sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Quatro restaurantes italianos tradicionais.

 

Quatro restaurantes italianos tradicionais.

Que atire a primeira polpetta quem não gosta de comida italiana!

Uma vertente muito forte da gastronomia em Curitiba, existem centenas de restaurantes italianos. Dos mais baratos aos refinadíssimos.

Porão Italiano

Localizado na Avenida Arthur Bernardes o Portão Italiano surpreende. O local é um dos italianos mais antigos de Curitiba, desde 1979. Com ambiente acolhedor, mas bastante simples, lá você vai comer um italiano digno de guardanapo no pescoço.

O cardápio de massas é enxuto e  um dos carros chefes da casa, o Mignon a Parmegiana vem acompanhado de espaguete ou arroz e ainda batata frita. Dos Deuses!

Dica MCities: O local também é muito conhecido pelas pizzas feitas com ingredientes selecionados e preços acessíveis. Se a sua escolha do dia for dessa iguaria, não deixe de experimentar a de brócolis com alho, catupiry e bacon ou a toscana com mussarela, orégano, molho de tomate, calabresa, cebola moída e catupiry.

O parmegiana é um dos mais pedidos e serve até três pessoas. Foto: Divulgação.

O PARMEGIANA É UM DOS MAIS PEDIDOS E SERVE ATÉ TRÊS PESSOAS. FOTO: DIVULGAÇÃO.

Endereço: Avenida Pres. Arthur da S Bernardes, 660 – Santa Quitéria | Telefone: (41) 3228-2255 | Site Porão Italiano 

Nonna Giovanna

O slogan não poderia ser diferente: “A autêntica comida de vó de Curitiba”. Ao passar pela Rua São Francisco essa casa verde a vermelha quase corre o risco de passar despercebida, não fosse o entra e sai do local.

Ao abrir a porta, certamente você vai se deparar com o mesmo cenário em qualquer dia da semana: mesas lotadas no térreo e no andar de cima, além de atendentes para cima e para baixo com pratos a toda hora. Bem-vindo ao Nonna! Muito frequentado por quem trabalha na região, o restaurante virou um refúgio italiano no Centro Histórico de Curitiba.

Tanto a lasanha, quanto o nhoque são deliciosos. Ainda tem o talharim, o espaguete, o caneloni e o ravióli. Seja qual for a sua escolha, não deixe de provar o molho Nonna Giovanna, o mais pedido da casa. O seu paladar e seu bolso agradecem.

Para quem procura mais diversidade, o carro-chefe da casa é o Bife Parmegiana. O esquema é pedir a carne e escolher três acompanhamentos (arroz, feijão, fritas, polenta, maionese, polenta, aipim ou salada mista).

A lasanha Nonna Giovanna é uma das mais pedidas. Foto: Facebook.

A LASANHA NONNA GIOVANNA É UMA DAS MAIS PEDIDAS. FOTO: FACEBOOK.

Endereço: Rua São Francisco, 134 – São Francisco | Telefone: (41) 3022-4653 | Facebook do Nonna Giovanna 

Casa das Massas

A Casa das Massas, no Centro de Curitiba é uma ótima opção, especialmente no horário do almoço. Ao chegar no local parece uma casa em que apenas compra-se a massa para levar para casa, mas vire à esquerda e suba a escada que você vai descobrir onde diversos fãs de comida italiana se reúnem.

O sistema é mais simples impossível: escolha sua massa e o seu molho no balcão, pague e espere ansiosamente sua senha ser chamada. E atenção, se você é daqueles que não gosta de exagerar na quantidade de comida pode pedir a meia porção sem medo.

As opções por lá são nhoque, macarrão (espaguete, talharim e fetuccine), macarrão especial (integral e espinafre), capeletti, ravioli, canelone, lasanha e rondelli. Quem quiser um complemento, pode pedir posta, bife à role e salada.

Dica MCities: À noite, de quinta à sábado, o local funciona como bistrô.

Casa das Massas: onde os amantes da gastronomia italiana se reúnem. Foto: Facebook.

CASA DAS MASSAS: ONDE OS AMANTES DA GASTRONOMIA ITALIANA SE REÚNEM. FOTO: FACEBOOK.

