terça-feira, 2 de maio de 2023

Abdon Petit Guimarães Carneiro

 

Abdon Petit Guimarães Carneiro

Abdon Petit Carneiro

Primeiramente é uma responsabilidade Gigante escrever sobre um homem na estatura de Abdon Petit Guimarães Carneiro, grande homem, médico, humanista e irmão.

Delegado do Grande Oriente do Brasil, no Paraná, de 13 de Junho de 1919 a 1 de Maio de 1928.

Nasceu dia 29 de Outubro de 1876, em Paranaguá. Filho de Manoel Ricardo Carneiro e Délphica Guimarães Carneiro. Faleceu em Curitiba, 24 de fevereiro de 1940.

Fêz o curso preparatórios em Curitiba e matriculou-se em 1893 na Academia de Medicina da Capital do País. Doutorando-se em 1898. Muito bom estudante, tanto no curso propedêutico, como no superior. Nos últimos anos de sua vida acadêmica foi interno, na Escola de Medicina, de Francisco de Castro, grande mestre dos médicos brasileiros. Formado, veio clinicar no Paraná, onde se casou com Francisca Martins Erichsen, no seu Estado, logo ao iniciar a atividade profissional, teve destacada atuação numa epidemia de varíola, que acometeu a população de Paranaguá, sua cidade natal.

Segundo um colaborador Moises Osires, Abdon Petit Carneiro foi Presidente do Clube Literário de Paranguá.em 1900.

Em 1901, foi para São Paulo trabalhar no Instituto Bacteriológico, sob a direção do genial Adolfo Lutz, acompanhado de Vitor Godinho, Carlos Meyer, Bruno Rangel Pestana e outros, e foi também médico da Santa Casa, tendo como assistente Rubião Meira.

Menção como Medico Municipal de Paranaguá
Fonte: Museu Maçônico Paranaense


Na Capital Paulista foi grande colaborador de Vital Brazil, na organização do Instituto Serum-Terápico ou Butantan. É o grande ofidiologista patrício quem diz numa página de sua “Memória Histórica do Instituto de Butantan”:

“A 23 de fevereiro de 1901, sendo presidente do Estado de S. Paulo o Conselheiro Francisco de Paula Rodrigues Alves e Secretário do Interior o Dr. Bento Bueno, foi, por fôrça do decreto nº 878 – A. dada organização oficial a êsse estabelecimento e, nesse mesmo dia, fôram nomeados como diretor o Dr. Vital Brazil e como ajudante o Dr. Abdon Petit Carneiro”.

Inclusive apesar de contar com um só técnico, o médico Abdon Petit Carneiro o Dr Vital Brasil, começou a preparar o Butantã para a produção em escala de soros “antipeçonhentos” , lançando inclusive as bases dos estudos que julgava indispensáveis para dar sustentação técnica a esta meta: processos de dosagem, elaboração de provas de paraespecificidade , experimentos de neutralização de venenos diversos por soros homologos e heterólogos visando a preparação dos tipos adequados às diversas regiões do Brasil e quem sabe da América.
Dada a organização oficial do Butantan, a 23 de fevereiro de 1901, menos de quatro meses depois, isto é, a 11 de junho do mesmo ano, já o instituto entregava ao consumo os primeiros tubos de soro antipestoso.
Pois bem: já sabemos que a preparação de sôro antipestoso para combater a peste negra foi a principal razão da fundação, não só do Butantan, como de Manguinhos.
E agora perguntamos: Quem foi a pessoa encarregada de aplicar, pela primeira vêz, o sôro fabricado pelo Butantan afim de lhe provar a eficiência curativa?
A pessoa encarregada foi o primeiro assistente do Instituto, o médico Dr. Abdon Petit Carneiro, que, nos meses de novembro e dezembro de 1901, designado pelo diretor do Serviço Sanitário, Dr. Emilio Ribas, o Osvaldo Cruz da Saúde Pública de São Paulo, se dirigiu para a cidade de Campos, assolada por grave epidemia de peste bubônica, afim de estudar, “in-loco”, a ação curativa anti-pestífera do soro elaborado pelos Institutos Butantan, Pasteur, de Paris, e Manguinhos.
Dois meses, durou a perigosa tarefa do Dr. Petit Carneiro em Campos. Enormes foram os serviços que prestou à população sofredora dessa grande cidade açucareira do Estado do Rio.
De volta ao Paraná, em 1902, novamente instalou seu consultório em Paranaguá, dirigindo também, nessa ocasião, o Hospital da Cidade e o Serviço de Higiene Municipal.


