quinta-feira, 16 de março de 2023

08/03/1920 - BANCO NACIONAL DO COMÉRCIO. Funda-se à rua 15 de Novembro, esquina com a Rua Presciliano Corrêa, no Centro Histórico de Paranaguá, a primeira agência bancaria ali estabelecida, pelo Banco Nacional do Comércio. No local, hoje funciona o Hotel Ponderosa. Revista Marinha Edição de 1945 Antes/depois - Acervo IHGP Efemérides Paranaense - David Carneiro - Boletim IHGPR Pesquisa: AlmirSS - #IHGP

 08/03/1920 - BANCO NACIONAL DO COMÉRCIO.
Funda-se à rua 15 de Novembro, esquina com a Rua Presciliano Corrêa, no Centro Histórico de Paranaguá, a primeira agência bancaria ali estabelecida, pelo Banco Nacional do Comércio.
No local, hoje funciona o Hotel Ponderosa.
Revista Marinha Edição de 1945
Antes/depois - Acervo IHGP
Efemérides Paranaense - David Carneiro - Boletim IHGPR
Pesquisa: AlmirSS - #IHGP


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11/03/1880 — A freguesia de "Guarakessaba" é elevada a vila. Guaraqueçaba

 11/03/1880 — A freguesia de "Guarakessaba" é elevada a vila.
Guaraqueçaba


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11/03/1880 — A freguesia de "Guarakessaba" é elevada a vila.
Guaraqueçaba
A origem do nome, "guara-kissaba", de origem indígena, literalmente é traduzido como "ninho de garças", conforme Francisco da Silveira Franco, professor da Universidade de São Paulo e autor do Vocabulário Tupi-Guarani-Português, dicionário publicado pela Editora Gráfica Nagy, de São Paulo, em 1982. O vilarejo existe desde 1832, transformando-se em Freguesia em 1854. A elevação a município ocorreu em 11/03/1880, com sede administrativa em Paranaguá até 31 de outubro de 1947, quando ganhou autonomia. Até hoje concentra pequenas indústrias que beneficiam o Palmito, a banana e a pesca.

História de Paranaguá Dos Pioneiros da Cotinga à Porta do Merco Sul

Tramujas, Alceu; História de Paranaguá Dos Pioneiros da Cotinga à Porta do MercoSul.

— Vista da Rua Santa Catarina, sentido Vila Lindóia, em 1959 —

 — Vista da Rua Santa Catarina, sentido Vila Lindóia, em 1959 —


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Vista da Avenida 7 de Setembro, nas proximidades da Estação Ferroviária de Curitiba, no ano de 1906.

 Vista da Avenida 7 de Setembro, nas proximidades da Estação Ferroviária de Curitiba, no ano de 1906 .


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Casa Manoel Schier. (Atual Lojas Manoel. A Tradicional). Avenida Kennedy, 3701. Saída da Procissão de São Cristóvão, com a participação da Família Schier, em 28.07.1957

 Casa Manoel Schier. (Atual Lojas Manoel. A Tradicional). Avenida Kennedy, 3701.
Saída da Procissão de São Cristóvão, com a participação da Família Schier, em 28.07.1957


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***Vista da Praça Miguel Couto no Batel, por volta da década de 1920/30.***

 ***Vista da Praça Miguel Couto no Batel, por volta da década de 1920/30. ***


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Vista aérea do Quartel da Policia Militar. Avista-se as Avenidas Iguaçu, Avenida Marechal Floriano Peixoto, Presidente Getúlio Vargas, e a Rua Santo Antonio. Ano 1968

 Vista aérea do Quartel da Policia Militar. Avista-se as Avenidas Iguaçu, Avenida Marechal Floriano Peixoto, Presidente Getúlio Vargas, e a Rua Santo Antonio. Ano 1968


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OS VERMELHINHOS DE CURITIBA Eles eram cobradores "especializados".

 OS VERMELHINHOS DE CURITIBA
Eles eram cobradores "especializados".