Endereço: Rua Lamenha Lins, 177 – Centro | Telefone: (41) 3222-9998 | Facebook Casa das Massas

Spaghetto

Uma bela casa tombada como patrimônio histórico de Curitiba abriga um restaurante que também virou tesouro da cidade. O Spaghetto é um daqueles locais que trouxe as receitas de família para a cozinha e deu mais do que certo.

Qualquer pedido por lá é certeiro, mas como aqui estamos priorizando o valor, damos algumas dicas. Se for o almoço opte pelo menu executivo de terça a sexta. De ravióli com polpetta a capeletti a pomodoro, os pratos são super bem servidos (como é de praxe) . Há quem diga que dá para comer em dois, inclusive.

Caso esteja acompanhado, vá de ravioli com posta. Os garçons mais experientes da casa recomendam sempre este prato que tem um valor ótimo. Serve tranquilamente duas pessoas. A lasanha da casa tem a mesma lógica. O restaurante ainda serve aquele couvert super esperado (pãozinho, manteiga, berinjela) gratuitamente. E tem mais: terças, quartas e quintas-feiras você pode levar seu vinho preferido para acompanhar os pratos do Spaghetto sem pagar rolha.

Um tesouro de Curitiba: Spaghetto. Foto: Facebook.

UM TESOURO DE CURITIBA: SPAGHETTO. FOTO: FACEBOOK.

Endereço: Rua Visconde do Rio Branco, 1302 – Centro | Telefone: (41) 3013-1294 | Site do Spaghetto 

Mamma Mia! Depois dessas dicas já deu para perceber que não falta italiano delícia que cabe – e muito bem – no seu bolso. Difícil vai ser escolher o primeiro da lista!

#Rodízios de pizza em Curitiba

 #Rodízios de pizza em Curitiba

https://mcities.com.br/curitiba/sabor-curitiba/rodizios-de-pizza-em-curitiba/

Os sabores são inúmeros e é difícil achar alguém que não goste. Já sabe do que estamos falando? Pizza, claro!

Na maior parte das casas ela aparece pelo menos uma vez por semana. Mas tem aqueles dias em que a vontade mesmo é enfiar o pé na jaca e provar todos os sabores possíveis. Pensando nesses momentos, fizemos uma seleção de rodízios de pizza em Curitiba! Bora provar ?

Pizza + massa

Na região do Alto da XV, tem a pizzaria La Borella, com uma decoração rústica, colunas romanas e cores quentes, o rodízio de pizza é uma perdição.

O rodízio funciona de terça a sábado e custa R$ 35,90. São 30 sabores de pizza – entre doces e salgadas – além de batata rústica, lasanha, suco de laranja ou limão, refrigerante e água. Isso mesmo, quem opta pelo rodízio pode experimentar tudo isso, sem nenhum custo adicional. O forno é a lenha e a pizza sai com a massa crocante. Uma perdição!

O espaço kids da pizzaria também é um atrativo à parte. Assim, você fica tranquilo experimentando todas as pizzas enquanto as crianças se divertem. Quem tem filho pequeno sabe a importância de um bom espaço kids.

Dica MCities: Tudo bem que o rodízio é de pizza, mas não deixe de experimentar a lasanha que está inclusa e é sensacional! Massa fininha e muito queijo. Vale muito a pena!

Espaço kids + pizza perfeita: você stá no La Borella! Foto: Facebook.

ESPAÇO KIDS + PIZZA PERFEITA: VOCÊ STÁ NO LA BORELLA! FOTO: FACEBOOK.

Endereço: Rua Professor Brandão, 883 – Alto da XV | Telefone: (41) 3264 5500 | Site La Borella

Mais de 70 sabores

A Pizzaria Mercearia Anos 30 é uma das mais tradicionais quando falamos em rodízio de pizza em Curitiba. Localizada na Avenida Iguaçu, sempre tem uma novidade.

São mais de 70 sabores de pizza, entre doces e salgadas. E de segunda a quarta, estão inclusos no rodízio: mini churros, mini sonhos e brigadeiro. É uma perdição! E se você for acompanhado do seu crush, o rodízio sai por R$ 68,95 para o casal.

Especialmente na segunda o rodizio conta com quatro sabores de pizzas feitas com massa integral. Todas seguem a linha mais natureba mesmo, mas não deixe de provar a Aurora Boreal, deliciosa pizza doce feita com massa integral, mel, ricota, abacaxi, nozes e folhas de menta!

