quinta-feira, 4 de maio de 2023

Antonio Francisco de Santa Rita

 

Antonio Francisco de Santa Rita

Filho de Francisco de Santa Rita e Balduína dos Santos, o pai oficial da Marinha Portuguesa reformado o qual escolheu a cidade de Paranaguá para viver.

Em 1867 era alferes.

Casou com Maria dos Anjos Pereira de Santa Rita em Outubro de 1871 conforme registros encontrados na Arquidiocese de São Paulo, ela era filha do Sargento Mor Francisco dos Santos Pinheiro.

Registro de Casamento encontrado em Arquidiocese de São Paulo parte A (https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939V-3DSK-J5?i=544).
Dispensas Matrimoniais 1871 pág 24 Arquidiocese de São Paulo
Correio Mercantil 29 de Setembro de 1868 edição 33 página 3.


Foi Suplente a Camarista (Vereador) em 1868 e 1869 pelo partido liberal.

Agente consular de diversos países em Paranaguá

Almanak 1874 página 211, Agente Consular Suecia e Noruega Vice Consul.
Almanak 1874 página 212, Agente Consular Chile Consul.

Sabemos que em idos de 1876 ele era provedor da Santa Casa de Misericórdia, através da Sociedade “Defensora Patriótica de Paranaguá” que foi criada em 8 de Dezembro de 1836.

Almanake do Paraná 1876 pagina 151.

Fez parte da “Sociedade Theatral Thalia Paranguense”, também cercado por membros da Loja Perseverança.

Em 1876 temos a promoção para capitão da Guarda Nacional na 5 Cia do 2 Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional de Paranaguá.

Almanak 1876 página 162

Em 1876 temos ele como Suplente de Delegado em Paranaguá, tendo como Delegado Presciliano Correia membro da Loja Perseverança e que foi assassinado posteriormente junto com o Barão do Serro Azul no infame crime do Km 65, promovido pelo Mal Floriano Peixoto e outros.

Boletim do Grande Oriente Unido do Brazil ano de 1877 página 578.

Podemos observar que em 1877 já era membro ativo da Loja Perseverança e ja nos grau 18, inclusive em 1877 e 1878 foi Venerável desta oficina que era na época jurisdicionada ao Grande Oriente Unido do Brazil, embrionário do futuro Grande Oriente do Brasil, deve ter sido iniciado em idos de 1870-1872 e possivelmente esta dcumentação perdeu-se no grande incêndio de 1920.

Entre o Compasso e o Esquadro: Gênese das Lojas Maçônicas do Paraná entre 1830 e 1930, página 32
Dezenove de Dezembro 3 de Abril de 1878 edição 1897 página 1.

Promovido a Capitão da Guarda Nacional e, 1878.

Genealogia Paranaense pág 265 edição volume 6.

Sabemos que ele era sócio do Coronel José Antonio Pereira Alves que era seu sogro na Fabrica de Sabão e Velas de nome Pereira Alves & Cia.

Jornal Dezenove de Dezembro 30 de Março de 1881 numero 2127 pág 2.

Seu Sócio o Coronel José Antonio Pereira Alves era maçom da Loja Estrela de Antonina.

Entre o Compasso e o Esquadro: Gênese da Lojas Maçônicas no Paraná entre 1830 e 1930. página 60.



Fez Parte do Clube Literário de Paranaguá.
Pág 288 – História do Clube Literário – Filho Anibal Ribeiro.
Pág 322 – História do Clube Literário – Filho Anibal Ribeiro.

Em 1884 assume cargo de Juiz suplente em Março e logo após assume como Juiz interino da Comarca de Paranaguá.

Dezenove de Dezembro 7 de Março de 1884 edição 58 página 1.
Jornal o Comércio 19 de Julho de 1884 edição 169 pág 2.
Boletim do Grande Oriente do Brasil ano de 1884 página 101.

Em 1884 já aparece como Gr.’. Orad.’. e no grau 30.’. , então podemos afirmar que permaneceu ativo neste período na Loja Perseverança.

Gazeta Paranaense 18 de Outubro de 1885 edição 363 página 1.

