terça-feira, 16 de maio de 2023

Tilápia espiritual ao forno

 Tilápia espiritual ao forno


Ingredientes (6 porções)

  • peixe tilápia6 filés de tilápia
  • Limãosuco de 1 limão
  • alho4 dentes de alho picados
  • pimenta-do-reinopimenta-do-reino a gosto
  • azeitona preta15 azeitonas pretas
  • alcaparra1 colher de sopa de alcaparras
  • 4 batatas em rodelas cozidas 'al dente'
  • pimentão vermelho1/2 pimentão vermelho cortado em tiras
  • pimentão amarelo1/2 pimentão amarelo cortado em tiras
  • cebola1 cebola grande em pétalas
  • cheiro-verdesalsinha e cebolinha a gosto
  • salsal a gosto
  • azeite de oliva para pegar a gosto

Modo de preparo

Modo de preparo : 1h
  1. 1

    Tempere os filés de tilápia com limão, alho, sal com cuidado porque as azeitonas e alcaparras são salgadas e pimenta-do-reino a gosto. Deixar no tempero por 30 minutos.

  2. 2

    Coloque azeite no fundo de uma travessa e distribua os filés temperados.

  3. 3

    Coloque por cima os outros ingredientes restantes, a cebola, os pimentões, as azeitonas, as alcaparras, as batatas, a salsinha e a cebolinha.

  4. 4

    Regue com mais azeite como faz com o bacalhau e leve ao forno por cerca de 40 minutos.

  5. 5

    As tilápias devem estar macias e molhadinhas e o molho suculento.

  6. 6

    Servir quente com arroz branco! Maravilhoso!

Welwitschia mirabilis: "um fóssil vivo" que merece toda a nossa admiração !!!

 Welwitschia mirabilis: "um fóssil vivo" que merece toda a nossa admiração !!!


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Rotulada como uma das plantas mais feias do mundo - Welwitschia mirabilis: O Polvo do deserto – pertence à família Welwitschiaceae. É considerada um fóssil vivo, pois já existe desde o tempo dos dinossauros ...

Com o aumento da mania da jardinagem, as pessoas estão morrendo de vontade de coletar as plantas ornamentais mais raras e bonitas.

(Veja outras imagens nos comentários).

Ser um "pai de planta" certamente requer dedicação, pois algumas plantas são frágeis e precisam de condições cuidadosamente mantidas para prosperar. Isso é o completo oposto da Welwitschia mirabilis, uma planta notavelmente longeva que requer pouca manutenção.

Ela nasceu para sobreviver às condições mais secas possíveis. No entanto, pense duas vezes antes de adicionar esta planta ao seu jardim. Aqui está o porquê:

Welwitschia mirabilis é um arbusto ou árvore lenhosa anã (geralmente com menos de um metro de altura) e é injustificadamente rotulada como uma das plantas mais feias do mundo. Sua descrição é bastante simples, pois possui apenas duas folhas, a base do caule, a raiz principal e seus cones reprodutivos. Por mais descomplicada que pareça, porém, esta planta é um destaque porque tem apenas duas folhas grandes em forma de cinta que aparentemente crescem até um comprimento infinito ao longo da vida da planta. O seu caule lenhoso alarga-se com a idade e torna-se um disco côncavo até um metro de diâmetro, do qual emergem pequenos ramos ramificados que servem para transportar o pólen e os cones de sementes.

A planta recebeu o nome de Friedrich Welwitsch, o botânico austríaco que a descobriu em 1859. Seu nome fala por si, pois mirabilis significa extraordinário. Entre seus nomes locais estão tumbo, tumbo de árvore e cebola do deserto.

Welwitschia, Histórico de distribuição:

Endêmica apenas do Deserto do Namibe, na África Austral, esta espécie pode suportar as condições extremamente áridas desta região que tem apenas uma precipitação média de 100 mm por ano e em certos anos de azar não recebe nem uma gota de água. Apesar disso, uma planta individual pode viver por muitos séculos. A datação por carbono-14 mostrou que alguns espécimes têm mais de 1.000 anos, com o W. mirabilis vivo mais antigo medido em 2.000 anos. Isso lhe rendeu o título de "fóssil vivo".

