domingo, 3 de setembro de 2023

Nhoque de Moranga

 Nhoque de Moranga


Ingredientes (4 porções)

Molho

  • margarina2 colheres de sopa de margarina
  • cebola1 xícara de chá de cebola picada
  • 2 xícaras de chá de tomate picado
  • manjericão2 colheres de sopa de manjericão
  • salSal a gosto

Nhoque

  • 2 1/2 xícaras de abóbora tipo cabotiá picada cozida
  • farinha de trigo2 xícaras (chá) de trigo
  • ovo1 ovo
  • 1 colher de sopa queijo ralado

Modo de preparo

Modo de preparo : 30min
  1. 1

    Molho:

    Bata o tomate no liquidificador, reserve.

  2. 2

    Leve ao fogo em uma panela a margarina, cebola, deixe dourar e acrescente o tomate liquidificado ao refogado, o manjericão, acrescente no final sal a gosto e reserve.

  3. 3

    Nhoque:

    Cozinhar a abóbora até ficar bem macia, até ficar seca.

  4. 4

    Amassar (fazer um purê).

  5. 5

    Deixe esfriar junte a farinha, ovo, o sal e amasse.

  6. 6

    Faça as bolinhas em colheradas.

  7. 7

    Coloque uma a uma numa panela com água fervendo.

  8. 8

    Retire ao levantar.

  9. 9

    Coloque num refratário, acrescente o molho e salpique com queijo ralado e sirva.

https://qr.ae/py3yan

https://qr.ae/py3bUq

https://qr.ae/py3WfM

https://qr.ae/pyB8tk

https://qr.ae/pyB4gQ

https://qr.ae/pyBjJn

https://qr.ae/pyEsvD

https://qr.ae/pyEY0o

https://qr.ae/pyEZkT

https://qr.ae/pyEVWs

https://qr.ae/pyj8ZO

sábado, 2 de setembro de 2023

Lenda de Tina, a Rapunzel Curitibana das Tranças de Chicotes

 Lenda de Tina, a Rapunzel Curitibana das Tranças de Chicotes

Em Curitiba, no final do século dezenove, existiam duas moças, Mazé e Lili, que eram filhas de um comerciante da cidade.
Mazé, a mais velha, era muito religiosa e Lili, a caçula, era festeira.
Um dia, Lili engravidou mesmo estando solteira e pensou em abortar o bebê com uma agulha de tricô. Mas, sua irmã chegou na hora, impediu o ato e disse:
- Você terá essa criança porque aborto é pecado. Por isso, alugaremos um casarão no Centro da cidade, perto da nossa loja, e você terá essa gestação de forma secreta lá. Porém, se por acaso, a sua pessoa fizer aborto, todos da sociedade saberão. Aliás, prometo que se o bebê nascer saudável, nunca cortarei os cabelos dele.
Então, Mazé se mudou com sua irmã para um casarão, de dois andares, do Centro. Lili teve sua filha lá com a ajuda da irmã. Assim, a menina recebeu o apelido de Tina.
Mazé continuou trabalhando na loja da família, enquanto Lili cuidava de casa. Porém, não deixava a sobrinha andar na rua e nem brincar com outras crianças. Essa tia sempre lavava os cabelos da garota com babosa para que eles crescessem mais e fazia penteados de tranças. Aliás, Mazé sempre dizia:
- Você será uma Rapunzel, mesmo depois de morta.
- Nunca fale com homens porque eles são perigosos e rasgam as mulheres.
Quando Tina completou 15 anos, sua tia trancou a menina no último andar do casarão, onde havia uma sacada e disse:
- Você completou 15 anos, a idade do Diabo. Então, como a sua pessoa tem uma maldição, nunca poderá mais descer no andar de baixo e nem falar com homens. Pois se isso acontecer, você adoecerá, sofrerá e morrerá. Depois queimará no inferno todos os dias.
Tina ficou com medo e obedeceu à tia. Porém, quando Mazé ia trabalhar e sua mãe limpava o andar de baixo, a jovem ficava na sacada com duas longas tranças. Ás vezes, as pessoas tentavam puxar conversa, mas ela não falava nada.
Numa noite de Natal, essas mulheres estavam em casa. Quando, de repente, crianças bateram na porta. Mazé abriu e elas entraram na sala gritando:
- Feliz Natal!
De repente, Tina conseguiu abrir a porta do quarto, desceu pelas escadas e suas tranças se transformaram em chicotes longos tentando ferir as crianças que saíram correndo de lá.
A tia gritou:
- Por que desobedeceu?!
- Viu o que você fez?!
- Isso aconteceu porque a sua pessoa é amaldiçoada.
Além desse acontecimento assombrado, existia um homem mau que observava Tina da janela.
Uma certa noite, ele subiu na sacada, entrou no quarto e tentou agarrar a adolescente. Porém, suas longas tranças se transformaram em chicotes que feriram o homem até a morte.
Mazé, ao escutar o barulho, abriu a porta e viu o homem morto, apertado pelas tranças em formas de chicotes.
Assim, ela chamou a polícia e os guardas contaram que o rapaz era um tarado que estava sendo procurado na região e que já tinha atacado mais cinco mulheres.
Desse jeito, Tina recebeu o apelido de Rapunzel das tranças de chicote.
O casarão existe até hoje no Centro de Curitiba e agora funciona um comércio ali dentro. Mas depois da meia-noite muita gente afirmou ver uma moça com tranças de chicote na sacada do segundo andar.
Luciana do Rocio Mallon


