quinta-feira, 4 de maio de 2023

Trabalhou na alfândega, em Paranaguá-PR, de 1878 a 1881.

 Trabalhou na alfândega, em Paranaguá-PR, de 1878 a 1881.


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Trabalhou na alfândega, em Paranaguá-PR, de 1878 a 1881.

A revista "Cruzada" inseriu a seguinte biografia deste illustre paranaense, que com devida venia, aqui reproduzimos:
"Nasceu na cidade de Paranaguá a 7 de Dezembro de 1832.
Foram seus paes o Major Francisco Antonio Pereira e D. Joaquina da Costa Pereira. Era o 2º netto varão do Capitão-mor Manoel Antonio Pereira - tronco das familias Pereira e Correia.
A descendencia de Leocadio Pereira da Costa é de (em 1920) 5 filhos, 22 nettos e 25 bisnettos.
Ficando orphão aos 12 annos, foi educado pelo seu tio paterno, o Coronel Antonio Pereira da Costa ( Tonhá ), negociante da prça de Paranaguá, que o preparou para a vida commercial na qual trabalçhou até 1862.
Dedicava, entretanto, as horas vagas ao cultivo da literatura, para a qual sentia grande vocação.
Abandonando a vida mercantil, fundou, em 1862, o primeiro jornal que se publicou em Paranguá, com o título de "Commercio do Paraná" até 1865, cuja colleção encadernada se encontra nos archivos da Camara Municipal, que recentemente deu o seu nome a uma das principaes praças nossas.
Desde o 1º numero do "Commercio do Paraná", Leocadio Pereira revelou-se um jornalista de pulso e um literato primoroso, que a todos encantava pela sabedoria dos seus conceitos, abordando as questões politicas e economicas; e pela belleza do seo estylo na prosa e na poesia.
Folhetinista de extraordinario humorismo e de rara fecundidade nesse genero leterario, era considerado como o primeiro folhetinista sa sua epocha.
Possuia igualmente o dom da tribuna, onde muitas vezes foi ouvido em conferencias literarias, que era, calorosamente applaudidas pela impecavel riqueza da sua palavra facil e colorida.
Passando a propriedade do "Commercio do Paraná" ao seu ami go José Ferreira Pinheiro, entrou para a carreira do funciuonalismo publico, como Ajudante do Inspector de Alfandega de Paranaguá.
A sua aptidão foi logo notada pelo governo, que o nomeou para outros cargos de confiança em Curityba, no Ceará e no Rio de Janeiro. Voltando á sua terra natal, como Inspetor da Alfandega, cargo que exerceu por duas vezes em 1879 e 1884, aqui falleceu e 1º de abril de 1884, aos 51 annos de edade incompletos.
Seus trabalhos literarios, poesias, romances e folhetins existem publicados em diversos jornaes, tanto do Paraná, como de outros Estados, onde eram transcriptos e apreciados" ("Cruzada" - Fevereiro 1920).
Para demonstrar o estylo deste illustre paranaense vamos transcrever algumas estrophes da sua saudação aos Voluntarios da Patria no seu regresso á Curityba:

Mancebos valente, heroicos soldados
Filhos amados da terra da Cruz!
Escudos da patris, gigantes da guerra
Voltastes a terra, radiante de luz!

Esse fogo divino, por Deus enviado
A todo o soldado que a patria accenou
Era chamma sagrada do seu patriotismo
Que, com heroismo, jamais se apagou

Travou-se o combate, medonho, terrivel!
E a cohorte invencivel não teme o canhão;
Avante caminha, garbosa, altaneira
Desfraldando a bandeira dáuri verde pendão!

Ao som das bombardas - dragões das batalhas
Lançando metralhas que a morte traziam,
Os filhos da patria valentes soldados
Em sangue balhados, o campo tingiam

Victoria! victoria! exclamavam os bravos
A turba de escravos se rposta no chão,
Victoria! repetem as auras que passam
E todos se abraçam - está salva a nação.