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OS VERMELHINHOS DE CURITIBA
Eles eram cobradores "especializados". Quando batiam na porta de alguém era para receber, de qualquer jeito, a dívida atrasada. A primeira visita era feita à paisana. Bem educados, deixavam cartão de apresentação. Se acontecia uma segunda visita é que entrava então o ingrediente interessante: O cobrador ia de uniforme vermelho, com a identificação "COBRADOR" às costas. Na rua todo mundo parava para ver quem era a vítima que também "vermelhava de vergonha" e, quase sempre, pagava.
Quando o devedor era caloteiro, os "vermelhinhos" expunham o morador daquele endereço à execração pública. Suas estratégias de cobrança denunciavam o caloteiro, desmoralizavam o vivente. Eram coercitivos ao limite. Quando um deles aparecia num bairro, ou num lugar qualquer, seus passos eram acompanhados com curiosidade pelos bisbilhoteiros para saber qual seria seu alvo. O mau pagador morria de vergonha e, alguns, após a exposição, até mudavam de endereço. Havia devedores que partiam para a "ignorância". Não foram poucos os casos de "vermelinhos" que saíram correndo de caloteiro. Nesses casos voltavam sempre em duplas para intimar o devedor e evitar apanharem.
Em Curitiba, a moda foi posta em prática por um grupo de funcionários públicos recém-exonerados (todos rapazes entre 16 e 18 anos) que resolveram montar uma firma de cobrança, liderados por um tal de Zanoto, no início dos anos 1960.
Primeiramente, alugaram um ponto na Avenida João Gualberto e constituíram a Agência de Cobrança "Os Vermelhos do Paraná", mais conhecidos como "os vermelhinhos".
Começaram modestos, cobrando contas penduradas em armazéns, feitas com vendedores ambulantes, até se arriscarem mais e intimar o inquilino devedor para receber aluguel atrasado, notas promissórias e outras dívidas maiores. No começo faziam cobranças à pé ou de bicicleta. Logo, as bicicletas foram substituídas por lambretas, também vermelhas, é claro. Prósperos, os "vermelinhos" mudaram o escritório para a Praça Generoso Marques.
Mas o terror dos trambiqueiros não durou muito. Tempos depois,receberam "cartão vermelho" do chefe de polícia, que achou ilegal o tipo de cobrança. Isso quando o ramo estava se tornando bastante lucrativo.
Tal prática não era uma exclusividade deles, em Curitiba. Em muitas capitais e outras cidades, os "vermelhinhos" trabalhavam arduamente, desde os anos 1950. Cada grupo com criatividade, apareciam com suas ferramentas: Registros citam que até bandinhas tocavam à porta daqueles que não atendiam ou se escondiam dos cobradores.
Certos cobradores tinham técnicas próprias: Não falavam com o devedor, não cobravam, sequer olhavam para a pessoa. Vestiam-se inteiramente de vermelho. O método de cobrança deles consistia em seguir o caloteiro pela cidade, aonde que ele/ela fosse. Se a pessoa entrasse na farmácia, o “homem de vermelho” parava encostado na porta, bem em frente. E assim ia seguindo o devedor, às vezes por dias, até que a pessoa finalmente quitasse sua dívida, o homem de vermelho era sua sombra.
(Fotos: webpoacom)
Paulo Grani.

Esta foto lembra-me como era difícil transitar pela Estrada da Graciosa nos anos 1960. A estrada foi construída na década de 1880, tempo em que o advento dos transportes movidos à combustão sequer tinha ocorrido. Naquela época o transporte era feito a pé, no lombo de mulas, em carroças e carroções.

 Esta foto lembra-me como era difícil transitar pela Estrada da Graciosa nos anos 1960. A estrada foi construída na década de 1880, tempo em que o advento dos transportes movidos à combustão sequer tinha ocorrido. Naquela época o transporte era feito a pé, no lombo de mulas, em carroças e carroções.


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Esta foto lembra-me como era difícil transitar pela Estrada da Graciosa nos anos 1960. A estrada foi construída na década de 1880, tempo em que o advento dos transportes movidos à combustão sequer tinha ocorrido. Naquela época o transporte era feito a pé, no lombo de mulas, em carroças e carroções.
Com o crescimento do Estado e consequentemente das atividades do Porto de Paranaguá, a estrada teve que suportar o aparecimento dos caminhões e suas cargas. Nesse contexto, somava-se ainda a necessidade de tráfego dos automóveis que iam e vinham do litoral.
Lembro-me, certa vez, de estarmos subindo a serra, em 1962, e nos depararmos com uma imensa fila de carros e caminhões à nossa frente. Tinha apenas sete anos de idade e aquilo era inusitado para mim. De boca em boca, na fila, corria a notícia que tinha havido "queda de barreira" que, depois fui entender era um deslizamento na encosta.
Improvisando, a Polícia Rodoviária dava atendimento, conseguindo fazer com que o tráfego ocorresse por um pequeno estreito que fizeram, junto ao precipício, onde todos os veículos tinham que passar, um a um, cuidando para evitar desbarrancamento. Notei que, enquanto estávamos parados, os veículos em sentido contrário, estavam descendo a serra.
Esperamos um bom tempo até que alguém disse que a bandeira tinha sido passada e, agora, a nossa fila subindo a serra, podia passar. Era excitante ver a passagem da bandeira, um pedaço de pau com um pano amarrado em cima, era o instrumento que garantia a alternância dos sentidos, comandada por um trabalhador do trecho.
Quando estávamos passando no ponto do desbarrancamento, vi um FNM, (dizíamos Fenemê), caído grota adentro. O coitado do motorista, ao esgueirar o veículo pelo estreito, perdeu o controle. Fiquei impressionado com a cena pois percebi que o perigo era grande para nós também.

QUANDO ELA ERA CHAMADA PRAÇA DA REPÚBLICA Nesta foto de 1921, a população, autoridades e militares reunidos na então Praça da República, atual Praça Rui Barbosa, de Curitiba, em solenidade de juramento à Bandeira do Brasil. A grande quantidade de carruagens e o tipo de vestuário da população, mostram a sofisticação do povo curitibano à época. (Foto: Acervo Gazeta do Povo) Paulo Grani.

 QUANDO ELA ERA CHAMADA PRAÇA DA REPÚBLICA
Nesta foto de 1921, a população, autoridades e militares reunidos na então Praça da República, atual Praça Rui Barbosa, de Curitiba, em solenidade de juramento à Bandeira do Brasil.
A grande quantidade de carruagens e o tipo de vestuário da população, mostram a sofisticação do povo curitibano à época.
(Foto: Acervo Gazeta do Povo)
Paulo Grani.


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