sexta-feira, 19 de maio de 2023

Camarões flambados na cachaça

 Camarões flambados na cachaça


Ingredientes (2 porções)

  • 10 camarões grandes e limpos
  • azeite2 colheres de sopa de azeite
  • manteiga20 g de manteiga
  • alho1 dente de alho picado
  • 2 ramos de tomilho fresco
  • alecrim2 ramos de alecrim fresco
  • salsinha1/4 de xícara de salsinha picada
  • cachaça100 ml de cachaça
  • sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo

Modo de preparo : 30min
  1. 1

    Aqueça uma frigideira média em fogo alto, coloque o azeite e a manteiga e espere esquentar.Coloque os camarões na frigideira com cuidado. Arrumando-os de forma que não fiquem um em cima do outro.

  2. 2

    Tempere com sal, pimenta e as ervas.

  3. 3

    Acrescente o alho picado e vire os camarões. Deixe dourar por mais 1 minuto.

  4. 4

    Retire a frigideira do fogo, coloque a cachaça e volte rapidamente a frigideira ao fogo. Neste momento o álcool pegará fogo sozinho. Abaixe o fogo e espere apagar sozinho.

  5. 5

    Quando acabar de flambar retire a frigideira do fogo e junte a salsinha.

Pesca de arrasto: entenda como acontece a destruição do habitat

 Pesca de arrasto: entenda como acontece a destruição do habitat



Por

A destruição de habitats, maior causa de perda de biodiversidade marinha mundial, não é o único problema da pesca de arrasto, antes fosse. Uma equipe de pesquisa com membros da Espanha, Argentina e Itália descobriu que a intensa pesca de arrasto em águas profundas leva a desertificação do fundo do mar. Em artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, a equipe relata o que encontrou em sedimentos retirados de áreas fortemente arrasadas, em comparação com áreas no fundo do mar que não foram rastreadas. Segundo os pesquisadores, o arrasto não apenas reduz as populações de peixes, mas também as populações de todos os tipos de fauna que vivem no fundo do mar.”O arrasto de fundo está alterando dramaticamente o solo oceânico e prejudicando os habitats, semelhante à maneira como a agricultura mudou permanentemente a paisagem terrestre.”


A criminosa pesca de arrasto de fundo. A rede não é seletiva, o que estiver no caminho é ‘arrastado’ junto.

No Mediterrâneo

No noroeste do Mediterrâneo, onde o arrasto industrializado vem ocorrendo desde meados da década de 1960, os cientistas descobriram que a prática deslocou 5.400 toneladas de sedimento em apenas 136 dias monitorados.


Os cientistas explicaram em artigo publicado na Nature:
Ambientes de encostas continentais com redes de arrasto são o equivalente submarino de uma encosta de morros, parte da qual foi transformada em campos de cultivo que são arados regularmente, substituindo o padrão natural de contorno normal por áreas niveladas
Redes, de qualquer tipo, deveriam ser banidas dos oceanos. 
Foto:http://www.ticotimes.net.

Impacto no arrasto de fundo é visível do espaço

Resultados de estudos científicos mostram que o arrasto de fundo mata grande número de corais, esponjas, peixes e outros animais. Por isso foi banido em um número crescente de lugares nos últimos anos. Agora, imagens de satélite mostram que nuvens de lama se espalham e permanecem suspensas no mar muito depois que a traineira passou.

Isso é só a ponta do iceberg

Mas o que os satélites podem ver é apenas a “ponta do iceberg”, porque a maioria das redes de arrasto acontece em águas profundas demais para detectar plumas de sedimentos na superfície, dizem cientistas falando em uma sessão de simpósio chamada Dragnet: Bottom Trawling, the World’s Most Severe and Extensive Seafloor Disturbance at the American Association for the Advancement of Science 2008 Annual Meeting. A sessão foi organizada pelo Marine Conservation Biology Institute. Dr. Les Watling, Professor de Zoologia na Universidade do Havaí, declarou:

O arrasto de fundo é a ação mais destrutiva que os seres humanos realizam no oceano

Os tubarões já sofrem demais por suas barbatanas apreciadas na Ásia mas, além disso, milhares Os tubarões já sofrem demais por s são mortos pelas redes.