Em 1885 assumiu a Vice-Presidência da Sociedade de Imigração de Paranaguá.
A Republica 9 de Outubro de 1890 edição 234 página 3.
Diário do Comércio 1894 10 Fevereiro de 1894 edição 27 página 2.
Jornal a Federação 1894 14 de Fevereiro página 1 edição 13.
1894 nomeação comissão de empréstimos de guerra.

Após a Anistia Geral

Jornal cidade do Rio 15 Dezembro de 1897 edição 68 pág 2.

Faleceu em 1 de MAIO DE 1905.

Referiu-se a ele o jornal Diario da Tarde quando noticiou seu falecimento

O Coronel Santa Rita era a personificação da bondade, nele o gesto manso, a palavra carinhosa e doce, o riso suave, o trato ameno, a serenidade augusta, tinham a beleza incomparável de uma alma cristalina e reta, dessas que irresistivelmente atraem simpatias e infundem respeitosa admiração.

Chefe de família exemplar, era para os seus dignos filhos não só amantíssimo pai como também dedicado amigo, cheio de dedicações e de incalculáveis carinhos.

Quem quer que visse, uma vez apenas, não esqueceria jamais o cativante perfil daquele bom velho, tranquilo e mansueto, todo aureolado de respeitáveis candura e como numa irradiação de singular nobreza.

A vida trabalhosa e honrada do ilustre  extinto, correu toda em Paranaguá, cidade natal, onde se consagrou à labuta comercial, deixando no círculo de suas relações em nome limpo e muito considerado.

O coronel Santa Rita, membro do antigo partido liberal e mais tarde do partido republicano, gozava de largo conceito entre os seus correligionários, tendo desempenhado vários cargos de eleição popular.

Ultimamente, abalado no moral pela perda prematura de sua idolatrada consorte , e no físico por pertinaz enfermidade, seguira para a cidade de Campo Largo em busca de lenitivos ao seu sofrimento.

Ali a morte foi colher  ontem as 15:00 da tarde, arrancando-o dos braços afetuosos de seus extremosos filhos Dr José de Santa Rita, Santa Rita Junior e Amélio Santa Rita que cercavam o leito de seu querido progenitor, estando apenas ausente o 1 tenente da armada Henrique de Santa Rita“.

Registrando o passamento do venerando cidadão, aos seus distintos filhos, tão rudemente alancados em pleno coração, apresentamos as expressões de sincero pesar, especialmente ao nosso ex companheiro de trabalho Santa Rita Junior

Diário da Tarde 2 de Maio de 1905 Terça Feira pagina 1 edição 1985.

Referências:

Biblioteca Nacional

Jornais Dezenove de Dezembro, A Federação e outros

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_S%C3%A1_Camargo

https://www.geni.com/people/Antonio-de-S%C3%A1-e-Camargo-bar%C3%A3o-e-Visconde-de-Guarapuava/6000000027125881498

Alexandre  Cássio de Souza – Coronelismo, Guerra Civil Federalista e Contestado: Breve Análise das Relações Políticas no Paranáhttps://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939J-DF33-DC?i=320&cc=2177282

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Bley Waldemiro Júnior, in Genealogia da Família Bley

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SAMPAIO JUNIOR HAMILTON Entre o Compasso e o Esquadro: A Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná no período de 1830 até 1930,  pág 32.

SAMPAIO JUNIOR HAMILTON Entre o Compasso e o Esquadro: A Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná no período de 1830 até 1930,  pág 60.

ABREU, A. Dicionário (v.I); ALBUQUERQUE, C. Mensagem (1916)

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Antonio José de Leite Mendes

 

Antonio José de Leite Mendes

Em “Notas Antoninenses do Periódico A República de 10 de Maio de 1915”, encontramos:

“Daqui, da minha tenda de trabalho onde escrevo, estou ouvindo o alarido que está fazendo a rapaziada ruidosa da Universidade, que alegre e prazenteira, cheia de vida e de camaradagem, aguarda o inicio das aulas.

O dia está inspirado. A noite lentamente se aproxima.

Ophelia, a formosa e branca rainha da noite, surge, podo por sobre esta opulenta terra paranaense, um reflexo de luz finíssima, cujos raios brandamente se escoam por entre o verde negro dos pinheirais que balouçam sonolentos.