De domingo a quinta o rodízio sai por R$ 33,95 por pessoa. Sextas e sábados: R$ 36,95 por pessoa.

Dica MCities: Você é apaixonado por café, não vá embora sem provar a pizza de Café. Ela é feita com creme de café docinho e salpicada com amendoim, que dá uma textura sensacional na boca. Gosto nem se fala! Ela pode substituir o cafezinho preto de depois da refeição.

Mais de 70 sabores desfilam no rodízio de pizza na Mercearia Anos 30. Foto: Facebook.

MAIS DE 70 SABORES DESFILAM NO RODÍZIO DE PIZZA NA MERCEARIA ANOS 30. FOTO: FACEBOOK.

Endereço: Avenida Iguaçu 3645 – Seminário | Telefone: (41) 3342 8666 | Site Mercearia Anos 30

Barateza

A Dina Pizza tem o preço mais em conta, mas nem por isso fica devendo em sabor! O rodízio tem 14 sabores de massa salgadas, 4 doces e 5 tipos de massas. Tudo isso por R$28,90, na unidade do Sítio Cercado, tem rodízio de terça a quinta!

Se quiser diversão além de um excelente rodízio de pizza, vá mais cedo e aproveite a pista de boliche. São seis pistas, que comportam até seis pessoas! A vez é por ordem de chegada e vale muito a pena. Ajuda a queimar umas calorias do rodízio! A pista de boliche custa R$68 a hora.

Muita pizza, preço bom e ainda pista de boliche na Dina Pizza. Foto: Facebook

MUITA PIZZA, PREÇO BOM E AINDA PISTA DE BOLICHE NA DINA PIZZA. FOTO: FACEBOOK

Endereço: Rua Izaac Ferreira da Cruz, 3700 – Sítio Cercado. (Bem em frente ao terminal) | Telefone: (41) 3024 2105 | Site Dina Pizza

Nostalgia

Ir no A Dona Pizza, no Santa Cândida, é voltar no tempo. Você pode jogar os games da década de 90 enquanto come sua pizza. Os consoles de Super Nintendo, Mega Drive, Nintendo 64, Playstations 1 e 2, além do Game Club e Dream Cast ficam na mesa, então dá pra fazer tudo junto!

O rodízio de pizza acontece às quintas-feiras, a partir das 20h. Mas para aproveitar, você precisa chegar até 20h45. Após esse horário só as pizzas à La Carte, hambúrgueres e a torre de batata, que também são uma delícia!

O rodízio sai por R$27,90 e, para quem quer matar a saudade dos games, tem uma taxa extra de R$5.

Que tal se acabar na pizza e também nos games? No A Dona Pizza você paga uma pequena taxa e pode reviver os velhos tempos com video games antigos. Foto: Facebook.

QUE TAL SE ACABAR NA PIZZA E TAMBÉM NOS GAMES? FOTO: FACEBOOK.

Endereço: Rua Fernando de Noronha, 1420 – Santa Cândida | Telefone: (41) 3257 9243 | Facebook A Dona Pizza

Não importa em qual região de Curitiba você more, tem pizza para todos os gostos!  Reúna os amigos e aproveite para botar o papo em dia. Quem sabe um desafio para ver quem é o maior comedor de pizza do dia? Afinal, no rodízio está tudo liberado!

Veg e veg: onde encontrar petiscos vegetarianos em Curitiba

 

Veg e veg: onde encontrar petiscos vegetarianos em Curitiba

Tudo bem que batata frita é uma paixão nacional, mas não é porque você não come carne que tem que cair na batatinha toda vez que for ao bar com os amigos.

Que tal um ceviche de palmito? Ou então um petisco árabe que combina com aquela cervejinha? Pensando em um clima mais de bar? Tem conserva para todos os gostos…até de jiló (!)

Vem com MCities e conheça algumas opções de petiscos vegetarianos (sem carne) e veganos (que não leva nada de origem animal) para ninguém botar defeito!

Aqueces Bar

Já faz um tempo que a tapioca ganhou espaço no coração de muitas pessoas. Mas como aqui o papo é comida de boteco, o Aqueces Bar trouxe uma versão da tapioca em forma de petisco. Os dadinhos de tapioca são bastões deste ingrediente misturado com queijo coalho e leite. Feito isso ele é frito. Para acompanhar uma geleia de pimenta que dá o toque mais do que especial, com um gostinho agridoce.