Captura acidental ou fauna acompanhante

A ONG Oceana informa que a morte de vida marinha, não intencional, chega até 40% da captura global (estimada hoje em 90 milhões de toneladas), segundo algumas estimativas.”Milhões de toneladas de peixes, moluscos, mamíferos, tartarugas, e aves marinhas morrem em artes de pesca (especialmente redes, mas não apenas) destinadas a capturar outras espécies. Todo esse dano colateral é chamado de “bycatch“, ‘um problema monstruoso’.

Milhares de tartarugas marinhas são mortas inutilmente

O vídeo que apresentamos (com legendas) mostra o dano causado pelas redes de arrasto ao assoalho marinho. Ele conta que em 2006 alguns países, entre eles o Brasil, pediram na ONUuma moratória da pesca de arrasto profundo em águas internacionais sem, no entanto, atingirem seu objetivo. O recado é claro: “o tempo está se esgotando”. Os governos devem agir enquanto ainda há tempo. Uma rede de arrasto pode varrer uma área equivalente a cinco mil campos de futebol numa única pescaria.

Para cada quilo de camarão as redes chegam a trazer até 80% e’fauna acompanhante.

Protestos mundiais contra o arrasto

Cientistas encabeçam a lista. Ambientalistas vêm em seguida, e até artistas de renome internacional protestam. Em vão! Mas até os próprios pescadores sabem do crime que cometem. Em minhas andanças pelo litoral brasileiro sempre converso com pescadores sobre isso. Todos, quase sem exceção, reconhecem os problemas das redes e, em especial, do arrasto. Mas dizem, com razão, “que não têm outra opção, o governo não ajuda, não propõe outros métodos de pesca”, o que também é verdade.

Pesca de arrasto no Brasil

Infelizmente esta modalidade é praticada no Brasil sem qualquer fiscalização. Aqui, cada um dos 17 estados costeiros tem uma regra a respeito de como deve ser praticada, sempre em relação à distância da costa. Em alguns estados a distância é de uma milha náutica, em outros, três milhas. Mas, como não existe nenhuma fiscalização, é comum ver barcos pesqueiros passando o arrasto na zona de arrebentação.

Pesca de arrasto no mundo

Os cientistas provaram o mal que este tipo de pesca provoca. O que falta é força aos governos para proibirem de vez a modalidade. Com medo do desemprego muitos governos fingem não ver o mal que o arrasto provoca, e adiam uma solução. Recentemente, até Portugal que tem forte tradição pesqueira proibiu o arrasto. O Governo português aboliu por decreto todas as pescas de fundo, exceto a pesca com espinhel, autorizada sob certas condições. A proibição vale para uma área de 2.280.000 km2 , cerca de quatro vezes o tamanho da Península Ibérica. O objetivo é promover a pesca de forma sustentável, procurando garantir a conservação dos ecossistemas marinhos profundos.


O Mar Sem Fim cansou de flagrar a pesca de arrasto na zona de arrebentação


Outros problemas do arrasto além da destruição de habitats

A destruição de habitats, maior causa de perda de biodiversidade marinha mundial, não é o único problema do arrasto, antes fosse.
Fontes:https://phys.org/news/2014-05-intense-deep-sea-trawling-ocean.html#nRlv; https://phys.org/news/2012-09-trawling-seafloor-habitats.html#nRlv; https://phys.org/news/2008-02-bottom-trawling-impacts-visible-space.html#nRlv; https://oceana.org/blog/we-waste-almost-half-what-we-catch-5-reasons-%E2%80%99s-disastrous-oceans;

Roald Amundsen, o primeiro explorador a chegar nos dois polos

 Roald Amundsen, o primeiro explorador a chegar nos dois polos


Roald Amundsen, o primeiro explorador a chegar nos dois polos

Por

Roald Amundsen (1872 – 1928), veio de uma família de homens do mar, que também era proprietária de navios. Ele iniciou o curso de medicina mas decidiu ainda jovem ser um explorador. Teve como inspiração dois grandes navegadores: John Franklin, que provou a existência da famosa ‘passagem Noroeste’, mas morreu tentando atravessa-la (1846); e seu compatriota Fridjof Nansen, que atravessou com esquis a calota glacial da Groenlândia, em 1889.
Uma história fascinante, de uma época fascinante

E escrita por pessoas incríveis. Corriam os anos da expansão da exploração geográfica mundial. Esses homens descobriam as últimas ‘terra incognita’ do planeta no final do século 19, início do século 20. As locais mais inóspitos da Terra. O primeiro a tentar atingir o Polo Sul foi Ernest Shackleton, na viagem do Nimrod, em 1908. Até hoje a cabana que usou está de pé.