Apoiado na janela, reclinei a cabeça a mão, e como que narcotizado por mil recordações amarguradas e torturantes, senti um melancólico recolhimento íntimo e com o olhar abismado para o crepúsculo que de mansinho tudo envolvia, elevei  o meu pensamento aos paramos do além, tendo a alma invadida por uma dolorosa tristeza e presa por uma comoção sútil e com os olhos cujos cílios velam-se de lágrimas, as cristalinas pérolas da vida, mirava a solene paz da misteriosa natureza, enquanto o pobre coração suspirando, cheio de recordar sincero, diz numa expressão muda e de sentir, como já disse o imortal José de Alencar:

“Tudo passa sobre a terra”!,..

3 de maio de 1909!…

Seis anos são passados que a morte, surgindo dentre os escombros tétricos da desolação rude e sinistra, colheu em suas garras fatais, esfolhando o derradeiro lírio de uma existência fidalga, roubando o brilho de um olhar bom e fazendo aparecer um sorriso amigo e consolador, numa serenidade de justo, o distinto e inesquecível paranaense cujo nome querido  em cima destas pálidas linhas que traço repassadas de saudade.

Antonio José Leite Mendes nasceu em Antonina no dia 15 de janeiro de 1860, e ainda muito jovem seguiu para o Rio de Janeiro aonde foi praticar o comércio, voltando logo ao seu torrão natal. Educado esmeradamente no trabalho, fez-se homem, e na luta pela vida mostrou que, sem os atavios intelectuais, pôde-se perfeitamente compreender o cumprimento do dever.

Ainda bem moço começou a prestar à causa pública relevantes serviços, tendo empregado o seu meio século de vida em fazer o bem à sua terra e aos seus semelhantes.

Como abolicionista foi “Totó Mendes” um dos mais sinceros e entusiastas sendo que em 1883 quando faleceu seu pai o inesquecível Comendador Joaquim Leite Mendes Junior, regular fortuna em dinheiro e escravatura, o insigne democrata num gesto nobre impulsionado pelo seu grande coração seu carta de liberdade a todos os seus escravos que eram em mais de cem, dando-lhes ainda em seus armazéns comerciais da firma Leite Mendes & Cia, e em sua fazenda do Rio do Meio ou Sitio do mendes, necessário trabalho pagando-lhes salários idênticos aos demais empregados.

Ocupou muitíssimos cargos de destaque em seu torrão natal, tendo em todos eles emprestado concurso eficaz de sua dedicação e amor por Antonina, cuja população sempre recorda o seu nome com reconhecimento e saudade.

No entanto ali não há sequer uma lembrança de homenagem ao prestante cidadão!

Uma praça ou uma Rua da formosa cidade litorânea devia ostentar o nome do Coronel Antonio José Leite de Mendes, e aí Antonina e o seu bom e laborioso povo terá pago a um dileto filho que já se foi, um tributo de gratidão.

Antonina e todos aqueles que amam a simpática “Princesa do litoral” , adorável terrinha de Nossa Senhora do Pilas, o dia de hoje é de recordações por assinalar o desaparecimento, dentre os vivos, de um benemérito servidor daquela pitoresca cidade, o autor destas esmaecidas linhas compartilha, enviando a sua dextra para um ósculo de amizade.

3 de Maio de 1915

Um Capelista”

Octavio Secundio em uma coluna no Jornal “O Dia” de 10 de Outubro de 1943  edição 06188 de Curitiba página 7, nos faz menção ao nosso personagem quando explana sobre a abolição e seus exemplos:

Cita ele “Antonio José Leite Mendes em Antonina Paraná, tendo em 1885 como herança de seu pai o Comendador Joaquim Leite Mendes, entre parte dinheiro e imóveis, recebido 114 escravos, estes vieram da fazenda do Rio do Meio trazer-lhe presentes, e o espírito abolicionista do Sr. Mendes, em retribuição ao presente que lhes traziam seus cativos, que eram trabalhos de taquara e ramalhetes de flores, no mesmo dia, no notário Antonio da Costa Ramos Flores, assinou a carta de alforria de todos os 114 escravos.