Não é muito fã de tapioca? O Aqueces também tem outras opções. O bolinho de quatro queijos é uma perdição. O acompanhamento é uma geleia de morango, que faz o diferencial do tira-gosto.

Além de aguçar seu paladar, o Aqueces também vai fazer o seu coração. O bar foi todo montado com detalhes de decoração para lembrar os botecos paulistas. Além disso alguns mimos fazem os clientes serem fiéis. Um deles é a garrafa de água que é servida em todas as mesas.

Dica MCities: Procure ir ao local quando tem música ao vivo. A banda toca em cima de uma charmosa Kombi que faz parte da decoração.

O dadinho de tapioca com geleia de pimenta já é um clássico no Aqueces. Foto: Divulgação.

O DADINHO DE TAPIOCA COM GELEIA DE PIMENTA JÁ É UM CLÁSSICO NO AQUECES. FOTO: DIVULGAÇÃO.

Endereço: Rua Sen. Xavier da Silva, 242 – Centro Cívico | Telefone: (41) 3209-8877 |
Facebook do Aqueces

Cabana Bar

Gosta de boteco e de cerveja de garrafa? O Cabana é o local. Por lá não faltam opções de cervejas geladas servidas pelo próprio dono do bar, o Zezinho. Ele trabalhou por 20 anos como garçom e depois abriu seu negócio. Então pode crer que por lá o atendimento vai ser nota 10.

Além de estar de olho no bem estar dos clientes, é o próprio Zezinho que faz as famosas conservas da casa, que são o carro-chefe do bar. Se você e fã de conserva, por aqui você vai se esbaldar. Tem de abobrinha, batata, beterraba, brócolis, cebola, cenoura, chuchu, couve-flor, jiló, pepino, quiabo, repolho roxo, alho, azeitona e queijo.

Ufa! Você que é vegetariano pode fazer um verdadeiro banquete. 600 ml dessas delícias custam a partir de R$ 19.

Dica MCities: Se você também curte pimenta, peça para o Zezinho te mostrar as conservas que ele faz. Tem algumas que estão curtidas há seis anos (!).

Conserva para ninguém botar defeito. Conheça as iguarias do Zezinho. Foto: Divulgação.

CONSERVA PARA NINGUÉM BOTAR DEFEITO. CONHEÇA AS IGUARIAS DO ZEZINHO. FOTO: DIVULGAÇÃO.

Endereço: Av. Mal. Humberto de Alencar Castelo Branco, 655 – Jardim Social | Telefone (41) 3153-0935 | Facebook do Cabana Bar 

Bruschetta D’Itália

Esse bar foi a primeira bruschetteria de Curitiba e por lá, meu amigo, você vai encontrar muitos tipos dessa iguaria italiana. Todas elas são servidas em três tipos de pães – italiano, integral e de centeio.

São seis opções de sabor de bruschetta, sendo duas veganas e ainda mais duas vegetarianas. Dentre as veganas destaque para a funghi com cogumelo shitake, paris e funghi secchi. A de pesto – vegetariana – também é super pedida, especialmente no pão italiano.

Além dos sabores da casa, o ambiente tem seus toques mais do que especiais. O local tem uma pegada sustentável, prezando por ingredientes orgânicos e produtores locais. Uma pequena estante de livros na entrada conquista muitos clientes, que zapeiam informações sobre viagens e demais assuntos enquanto esperam seu tira-gosto.

Dica MCities: Terças e quintas, das 18h a meia-noite você pode pedir o rodízio de bruschetta e então provar e repetir vários sabores. Na quinta ainda tem open de vinho, que pode ser junto ou separado do rodízio. O combo de rodízio de bruschettas + open de vinho está R$ 65,00.

A primeira bruschettaria de Curitiba traz quatro sabores que não levam carne. Foto: Facebook Bruschetta D'Itália

A PRIMEIRA BRUSCHETTARIA DE CURITIBA TRAZ QUATRO SABORES QUE NÃO LEVAM CARNE. FOTO: FACEBOOK BRUSCHETTA D’ITÁLIA

Endereço: Avenida Manoel Ribas, 348 – Mercês | Telefone: (41) 3203-3780 | Site da Bruschetta D’Itália

Botanique

Café, bar e plantas. Essa combinação do Botanique conquistou e continua conquistando muita gente que já era fã da Borealis, a lojinha de plantas que cresceu e deu lugar ao complexo que agora também tem comidinhas, drinks e cafés do Negrita.