Em 1897, aos 25 anos, Roald Amundsen fez parte da tripulação do Bélgica (1897 a 1899), na primeira expedição científica à Antártica, comandada por Adrien de Gerlache. Esta foi a primeira invernagem na Antártica, onde ficaram por 13 meses. Corriam os anos da conquista heróica da Antártica.Roald Amundsen
A passagem Noroeste

Em 1903, parte para a expedição que iria finalmente atravessar a passagem Noroeste, que liga o Atlântico ao Pacífico, na região norte do Canadá, desta vez a bordo do Gjoa. Foi nesta viagem que teve que seu grande aprendizado.
A rota da passagem Noroeste feita por Roald Amundsen. (Ilustração: washingtonpost.com/)

Como norueguês, Amundsen já estava acostumado a usar esquis, e passar longo tempo no escuro, sob difíceis condições de sobrevivência. Durante sua pioneira viagem pela passagem Noroeste, estudou o povo indígena, inuit, os esquimós, que viviam em Pelly Bay ao norte da Ilha de Baffin. Foi ali que aprendeu a usar cães de trenó, técnicas de sobrevivência, e acabou por adotar suas vestimentas. Amundsen e seus seis tripulantes passaram dois invernos explorando o local hoje chamado de Gjoa Haven, que fica no território Nunavut, Canadá.
O navio da grande aventura

Depois da passagem Noroeste, Roald Amundsen fez novos planos: ele queria ser o primeiro a chegar ao Polo Norte. Para tanto, conseguiu o navio FRAM (avante, em português), hoje um navio-museu ancorado no porto de Oslo, Noruega, usado por Fridjof Nansen. Era um estupendo navio polar, especialmente construído por Colin Archer.
O FRAM (Foto: wikipedia)
Teorias de Nansen e construção do FRAM

Foram as teorias arrojadas de Nansen que deram ao Fram seu design inovador. Ele queria um navio que, apesar de pequeno e leve, fosse forte o bastante para suportar a tremenda pressão do gelo. Um navio com um casco projetado especialmente para garantir que fosse levantado pelo gelo, e não esmagado, como aconteceu com o Endurance, de Shackleton.
O FRAM aprisionado pelo gelo no Ártico, em 1894. (Foto:coolantarctica.com)
O FRAM

Além do especial desenho do casco, os vários tipos de madeira eram as mais fortes e resistentes. A quilha foi feita com duas peças de olmo americano de quatorze polegadas quadradas. O cavername era de carvalho italiano. Tinha 20 polegadas de largura. Chapas de ferro foram colocadas ao redor do casco, na proa e na popa. Leme e hélice poderiam ser levantados em dois poços dentro do casco para proteção contra o gelo. A hélice tinha duas pás. Foi projetada para parar verticalmente, de modo que era protegida pelo poste do leme. Tudo foi extremamente bem pensado. Foi este desenho inovador que inspirou Amyr Klink ao construir seu Parati I, para invernar na Antártica.
A viagem ao Polo Sul começou para o Norte

O Fram foi retirado da aposentadoria em 1910 por Roald Amundsen. Ele queria colocar o navio no gelo mais uma vez no Mar de Bering e passar pelo polo norte. Mas, antes mesmo de o Fram deixar a Noruega, chegaram notícias de que este polo acabar de ser conquistado pelo americano Robert Peary em 6 de abril de 1909 (o que mais tarde descobriu-se ser uma fraude).
Amundsen muda seus planos mas não avisa sequer seus tripulantes

Ao saber do feito de Peary, Amundsen mudou seus planos, mas não avisou a tripulação até que o Fram chegasse à ilha da Madeira. Até esse ponto todos pensavam que iriam novamente para o Ártico. Na mesma época, o capitão inglês Robert Scott comandava uma expedição em que pretendia ser a primeira a chegar ao Polo Sul.
O oficial britânico Robert Scott. (Foto: wikipedia)

Se o Polo Norte havia sido conquistado, restava o Polo Sul

Amundsen não teve dúvidas. Se o Polo Norte havia sido conquistado, restava o Polo Sul. Esta foi uma surpresa total para Scott e a expedição britânica. Eles só souberam quando escalavam na Austrália. Amundsen, frio como o gelo, mandou-lhe o seguinte telegrama: 


Tomo a liberdade de informar-lhe que o Fram dirige-se à Antártica. Amundsen
Começa a corrida ao Polo Sul