Então assim iremos discorrer sobre nosso personagem que podemos dizer tinha uma alma de aço, mas um coração de menino.

O Piratininga 31 de Agosto de 1849 página 3 edição 14-São Paulo.

Em 1849 o Paraná ainda fazia parte da Província de São Paulo, devido a isto os jornais eram todos da Província de São Paulo. O avô de Antonio José Leite Mendes tinha seu mesmo nome e era Capitão da Guarda Nacional e foi eleito com 350 votos para Antonina, e era apoiador do gabinete de Ouro Preto.

O Historiador Vieira dos Santos em suas memórias em “Genealogia Paranaense Vol. 3 “nos conta que em 23 de Julho de 1849, remeteu à Câmara Municipal de Antonina aos cuidados do Capitão Antonio José Leite Mendes (Avô) em a “Memória Histórica de Antonina” de sua autoria.

Nos informa o autor na sequencia que o seu estudo foi devolvido de forma até grotesca.

Genealogia Paranaense página 47 Volume 3.

A Partir deste ponto já falamos de Antonio José de Leite Mendes (Neto) que não levava Neto em seu nome porque provavelmente seu avô já tinha falecido.

Em 1884 encontramos no Periódico THE ANGLO BRAZILIAN TIMES a informação sobre a soltura de dez escravos, provavelmente este número esta errado, pois eram na realidade 114 escravos que eram de seu Pai o Comendador Joaquim Leite Mendes.

31 de Agosto de 1884  THE ANGLO BAZILIAN TIMES pág 3 edição 32 Rio de Janeiro

.

1884 Jornal do Comérci Terça Feira edição 64 página 3 editor Luiz Coelho.

Era sócio da empresa Leite & Mendes sendo seus sócios Joaquim Leite Mendes e Policarpo José Pinheiro.

Casou-se neste período com Balbina Pereira Mendes, segundo registro nos livros paroquiais de Antonina dos anos de 1885-1940 livros 1 a 13 página 70.

Registros Paroquiais Anotnina

Participou da Companhia Alimentária de Antonina como acionista em 1887, segundo a Gazeta do Paraná edição 0134. Vereador em 1887

1887 26 de Nevembro Folha Comercial ediçao 92 página 4 editor Manoel M Marinho.

1888 Gazeta Paranaense 23 de Dezembro  edição 280 pág 4 editor Benedicto Carrão

Foi nomeado membro da Comissão para formação de um pedágio na Estrada da Graciosa, não aceitando esta nomeação a mesma passou para José Francisco Oliveira Marques.

Foi promovido ao posto de Tenente ajudante servindo como secretário.

1887 Gazeta Paranaense 13 de Setembro edição 208 pág 4 editor Benedicto Carrão.

1887 Gazeta Paranaense 13 de Setembro edição 208 pág 4 editor Benedicto Carrão.

1888 Gazeta Paranaense 23 de Dezembro  edição 280 pág 4 editor Benedicto Carrão

.

Em 1891 promovido a Coronel da Guarda Nacional.

1891 Gazeta de Noticias 14 de Setembro edição 257 página 3,

Tornou-se Intendente Municipal de Antonina ele e Flávio Pinto Chichorro, de ordem do Governador do Estado.

Tornou-se Intendente Municipal de Antonina ele e Flávio Pinto Chichorro, de ordem do Governador do Estado.

Maçom

Segundo SPOLADORE em sua obre “História da Maçonaria Paranaense no Século XIX” , nos traz a condição de Antonio José Leite Mendes como maçom iniciado na Loja PERSEVERANÇA em Paranaguá, o seu Pai Joaquim Leite Mendes foi membro ativo da Loja “Estrela de Antonina” bem como seu irmão Joaquim Leite Mendes Jr.

Foi responsável pelo Comissão de Empréstimos de Guerra em Antonina, e devia estar ligado ao Coronel Theophilo Soares no levante de 1894 ocorrido no litoral.

Foi responsável pelo Comissão de Empréstimos de Guerra em Antonina, e devia estar ligado ao Coronel Theophilo Soares no levante de 1894 ocorrido no litoral.

