quinta-feira, 11 de maio de 2023

Mergulhadores, Povo de Bajau, grupo semi- anfíbio

 Mergulhadores, Povo de Bajau, grupo semi- anfíbio


Povo de Bajau. Eles nasceram para mergulhar.
Povo de Bajau, mergulhadores: habilidades prodigiosas

Mergulhadores, Povo de Bajau, grupo semi- anfíbio 

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O povo de Bajau, mergulhadores do arquipélago malaio, passa quase toda a sua vida no mar. Eles vivem em barcos ou em cabanas empoleiradas em palafitas em recifes rasos. E migram de um lugar para outro em flotilhas que carregam clãs inteiros. Eles sobrevivem com uma dieta composta quase inteiramente de frutos do mar. E para coletar, gastam 60% do seu dia de trabalho embaixo d’água. Fonte básica, The Economist.


O wikipedia informa que “os Sama-Bajau são tradicionalmente das muitas ilhas do Arquipélago de Sulu nas Filipinas, áreas costeiras de Mindanao, norte e leste de Bornéu, no mar de Celebes, e ao longo das ilhas indonésias orientais.”
Não é novidade que suas habilidades de mergulho são prodigiosas. Eles às vezes descem mais de 70 metros e podem permanecer submersos por até cinco minutos. Usam nada mais do que um conjunto de pesos para reduzir a flutuabilidade. E um par de óculos de madeira com lentes feitas de sucata resistentes à distorção pela pressão.

Os ‘ciganos do mar’. (Foto:Picture Media)

Características genéticas que os adaptam ao seu estilo de vida

Como os Bajau têm vivido assim por muito tempo (evidências históricas sugerem pelo menos 1.000 anos), pesquisadores especularam que eles carregam características genéticas que os adaptam ao seu estilo de vida. Agora Melissa Ilardo e Rasmus Nielsen, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, mostraram que isso é verdade.

Site news.com.au/: “crianças de até quatro anos pescam peixes, polvos e lagostas de barcos artesanais na costa leste de Sabah, na Malásia. Junto com suas famílias, moram em cabanas de madeira sobre palafitas e trocam seus frutos do mar por necessidades com ilhéus na cidade de Semporna.

Foto: jamesmorgan.co.uk/

O povo Bajau é refugiado das Filipinas. E escolheu viver no mar por toda a vida. Todos os dias as crianças pegam suas pirogas artesanais e, equipadas com uma rede e lança, partem em busca de comida. As crianças não têm oportunidade de ir à escola, portanto sem perspectivas futuras.”

A resposta do mergulho

Imergir o rosto em água fria e exigir que prenda a respiração, diz a Economist, aciona o que é conhecido como a resposta do mergulho. Isso envolve redução da frequência cardíaca para economizar oxigênio.

Foto: pinterest

O redirecionamento do sangue dos tecidos superficiais para os órgãos mais sensíveis ao oxigênio, como o cérebro, coração e os pulmões; e contração do baço, um órgão que atua como uma reserva de emergência de glóbulos vermelhos oxigenados, de modo que um suprimento aumentado dessas células é liberado na corrente sanguínea.

A prova das mudanças genéticas

Melissa Ilardo, pesquisadora, viajou para a Indonésia. Recrutou 59 bajaus dispostos a dar amostras de saliva para análise de DNA. E também para medir os baços. Para agir como controle, ela também recrutou 34 membros do Saluan, um grupo de moradores de terra, mas vizinhos próximos dos bajaus. As varreduras do baço mostraram que os Bajau são 50% maiores que os do Saluan. Esta diferença, entretanto, não está relacionada ao indivíduo mergulhador, ou um outro que passasse a maior parte do tempo trabalhando acima das ondas em um barco. Isso sugere que é a linhagem de Bajau, e não a atividade real do mergulho, que é responsável por um baço maior.

Foto: www.thetalkingdemocrat.com

Juntando esses resultados, Ms Ilardo e Dr Nielsen argumentam que a necessidade de coletar alimentos por meio do mergulho realmente levou à evolução, no caso dos Bajau, de um grupo que literalmente nasceu para mergulhar.

Fontes: https://www.economist.com/news/science-and-technology/21740737-meet-bajau-group-people-amphibious-life-have-evolved-traits?fsrc=scn/fb/te/bl/ed/agroupofpeoplewithanamphibiouslifehaveevolvedtraitstomatchhumanevolution; http://www.news.com.au/travel/world-travel/asia/bajau-people-of-malaysia-are-refugees-banned-from-living-on-land/news-story/c0173eea5bbaf9315e93d49d19dbe65f; https://en.wikipedia.org/wiki/Sulu_Archipelago.

