantajado, devoradora de doces e assassina de crianças – a fugitiva que veio esconder, numa vida pacata em Curitiba, uma história supostamente cheia de magia negra, sacrifícios e voos a vassoura.Ela morava na Rua Dr. Pedroza, que hoje se chama Benjamin Lins. Com o passar do século XX, a região progrediu economicamente e hoje a conhecemos pelo nome de Batel, um dos bairros mais ricos da cidade. Sobrevivia principalmente de consultas mágicas, que eram pagas pela vizinhança com dinheiro, comida e favores. Foi infame – e não por coincidência, o começo do século XX foi difícil para os curandeiros, cartomantes e benzedeiras da capital paranaense. No centro e adjacências diversos escritórios de advocacia e consultórios médicos começaram a aparecer, principalmente depois da fundação da Universidade Federal do Paraná em 1912, e a população foi deixando de confiar nas práticas que não tinham o selo de aprovação científica e o respaldo da imprensa.

Não só a maioria dos consultórios esotéricos foi desaparecendo do centro de Curitiba, como também a boemia e as casas de madeira. A exemplo do que estava acontecendo no Rio de Janeiro, a prefeitura botou abaixo construções não-rentáveis, abrindo alas para os bondes e os negócios. A cidade se urbanizava aos poucos, apesar de ainda contar com bairros praticamente rurais, cuja economia estava conectada à erva-mate e à extração de madeira. Além da prefeitura, a polícia, os médicos e outros profissionais se engajavam no estabelecimento de um estilo de vida específico na cidade. Enquanto isso, benzedeiras e curandeiros foram perdendo espaço e virando notícia na seção “Vitrina do Diabo” no Diário da Tarde.

Este jornal foi importante e conhecido no período. Era o que tinha mais anúncios e notícias locais e internacionais, sendo bastante lido até 1951, quando começou a contar com o apoio da Gazeta do Povo para circular. Na época, o jornal pretendia dar conta dos embates políticos do período sem privilegiar nenhuma orientação partidária. Ser “a folha imparcial” de maior circulação do Paraná era a sua ambição, para a infelicidade dos muitos cidadãos que, sem condições financeiras e políticas de se defender, apareciam como personagens de matérias sensacionalistas sobre misticismo e feitiçaria.

As práticas do espiritismo kardecista e da quiromancia, apesar de tudo, não foram tão estigmatizadas. O historiador Johnni Langer registrou que de 1920 a 1936 os quiromantes eram apresentados pelo veículo como cientistas que atendiam negociantes, intelectuais e artistas, a elite residente do centro da cidade. Além disso, o Diário da Tarde, mesmo reprovando Formiga e outros personagens – como uma família de cartomantes que em 1901 residia na Rua São José e, segundo o jornal, organizava “Sabbats infernais” –, contava com espíritas kardecistas como fontes de matérias investigativas e com anúncios de consultórios de quiromancia nos anos 1930.

Outro caso famoso e cercado de mistérios foi o assassinato de uma garota de 14 anos chamada Medusa, em Entre Rios, município de Santa Catarina. Em uma matéria de capa de 1934 lê-se que: “Pessoa muito relacionada e que se entrega a estudos sobre espiritualismo narrou hoje à nossa reportagem um fenômeno em que fora parte. No decorrer desta noite teve a seguinte visão: – Estava agarrando pela gola o assassino de Medusa. E interrogava-o. […] A visão foi clara e o nosso informante pôde registrar os seguintes sinais do assassino […]. Esses sinais combinam com os de certo indivíduo em cuja pista se acham a polícia e a nossa reportagem! Tratar-se-á de um sensacional fenômeno espírita?”

Em 1933, o consultório de um quiromante, localizado próximo à redação do Diário da Tarde, teve um grande anúncio publicado na primeira página com os dizeres “Consultae vosso futuro em vossas mãos”. Felizmente, hoje sabemos que a autoridade para praticar e discorrer sobre as artes místicas nesta época foi proporcionada muito mais pelo capital que pela graça divina. Não à toa, em 1942, houve um cadastramento de centros espíritas da cidade, organizado pela polícia, por médicos e farmacêuticos que quiseram evitar a confusão daqueles centros com lugares de práticas populares semelhantes, que recebiam a classificação de “baixo espiritismo”.

Denúncias de caça às bruxas
Nome também cercado de lendas urbanas e superstições é o do bairro Umbará, que no começo do século XX não foi tão contemplado pelo processo civilizatório quanto outras regiões curitibanas. Até hoje é dito que no último bimestre de cada ano acontece uma reunião de bruxas e bruxos em torno de um conhecido lago de lá, e que a noite naquela região é macabra e cheia de assombra- ções – melhor passear no Batel. Novamente, uma pesquisa informal na internet confirma a existência desses boatos. Mais assustador que ouvi-los é saber que antigamente a população local, majoritariamente católica apostólica romana, pretendia fazer a justiça divina com as próprias mãos.