Welwitschia é nomeada após o botânico austríaco Friedrich Welwitsch. Welwitsch descreveu a planta pela primeira vez em 1859 e, de acordo com a lenda, ficou tão impressionado com ela que "não podia fazer nada além de se ajoelhar [...] e olhar para ela, meio com medo de que um toque pudesse provar que era uma invenção da imaginação". Demorou um pouco até que os pesquisadores pudessem entender essa planta. A taxonomia de Welwitschia posteriormente mudou intermitentemente com o desenvolvimento de novos sistemas de classificação. Os sistemas mais recentes colocam Welwitschia mirabilis em sua própria família Welwitschiaceae.

Em 2021, os pesquisadores sequenciaram o genoma de Welwitschia. Eles encontraram evidências de uma duplicação completa do genoma seguida de uma extensa reorganização. O que isso significa, em termos normais, é que a planta foi submetida a um grande estresse em algum momento. As evidências apontam para um episódio de maior aridez e seca há cerca de 86 milhões de anos - uma época em que os dinossauros ainda existiam. É uma prova da resiliência desta planta (ou resiliência de seus ancestrais) que ela sofreu um choque tão grande e ainda conseguiu sobreviver até hoje.

As folhas são a chave: A "magia" da Welwitschia está em seu par de folhas que são as mais longevas do reino vegetal. A folha intacta mais larga mede 70,5 polegadas (179 cm) de largura e a folha mais longa foi medida a 20 pés (6 m) de comprimento, dos quais 10 pés (3,15 m) ainda eram tecidos vivos. Muitas vezes nas fotos pode parecer que tem mais de 2 folhas, mas isso se deve ao rasgo e torção das folhas da planta adulta. O intemperismo faz com que as folhas se dividam ao longo das margens paralelas, dando a Welwitschia sua aparência emaranhada de polvo.
Graças às suas folhas largas e grossas que cobrem o solo próximo, a planta é capaz de manter o solo mais fresco e úmido ao seu redor, permitindo-lhe sobreviver ao calor implacável. Por viver em um ambiente muito árido, a água é fornecida na forma de orvalho – já que a água da chuva está fora de questão. Suas folhas são capazes de capturar a umidade do nevoeiro, pois os estômatos abaixo permanecem abertos em condições de neblina e fecham quando está mais quente. Essa estratégia adaptativa permite economizar água durante o calor do dia. Além disso, suas folhas rígidas e imóveis são dispostas de forma a serem eficazes no armazenamento de água. Trabalhando junto com as folhas para hidratar a planta estão suas longas raízes principais que crescem em uma busca incansável por qualquer água subterrânea. Tem uma densa rede de raízes perto da superfície do solo com um diâmetro de até 98 pés (30 m).

Ameaças à Welwitschia: Com seu caráter minimalista e sua adaptabilidade, Welwitschia parece uma planta indestrutível vivendo livre e despreocupada no deserto. No entanto, recentemente descobriu-se que um patógeno fúngico tem infectado cones e sementes fêmeas que reduzem a viabilidade das sementes. Mesmo não infectada, a germinação tem sido uma luta para esta planta, pois as sementes demoram um pouco para formar raízes suficientes e apenas 0,1% brotam com sucesso. Com esse patógeno fúngico à solta, isso dá à Welwitschia uma chance ainda menor de propagação. Ameaças adicionais relatadas também incluem ferimentos ou morte por veículos off-road, caça furtiva de plantas e pastoreio excessivo por zebras, rinocerontes e animais domésticos.
W. mirabilis está protegido dentro de um sistema de parques nacionais e conservatórios comunais na Namíbia e em Angola. Atualmente, sua população ainda é abundante e próspera, portanto, não está em nenhuma categoria ameaçada.

No entanto, isso não é uma desculpa para proteger essa espécie levianamente. O tempo há muito nos diz que mesmo as espécies mais robustas do Planeta nem sempre conseguem resistir aos efeitos das ameaças induzidas pelo homem.

Grupo: Divulgação de fatos e conhecimentos: ciências e afins.