(Do https://marsemfim.com.br)

HÁ 301 ANOS MORRIA BARBA NEGRA, O MAIS ICÔNICO PIRATA DA HISTÓRIA

 HÁ 301 ANOS MORRIA BARBA NEGRA, O MAIS ICÔNICO PIRATA DA HISTÓRIA


Barba Negra - Divulgação/Disney

HÁ 301 ANOS MORRIA BARBA NEGRA, O MAIS ICÔNICO PIRATA DA HISTÓRIA

Neste dia, em 1718, morria o pirata Edward Teach, que havia cuidadosamente cultivado a imagem de lunático brutal, mas não era nada disso

PAULA LEPINSKI 

No dia 22 de novembro de 1718, Barba Negra, possivelmente o maior ícone da era da Pirataria, ia parar no Baú de Davy Jones. Senha pirata para: encontrava o Diabo no fundo do mar.

Ao alvorecer daquele dia, um ataque surpresa da Marinha Real Britânica pegou a tripulação do Adventure desprevenida e desfalcada. Ainda assim, a batalha que se seguiu foi intensa. Os poderosos canhões do navio de Barba Negra mataram cerca de 29 marinheiros ingleses, dois terços das forças ali presentes.

O duelo que se seguiu foi sangrento, e poderia ter terminado bem para os piratas se não fosse a presunção de Barba Negra e a falta de treinamento de sua tripulação.

O número de ferimentos no corpo do capitão do Adventure é um indício do quão bravamente ele lutou: cinco ferimentos de bala e vinte de espada. Mas somente quem estava lá viu isso.

Após a batalha, o corpo de Barba Negra foi arremessado no mar. Já a sua cabeça, foi colocada na proa do navio da Marinha Real Jane para mostrar a todos que um dos maiores piratas daquele tempo estava morto.

A VIDA DE BARBA NEGRA 
A imensa porção de pelos que ocupava a face do inglês Edward Teach não é o único motivo pelo qual ele ficou conhecido como Barba Negra. A fama se espalhou porque, durante os assaltos a navios inimigos, Teach acendia fósforos e pavios na ponta dos cabelos. Seu rosto, iluminado pelas chamas, aparecia como uma imagem demoníaca que ficava para sempre cravada na memória dos inimigos. Por essa e outras táticas, era considerado um especialista em terror psicológico.

Ele espalhou o terror pelos mares no início do século XVIII com o seu navio Queen Anne’s Revenge, depois rebatizado de Adventure, equipado com 40 canhões. Apesar de receber a fama de ser sanguinário e tirânico, algo que ele mesmo alimentava, era um líder calculista que usava a força somente quando julgava necessário. Não há conhecimento de nenhum prisioneiro que ele feriu, torturou ou assassinou.

Astuto, era próximo de marinheiros ou piratas, mas tratava de ficar amigo das autoridades dos lugares por onde passava. Dava-lhes presentes ou comissões pelos produtos saqueados, envolvendo-os num sedutor esquema de corrupção.

Foi assim, por exemplo, que o governador da Carolina do Norte, Charles Eden, lhe presenteou com um navio quando Teach estava prestes a perder a autorização para navegar. Eden ainda deu-lhe provisões e o casou com uma garota de 16 anos, sua 14ª esposa.

Estima-se que Barba Negra tinha entre 35 e 40 anos quando foi morto pelo tenente Robert Maynard e seus homens da Marinha Real Britânica. Hoje, suas façanhas tornaram-se folclore, inspirando contos, livros e filmes.

+ Saiba mais sobre os piratas através dessas obras:

Breve História dos Piratas, Silvia Miguens (2013)


Piratas no Brasil: As incríveis histórias dos ladrões dos mares que pilharam nosso litoral, Jean Marcel Carvalho França (2014)


Barbarossa: o Almirante do Sultão, Pirata e Construtor de um Império, Ernle Bradford (2013)

O dia em que o imperador Dom Pedro I visitou Desterro, assistiu à missa, passeou e foi embora

 O dia em que o imperador Dom Pedro I visitou Desterro, assistiu à missa, passeou e foi embora


Tela de Cibele Souto Amade mostra desembarque de Dom Pedro I em Canasvieiras. Num escaler, o imperador deixa a nau rumo a Desterro. Ao fundo, a fortaleza de São José da Ponta Grossa.


Por Billy Culleton

Foi graças a um pescador que o governador de Santa Catarina, brigadeiro Francisco de Albuquerque Mello, ficou sabendo da presença do imperador Dom Pedro I em Desterro.