Jornal a Federação 2 de Fevereiro de 1894 edição 5 editor Julio Koch página 3.

1888 Gazeta Paranaense 23 de Dezembro  edição 280 pág 4 editor Benedicto Carrão.

Seu nome estava na lista do Marechal Floriano Peixoto como traidor dos legalistas em 1894.

Foi um dos financiadores da construção da Igreja São Sebastião em Quatro Barras em 1895.

Eleito Vereador em Antonina 1904  e reeleito em 1907 foi presidente da (Corporação Municipal) Camara de Vereadores daquele município.

Era membro ativo do Partido Republicano, inclusive um dos organizadores da recepção ao Vicente Machado quando retornou da Europa em 1906.

Faleceu em 24 de Abril de 1916.

Referências:

Biblioteca Nacional

Jornais Dezenove de Dezembro, A Federação e outros

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_S%C3%A1_Camargo

https://www.geni.com/people/Antonio-de-S%C3%A1-e-Camargo-bar%C3%A3o-e-Visconde-de-Guarapuava/6000000027125881498

Alexandre  Cássio de Souza – Coronelismo, Guerra Civil Federalista e Contestado: Breve Análise das Relações Políticas no Paranáhttps://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939J-DF33-DC?i=320&cc=2177282https://portouniao.webnode.com.br/quem-foi-/cel-amazonas-de-araujo-marcondes/https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939J-DF33-DC?i=320&cc=2177282

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Bley Waldemiro Júnior, in Genealogia da Família Bley

SPOLADORE HERCULE, História da Maçonaria Paranaense no século XIX

POMBO ROCHA,  Para a História

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Biblioteca Nacional

SAMPAIO JUNIOR HAMILTON Entre o Compasso e o Esquadro: A Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná no período de 1830 até 1930,  pág 301.

SAMPAIO JUNIOR HAMILTON Entre o Compasso e o Esquadro: A Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná no período de 1830 até 1930,  pág 32.

SAMPAIO JUNIOR HAMILTON Entre o Compasso e o Esquadro: A Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná no período de 1830 até 1930,  pág 60.

ABREU, A. Dicionário (v.I); ALBUQUERQUE, C. Mensagem (1916)

 CAMARGO, Affonso Alves de. Mensagem (1917, 1929)

 CÂM. DEP. Bio. Affonso Camargo Disponível em: . Acesso em: 6 fev.2009; CARNEIRO. Disponível em: ; CARNEIRO, D.; VARGAS, T. História;

GOULART, M. Coronelismo; LOVE, J. Regionalismo

 ORDEM ADV. BRASIL. Seção Paraná. OAB Paraná, galeria de presidentes. Disponível em . Acesso em: 5 fev. 2009

 SENADO. Affonso Camargo. Disponível em: . Acesso em: 2/2/2009.

Instituto Moises Soares   http://msinstituto.blogspot.com/

instituto histórico e geográfico de paranaguá – ihgp

Vianna Manoel Paranaguá na História e na Tradição.

Filho Ribeiro Anibal História do Clube Literário (Paranaguá).

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Na pacata localidade de Alexandra, distrito de Paranaguá, no Estado do Paraná, a 5 de fevereiro de 1895 nasceu CARLOS BARDELLI.

 Na pacata localidade de Alexandra, distrito de Paranaguá, no Estado do Paraná, a 5 de fevereiro de 1895 nasceu CARLOS BARDELLI.