Somente em 1958 o Umbará foi abastecido com energia elétrica. Até então, o estilo de vida da vizinhança era rural, a maioria dos residentes trabalhava direta ou indiretamente com o cultivo da erva-mate. Imigrantes italianos e poloneses eram maioria no lugar, então não é de se estranhar que a Igreja Católica tenha se estabelecido na região. Os padres e as freiras do bairro se encarregavam da educação, do lazer e da integridade física e psicológica da comunidade. O Padre Cláudio Morelli, por exemplo, paroquiano da Igreja Matriz do Umbará, receitou remédios para os seus fiéis até a sua morte, em 1915.

Em 1906, porém, o Diário da Tarde já trazia uma má notícia: um morador conhecido na região foi espancado pelos seus vizinhos, que atiraram as suas roupas ao fogo, acreditando que desta maneira iriam dizimar forças demoníacas do ambiente. O seu nome era João Baquiano, e o seu crime “espiritual” foi trocar rezas, encantamentos e receitas de curandeirismo por comida e dinheiro, que nunca chegaram a tirá-lo da sua situação de miséria e muito menos contribuíram para que ele trabalhasse nas fazendas de erva-mate.

Além do mais, seguindo o código penal de 1891, João Baquiano era um fora-da-lei: em relação ao charlatanismo, o artigo 156 fazia uma distinção criminal à prática do ofício de curandeiro. Do charlatanismo místico ao sensacionalismo da imprensa marrom foi um pulo, e hoje o Diário da Tarde tem circulação modesta e esporádica como jornal popular. Seu conteúdo é composto quase que exclusivamente por repescagens de matérias da Gazeta. Há vida após a morte também para os jornais?

Suicídio e vexame em Curitiba

 

Suicídio e vexame em Curitiba

Na Curitiba dos anos 30, o suicídio era retratado com casualidade e até ironia nos jornais, relata Heros Shwinden

O LITORAL DO PARANÁ EM FOTOS DE 1945 - COMO ERA LINDO O NOSSO LITORAL - FOTOS DE JOÃO JOSÉ BIGARELLA - acervo de Paulo José da Costa

 O LITORAL DO PARANÁ EM FOTOS DE 1945 - COMO ERA LINDO O NOSSO LITORAL - FOTOS DE JOÃO JOSÉ BIGARELLA - acervo de Paulo José da Costa


VISTA DO ALTO DO MORRO DE CAIOBÁ - Serra da Prata no último plano da esquerda - Na extrema esquerda, Saí e Brejatuba , mar do bobo, prainha e praia mansa   

DETALHE DA FOTO ACIMA - VISTA DO ALTO DO MORRO DE CAIOBÁ - NO FUNDO, SAÍ E BREJATUBA.

MONTAGEM COM DUAS FOTOS - VISTA DO MORRO DE CAIOBÁ - CAIOBÁ E PRAIA DE LESTE - FEV DE 1945 


VISTA DE GUARATUBA - 1945

VISTA DE GUARATUBA - 1945

>VISTA DE MORRETES - 1945 

VISTA DO ALTO DO MORRO DE CAIOBÁ - 1945

VISTA DO MORRO DE CAIOBÁ - 1945

SERRA DA PRATA - VISTA DE CAIOBÁ - FEV 1945

VISTA DO ALTO DO MORRO DE CAIOBÁ - FEV 1945   

PESSOAL DA EXCURSÃO QUANDO FORAM TIRADAS ESSAS FOTOS - CONFORME ANOTAÇÃO NO VERSO, À CANETA, Edmundo, Valderez,Íris, Tavares, Maria da Luz, Aparecida, Sra Mayer, A.Mayer, Bigarella (que bateu as fotos), Dr. Loureiro, Sra Doutor Loureiro, Lange, Pe. Moura (ou Maure)



Paulo José da Costa
compra e recebe doações de acervos de postais e fotos antigas, inclusive álbuns de família
para arquivo particular
Proteja a memória, ensine as crianças a amar as fotografias. 
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TEMPLO DAS MUSAS DE DARIO VELLOZO

 TEMPLO DAS MUSAS DE DARIO VELLOZO


MUSA

MUSA

MUSA

musas no jardim do templo


em frente ao templo

Dario Vellozo na biblioteca do templo

visitantes

Dario Vellozo 

grupo de alunas do Ginásio Paranaense

jardim do templo 

os 4 cavaleiros - revista Cenáculo

Iniciação dos templários na Ilha do Mel

grupo de visitantes




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