O ambiente é muito charmoso, com diversas plantas e um estonteante céu estrelado feito de aros de ventiladores (só vendo para crer!). Destaque no cardápio para um petisco veg pra lá de bom: o Ceviche de Palmito. Feito com tiras de palmito fresco marinadas em suco de limão, gengibre, pimenta dedo de moça, coentro e cebola roxa, servido com crispy de batata doce, ele é arrebatador.

Cansado de ver todo mundo se deliciando com hambúrgueres da moda em todos os barzinhos? No Botanique você também pode. O Hambúrguer de Lentejas leva um hambúrguer feito com lentilha, farinha de aveia e semente de girassol, com tomate, alface, cebola roxa e pesto cremoso de tofu, manjericão e pimenta dedo de moça. Macio, suculento e saboroso. Na medida certa!

Dica MCities: Nada melhor do que um drink para acompanhar sua noite no bar, certo? Experimente o Cardamango, feito com tequila El Jimador blanca, purê de manga, sucos de limão taiti e laranja, xarope simples e cardamomo, finalizado com espumante da casa.

Ceviche de palmito é um dos mais amados do Botanique. Foto: @highdeyuki

CEVICHE DE PALMITO É UM DOS MAIS AMADOS DO BOTANIQUE. FOTO: @HIGHDEYUKI

Endereço: Rua Brigadeiro Franco, 1193 – Mercês | Telefone: (41) 3222-4075 | Facebook do Botanique

Baba Salim

Baba baby, Baba. Não, aqui não estamos fazendo alusão a nenhuma música de sucesso de um passado nem tão distante. Agora vamos falar mesmo é do Baba Salim, ou apenas Baba para os íntimos. Esse pequeno bar, localizado bem ao lado do Teatro Guaíra, é daqueles que faz você se sentir em casa. Tanto é que apenas forasteiros o chamam pelo nome completo.

Do balcão para a cozinha e vice-versa fica o Jamal, um libanês abrasileirado que comanda a casa com maestria. Não se intimide pela fila que pode ter no lugar ao tentar entrar. Chama o Jamal e logo ele arruma uma mesa ou um cantinho no balcão. Quem sabe até o final da noite ele já está até sentado bebendo com você.

Mas vamos ao que interessa. Seja pela deliciosa pizza libanesa ou pelo falafel, o Baba Salim é sempre lembrado. Tanto um, quanto o outro, já receberam prêmios e vão conquistar o seu coração.

A pizza é feita de massa de esfiha, coberta com queijo, cebola, azeitonas, tomate e muito gergelim. Uma verdadeira delícia. Caso a fome não esteja tão grande, vá de falafel. Acompanhado de molho de iogurte o bolinho de grão de bico é campeão.

O falafel do Baba Salim é campeão. Foto: Beto Eterovick.

O FALAFEL DO BABA SALIM É CAMPEÃO. FOTO: BETO ETEROVICK.

Endereço: Rua Amintas de Barros 45 – Centro | Telefone: (41) 3222-7672 | Facebook Baba Salim 

Agora que você já sabe pra onde ir, basta chamar os amigos e fazer seu roteiro. Divirta-se!

*valores com base em abril/2018. Podem ser alterados sem aviso prévio pelos estabelecimentos.

O Olho

 

O Olho


O Olho Museu Oscar Niemeyer

O Olho Museu Oscar Niemeyer

O Olho Museu Oscar Niemeyer

O Olho Museu Oscar Niemeyer

O Olho Museu Oscar Niemeyer

Como comentei quando mostrei o prédio principal do Museu Oscar Niemeyer (cujo projeto é de 1967) o anexo que ficou conhecido como “O Olho”, foi projetado também pelo Niemeyer e construído em 2002.
A construção é diferente e dá personalidade ao museu. Abriga em seu interior exposições que no geral costumam ser bem interessantes.