Os dois grande mestres de Leocadio Pereira foram França Junior, na prosa e Domingos de Magalhães no verso.
Leocadio Pereira foi, de facto, um paranaense de valor pelas luzes do seu previlegiado talento.
(Extraído do "Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná" - Ermelino A. de Leão - I.H.G.P. - 1994 - pág. 1154 a 1156) 

Butch Cassidy & Sundance Kid viveram em Curitiba

 

Butch Cassidy & Sundance Kid viveram em Curitiba


Após anos de assaltos a trens e bancos, os famosos bandoleiros Butch Cassidy & Sundance Kid, perseguidos pela polícia americana, resolveram fugir do país. Em 20 de fevereiro de 1901, Butch, Sundance e sua amante Ethel "Etta" Place embarcaram em um navio de Nova York com destino a Buenos Aires, usando nomes falsos. Na Argentina, adotaram os nomes de Henry Place e Santiago Ryan e compraram uma fazenda perto de Cholila, na província de Chubut, no sopé da Cordilheira dos Andes. Moravam em um pequeno rancho feito de troncos, que ainda existe. A edificação foi tombada como patrimônio histórico. 




Desde então, pouco se sabe sobre eles. A versão mais corrente é que voltaram à vida criminosa. Após assaltarem alguns bancos, foram perseguidos pela polícia e acabaram fugindo para o Chile e depois para a Bolívia, onde foram mortos pelo exército local. Outros dizem que se tornaram prósperos fazendeiros na Argentina e ali permaneceram. Na Patagônia, dezenas de “túmulos” de Cassidy e Sundance são hoje "verdadeiras" atrações turísticas.




A recente descoberta de uma foto no Museu da Imagem e do Som, em Curitiba, transformou em fábulas todas essas versões. A foto, de 1908, foi tirada pelo fotógrafo Guilherme Gluck, na Lapa. Nela aparece a dupla americana de meliantes, junto com outras figuras suspeitas da região. Cassidy aparece à direita da foto e Sundance à esquera. Ao centro estão dois conhecidos ladrões de gado: os Bragas.

No Paraná, Butch Cassidy assumiu de volta o seu nome real, Robert, mas fingia ter origem inglesa. Passou a chamar-se Robert Withers, mas era conhecido simplesmente por Beto. Sundance Kid, ou Harry Alonzo Longabaugh, adotou o nome de Clovis Overseas.

Atualmente, é fato comprovado que, após fugir da Argentina, a dupla se estabeleceu em Curitiba. Mais tarde, comprou uma fazenda na Lapa e ali dedicou-se à criação de gado. Longabaugh vinha com frequência a Curitiba para tratar de negócios. Tinha uma polpuda conta no Banco Alemão Transatlântico, situado na Rua XV de Novembro. Pode-se imaginar que o fantasioso sobrenome Overseas tenha por inspiração o nome do banco. Existe a desconfiança que a dupla tenha assaltado trens da linha da Lapa, mas não há provas. Nesta época, atuavam na região diversas gangues: os malenjambrados  Malfits, Los três Gonçalves, os Irmão Bléquis, etc. Por outro lado, os dois americanos exerceram uma benéfica influência econômica no Paraná. Importaram gado longhorn dos Estados Unidos e introduziram a raça na parte sul dos Campos Gerais, conforme mostra outra foto tirada por Gluck.



Etta Place também não voltou aos EUA, como insistem alguns historiadores. Viveu por um tempo na Lapa, mas separou-se de Sundance e mudou para Curitiba, onde abriu uma loja de chapéus.





Nesta foto da Rua XV, do começo do século XX, aparece tanto o edifício do Banco Alemão Transatlântico, na esquina da Monsenhor Celso, quanto a loja de chapéus de Etta Place.

A americana foi muito amiga do intelectual Dario Vellozo e tornou-se importante membro de sua seita iniciática. Na foto, aparece na frente do templo Neopitagórico junto com outras curitibanas. Etta Place é a segunda do centro para a direita, no grupo feminino. Vellozo, grisalho, centraliza o grupo masculino.





Etta foi sepultada no Cemitério Municipal de Curitiba, próximo ao túmulo de Maria Bueno. O jazigo já não existe. O local onde faleceu Sundance Kid é desconhecido. Alguns dizem que mudou-se para os Campos de Palmas, outros insistem que está enterrado em Pato Branco. Cronistas desta localidade dizem que foi linchado pela população após tentativa de assalto a um banco. Butch Cassidy, por sua vez, foi enterrado no cemitério de Rio Negro, como atesta antiga foto de sua sepultura.