De Paranaguá, em 1905, se mudou para Ponta Grossa, onde clinicou até fins de 1910, deixando, nesta cidade, grande número de amigos dedicados, entre os quais alguns ainda vivem e lhe cultuam, com saudade, a memória.
Em 1911, se mudou de Ponta Grossa e veio residir em Curitiba, onde faleceu, com 63 anos de idade, em fevereiro de 1940. Em Paranaguá, Ponta Grossa e Curitiba, durante vinte e muitos anos, prestou serviços médicos à classe ferroviária.
Ainda quando regressou ao Estado natal, abriu consultório em Paranaguá, dirigindo, ao mesmo tempo, o Hospital da Santa Casa de Misericórdia e o Serviço de Higiene Municipal. De 1905 a 1910.

Diretor da “Gota de Leite”, por muitos anos, Diretor do Hospital Nossa Senhora da Luz, a cujo nosocômio dedicou-se de corpo e alma por mais de dois decênios; Professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná, Médico da Maternidade “Dr. Victor do Amaral” e Vice-Diretor da Faculdade de Medicina do Paraná.
O Dr. Petit Carneiro, teve, como traço marcante de sua personalidade de professor, a camaradagem que sabia manter com os discípulos que o estimavam e respeitavam.

A sua paternal bondade chegava ao ponto de prelecionar á noite, o que lecionara de dia, sem o menor enfado.

Muito ao contrário acontecia: sentia-se satisfeito em dar essas aulas extras e graciosas como se fosse obrigação sua, no início da criação da Universidade do Paraná.

Devido a carência de mestres, o Dr. Petit como os demais professores desdobravam-se dando aulas … aulas …

Graças aos abnegados mestres como o nosso biografado, a casa de ensino ideada pelo Prof. Rocha Pombo e fundada por Nilo Cairo, não pereceu.

Aí ele está como autêntico atestado de quanto pode o trabalho de homens de boa vontade: Universidade Federal do Paraná, orgulho do Brasil.

Abdon Petit Guimarães Carneiro, era o diretor do educandário João Coelho de Moreira de Paranaguá.

Esteve a frente do Corpo Clinico da Santa Casa de Misericórdia de Paranaguá.

Abdon Petit Carneiro Guimarães (um dos pioneiros da Pediatria do Paraná)

Em Curitiba, por muito tempo, dirigiu o serviço médico da Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviário da R.V.P.S.C..
Em 1912, o Dr. Petit Carneiro foi um dos fundadores da Universidade Federal do Paraná.
Pode-se dizer que, da Universidade que ajudou a fundar, não arredou o pé um só momento, até pouco antes de morrer.

De todas essas disciplinas, aquela a que se dedicou, inteiramente, durante seus 28 anos de docencia, foi a Histologia.
Repitamos: os anos mais fecundos da vida de Petit Carneiro foram, não há negar, aqueles vinte e oito de assíduo execício do magistério superior.

No magistério, como em nenhum outro setor de suas múltiplas atividades, foi que ele deixou traços inapagáveis de sua personalidade.
( Extraído do livro “Petit Carneiro quarenta anos de atividades médicas”, de Milton Carneiro.)

Iniciado na Loja Perseverança nº 0.159, de Paranaguá, no dia 28 de Abril de 1900.

Esteve no Congresso Maçônico no Rio de Janeiro em 07 de Janeiro de 1925, e os paranaenses que estiveram lá voltaram motivados a formar o Grande Oriente Estadoal do Paraná

Dia 21 de abril de 1925, o Delegado do Grande Oriente do Brasil Petit Carneiro, envia correspondência aos Veneráveis das Lojas, para reunirem-se em sua residência à rua Brigadeiro  Franco nº 61, no dia 26 do corrente, as 16:00 horas, para tratar assuntos de  interesse da Ordem.

Conteúdo conforme à época

Delegado do Grão Mestre, Abdon Petit Guimarães Carneiro, nomeado pelo Grão Mestre Luiz Soares Horta Barbosa, em 13 de Junho 1919, pelo Ato nº 0.448 e reconduzido ao cargo até então, convida os Veneráveis das Lojas de Curitiba, para uma nova reunião em sua residência no início de setembro de 1925. O Orador da Loja Luz Invisível nº 0.749,  O Irmão Dario Persiano de Castro Vellozo, na reunião do dia 9 de novembro de 1925, refere-se à fundação do Grande Oriente do Paraná, mostrando as conveniências que haviam em  tal fato, sendo  marcada uma reunião especial para tratar sobre este assunto,no dia 16 de  novembro as 7 horas da noite.  Nesta reunião, discutiram o assunto e foi aprovado por unanimidade a criação do ” Grande Oriente Estadoal do Paraná”.