Assim começou a corrida ao Polo Sul. Amundsen e seu grupo ancoraram na plataforma de gelo de Ross, no local conhecido como a baía das Baleias. Scott preferiu o estreito de McMurdo, a 600 Km de distância do rival.
Rotas e equipamento diferentes

Cada equipe escolheu uma rota, e equipamentos diferentes, para a conquista. Scott dizia que seu “principal objetivo é alcançar o Polo Sul, e garantir para o Império Britânico a honra desta conquista.” Ele levou pôneis da Manchúria, cães, e trenós comuns, e motorizados.
Os pôneis de Scott (Foto: New York Times)

Amundsen, influenciado pelos esquimós, preferiu apenas cães, trenós, esquis, e as roupas de peles dos inuits. Os trenós motorizados não funcionaram. E os pôneis se mostraram um fracasso. Todos morreram. Scott e seus homens enfrentaram o frio congelante com roupas de lã.
Amundsen conquista o Polo Sul

O fim já se sabe. Amundsen atingiu o Polo Sul em 14 de dezembro de 1911.
Amundsen e seus homens no Polo Sul

Scott chegou 34 dias depois, em 18 de janeiro de 1912, apenas para constatar que Amundsen o tinha precedido. Ele escreveu em seu diário: 


O pior aconteceu; todos os sonhos se foram ; meu Deus! Que lugar horrível! É demasidao desanimador ter sofrido tanto para chegar e não ser recompensado com a glória que da a primazia

Em 19 de janeiro Scott inicia a marcha de volta, e escreve em seu diário:


Receio que a viagem de regresso vá ser extremamente cansativa e monótona

Foi muito mais que cansativa e monótona. Foi uma tortura pelos erros cometidos: queimaduras pelo frio, cegueira da neve, fome, profundo cansaço, tremendo abalo psicológico, e já sem os cães. Na marcha de volta ao ponto de partida, Scott e seus homens morreram de frio e inanição. Seu último registro no diário da expedição foi em 29 de março:


Última entrada. Pelo amor de Deus, cuidem pelos nossos filhos

Amundsen, muito melhor preparado, retornou com seu grupo em bom estado.
A conquista do Polo Norte

Não satisfeito, o explorador norueguês decide mudar de transporte. Em 1914, obteve o seu certificado de voo, o primeiro atribuído a um civil na Noruega. Em 1918 tenta alcançar o Polo Norte ainda usando barcos, desta vez o veleiro Maud. Depois de dois anos à deriva, não conseguiu atingir o objetivo.
O Norge atinge o Polo Norte

Persistente, em 1926, foi o primeiro explorador a sobrevoar o Polo Norte no dirigível Norge. Amundsen tornou-se a primeira pessoa a chegar a ambos os Polos.
A morte do herói

Amundsen desapareceu com cinco tripulantes em 18 de junho de 1928 enquanto voava em uma missão de resgate no Ártico. Sua equipe incluía o piloto norueguês Leif Dietrichson, o piloto francês René Guilbaud e mais três franceses. Eles estavam procurando membros desaparecidos da tripulação do Nobile, cujo novo dirigível, Itália, havia caído enquanto retornava do Pólo Norte.

Assista ao vídeo da corrida ao Polo Sul:

Ilustração de abertura: www.magnoliabox.com

Fontes: Polo Sul, de Raold Mundsen, Ed. Alegro; A Pior Viagem do Mundo, de Aspley Cherry- Garrard, Ed. Cia das Letras; A Última Expedição, de Robert Scott, ed. Alegro.

Fontes virtuais: https://www.magnoliabox.com/products/cover-of-roald-amundsen-; http://www2.anac.gov.br/anacpedia/por_por/tr1014.htm;https://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Falcon_Scott#Viagem_at%C3%A9_ao_Polo; http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/livro-publica-fotos-ineditas-da-expedicao-de-scott-ao-polo-sul/n1597306320123.html.

(Via https://marsemfim.com.br/)

Vale Chitral situado no rio Chitral, cordilheira Hindukush no norte de Khyber Pakhtunkhwa, Paquistão !!!

 Vale Chitral situado no rio Chitral, cordilheira Hindukush no norte de Khyber Pakhtunkhwa, Paquistão !!!


Pode ser uma imagem de lago e montanha

A paisagem de Chitral é conhecida por sua beleza única, extremamente misteriosa, com suas montanhas íngremes, vales verdejantes, belas pastagens e grandes geleiras, que a tornaram uma das áreas mais difíceis e inacessíveis do mundo, transformando-a em um lugar de aventura ...