Senhorita Ekaterinburg, Elizaveta Anikhovskaya, em uma sessão de fotos ...

 Senhorita Ekaterinburg, Elizaveta Anikhovskaya, em uma sessão de fotos ...


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A Beleza russa de contos de fadas - O cocar "Kokoshnik" foi feito pelo designer de Pervouralsk, Lyubov Mikhaleva.

A moda russa em si é muito jovem, mas seus trajes tradicionais e belos trabalhos de bordados muito influenciaram a moda européia.

O desenvolvimento da moda na Rússia está muito associada à política e economia do país.

Então - amos voltar um pouco no túnel do tempo e recontar um pouco a história do país.
Acontecimentos como a Primeira Guerra Mundial, o fim do Império e a Nova Política Econômica também se refletiam na vida cotidiana e estilo dos russos. Dentro de um curto espaço de tempo, cerca de 20 anos, a moda da Rússia passou por uma revolução: silhuetas refinadas e os chapéus elegantes foram substituídos por casacos e lenços que mortificavam a feminilidade.
Na Belle Époque (final do século XIX e inicio dos XX ), predominava na Rússia e na Europa o ideal de mulher-flor, etérea e frágil. Estofamentos especiais nos seios e nos ombros eram combinados com espartilhos, que apertavam a cintura para criar um efeito de "ampulheta", enquanto saias em forma de sino terminavam em uma longa cauda.

As cores utilizadas eram predominantemente pastéis. As mulheres usavam pó de arroz para reforçar a palidez da pele, e os penteados levantados eram cobertos por chapéus pesados.

Os vestidos de corte refinado ostentavam enfeites discretos e elegantes, e geralmente pareciam mais adornados do que os vestidos das mulheres ocidentais da época.

A moda russa de então marcou também o retorno de motivos antigos, e por isso, os laços de linho feitos à mão estavam em grande demanda.

Nos anos anteriores à Primeira Guerra Mundial, as roupas foram se tornando exóticas, e a Rússia despontou como lançadora de tendências no mercado europeu. As temporadas dos Ballets Russes organizadas em Paris, se destacavam não apenas por sua coreografia, mas também pelos trajes desenhados por Leon Bakst, Aleksandr Benois e Nicholas Roerich.
O estilo "ocidental à russa' herdou da veste tradicional do país não só o fechamento diagonal e o bordado ornamental, mas também as variações do chapéu "kokochnik". Mais tarde, essa tendência ajudaria as nobres mulheres emigrantes a se adaptarem no exterior: casas de moda no estilo russo brotaram por toda a Europa, e belas aristocratas russas em exílio se tornariam as principais modelos para Coco Chanel, Jeanne Lanvin, Paul Poiret e outros estilistas famosos... Continua nos primeiros comentários.

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A medicina egípcia e os conhecimentos sobre o cérebro.

 A medicina egípcia e os conhecimentos sobre o cérebro.



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Médico egípcio atendendo um paciente.


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Edwin Smith, egiptólogo norte-americano responsável pela aquisição do primeiro manual de cirurgia conhecido do antigo Egito em 1862.


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Aqui a foto de um fragmento do famoso papiro médico de Smith.


Pode ser uma ilustração de osso e texto que diz "Até que fosse revelado O Papiro de Smith, considerava-se Alcéon de Crotona, "filósofo naturalista" grego que vivera pot volta de 500 a. como primeiro escrever sobre cétebro humano. Mas agora ficou constatado: tinha-se laborado em erro."