Eram 17h30min do dia 29 de novembro de 1826 quando o navio com o imperador a bordo fundeou na Praia de Canasvieiras, no Norte da Ilha de Santa Catarina.


Na madrugada do dia seguinte, Dom Pedro acordou às 5h e deixou o navio a bordo de um pequeno bote, chamado escaler, em direção ao Centro da cidade, onde chegou antes do meio-dia.

Alertado pelos nativos, o governador foi tentar recepcioná-lo na Baía Norte com seu próprio escaler, mas os ventos não permitiram o encontro no mar.

Para surpresa geral, Dom Pedro e sua comitiva desceram no Forte Santana, na atual avenida Beira Mar Norte, e foram caminhando até a Catedral para assistir à missa.

Forte Santana, no Centro da cidade

O imperador estava a caminho do Rio Grande do Sul e pretendia coordenar as tropas brasileiras que lutavam contra a Argentina pela posse do território uruguaio: era a Guerra Cisplatina, que se desenvolveu entre os anos 1825 e 1828.

Os detalhes desta história foram descobertas recentemente e estão baseadas no relato do próprio imperador, que escreveu uma espécie de diário, chamado ‘Itinerário de Jornada’, sobre sua viagem de 37 dias pelo Sul do Brasil.

O manuscrito foi anexado à carta enviada à imperatriz Leopoldina, desde Porto Alegre, em 8 de dezembro de 1826. O documento está arquivado no Museu Imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

O resgate histórico foi feito pelo jornalista gaúcho Nelson Adams Filho, em seu livro “A maluca viagem de Dom Pedro I pelo Sul do Brasil”, lançado em 2016. Nele, são apresentados as particularidades da aventura que esta reportagem do Floripa Centro transcreve.

Caminhada pela Praia de SambaquiDom Pedro I tinha saído do Rio de Janeiro em 25 de novembro e quatro dias depois chega a Desterro, sua primeira parada, onde ficaria dois dias.

Duas horas depois de sair de Canasvieiras, seu escaler chegou na Ponta do Sambaqui. Ali, Dom Pedro colocou os pés em terra pela primeira vez no Sul do Brasil. Caminhou pelo local e, depois de uma hora e meia, continuou navegando pela costa Oeste da Ilha, passando por Santo Antônio de Lisboa, Cacupé e João Paulo, até a Baía Norte, onde chegou às 11h30min.

Mapa mostra alguns dos locais por onde passou o imperador até chegar no Centro (Imagem: Viva Floripa)

Ali desembarcou no Forte Santana (que ele chama de Forte do Estreito), seguindo imediatamente a pé até o centro da cidade, onde assistiu à missa na Catedral.

No trajeto de 15 minutos, algumas pessoas que já sabiam da ilustre presença começaram a acompanhá-lo e aclamá-lo pelas precárias ruas da época.

“Esta feliz notícia, comunicou-se logo por toda a cidade por maneira que no desembarque e por todo o trânsito até a Igreja matriz, foi S. Magestade acompanhado pelo povo que em vivas patenteava os seus sentimentos e, na sua ingenuidade, a sinceridade das suas impressões”, escreveu o governador Albuquerque Mello, em correspondência enviada semanas depois ao marquês de Caravellas, ministro do Império.

Passeio a cavalo pelo CentroNo manuscrito, Dom Pedro conta que após a missa na atual Catedral foi com sua comitiva ao Palácio do Governo (hoje, Palácio Cruz e Sousa) onde se hospedou.

Ali recebeu as homenagens das autoridades locais e de “cidadãos de todas as classes que, à porta, ambicionavam a honra de beijar a mão augusta do adorado soberano”, como detalha o governador.

Mas o imperador buscou abreviar as deferências porque queria conhecer os encantos da cidade. Por isso, depois do almoço subiu no seu cavalo para dar um passeio pelas redondezas, que se estendeu por toda a tarde.
Tela “A proclamação da Independência” (1844), de François-René Moreaux, dá uma ideia de como teria sido a recepção de Dom Pedro I em Desterro

A presença do imperador provocou um frenesi entre os moradores do Centro. “Repicavam os sinos, chamando as irmandades para, reunidas ao vigário, conduzirem o pallio; os tambores tocando a reunir soldados de linha e milicianos. Apressadamente tratavam outros de mandar preparar as lanternas e candieiros com azeite de baleia para iluminação, enquanto outros se dirigiam à mata em busca de palmeiras para ornamentação das praças e ruas; dir-se-ia que uma violenta comoção nervosa havia abalado aquelle pacato povo”, contou Albuquerque Mello.

Na época, a Ilha tinha 6,5 mil moradores e a província de Santa Catarina somava 35 mil habitantes.