( Livro Atas nº 6 pág. 50 da Loja Luz Invisível nº 0.749 ).

Jornal O Dia 3 de Abril de 1925 Sexta Feira pág 4

Participou, como fundador, das Lojas: Luz Invisível nº 0.749 e Dario Vellozo nº 1.213.

Em 19 de Outubro de 1927 o Soberano Grão Mestre Geral, autoriza a criação do “Grão Mestre do Grande Oriente Estadoal do Paraná”, sendo seu primeiro Grão Mestre foi o então presidente da Província do Paraná, Dr. Affonso Camargo que ocupou o cargo por 20 dias e renunciou.

Após a renúncia do Dr. Affonso Camargo

 Passa a atuar o Grão Mestre Adjunto, em exercício do cargo, Petit Carneiro, assinando os primeiros Decretos e Atos, necessários para a organização administrativa do Grande Oriente Estadoal do Paraná, conforme documentos e registros em livros de Atas da época. Ficou de 1928 até 1932.

Biografia:

Ofidiologista (Por semalhança, já que não encontramos em dicionários a palavra mas nos leva a entender que era na época um “especialista” em cobras).

Hercule Spoladore História da Maçonaria Paranaense no século XIX

Rocha Pombo Para a História

Wikipédia

Gobnet Newgobnet.gob.org.br

http://ma.zanon.zip.net/arch2008-05-11_2008-05-17.html

Biblioteca Nacional

Alma das Ruas, de Maria Nicolas-edição 1974 Volume 2

Escola José de Carvalho, Loja Maçônica Fraternidade Paranaense e o Museu Paranaense

 

Escola José de Carvalho, Loja Maçônica Fraternidade Paranaense e o Museu Paranaense

Para entender a implantação e desenvolvimento da Escola José de Carvalho, começamos esta história pontualmente pelo Museu Paranaense que foi idealizado por Agostinho Ermelino de Leão e  José Cândido da Silva Murici, o Museu Paranaense foi inaugurado no dia 25 de setembro de 1876, nas antigas dependências do Mercado Municipal no Largo da Fonte, hoje conhecido como Praça Zacarias números 11 e 12 , em Curitiba.

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Inicialmente com um acervo de 600 peças, entre objetos, artefatos indígenas, moedas, pedras, insetos, pássaros e borboletas era, até então, o primeiro no Paraná e o terceiro no Brasil.

Em 1882, o museu de propriedade particular transformou-se em órgão oficial de governo. A partir daí passou a receber contínuas doações e começou a se transformar em um centro de instrução e pesquisa, não mais um simples depósito, propiciando a vinda de “Missões Científicas” para o Paraná.

Desde a sua inauguração o Museu Paranaense ocupou seis sedes, até fixar-se na atual, o Palácio São Francisco.

E teve à frente grandes nomes da sociedade paranaense, entre eles Agostinho Ermelino de Leão, Romário Martins e Loureiro Fernandes. Atualmente o Museu Paranaense é dirigido pelo historiador Renato Carneiro.

Em 1900 o Museu teve sua primeira mudança de endereço.

Na rara foto de 1882, aspecto da fachada do singelo predinho em linhas simples, com suas janelas em estilo neogótico e abóbadas em forma de pétalas, em meia flor.

1899

A Escola José de Carvalho, Loja Maçônica Fraternidade Paranaense e o Museu Paranaense qual a relação entre elas, foram perguntas que nos levariam às respostas que se seguem.

Desenho feito por um aluno da Escola José Carvalho e publicado no “Jerusalem”, de 10 de janeiro de 1901, na primeira página. E ao lado o patrono da Escola, “José Carvalho de Oliveira”. (Imagens Museu Maçônico Paranaense área Publica).

 

A  Loja Fraternidade Paranaense enviou uma proposta ao Governo para comprar o prédio,  aonde funcionava o Museu Paranaense e foi a proposta que mais vantagens oferecia, entretanto, foi anulado o processo pelo Governo.
Como foi aberta nova concorrência, aguardamos seu resultado, para depois dizermos o que a tal respeito se nos oferecer.”