Os diversos grupos de bandoleiros lapeano-curitibanos podem ser vistos no trailer de um clássico spaghetti do cineasta paranaense Sérgio Leão:

Gli occhi male dei curitibani

Nashonaru Kiddo Nelson Ichiro Kojima nasceu em Assaí em 1941, neto de japoneses que chegaram ao Brasil, em 1908

 

Nashonaru Kiddo


Nelson Ichiro Kojima nasceu em Assaí em 1941, neto de japoneses que chegaram ao Brasil, em 1908



Nelson Ichiro Kojima nasceu em Assaí em 1941, neto de japoneses que chegaram ao Brasil, em 1908, no Kasato Maru, o primeiro navio a trazer imigrantes do Japão. A família mudou-se para Curitiba quando Nelson ainda era recém-nascido. Ele e sua irmã Neusa Kioko podem ser vistos, juntos com a família, nesta fotografia tirada na Foto Brasil, em 1942.


Hideo Kojima, pai de Nelsinho, comprou uma banca de verdura no Mercado Municipal de Curitiba, mas não quis que seus filhos seguissem na profissão de verdureiros. Neusa cursou odontologia na UFPR e Nelson, menos interessado nos estudos, fez curso técnico em contabilidade. Ainda muito jovem, começou a trabalhar como contador na rede de lojas HM (Hermes Macedo). 


Para desgosto de seu Hideo, o sonho dourado de Nelson era ser ator. Chegou a participar de um grupo de teatro amador infantil, mas o problema é que essas peças tinham poucos papéis que pudessem ser interpretados por um japonês. Especializou-se em fazer um dos Três Porquinhos e outros personagens que exigissem o uso de máscaras. Ainda assim, o sotaque japonês não ajudava. 



 No final dos anos 50, Nelson tomou uma decisão ousada: imigrou para o Japão, que naquela época iniciava o seu boom econômico. Ele foi um dos primeiros nipo-brasileiros a trilhar o caminho de volta para o Oriente. Assim que chegou, foi contratado como operário da fábrica de radinhos de pilhas National, que pertencia ao conglomerado Matsushita Electric.


Em 1960, a Matsushita resolveu patrocinar uma série televisiva para promover os produtos com a marca National. Foi criado então o personagem National Kid (ナショナルキッド)
um super-herói que se escondia sob o manto pacato de professor. Nelson, ou Ichiro Kojima, como era conhecido no Japão, foi o escolhido para o papel, num concurso interno realizado pela Matsushita entre seus empregados. Na primeira parte da série, Nashonaru Kiddo enfrentava os Incas Venusianos, poderosos invasores interplanetários. Nelsinho gravou os 22 primeiros episódios da série, mas acabou despedido por conflitos com o diretor. Após abandonar a carreira de ator, Kojima transformou-se em um renomado fotógrafo.


Interessante lembrar que, no Japão, a série não fez o menor sucesso e ficou no ar menos de 6 meses. Em compensação, no Brasil, National Kid tornou-se um sucesso instantâneo assim que a Record começou a exibir o seriado, em 1964. Mais tarde, a Globo compraria os direitos de exibição. É provável que atualmente apenas os brasileiros saibam cantar a musiquinha do seriado ou o que são os Incas Venusianos e sua saudação Auíca.


Mais veloz que o jato, mais duro que o aço, super-homem invencível, cavaleiro da paz e da justiça", Nashonaru Kiddo é curitibano da Silva, se não de nascimento, de coração.

Os Irmãos de Depardieu

 

Os Irmãos de Depardieu


 No começo da década de 1950, a família Decock contratou René Maxime Lionel Depardieu para trabalhar como cozinheiro auxiliar em seu restaurante Ile de France, especializado na cozinha da Normandia. René deixou em Châteauroux, interior da França, sua mulher, Anne Jeanne Marillier, e seis filhos, entre eles Gérard Xavier Marcel Depardieu, que acabou virando delinquente juvenil. Recuperado por ação do serviço social, Gérard viria a ser um dos mais celebrados atores franceses.