Naquela tarde, Dom Pedro I começou a preparar a sua saída a cavalo para o Rio Grande do Sul, seu destino final. Para isso, como explica o governador, “ordenou a prontificação dos seus transportes, pagando tudo do seu particular bolsinho”.Adams Filho, autor do livro ‘A maluca viagem...’, explica que o cavalo campeiro já existia em território catarinense desde 1517, trazido por Álvar Núñez Cabeza de Vaca, explorador espanhol.

Às 4h do dia 1º de dezembro, a pequena comitiva deixou o centro de Desterro pelo mar.
Detalhe da tela de Cibele Souto Amade

A bordo do escaler saíram do Forte Santana e costearam a margem Oeste da Ilha, passando pelas praias do Saco dos Limões, Costeira, Tapera e Ribeirão da Ilha até chegar à Caieira do Sul.

Três dias cavalgando por Santa CatarinaEm seu Itinerário, Dom Pedro informa que o percurso de 40 quilômetros até as proximidades da Fortaleza de Nossa Senhora de Araçatuba (atual Praia de Naufragados) foi completado em pouco mais de quatro horas, chegando às 8h30min.

Ali tomaram café da manhã, já providenciado por um grupo precursor, o mesmo que comprou os cavalos para a viagem.
Dom Pedro I nas Torres em pintura de Cibele Souto Amade

Às 11h30min, iniciaram a travessia de barco para o continente até a Praia do Sonho. Iniciava-se, nesse momento, a cavalgada de 450 quilômetros até a capital gaúcha, sendo 200 deles pelo litoral catarinense.

“A 1 hora chegamos ao Rio Imbahá (Embaú) aonde passamos em canoas e os cavalos a nado, montamos do outro lado do rio a 1 ½ e chegamos à Praia de Garopaba às 3 ½ e à Armação (Imbituba) às 8 ½”, escreveu Dom Pedro, que era um exímio cavaleiro.

Naquele dia, a comitiva fez um total de quatro horas e meia navegando e oito horas cavalgando. Lembrando que Santa Catarina não tinha estradas à época, eram trilhas ou pedaços de caminho.

Já os navios de transporte com as tropas, as corvetas e a Nau Pedro 1, que acompanhavam o imperador e chegaram com ele a Canasvieiras, seguiram pelo mar para Rio Grande.
A Nau Pedro I é a primeira que aparece na pintura sem identificação

Dom Pedro dormiu em rancho abandonadoNo sábado, 2 de dezembro, há 193 anos, Dom Pedro sai de Armação, às 8h, chegando quatro horas depois a Vila Nova (atual Imbituba), onde almoçou.

O livro ‘A maluca viagem…’ descreve a sequência. “Às 15h45min, retomaram a jornada e percorreram os 30 quilômetros até Laguna, onde dormiram num casarão de três andares, no Centro, na atual Rua Gustavo Richard. A casa foi demolida no século 20. Era um prédio com três portas de entrada arcadas, idênticas aos portais da Igreja Matriz da cidade. O proprietário era Sidney Barreiros”.
Palacete no centro de Laguna, onde o imperador pernoitou em 1826 (Acervo de Sidney Barreiros, cedida por Adílcio Cadorin – Imagem do livro ‘A maluca viagem…)

Nelson Adams Filho continua: “Em 3 de dezembro, Dom Pedro levantou às 6h e foi à missa no Centro da cidade e logo depois embarcou para atravessar o rio Tubarão. Ele a comitiva retomaram a cavalgada, passaram por Jaguaruna, Araranguá e Arroio do Silva, Balneário Gaivota, chegando a Passo de Torres às 19h30min, onde pernoitaram numa barraca de sapé abandonada.

O sapé é uma gramínea cujos caules são, após secos, utilizados para se construírem telhados de casas rústicas. Após dormirem nesse lugar inóspito, sujo e abandonado, atravessaram o Rio Mampituba e ao chegar a Torres, a primeira coisa que Dom Pedro fez foi lavar-se! Ou seja, estava sujo da jornada e da noite anterior.”
A passagem do Mampituba, em tela atribuída a Jean-Baptiste Debret, em 1827

Cinco dias no Estado rumo ao Rio Grande do SulNo dia seguinte, entraram no Rio Grande do Sul rumo a Porto Alegre, onde chegaram em 7 de dezembro. Terminava assim a passagem do Imperador Dom Pedro I por Santa Catarina. Foram cinco dias em território catarinense, nos quais ele pôde conhecer parte das belezas do Estado.