Texto autoral de: Nivaldo Aparecido Dias Muniz. 10/05/2023.
Durante boa parte da história da egiptologia desconheceu-se qualquer documentação que comprovasse a existência de práticas mais refinadas por parte da medicina egípcia (isso mesmo sabendo-se que os médicos egípcios eram extremamente bem conceituados pelos outros povos da antiguidade, e deduzindo-se que os mesmos deveriam possuir avançados conhecimentos de anatomia, oriundos de suas práticas de mumificação), os poucos papiros médicos até então conhecidos, como o papiro de Berlim, e o próprio papiro Ebers (guardado na universidade de Leipzig), tinham um caráter predominantemente "farmacológico", cheio de rituais simpáticos e invocações mágicas, o que fazia com que boa parte dos estudiosos acreditassem que os antigos egipcios eram muito pouco guiados por um "senso prático" em suas atividades médicas.
Todavia, essa situação teve uma reviravolta radical no ano de 1922, quando alguns periódicos foram publicados na New York Historical Society, contendo trechos recém traduzidos do papiro médico de Smith, trata-se de um papiro médico escrito em Tebas por volta de 1700 a.C, provavelmente copiado de um livro de medicina muito mais antigo, medindo cerca 4,68 metros de comprimento ele foi adquirido pelo egiptólogo norte-americano (então radicado em Londres) Edwin Smith em 1862, porém só foi amplamente traduzido e publicado a partir de 1922.
Originalmente nele havia todo um manual de "cirurgia ortopédica", com tratamentos cirúrgicos indicados para fraturas (simples e expostas), luxações, esmagamentos e contusões em quase todos os ossos do corpo (trata-se de um conhecimento extremamente útil em um país como o Egito, sempre cheio de obras de grande envergadura e com constantes acidentes de trabalho entre os operários), com especial destaque para as cirurgias crânio-encefálicas, estas realizadas emergencialmente, como um mecanismo de correção para traumas cranianos (...).
Por outro lado, Não devemos nos enganar, tais cirurgias eram relativamente raras e difíceis de serem feitas, principalmente se comparadas as outras práticas indicadas no papiro de Smith, os poucos médicos especializados nelas as faziam geralmente como uma cirurgia de "último recurso".
Sobre esse fato, citando diretamente uma recomendação presente no papiro de Smith Thorwald (1962; p.54) escreve:
"Se você estiver examinando um homem com uma ferida na cabeça, que vai até o osso, seu crânio está fraturado, está aberto o cérebro de seu crânio [...]. Algo há nele que treme e se agita sob seus dedos, semelhante a um ponto vulnerável no alto da cabeça de uma criança que ainda não endureceu. Essa tremura e agitação debaixo dos seus dedos tem origem na fratura do crânio expondo o cérebro".
Como podemos observar os egípcios antigos não apenas faziam diagnósticos com base em observações empíricas, como deduziam corretamente o papel do cérebro na disfunção causada pelo trauma craniano, sobre esse fato Mella (1994; p. 75), chega a afirmar:
"A função do cérebro era exatamente caracterizada: por exemplo, sabia-se que uma lesão na parte esquerda podia causar a paralisia na parte direita do corpo e vice-versa".
Assim sendo, percebe-se, pelas citações anteriores, os egípcios praticavam a trepanação (abertura cirúrgica do crânio), como meio de aliviar a pressão interna da caixa craniana em caso de inchaço do cérebro, ela era indicada quando o paciente sofria com fortes e prolongadas dores de cabeça associadas a perda total ou parcial das capacidades locomotoras e sensoriais, essas condições poderiam ser causadas por pancadas repentinas na cabeça e, além destas, por acidente vascular cerebral, complicações de meningite (bacteriana ou viral), epilepsia, tumores cerebrais, etc.
Obs. Em casos de perda da "sanidade mental" envolvendo doenças psiquiátricas como a esquizofrenia, ou as alucinações paranóides, que na época eram encaradas como resultado da ação de demônios, ou de espíritos malignos (que os antigos acreditavam que literalmente se alojavam dentro da cabeça, como um verme se alojaria nas entranhas), também poderiam ser "tratadas" por meio da trepanação, já que a abertura da cabeça poderia ser encarada como uma forma de expulsar o inquilino indesejado de lá, obviamente esse tipo de intervenção não produzia nenhum resultado real sobre a doença e muitas vezes poderia levar a morte.
Não se sabe de relatos de cirurgia cerebral propriamente dita entre os antigos egípcios, sabe-se no entanto que além da remoção de parte da calota craniana e de pequenos fragmentos de ossos que poderiam ofender a duramater, estes retiravam coágulos, pequenos acúmulos de sangue e os excessos de líquido cefalorraquidiano que eventualmente poderiam se acumular na área da lesão crânio-encefálica, qualquer ofensa ou anomalia no cérebro era simplesmente tomada como além das capacidades de ação do médico, como o próprio papiro de Smith dá a entender, no seguinte trecho:
"Nesse caso você deve dizer: trata-se de uma ferida aberta na cabeça... uma enfermidade de que não é possível tratar". (Thorwald; 1962; p.54).
Fontes:
Mella, F. A. O Egito dos faraós: história, civilização e cultura; Hemus Editora Ltda, São Paulo; 1962.
Thorwald, J. O segredo dos médicos antigos. 2. ed; Melhoramentos Ltda, São Paulo; 1994.