As rochas na área variam em idade do Devoniano ao Cretáceo e consistem principalmente de rochas regionalmente metamorfoseadas de baixo a médio grau e intrusões de granito. Um amplo cinturão de ardósia norte-nordeste, chamado Chitral Slate, está subjacente ao Vale Chitral e é flanqueado em ambos os lados por faixas de mármore.

Kho Chitralis veio para Chitral como parte da migração indo-ariana para o sul da Ásia.
Eles se estabeleceram nas partes do norte de Chitral, perto de Torkhow e na região de Mulkhow.
A existência da Cultura Gandharana em Chitral, encontrada em vários túmulos espalhados por seus vales, indica sua proximidade com a cultura Gandharan além de fornecer um conhecimento perspicaz de seus habitantes entre a era da civilização do Vale do Indo e após o domínio persa. Chitral também está associado a tribos da Idade do Ferro conhecidas como Daradas. O país de Darada se estendia de Chitral, a oeste, até o vale de Kisanganga, ao norte da Caxemira. Diz-se que Daradas foi à guerra contra Arjun de acordo com o épico hindu Mahabharata. Também se atribui a Chitral a sede do antigo reino de Kamboja, que contém menções em épicos hindus.

A área que agora forma Chitral foi supostamente conquistada pelos Aquemênidas Persas e fazia parte de um de seus sátrapas mais orientais. A cultura e o vocabulário de Chitrali são fortemente influenciados pelo persa e dizem mostrar uma mistura de Avestan e Sânscrito.
No século III dC, Kanishka, do império Kushan, ocupou Chitral. Sob Kushans, muitos monumentos budistas foram construídos em torno da área, principalmente estupas e mosteiros budistas. Kushans também patrocinou a arte budista, alguns dos melhores exemplos de imagens de Buda foram produzidos na região sob o domínio de Kushan.

Inscrições rupestres encontradas perto da vila de Barenis indicam que a área já foi parte de Hindu Shahi sob seu quarto rei.

Grupo: Divulgação de fatos e conhecimentos: ciências e afins.

No final de 1700, uma grande porcentagem de europeus temia o tomate !!!

 No final de 1700, uma grande porcentagem de europeus temia o tomate !!!


Pode ser uma imagem de texto que diz "Grupo: Divulgação de fatos e hecimentos: ciências e afins. Pomaamorisfructu rubro."

Um apelido para o tomate era “Maçã Venenosa” porque se pensava que os aristocratas adoeciam e morriam depois de comê-las, mas a verdade é que os europeus ricos usavam pratos de estanho, com alto teor de chumbo ...

Como os tomates são tão ácidos, quando colocados sobre esses talheres em particular, a fruta libera chumbo do prato, resultando em muitas mortes por envenenamento por chumbo.
Ninguém fez essa conexão entre prato e veneno na época; o tomate foi escolhido como culpado.

Por volta de 1880, com a invenção da pizza em Nápoles, o tomate ganhou popularidade na Europa.

Mas há um pouco mais de história por trás da impopularidade do tomate incompreendido na Inglaterra e na América, como Andrew F. Smith detalha em seu The Tomato in America: Early History, Culture, and Cookery. O tomate não foi culpado apenas pelo que na verdade foi envenenamento por chumbo. Antes de chegar à mesa na América do Norte, o tomate era classificado como beladona, uma família venenosa de plantas Solanaceae que contém toxinas chamadas alcaloides tropânicos.

Uma das referências europeias mais antigas à comida foi feita pelo fitoterapeuta italiano Pietro Andrae Matthioli, que primeiro classificou a “maçã dourada” como beladona e mandrágora - uma categoria de alimento conhecida como afrodisíaca.
Mandrake tem uma história que remonta ao Antigo Testamento; é referenciado duas vezes como palavra hebraica dudaim, que se traduz aproximadamente como "maçã do amor". (Em Gênesis, a mandrágora é usada como poção do amor). A classificação de Matthioli do tomate como mandrágora teve ramificações posteriores. Como frutas e vegetais semelhantes na família das solanáceas - berinjela, por exemplo, o tomate ganhou uma reputação duvidosa por ser venenoso e uma fonte de tentação.

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Tumba do Senhor de Sipán !!!

 Tumba do Senhor de Sipán !!!


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O Senhor de Sipán foi um antigo governante da cultura Mochica pertencente ao século III, cuja descoberta foi transcendental para a arqueologia mundial, já que seu túmulo foi o primeiro túmulo real intacto encontrado na América do Sul e que pertence a uma civilização peruana anterior ...

