fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado
terça-feira, 7 de março de 2023
Thiago Freitas (Valladares), o aguadeiro de Paranaguá, 1906.
Thiago Freitas (Valladares), o aguadeiro de Paranaguá, 1906.
Thiago Freitas (Valladares), o aguadeiro de Paranaguá, 1906.
[...] Uma notícia do jornal A República de 14 de fevereiro de 1906 permite compreender um pouco sobre a vida dos aguadeiros de Paranaguá no início do século XX. A notícia é sobre um suposto atentado à vida do coronel Joaquim Soares Rodrigues por um aguadeiro chamado Thiago Damasio de Freitas, mais conhecido como Valladares. Em depoimento, Freitas negou ter atentado contra a vida do coronel e disse que o coronel “o andava perseguindo em todos os seus negócios, a ponto de pedir aos seus amigos para não comprarem mais água dele”, por isso foi até o seu escritório “afim de pedir-lhe que não continuasse a persegui-lo, e que o deixasse viver, pois era pobre e tinha mulher e filhos”. Ele disse ao coronel que “o tempo do cativeiro já tinha acabado” e que “os portugueses não tem mais direito de mandar buscar negros para vender como animais”, nesta ocasião, começou a confusão que terminou com a prisão de Freitas. Quando questionado sobre o motivo do coronel persegui-lo, ele respondeu que acredita se tratar de divergências políticas, por ele ter votado no partido contrário ao do coronel. [...]
Texto: Evandro Nascimento
Imagem: Aguadeiro de Bom Jesus da Lapa/BA,
***— Posto Santo Antônio no Bairro Pinheirinho — *** (Fundado em 1948, foi o primeiro Posto de Combustíveis do Bairro, propriedade de Isaak Ferreira da Cruz.
***— Posto Santo Antônio no Bairro Pinheirinho — ***
(Fundado em 1948, foi o primeiro Posto de Combustíveis do Bairro, propriedade de Isaak Ferreira da Cruz.
A AVENIDA NOSSA SENHORA APARECIDA ERA ASSIM
A AVENIDA NOSSA SENHORA APARECIDA ERA ASSIM
Ao fundo a ponte edificada sobre o rio Bariguí, a qual foi derrubada por uma enchente do rio.
Paulo Grani
(Foto: Acervo Francisco Sassala)
A ponte sobre o rio Bariguí que, algum tempo depois, foi derrubada numa enxurrada do rio.
(Foto: Acervo Francisco Sassala)
(Foto: Acervo Francisco Sassala)
A TRADIÇÃO DOS CASAMENTOS ALEMÃES NAS COLÔNIAS
A TRADIÇÃO DOS CASAMENTOS ALEMÃES NAS COLÔNIAS
" Quanto aos casamentos, o trajeto à igreja era feito a cavalo, tanto por homens como por mulheres, o que não acontecia na Alemanha. Os noivos dirigiam-se à igreja montados em burros ou cavalos enfeitados, acompanhados por pagens ou guias do noivo e meninas da noiva. Estes, a caminho, de quando em quando, entoavam um júbilo com voz alta ou gritada em coro e que ressoava pela mata e pelos campos, anunciando de longe o cortejo nupcial.
À frente do grupo ia aquele que convidava às núpcias, o "Hochzeitsbieter", frequentemente balançando na mão um estandarte com coroa de folhas e flores. Com o chapéu enfeitado com fitas coloridas, era quem que fazia os convites, indo de casa em casa montado em animal enfeitado de coroas. Onde pretendia convidar alguém, aproximava-se da casa batendo palmas, como era de uso no país, e, sem mais, entrava na casa, dava uma volta e apresentava a sua mensagem em versos. Aceitava comer algo, caso já não o tivesse feito antes.
Os jovens que assumiam esse encargo comportavam-se de forma que manifestava a consciência da dignidade do ato. Se a pessoa convidada era uma mulher, esta tomava um lenço colorido e prendia-o nos ombros do Hochzeitsbieter, de modo que caísse solto pelas costas. Com o seu capuz de abas caídas, preto, enfeitado de fitas coloridas e a quantidade de lenços de várias cores no seu burro enfeitado de ervas e flores, o jovem assumia uma aparência festiva e pictórica.
A refeição que seguia ao casamento religioso, com o baile, realizava-se na casa dos pais da noiva. A casa era enfeitada para o dia com folhas de coqueiro e flores. Algumas noivas vestiam-se de preto seguindo uma tradição alemã. Seguindo o costume brasileiro, soltavam-se de quando em quando foguetes, ainda que em pleno dia, o que fazia com que os animais de sela dos convidados se agitassem.
A formação de uma família significava em geral também a fundação de um novo sítio de colonos. Os filhos herdavam geralmente a sua terra já quando criança, que começava a ser cultivada pela família. Também ocorria que o pai comprasse para o filho adulto uma colonia já totalmente montada. Em todo o caso, dar terras aos filhos era visto como um dos principais deveres paternos.
A mulher contribuia - além da sua força de trabalho, que era o principal para os colonos -, também com uma vaca, que já tinha sido a ela dada nova, às vezes até mesmo com um cavalo com sela ou só a sela, além do mais uma cama com colchão de penas, uma arca com roupas e lençóis, uma máquina de costura, panelas e talheres. Só colonos de posses davam dinheiro às suas filhas.".
(Adaptado de revista.brasil-europa.eu).
Paulo Grani
o "Hochzeitsbieter" acompanhado de pajens.
Foto: Testo notícias
Foto: Testo notícias
À frente do grupo ia aquele que convidava às núpcias, o "Hochzeitsbieter", frequentemente balançando na mão um estandarte com coroa de folhas e flores. Com o chapéu enfeitado com fitas coloridas, era quem que fazia os convites, indo de casa em casa montado em animal enfeitado de coroas.
Foto: Testo Notícias.
Foto: Testo Notícias.
O convidador de casamentos na tradição deles, desde a Idade Média.
Foto: Testo Notícias.
Foto: Testo Notícias.
segunda-feira, 6 de março de 2023
Avenida Sete de Setembro, uma via que surgiu no final do século 19 impulsionada pela instalação da Estação da Estrada de Ferro, inaugurada em 1885. Em princípio era um caminho largo e lamacento. A partir de 1912, quando era prefeito de Curitiba o engenheiro Cândido de Abreu, a rua tomou impulso principalmente pelo inicio do funcionamento dos bondes elétricos, no ano seguinte.
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