Theo: O irmão mais novo de Van Gogh que também teve um trágico fim !!!

 Theo: O irmão mais novo de Van Gogh que também teve um trágico fim !!!


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"A tristeza vai durar para sempre". Theo Van Gogh.

Após a morte do artista, o caçula da família entrou em uma profunda depressão ...

Theodorus Van Gogh, irmão mais novo do renomado artista Vincent Van Gogh, tornou-se um dos negociantes de arte mais notórios dos Países Baixos. Graças ao seu trabalho, a partir de 1880, ele subsidiou as pinturas de seu irmão mais velho, até sua morte. Conhecido carinhosamente por Theo, o vendedor de artes nasceu no dia 1 de maio de 1857, em Zundert. Desde muito jovem, começou a trabalhar para o escritório Parisienses Goupil & Cie nos Países Baixos, em Haia, como negociante artístico. Em 1873, ingressou no escritório de Bruxelas, tornando-se o rapaz mais jovem a ser contratado pela empresa. Já em 1884, Theo foi transferido para o escritório principal, em Paris, onde se tornou um negociante de prestígio e sucesso.

Admiração pelas artes: O seu interesse pelas artes surgiu a partir do inverno de 1880 e 1881, quando Theo começou a enviar materiais artísticos para subsidiar as pinturas de seu irmão Vincent. Com o passar do tempo, Theo começou a se interessar cada vez mais por este ramo, sendo responsável por popularizar artistas Impressionistas, entre eles Claude Monet e Edgar Degas.

Ao longo de sua vida, Theo manteve o contato com o seu irmão e sempre buscou encorajá-lo. Em 1886, o negociante convidou Vincent para morar com ele, em Montmartre. A partir deste momento, o caçula apresentou o pintor à grandes nomes da história da arte, entre eles, Paul Gauguin, Paul Cézanne, Henri de Toulouse-Lautrec, Henri Rousseau, Camille Pissarro e Georges Seurat.

Segundo correspondências apresentadas na obra Cartas a Théo (1997), em 1888, o vendedor de artes convenceu Paul Gauguin a viver e a trabalhar com Vincent em Arles. Em troca, propôs iniciar uma comunidade artística. Acredita-se, ainda, que nesta época Vincent tenha arrancado a sua própria orelha, ocasionando em sua internação voluntária.

Durante sua estadia em Paris, Theo conheceu a professora e comerciante de artes Johanna Bonger, com quem mais tarde acabou casando-se em Amsterdam, no dia 17 de abril de 1889. Após o união, o casal se estabeleceu na cidade do amor, onde tiveram um filho chamado Vincent Willem, em 31 de janeiro de 1890.

No mesmo ano, Theo e a esposa visitaram Vincent, que na época, residia em Auvers-sur-Oise, a poucas horas de Paris. Tal acontecimento comprova que mesmo morando em lugares diferentes e distantes, os irmãos Van Gogh possuíam grande apreço e admiração um pelo outro.

Trágico fim: No dia 27 de julho de 1890, Vincent disparou um tiro contra si mesmo. No entanto, levou cerca de dois dias para morrer. Quando Theo soube o que o irmão fez, logo correu para ampará-lo. Segundo cartas escritas por Theo, em seu leito de morte, o artista teria dito: "A tristeza vai durar para sempre".
Pouco tempo depois do fatídico episódio, o comerciante entrou em uma profunda depressão, apresentando sinais de confusão mental, ocasionadas a partir da morte de Vincent.