Esta história é desconhecida para a maioria dos catarinenses, inclusive as autoridades. Por isso, o Floripa Centro faz eco à reclamação do jornalista Nelson Adams Filho, autor do livro “A maluca viagem…’, que aponta não existir em nenhum lugar por onde Dom Pedro I passou em Santa Catarina, uma placa indicativa ou informação histórica sobre o fato.

Também não há, na literatura do Estado, alusão à passagem do imperador. ‘Um desleixo histórico das autoridades, pesquisadores que parecem desconhecer esse momento”, diz Adams Filho.

quarta-feira, 10 de maio de 2023

Augusto de Souza Guimarães

 

Augusto de Souza Guimarães

Filho de Antonio Souza Guimarães, Augusto era curitibano segundo pesquisas genealógicas do colégio brasileiro de genealogia em sua edição n 94 de Julho e Agosto de 2009, nos informa que Augusto chegou com uma segunda leva, nas décadas de 1840 a 1880, geralmente se casando com filhas de fazendeiros já estabelecidos no local.

Neste caso Augusto se casou com Dona Ernestina Baptista Guimarães, filha do notório Coronel Vivida, rico fazendeiro da região.

1869

Segundo informações acima era possuidor da comenda da Ordem do rosa no grau de cavaleiro.

Augusto de Souza Guimarães foi o primeiro Promotor Público de Palmas Paraná.

Na Revolução Federalista foi nomeado para a Comissão de Empréstimos de Guerra pelo General Gumercindo Saraiva para a cidade de Palmas Paraná, isso lhe rendeu a colocação entre os Maragatos e, a sua inserção na lista de desafetos de Floriano Peixoto.

O Maçom

Foi Iniciado na Loja Caridade Palmense nº 0690 do Grande Oriente do Brasil no dia 10 de Julho de 1899, mesmo dia de sua fundação conforme ATA abaixo,

Boletim do Grande Oriente do Brasil n 1902111 pág 578.
Periódico O Jerusalém 15 de Agosto de 1899, edição 24 pág 08.

Esteve ainda no Grau 3∴ como 1 Vig∴ da Loja Caridade Palmense e depois como secr∴ na mesma oficina.

Foi um dos fundadores da Loja Cruzeiro do Sul em Palmas, ligada à dissidência do Grande Oriente do Paraná e Supremo Conselho de Trajano Reis em 1903.

Fazia parte do Partido Republicano de Palmas.

Foi indicado em 1905 a ser Prefeito em Palmas no Paraná por Vicente Machado

Diário da Tarde 1905 29 de Maio edição 2008 pág 01.

Foi Prefeito de Palmas nos anos de 1905 e depois em 1916 a 1921.

Foi um dos fundadores do Clube Cívico e Recreativo Palmense  em 1906.

Foi Coletor Estadual de (Xanxere) nomeado em 1912, na época Xanxere era distrito da cidade de Palmas, exerceu este cargo ate 1916.

Foi Orador do Clube União Palmense em 1914.

Faleceu em Setembro de 1921, na cidade de Palmas Paraná, não consegui acesso aos livros de registro de óbitos pois os mesmos foram extraviados da Cúria.

Hamilton Ferreira Sampaio Junior∴

https://www.tjpr.jus.br/desembargadores-tjpr-museu/-/asset_publisher/V8xr/content/des-augusto-lobo-de-moura/397262?inheritRedirect=false

POMBO, Rocha. PARA A HISTORIA. In: PARA A HISTORIA. 1. ed. Curitiba: IMPRESSORA TYPOGRAFIA PARANAENSE, 1894. v. 1, cap. 1, p. 2.

SPOLADORE, Hércule. HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX: HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX. In: HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX: HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX. 1. ed. LONDRINA: Ruahgraf Gráfica e Editora Ltda, 2007. v. 1, cap. 1, p. 2. ISBN 8590725804, 978859072580.
REVISTA PANORAMA. nº 44, p. 50, 51, 25, jan.1956.

Museu Maçônico Paranaense – imagens

SAMPAIO, Hamilton. ENTRE O COMPASSO E O ESQUADRO: Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná entre 1830 e 1930.. In: ENTRE O COMPASSO E O ESQUADRO: Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná entre 1830 e 1930.. 1. ed. Curitiba: Novagrafica, 2019. v. 1, cap. 1, p. 2.

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Genealogia Paranaense

Biblioteca Nacional
O PARANAENSE. Curitiba, n. 16, p. 3, 14 abr. 1878. 36 NOGUEIRA, José Luiz de Almeida. A Academia de São Paulo: tradições e reminiscências. v. 8. São Paulo: Saraiva, 1977. p. 83. 37 Ibid. 59.