                                               Restaurante Ile de France em sua primeira sede, na Rua Dr. Muricy

Em Curitiba, René Depardieu revelou-se um grande conquistador. Tornou-se o rei das garçonetes, das caixeirinhas e das damas da noite. Em 1953, teve um filho com uma das atendentes do Café Alvorada. O menino, posto para adoção, foi assumido por um jovem casal de sobrenome Pereira, que lhe deu o pomposo nome de Magnus. Para quem não sabe, essa é a origem de Magnus Pereira, conhecido historiador curitibano. Anos depois, René teve outro filho em Curitiba. Desta vez com uma das lanterninhas do Cine Ópera. O piá acabou sendo criado por parentes distantes no interior de Santa Catarina. Por ironia do destino, Fernando Severo voltou a Curitiba para estudar e tornou-se cineasta.


                                 O café Alvorada e o Cine Avenida - tradicionais pontos de encontro de Curitiba

René Depardieu passou os últimos anos de sua vida no Asilo São Vicente, velho e desamparado. O famoso filho francês nunca o perdoou pelo abandono e nem nunca quis saber dele. Seus filhos Curitibanos da Silva jamais o aceitaram como pai.


A semelhança fisionômica dos três irmãos Depardieu é notável. Quando eram bem jovens, Gérard  e Magnus eram muito parecidos. Com a idade, Fernando passou a compartilhar traços com o ator.

                            

                                                                                         Gérard e Magnus



                                                                                      Fernando e Gérad

Dustin Hoffman do Abranches

 

Dustin Hoffman do Abranches



O ator  Dustin Hoffman, hoje com mais de 80 anos, vem sofrendo uma série de acusações de assédio sexual. No entanto, seus problemas com a justiça começaram muito cedo. Sempre foi um jovem desajustado, que vez por outra acabava no juizado de menores por pequenos furtos, desacato e desordem pública. Aos 15 anos, quando ainda morava no Abranches, envolveu-se com uma “senhora de boa família” casada e bem mais velha que ele. O caso virou um escândalo e ele foi detido, acusado de adultério. Para a polícia isso era uma novidade. O padrão era homens mais velhos “desencaminharem” jovenzinhas. Os tempos eram outros e não passava pela cabeça de ninguém acusar uma mulher de pedofilia. Por ser menor de idade, Dustin Krüeger Hoffmann  (seu nome completo) acabou detido no quartel da Polícia Militar do Paraná, na rua Marechal Floriano esquina com a Getúlio Vargas. Já nessa altura, o jovem Dustin demonstrava seus pendores para diva do teatro. Teve um “acesso de nervosismo” e se atirou contra as vidraças da cela onde estava preso. Nada sério, mas ficou coberto de sangue e acabou sendo solto.



Pouco tempo depois, a família imigrou para a Califórnia, onde vivia um tio. Seu Harry, o pai de Dustin Hoffmann, era hábil carpinteiro e conseguiu trabalho como mestre construtor de cenários em um estúdio de Hollywood, a Colúmbia Pictures. Esta deve ter sido a primeira aproximação do jovem com o mundo do cinema. Após concluir o colegial, ele resolveu ser ator. No começo dos anos 60 conseguiu diversos papeis secundários na Broadway e em Hollywood. A carreira só decolou quando foi escolhido para atuar em The Graduate (A primeira noite de um homem), em 1967. A seguir fez diversos filmes de sucesso, como Midnight Cowboy (1969) e Papillon (1973). Notabilizou-se nesses papeis de pequenos criminosos e desajustados, como se o seu passado em Curitiba o perseguisse. Chegou a ser considerado pela crítica como o melhor ator de sua geração. Dustin Hoffman é mais um integrante da grande galeria de Curitibanos da Silva que deixaram a cidade para encontrar a fama.



A LA VILLE DE PARIS

 A LA VILLE DE PARIS


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A LA VILLE DE PARIS
Neste imponente prédio sito à Rua XV de Novembro, nº 21, em Curitiba, ficava a imponente loja "A La Ville de Paris", de J. Azulay & Cia., com importação direta de fazendas e armarinhos da Europa, além de vender confecções próprias.
A foto consta do Almanak Laemmertz de 1913, e mostra uma Curitiba que se inspirava nos melhores centros da moda européia.
Paulo Grani

UMA MISSIONÁRIA EM CURITIBA

 UMA MISSIONÁRIA EM CURITIBA


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À frente do grupo ia aquele que convidava os demais para ir às núpcias, frequentemente balançando na mão um estandarte com coroa de folhas e flores. Com o chapéu enfeitado com fitas coloridas, era quem que fazia os convites, indo de casa em casa montado em animal enfeitado de coroas.
Foto: Testo Notícias.