Projeto do IEP
Quando projetou o Edifício Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco para o Instituto de Educação do Paraná o arquiteto já havia previsto um anexo com formas semelhantes, mas ao nível do chão. Aquele anexo não foi construído e o prédio principal só foi concluído em 1978.

Para a reforma em 2002, foram estudadas diversas opções. Aparentemente optaram pelo projeto como conhecemos hoje por questões de custos, o que acabou sendo uma ótima escolha.
O "Mata-Borrão" de Porto Alegre.
Na década de 1960 existiu em Porto Alegre um outro prédio que adotava um desenho semelhante.
Projetado pelo arquiteto Marcos David Heckman, foi construído em madeira e era um Pavilhão de Exposições do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e “respondia à demanda do governador Leonel Brizola de expor as realizações de seu governo, notadamente no campo escolar, como as escolas ou 'brizoletas' também construídas em madeira.”
Como aqui, o prédio de lá ganhou um apelido, que no caso era “Mata-Borrão”.
Infelizmente para Porto Alegre, o prédio foi demolido no final dos anos 1960, dando lugar a um edifício da ex-Caixa Econômica Estadual. Um edifício sem graça, estilo caixa de vidro.

O "Mata-Borão" de Belo Horizonte
Antes que alguém acuse Niemeyer de ter copiado um projeto de outro arquiteto é bom lembrar que o próprio Heckman manifestou a alusão a outra obra de Niemeyer, o auditório do Liceu Belo Horizonte (atual Colégio Estadual Central de Belo Horizonte), projetado em 1954. Destinado a ser o auditório da escola, Oscar Niemeyer na ocasião já havia explorado a forma. Segundo o jornal “Estado de Minas”, falando sobre a escola e o prédio: “Traços que remetem ao ambiente escolar: o prédio das salas de aula é uma régua, o giz virou caixa-d’água, a cantina tem forma de borracha e o auditório, um mata-borrão”.


Referências:

Em Araucária a produção de vestuários em série só chegaria, aos poucos, após a industrialização e metropolização de Curitiba, na década de 1960.

 Em Araucária a produção de vestuários em série só chegaria, aos poucos, após a industrialização e metropolização de Curitiba, na década de 1960.

A história na ponta da agulha
A costura artesanal teve início ainda na pré-história com a produção de vestuários feitos com peles de animais, através da utilização de pelos e agulhas feitas de ossos e marfim. Na Idade Média surgiram as primeiras agulhas feitas em ferro e a confecção de túnicas em algodão, além das peças em lã. Todo o trabalho era feito de forma artesanal e manufaturada, até que no século XVIII, com o advento da Revolução Industrial, surgiram na Europa as primeiras máquinas de costura, que acabaram por substituir o trabalho de muitos artesãos, já que sua produção era mais ágil e padronizada, gerando revoltas que levaram ao ateamento de fogo em máquinas de costura das fábricas que começavam a surgir. Além disso, o aprendizado técnico da costura foi substituindo o ensinamento artesanal mestre/aprendiz, que era passado de geração em geração. Mas a costura com características artesanais não sucumbiu totalmente, já que eram encomendadas pela burguesia peças exclusivas e feitas sob medida para se diferenciar das peças produzidas em larga escala pelas indústrias têxteis, utilizadas por camponeses e proletários. Surgiu, então, a alta costura, empregada por costureiras e alfaiates.
Em Araucária a produção de vestuários em série só chegaria, aos poucos, após a industrialização e metropolização de Curitiba, na década de 1960. Até então a população – pobres e ricos - compravam um pedaço de tecido, chamado de fazenda, para que as costureiras e alfaiates costurassem roupas sob medida, e esse ofício era aprendido de forma artesanal, geralmente entre familiares.
O senhor Lúcio Mosson foi alfaiate em Araucária por quase 50 anos, de 1957 a 2005. Filho de agricultores, ele aprendeu a profissão com seu tio Salvador Knopik e trabalhou durante muitos
anos com outro tio, o José Janoski, que já era proprietário de uma alfaiataria no centro do município. Segundo ele, seu principal trabalho era a confecção de ternos, casacos e camisas. O senhor Ipenor Boratto também foi alfaiate desde 1958, quando chegou a Araucária vindo do Rio Grande do Sul, e ensinou o ofício para seu cunhado Benjamim Coser. Antes de existir eletricidade em Araucária eles utilizavam o pesado ferro em brasa para passar as peças e arrumar os frisos, de modo que precisavam de muito cuidado para a brasa não estourar e queimar os tecidos.
Ainda hoje alfaiates e costureiras de Araucária são procurados para ajustes e consertos, e também produção de peças exclusivas e únicas. Sem a pretensão de competir com as fábricas de produção em série, seu diferencial está na execução de trabalho artesanal, dotado de valor simbólico e tradicional, que perdura através das gerações.
(Texto escrito por Cristiane Perretto e Luciane Czelusniak Obrzut Ono - historiadoras)
(Legendas das fotografias:
1 - Máquina de costura pertencente ao acervo do Museu Tingüi-Cuera. Foto tirada em 2018
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
2 - Alfaiataria de Benjamin Coser, 2012.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
3 - Alfaiataria de Alcides Gomes Rocha, 2012
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.)