(Jerusalém de 15 de Junho de 1899 pag. 7)

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Períodico Jerusalém pag 08 _ano 2  numero 24   de 15 de Agosto de 1899.

“Revestiu-se de extraordinária solenidade a festa realizada, no dia 7, pela Maçonaria desta Capital, para comemorar a inauguração não só do seu novo templo, estabelecido no magnifico edifício onde foi outrora instalado o Museu Paranaense, á praça Zacarias, como também da escola noturna gratuita, que ali vai funcionar, mantida pela Benemérita da Ordem.
Este prédio foi ultimamente adquirido do Estado, por compra, pela respeitável Loja Fraternidade Paranaense, cujo Venerável nosso distinto amigo e Ir∴ Sr. José Carvalho de Oliveira, de acordo pleno com os Irmãos do quadro, ali mentou sempre o pensamento nobilíssimo de se abrir, um dia, para as crianças pobres e a todos aqueles que não pudessem, senão a noite se dedicar ao cultivo da inteligencia, as portas largas de uma escola sustentada pelos Franco-Maçons da capital do Estado.
Foram, enfim, satisfeitos os seus desejos: desde ontem começou a funcionar a escola, sob a direção do professor Alfredo Alves.
Posto que estivesse marcado para as duas horas da tarde o inicio dos festejos, desde cedo começaram a afluir os convidados e inúmeros visitantes.
Aquela hora, repleto de Exmas. Sras. e senhoritas o salão da escola, que é, justamente, denominada José Carvalho, foi aberta a sessão de instalação pelo Sr. Dr. Alderico Bastos, ilustre Diretor Geral da Instrução Pública, tendo assento, á esquerda, o Venerável; Sr. Marechal Cardoso Junior; o Secretario da Loja Fraternidade, e outros dignatários da Ordem; e á direita o eminente tribuno Dr. Emiliano Pernetta, Orador oficial, e os representantes da “Gazeta do Povo”, do “Diário da Tarde” e do Períodico “A Republica”.
Tendo a palavra, o ilustre paranaense, cuja soberba e pujante intelectualidade é bem conhecida, já, nesta terra e por toda parte onde o seu espirito brilhante tem se irradiado, produziu uma dessas orações belíssimas a que estão já habituados os que tem a felicidade de ouvi-lo, dissertando sobre a data nacional de 7 de Setembro, exaltando os inestimáveis benefícios que á humanidade tem, em todos os seculos, prestado a Maçonaria, e demonstrando, á luz dos fatos, os males irremediáveis que do pernicioso ensino dos padres romanos adveem para toda a sociedade humana que quer progredir e elevar-se.
Uma prolongada e entusiastica salva de palmas abafou as ultimas palavras de Emiliano Pernetta, o simpático e valoroso paladino de todas as causas santas.
Seguiu-se com a palavra o Sr. desembargador Barros Junior, Presidente do Superior Tribunal de Justiça do Estado, que referiu-se eloquentemente ao duplo fato da inauguração do nosso Templo e da escola maçônica. Terminou a significativa festa ás 3 horas da tarde, sendo servida uma mesa de doces aos convidados e demais pessoas presentes.
Ás 7 horas da noite realizou-se a sessão magna de posse do Templo, e de adoção de lowtons.
Apesar do mau tempo, áquela hora já os salões estavam repletos de senhoras e cavalheiros, representando todas as classes dignas da nossa sociedade.
Receberam a adoção macônica duas interessantes meninas e um menino, sendo padrinhos os irmãos Ernesto Laynes e Abel de Hamvultando. (Nesta época se adotava meninas, nas adoções de Lowton
Durante a arrebatadora cerimonia a orquestra executou o hino maçonico, seguindo-se outras peças musicais escolhidas.
Á meia noite teve fim a brilhante festividade, servindo-se doces e licores, e sendo distribuidos cartuchos de amendoas e confeitos ás crianças.
Fizeram-se representar todas as Lojas Maçonicas do Estado.
Sabemos que o resultado da colecta do tronco de beneficiencia foi destinado ao socorro das vitimas de varíola de Paranaguá por intermédio da Loja Perseverança daquela cidade.
Felicitamos a Aug∴ e Resp∴ Loja Fraternidade Paranaense pelo seu engrandecimento, e tambem pelo grande passo que acaba de avançar em beneficio da infancia desvalida desta capital.”

(Jerusalem, Ano II, nº 26, do dia 15 de Setembro de 1899.) e (A Republica, Ano XIV, nº 203 de 10 de Setembro de 1899.)