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Carroções de imigrantes dirigindo-se para a Serra da Boa Esperança, um dos locais ocupados pela imigração.


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As vestimentas e decorações citadas pela missionária faziam parte das solenidades dos casamentos dos imigrantes russos e alemães e seus descendentes, realizados nas colônias formadas por eles.

UMA MISSIONÁRIA EM CURITIBA
Em uma carta de janeiro de 1891 publicada no Woman´s Work for Woman em maio daquele ano, a missionária Miss Ella Kuhl, que viria a montar e dirigir a Escola Americana em Curitiba, relatava o que tinha visto na sua primeira viagem ao Paraná:
"Paroquianos da Europa,
Os imigrantes estão rapidamente entrando no interior. Há poloneses, russos, alemães e suecos. Lembramos de ter visto uma imagem na Harper´s Magazine de um imenso carroção russo sendo levado por sete cavalos com sinos iguais aos que usamos nos trenós.
Esses carroções podem ser vistos em Curitiba e na estrada que leva ao interior. Em uma dessas viagens, o Sr. Modesto casou um casal protestante russo. A comitiva do casamento veio em uma dessas grandes carroças cobertas, os cavalos lindamente decorados com fitas. A noiva usava duas grinaldas de flores, uma de botões de rosa e uma de flores de laranjeira. O pai portava uma bengala enfeitada com fitas.
Há uma igreja com 74 membros em Guarapuava, a 200 milhas (322 km) no interior. Em Castro há 96 membros na igreja. Nesse lugar, há uma escola onde um dos estudantes de São Paulo é o professor. A Palavra tem sido pregada em muitas cidades no interior.
O Sr. Landes, o Sr. Porter e o Sr. Modesto são os únicos ministros neste estado, que é tão grande quanto a Pensilvânia, Ohio e Delaware. Estou muito interessada neste novo campo missionário e percebo no Paraná uma grande necessidade de professores cristãos, assim como de ministros.
O novo Brasil precisa de escolas. Deve a Igreja ou o mundo provê-las?"
(Texto extraído de: Igreja Presbiteriana do Brasil)
(Foto: Acervo Gazeta do Povo)
Paulo Grani

ACONTECEU EM CURITIBA, ACREDITE SE QUISER

 ACONTECEU EM CURITIBA, ACREDITE SE QUISER


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Os irmãos Bonkoski, do Pilarzinho.


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Henrique Fonda e Frances Seymour no aeroporto do Bacacheri, em 1939.


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Henry Fonda em seus dias de glamour.


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Henrique Fonda e Frances Seymour no aeroporto do Bacacheri, em 1939.

ACONTECEU EM CURITIBA, ACREDITE SE QUISER
"Em 1939, um avião que trazia Henry Fonda, procedente de Buenos Aires, pousou no aeroporto do Bacacheri e ali permaneceu. O ator e sua mulher, a canadense Frances Ford Seymour, ficaram em Curitiba por quase uma semana. A versão oficial para tão longa permanência foi uma pane no avião.
No entanto, isto foi apenas um subterfúgio. Antes de desposar Fonda, Frances Seymour fora casada com George Brokaw, com quem tinha uma filha chamada Frances de Villers Brokaw.
Na realidade, o sobrenome correto dos Brokaw era Bonkowski, uma família que imigrou da Polônia para o Paraná no final do século 19. Outro ramo dos Bonkowski foi para o Canadá, onde alguns tornaram-se milionários e mudaram de nome, para evitar preconceitos.
Em Curitiba, Henry Fonda e esposa dedicaram-se a procurar os tios do primeiro marido de de Frances, os irmãos Bogoslavo e Lubomir Bonkowski.
A questão era discutir o destino da fortuna do ramo canadense da família. Acabaram desistindo e voltando aos EUA.
Dizem que os dois colonos polacos souberam que havia alguns parentes americanos que andavam à sua procura, mas não deram as caras. Ambos tinham chácaras no Pilarzinho e na Barreirinha. Suspeitaram que se os parentes soubessem o quanto eram ricos e que iriam querer se aproveitar e viver às suas custas. Além do que, detestavam falar com estranhos."
(Fonte/fotos: curitibanosdasilva.blogspot.com.br)
Paulo Grani