Em outubro de 1890, Theo foi diagnosticado com excitabilidade maníaca aguda e paralisia geral. Um mês depois foi internado na Geneeskundig Gesticht voor Krankzinnigen, uma instituição médica para pessoas com distúrbios mentais, em Utrecht, nos Países Baixos.

Conforme a doença avançava, Theo ficou cada vez mais debilitado, até que veio a falecer no dia 25 de janeiro de 1891, aos 33 anos de idade, em decorrência de uma grave sífilis. Em 8 de abril de 1914, os restos mortais do caçula foram transferidos para a França, sendo enterrados ao lado do irmão, no cemitério de Auvers-sur-Oise.

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Kitty Leroy (1850 - 6 de dezembro de 1877) foi uma dançarina, jogadora, dona de um bar, prostituta, madame e atiradora de truques do Velho Oeste americano.

 Kitty Leroy (1850 - 6 de dezembro de 1877) foi uma dançarina, jogadora, dona de um bar, prostituta, madame e atiradora de truques do Velho Oeste americano.


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Leroy nasceu em Michigan e aos 10 anos já dançava profissionalmente. Aos quatorze anos, ela se apresentava em clubes de dança e salões. Ela também desenvolveu habilidades de tiro que poucos poderiam igualar, incluindo a habilidade de atirar em maçãs na cabeça das pessoas. Ela se casou pela primeira vez aos 15 anos, mas o casamento durou pouco. Ela se aventurou no oeste em busca de fortuna, estabelecendo-se por um tempo em Dallas, Texas. Aos 20 anos, ela se casou pela segunda vez e era uma das atrações dançantes mais populares da cidade. Ela logo desistiu de dançar para trabalhar como traficante de faro e ficou conhecida por se vestir com roupas masculinas e, às vezes, como uma cigana. A essa altura, Leroy havia se tornado uma jogadora habilidosa.

Ela e seu segundo marido foram para a Califórnia, onde esperavam abrir seu próprio salão. Em algum momento, ela o deixou por outro homem, casando-se pela terceira vez. No entanto, esse casamento durou muito pouco. Segundo uma lenda não confirmada, os dois se envolveram em uma discussão, durante a qual ela o desafiou para um tiroteio. Quando ele se recusou a lutar com ela porque ela era mulher, ela vestiu roupas masculinas e o desafiou novamente. Quando ela sacou a arma, ele não o fez e ela atirou nele. Como ele não morreu logo, ela chamou um pregador e os dois se casaram. Ele morreu em poucos dias.

Leroy foi para Deadwood, Território de Dakota, em 1876, viajando no mesmo vagão que Calamity Jane e Wild Bill Hickok. Lá, ela trabalhou como prostituta no bordel administrado por Mollie Johnson. Ela abriu o Mint Gambling Saloon e se casou pela quarta vez com um garimpeiro prussiano. No entanto, quando seu dinheiro acabou, eles começaram a discutir com frequência. Ela bateu na cabeça dele com uma garrafa uma noite e o expulsou, terminando o relacionamento.

Seu salão foi um sucesso. Além da renda do jogo, Leroy ocasionalmente trabalhava como prostituta, mas principalmente administrava suas próprias mulheres. Em 11 de junho de 1877, Leroy casou-se pela quinta e última vez, desta vez com o garimpeiro e jogador Samuel R. Curley. Este casamento, como os outros, foi volátil. Curley foi acusado de ter ficado extremamente ciumento e Leroy continuou a ter casos, um dos quais com seu último ex-marido e outro, segundo rumores, com Wild Bill Hickok. Na noite de 6 de dezembro de 1877, Curley atirou e matou Leroy no Lone Star Saloon, depois apontou a arma para si mesmo e cometeu suicídio. Os dois foram velados em frente ao salão no dia seguinte e depois enterrados juntos. A edição de 7 de janeiro de 1878 do Black Hills Daily Times of Deadwood, sob "City and Vicinity", relatou:

"A propriedade de Kitty Curley, após avaliação, totalizou $ 650. Mais da metade é reivindicada e concedida a Kitty Donally, e as despesas sem dúvida consumiram o restante. PH Earley foi nomeado curador ou guardião da criança."