Obs.: 1 – Margarida de 10 anos, e Esther de 9 anos, ambas filhas do irmão Joaquim Mariano de Ferreira Junior.
2 – Carmello, de 7 anos, filho do irmão Marcos Agapitho.

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Jornal a Republica n 203 de  10 set de 1899.

inauguração da ESCOLA JOSÉ CARVALHO,  solenidade esta que contou com a presença do então Secr∴ de Educação, Dr Alberico Bastos, e os representantes de 9 Lojas do Estado.A escola José de Carvalho iniciou suas atividades nem 7 de Setembro de 1899, a sua primeira turma teve como alunos matriculados:Dario Vidal, Jorge Gordiano, João da Costa, José Alves Menezes Raposo, João José da Costa, Guilherme Lindemann, Sebastião Tavares do Nascimento, José Rodrigues dos Santos,  José Hauser, Pedro Joaquim P. de Souza, Marcilio de Souza Barros, Feliciano Correia Freitas, Eloy Alves do Rosário, Dinistano Flávio Martins, José Manoel Cardoso Junior, Minervino Tavares do Nascimento, Pedro da Cunha Alcantara, Gregório Azevedo, Elpídio Queiroz, Silvério José Rodrigues, Saturnino Soffiati, José Mariano da Silva, Ludgerio Correia Pinto, Porfirio Moreno Neves, Alberto Augusto Martins, Homistar Guimarães, Victor Marques Santos, Francisco Leal Nunes, Mario Toscano Caron, Olyntho Alves Guimarães, Francisco Alves Gyimarães.

Segundo informações coletadas as aulas se iniciavam às 19:00 e terminavam às 21:00 e se matriculavam com idade de 08 a 17 anos de idade.

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Jornal a República num. 209 , 17 de Set de 1899.Houve no decorrer desta pesquisa uma certa confusão, haja visto que havia outra Escola Carvalho que se situava inclusive bem próximo à Escola José de Carvalho, esta (outra) Escola Carvalho se situava na Rua Aquidaban, podemos ainda afirmar que a Escola José de Carvalho funcionou no Largo da Fonte hoje Praça Zacarias, por mais de 40 anos de forma gratuita, beneficiando em muito a população de Curitiba.

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Períodico Jerusalém pág 08 ano 2 número 24 em 15 de Agosto de 1899 COMPLETO.

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Desenho feito por um aluno da Escola José Carvalho e publicado no “Jerusalem”, de 10 de janeiro de 1901, na primeira página

Acima vemos o cliché do prédio da Ben∴ Loj∴ Maç∴ Fraternidade Paranaense, este prédio de propriedade de nossa Ben∴ Loj∴  foi adquirido já a alguns anos por meio de um empréstimo  levantado entre seus membros e por eles aceito com grande soma de entusiasmo.

Num grande salão a esquerda (no templo) funciona a Escola José de Carvalho esta que é mantida pela Augusta Oficina.

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Na escola José de Carvalho, confiada a reconhecida competência de nosso Ir∴ Alfredo Silva,  se prepara o espirito da infância para os brilhantes prélios do futuro, pelo bem e pela verdade sem prender eles em cadeias de determinadas seitas religiosas.

                                                            Jornal Jerusalém 1900.
fraterniGravura https://books.google.com.br/books?id=-yZ6DwAAQBAJ&pg=PA35&lpg=PA35&dq=escola+carvalho+e+loja+fraternidade+paranaense&source=bl&ots=MIw-eQzyZq&sig=ACfU3U1-qbSda1qTi_TWa7NwSTkxgkrn1A&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwj9s6vRw-7jAhWLK7kGHSwrDdAQ6AEwBHoECBMQAQ#v=onepage&q&f=false

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A escola recebeu a visita do ilustre Ir∴ Sebastião Paraná da Loja Perseverança, sendo que o mesmo era Inspetor Escolar.

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Jornal Jerusalém pág 03 ano IV numero 87  .Data 21 de Novembro de 1901.

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Jornal Jerusalém pág. 04 ano IV numero 48 10 de Janeiro de 1901. 

 

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Jornal a Noticia de 1906.

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A Escola José de Carvalho esteve funcionando por mais ou menos 40 anos sob a tutela  da Loja Maçônica Fraternidade Paranaense, não podemos informar exatamente quando ela deixou de servir a comunidade, é bem provável que tenha sido quando houve a demolição do edifício para a construção do atual edifício Acácia.