Nenhuma descrição de foto disponível.
Máquina de costura pertencente ao acervo do Museu Tingüi-Cuera. Foto tirada em 2018
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres

Nenhuma descrição de foto disponível.
Alfaiataria de Benjamin Coser, 2012.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres

Nenhuma descrição de foto disponível.
Alfaiataria de Alcides Gomes Rocha, 2012
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres

Um punho na marreta e outro na tenaz, as batidas ritmadas salpicavam o ambiente escuro das oficinas de ferraria com faíscas. Eles eram os homens que conheciam os segredos da metalurgia.

 Um punho na marreta e outro na tenaz, as batidas ritmadas salpicavam o ambiente escuro das oficinas de ferraria com faíscas. Eles eram os homens que conheciam os segredos da metalurgia.

Ofício do ferro: ferreiro
Quem visita o Museu Tingüi-Cuera no Parque Cachoeira se depara com inúmeros objetos em exposição que dependeram da atividade de artífices. Um dos trabalhos mais curiosos está relacionado ao ofício do ferro: ferreiro. Imaginar uma cidade que dependia imensamente do trabalho dos ferreiros para funcionar, é voltar para uma época em que era comum uma diversidade de oficinas de ferraria espalhadas pelo município, tanto que alguns ainda podem se recordar da experiência de presenciar o trabalho dos ferreiros. Deles dependia a produção de quase todos os instrumentos agrícolas, arados e carroças entre tantos outros.
Um punho na marreta e outro na tenaz, as batidas ritmadas salpicavam o ambiente escuro das oficinas de ferraria com faíscas. Eles eram os homens que conheciam os segredos da metalurgia. Eles sabiam aquecer o metal e quebrar a sua resistência com o auxílio da forja, bigorna, marreta, tenaz e maçarico. Assim moldavam, furavam, torciam, cortavam, rosqueavam e dobravam para criar uma grande variedade de objetos. O ferreiro produzia, consertava e amolava ferramentas diversas e muito se dependia dele.
Infelizmente, nos dias atuais este ofício perdeu quase todo o seu espaço para o avanço tecnológico. A tradição de passar este conhecimento de pai para filho não perdurou e o que predomina são registros históricos em documentos e na memória de quem viveu essa época. Alguns poucos, como o Sr. Carlos Baideski e o Sr. José Olech ainda preservam seus equipamentos e realizam pequenos trabalhos para amigos e parentes.
(Texto escrito por Cristiane Perretto e Luciane Czelusniak Obrzut Ono - historiadoras)
(Legendas das fotografias:
1 - Alguns documentos escritos revelam a atuação de ferreiros no município. Na folha 2 do Livro de Registros e Profissões do exercício de 1942, constam os ferreiros: André Knopik, Adão Debas, Afonso J. Perreto, Aleixo Filipak e Antonio Kukla.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
2 - Miguel e Francisco Iarek no interior da ferraria Iarek, 1994.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
3 - Ferreiro José Olech em sua ferraria, 2011
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.)

Nenhuma descrição de foto disponível.
Alguns documentos escritos revelam a atuação de ferreiros no município. Na folha 2 do Livro de Registros e Profissões do exercício de 1942, constam os ferreiros: André Knopik, Adão Debas, Afonso J. Perreto, Aleixo Filipak e Antonio Kukla.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Miguel e Francisco Iarek no interior da ferraria Iarek, 1994.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Ferreiro José Olech em sua ferraria, 2011
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.