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Na pacata localidade de Alexandra, distrito de Paranaguá, no Estado do Paraná, a 5 de fevereiro de 1895 nasceu CARLOS BARDELLI. Foram seus pais Pedro Bardelli e Antonia de Souza Bardelli. É viúvo por óbito de sua inesquecível esposa dona Ursolina Forster Bardelli. Sua vida profana se resume em ser militar, hoje Cel. da Reserva Remunerada da Polícia Militar do Estado do Paraná.
O Curriculum Vitae Maçônico do nosso Pod.´. Ir.´. Carlos Bardelli é de beleza extraordinária.
Iniciado a 9 de março de 1923 na Aug.´. e Resp.´. Loja Cap.´. GIUSEPPE GARIBALDI, recebeu o cadastro de nº 17.893. Em 24 de maio do mesmo ano foi elevado a Comp.´. e a 25 de Abril de 1924 exaltado a M.´. M.´.
Por força da fusão de sua Loja-mãe, nasceu a atual Loja "Dario Vellozo", em 24 de maio de 1939 passou a integrar o Aug.´. Quadro de Of.´.
Sua iniciação nos GGr.´. FFil.´. se verificou em 12 de outubro de 1939 como Cav.´. R.C., colando Gr.´. 30 em 16 de maio de 1944, Gr.´. 31 em 23 de maio de 1945, Gr.´. 32 em 12 de junho de 1946 e Gr.´. 33 em 12 de junho de 1947.
Na Aug.´. e Resp.´. Loja "Dario Vellozo" o Pod.´. Ir.´. ATAHUALPA sempre emprestou seus esforços, quer como 2º Diac.´. (1940/41), Adj.´. de Secr.´. (1941/42), Secr.´. (1942/43), 2º Vig.´. (1943/44), sendo a Diretoria da Loja suspensa por ato do Sob.´. Grão Mest.´. Geral da Ordem, em virtude de atos de rebeldia, sendo a Ordem restabelecida em março de 1944, sendo designado Veneravel, assumindo o cargo dia 7 de março, até 1946 quando cessou a intervenção. Em seguida ocupou a Venerança por eleição para o ano maçônico 1946/47, continuando reeleito até 26 de outubro de 1951, em face da sua transferência, como militar, para Apucarana. De volta a Curitiba foi eleito 1º Vig.´. (1956/57), Eleito Ven.´. (1957/59) e Membro da Comissão de Graus ( 1959/60)
No Subl.´. Cap.´. DARIO VELLOZO foi eleito Art.´. para os anos maçônicos de 1956 a 1.960.
Como Delegado do Grão Mestrado da Ordem no Paraná, exerceu as funções de junho a setembro de 1948.
Como DELEGADO ESPECIAL da Zona C do Grande Oriente do Paraná, com jurisdição nas Lojas de Cornélio Procópio, Londrina, Sertanópolis, Arapongas, Jaguapitã, Apucarana, Maringá, Mandaguaçu e Paranavai, com sede em Apucarana, assumiu o cargo em 24 de junho de 1953, sendo exonerado apedido em 12 de outubro de 1955. Em seguida foi nomeado Diretor do Boletim Oficial, tendo solicitado demissão em 24 de junho de 1957. Nomeado novamente para o mesmo cargo em 22 de julho de 1957 e para o cargo de Delegado da Primeira Zona, resignou as funções por estar exercendo o cargo de Deputado na Pod.´. Assembl.´. Legislativa Est.´. Maç.´. nos anos de 1956 a 1960.
Em 6 de fevereiro de 1958 foi nomeado membro da Comissão de Estudo e Planejamento do Palácio Maçônico do Paraná.
De 1961 a 1964 o nosso Pod.´. Ir.´. exerceu as altas funções de Grão Mestre Estadual do Grande Oriente do Paraná. Esta é a imagem do nosso homenageado de hoje, com 50 anos de serviços prestados à Maçonaria do Paraná, dentro da linha vertical que honra sobremaneira a nossa Subl.´. Ordem.
"AMIZADE" com esta publicação tenta apenas fazer justiça a quem sempre procurou ser um homem livre e de bons costumes como o Pod.´. Ir.´. Carlos Bardelli, Venerável Honorário da Aug.´. e Resp.´. Loja "Dario Vellozo" e membro Honorario de outras AAug.´. e RResp.´. LLoj.´. como "Amor e Caridade 2ª" de Ponta Grossa, "Cardoso Junior" de Curitiba, "Amor e Justiça" de Itararé, SP, "Estrela de Antonina", "Aristides Lobo" de Jacarezinho, "Trabalho, Ciência e Virtude", de Apucarana, etc., as quais, por certo, hão de reverenciar o GRANDE MESTRE por esta festiva data do seu cincoentenário maçonico.
( Transcrito da revista "Amizade" )

Fonte> Museu Maçônico Paranaense