A tumba real do Senhor de Sipán foi descoberta pelo Dr. Walter Alva e sua equipe de pesquisadores em Huaca Rajada, um complexo arqueológico a sudeste da cidade de Chiclayo, em 1987. Segundo estudos, a régua Mochica tinha 1,65 metros de altura. Com aproximadamente 30 anos de idade e que teria morrido entre 240 e 310 DC. Foi encontrado em um caixão de madeira, o primeiro de seu tipo a ser encontrado na América. Ao lado de sua cabeça e pés havia dois esqueletos de mulheres jovens e nas laterais, os esqueletos de um cachorro e duas lhamas. Coberto da cabeça aos pés de ouro, prata, cobre e pedras preciosas, seu crânio estava sobre uma placa de ouro, demonstrando a importância desse antigo líder para a cultura mochica.

Cerca de 600 objetos de grande valor histórico e monetário foram recuperados na tumba do Senhor de Sipán. No sarcófago, além de peças de ouro, prata e pedras preciosas, foram encontrados objetos de cerâmica e madeira entalhada. Com relação ao seu vestuário, foram encontrados três pares de protetores de ouvido em ouro e turquesa, além de um colar composto por vinte representações de frutos de amendoim, sendo dez de ouro e dez de prata. Para a cultura Mochica, o amendoim representava o começo ou o renascimento.

É importante notar que junto com o Senhor de Sipan, foram encontrados os restos mortais de oito pessoas: quatro homens, três mulheres e uma criança.
Segundo as investigações, as mulheres eram suas concubinas (relação conjugal de duas pessoas sem união matrimonial) e os homens foram interpretados como chefe militar, vigia e soldado.

Perto da tumba do ´Senhor de Sipán´, foram encontrados os túmulos de ´El Sacerdote´e do ´Velho Senhor de Sipán´. Nesta última, cronologicamente mais antiga, sua câmara funerária não tem acompanhantes e sua embalagem é baseada em fibra vegetal, com signos da hierarquia real, adornada com cetros de ouro, finas joias de ouro e prata, peitorais de conchas e iconografia peculiar.

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O Vinho Mais Antigo do Mundo !!

 O Vinho Mais Antigo do Mundo !!


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A Römische Wein von Speyer, uma antiga garrafa de vinho acredita-se ter cerca de 1.700 anos, está abrigada no Museu Histórico do Palatinado em Speyer, Alemanha ...

Apesar de sua idade e da aparência questionável de seu conteúdo, este vinho antigo pode não causar doenças em escala microbiana, embora a textura possa ser uma história diferente.

Descoberto em um túmulo romano em 1867, o vinho Speyer conseguiu reter seu conteúdo líquido graças ao uso de cera como selante em vez de cortiça, que teria se desintegrado há muito tempo. Ao longo de 1.700 anos, o líquido dentro da garrafa teria perdido suas propriedades alcoólicas, transformando-se em algo totalmente diferente.

Apesar da natureza desconhecida do líquido, ninguém tentou abrir a garrafa, principalmente devido às preocupações de que o conteúdo pode não sobreviver ao processo. Ludger Tekampe, responsável pela armazenagem da garrafa, compartilhou que o conteúdo permaneceu notavelmente estável.

Uma das razões para a estabilidade do líquido é a espessa camada de azeite de oliva utilizada para preservá-lo. O azeite compõe mais do líquido na garrafa do que o próprio vinho. A garrafa ornamentada de 1,5 litro, adornada com alças inspiradas em golfinhos, é estimada em remontar a 325 d.C. Foi encontrada ao lado de várias garrafas de vinho quebradas que haviam sido colocadas como bens funerários em um túmulo romano.
Curiosamente, o vinho Speyer pode ser seguro para beber do ponto de vista microbiológico. A professora Monika Christmann afirmou que provavelmente não está estragado, mas acrescentou que não seria uma experiência agradável ao paladar.
Envelhecer o vinho pode melhorar sua qualidade, permitindo que os açúcares, ácidos e taninos evoluam, o que, por sua vez, pode aprimorar o sabor e o aroma do vinho. No entanto, o sucesso do envelhecimento depende de fatores como variedade de uva e metodologia de vinificação.
É seguro dizer que, com 1.700 anos, o vinho Speyer provavelmente excedeu o período de envelhecimento que beneficiaria seu sabor e qualidade.

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