Ela é mencionada na série HBO Deadwood, retratada como uma bela vítima de assassinato.

Por que os guardas reais do Reino Unido usam aqueles chapéus peludos e altos ???

 Por que os guardas reais do Reino Unido usam aqueles chapéus peludos e altos ???


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Você está passeando pelas ruas de Londres e, de repente, os vê. Figuras imponentes vestidas com túnicas vermelhas marcantes e chapéus peludos altos e pretos que parecem que poderiam te devorar no café da manhã. Você não consegue evitar encarar, enquanto se pergunta: “Por que diabos alguém se vestiria assim?”
Bem-vindo ao fascinante mundo dos guardas da rainha britânica. E deixa eu te contar, há muito mais por trás dessas roupas chamativas do que parece.

É verdade – esses trajes não são apenas para se mostrarem. Eles foram criados com um grande objetivo em mente: causar medo nos corações de eventuais inimigos. E lá pelos idos de 1800, quando os britânicos enfrentavam Napoleão e seus asseclas, era exatamente isso que esses uniformes faziam. Chapéus de pele de urso imponentes, confere. Túnicas vermelhas vibrantes, confere. Uma presença formidável e inesquecível no campo de batalha? Confere em dobro.
Agora, você deve estar pensando: “Tá, entendi o fator medo, mas por que chapéus de pele de urso?” Bem, é aí que as coisas ficam interessantes.

Chapéus Peludos: Esses chapéus de 46 centímetros de altura são feitos com a pele de ursos-pretos canadenses. Mas calma – nenhum urso é prejudicado apenas somente para a confecção dos capacetes. Na verdade, as peles são um subproduto de um abate anual destinado a controlar a população de ursos. Ainda assim, não é sem controvérsias, principalmente porque o Reino Unido tem flertado com a ideia de proibir o uso de peles de animais por completo.
Mas chega de falar dos chapéus – vamos falar das túnicas. Certamente, há uma história macabra por trás da escolha do vermelho vivo, certo? Como esconder manchas de sangue e manter o moral elevado? Bem, não exatamente. Na verdade, a cúpula militar britânica tinha um motivo muito mais prático para escolher a cor escarlate: era barata. Sim, o corante vermelho era a opção mais acessível e também facilitava a identificação de amigos e inimigos nos campos de batalha cheios de fumaça.
E aqui está a cereja do bolo: esses guardas que você vê parados estoicamente do lado de fora do Palácio de Buckingham? Eles não são apenas enfeites cerimoniais. Ah, não, esses soldados são coisa séria, entrando e saindo de funções militares ativas conforme necessário. Então, se você acha que eles são só pompa e circunstância, está enganado.
Mas, vamos ser sinceros, pompa e circunstância fazem parte do charme. A monarquia britânica tem uma reputação de grandeza e tradição, e os guardas da rainha desempenham um papel de destaque nesse espetáculo megalomaníaco. Turistas vêm de longe para vislumbrar esses icônicos símbolos da história britânica, e quem pode culpá-los? Há algo inegavelmente cativante na visão desses soldados, em pé, altivos e resolutos, em seus uniformes centenários.

Por fim…

Então, na próxima vez que você estiver em Londres, reserve um momento para apreciar os guardas reais. Contemple seus imponentes chapéus peludos e túnicas vívidas e lembre-se da rica história que representam. E enquanto você tira uma selfie ou duas, sinta-se confortável em saber que, caso seja necessário, esses soldados estão prontos para proteger sua rainha e país com a mesma ferocidade que já causou medo nos corações do exército de Napoleão.

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segunda-feira, 15 de maio de 2023

"Ponte preta" da João Negrão com Sete de Setembro, 1905.

 "Ponte preta" da João Negrão com Sete de Setembro, 1905.

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Antiga Assembleia Legislativa do Paraná, atualmente é a Câmara Municipal de Curitiba, 1940.

 Antiga Assembleia Legislativa do Paraná, atualmente é a Câmara Municipal de Curitiba, 1940.


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Construção do Hotel Eduardo VII, praça Tiradentes, 1950.

 Construção do Hotel Eduardo VII, praça Tiradentes, 1950.


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