https://curitibaeparanaemfotosantigas.blogspot.com/

 

https://qr.ae/py3yan

https://qr.ae/py3bUq

https://qr.ae/py3WfM

https://qr.ae/pyB8tk

https://qr.ae/pyB4gQ

https://qr.ae/pyBjJn

https://qr.ae/pyEsvD

https://qr.ae/pyEY0o

https://qr.ae/pyEZkT

https://qr.ae/pyEVWs

https://qr.ae/pyj8ZO

Lenda do Chalé ao Lado da Escola Hildebrando

 Lenda do Chalé ao Lado da Escola Hildebrando

Essa lenda foi contada pela donas: Cidinha e Zélia. Assim elas me autorizaram a postar na Internet. Aliás foram elas que deram os depoimentos desse causo.
Nos anos 70, a menina Cidinha estudava na Escola Hildebrando de Araújo, no bairro Jardim Botânico, em Curitiba. Ela era boa aluna, o problema é que tinha dificuldades em Matemática.
Um dia, depois da escola, ela foi até o ponto de ônibus que ficava em frente a um lindo chalé colonial, localizado também em frente ao portão de saída do colégio. Então começou a chorar e exclamou:
- Preciso de um milagre para passar em Matemática!
De repente, ela escutou a voz de uma idosa que vinha do portão do chalé:
- Tenho a solução, pois já fui professora!
A menina olhou para trás e viu uma senhora que disse:
- Vamos ao porão secreto do chalé que ensinarei tudo de Matemática!
Cida obedeceu à anciã e no porão havia uma pequena sala de aula com lousa, giz e cadeiras.
No meio da aula a velha explicou:
- O segredo para saber se um problema é de mais ou de menos é esse:
Quando no enunciado tiver as palavras: ganhou, recebeu, lucrou, achou e encontrou, o problema é de adição. Porém quando no texto tiver as expressões: perdeu, esqueceu, deu, ofereceu, extraviou e foi roubado, o problema é de subtração.
Para não se perder na prova, o ideal é sublinhar todas as palavras citadas acima nos enunciados.
No final da aula, a anciã falou:
- Por favor, nunca fale sobre minha presença nesse chalé, pois se alguém souber, ele será demolido.
Depois disso Cidinha tirou dez em Matemática e essa lição se tornou inesquecível.
Nos anos 80, Zélia era garota esforçada que estudava na Escola Hildebrando Araújo. Numa tarde, ela sentou-se em cima do muro do chalé para fazer uma lição e gritou:
- Como Matemática é difícil!
De repente, da parte de dentro do muro, a mesma idosa disse:
- Entre no chalé e eu explicarei a lição para você.
A menina entrou e no dia seguinte tirou dez em Matemática.
O tempo passou e infelizmente esse chalé foi demolido em 2018.
Dessa maneira, dúvidas pairam no ar:
- Será que alguém contou o segredo da velhinha que ensinava Matemática?
- A idosa era uma pessoa viva ou um fantasma bondoso?
- Alguém sabe mais sobre esse chalé?
Luciana do Rocio Mallon
Observação: a foto não é do chalé que ficava em frente à escola, pois é meramente ilustrativo. — com Luciana Rocio Lendas em Colégio Estadual Hildebrando de Araújo.


https://curitibaeparanaemfotosantigas.blogspot.com/

 

https://qr.ae/py3yan

https://qr.ae/py3bUq

https://qr.ae/py3WfM

https://qr.ae/pyB8tk

https://qr.ae/pyB4gQ

https://qr.ae/pyBjJn

https://qr.ae/pyEsvD

https://qr.ae/pyEY0o

https://qr.ae/pyEZkT

https://qr.ae/pyEVWs

https://qr.ae/pyj8ZO

Lenda da Flor-de-Viúva Na Curitiba de Antigamente

 Lenda da Flor-de-Viúva Na Curitiba de Antigamente

https://curitibaeparanaemfotosantigas.blogspot.com/



 Lenda da Flor-de-Viúva Na Curitiba de Antigamente

Reza a lenda que quando Adão morreu, Eva chorou bastante e de suas lágrimas nasceram flores lilases que foram apelidadas de flores-de-viúva. Então ela pegou essas plantas e fez uma enorme coroa que enfeitou o túmulo do seu amado.
Dizem que quando uma viúva planta essa flor no jardim ou quintal, o espírito de seu falecido marido aparece para proteger a casa.
Uma senhora que irei chamar de Maria, para manter sua privacidade, me mandou um relato sobrenatural envolvendo essa flor. Assim irei contar esse causo abaixo:
Maria e sua filha, Patrícia, compraram uma casa que pertenceu a uma viúva, no bairro Boqueirão, em Curitiba. No quintal existiam umas flores lilases. Á noite, Patrícia afirmava ver um idoso perto dessas flores, mas que ele desaparecia quando ela chegava perto. Um dia, a ex proprietária veio visitar essas mulheres e a filha de Maria disse:
- Muitas vezes, à noite, vejo um idoso perto das flores lilases do quintal.
Então a ex proprietária tirou uma foto da bolsa e disse:
- Por acaso o homem é esse?
Patrícia respondeu:
- Sim!
A mulher explicou:
- Esse era meu falecido marido e a flor lilás chama-se flor-de-viúva, que atrai os esposos mortos das mulheres da casa onde estão plantadas.
Luciana do Rocio Mallon

https://qr.ae/py3yan

https://qr.ae/py3bUq

https://qr.ae/py3WfM

https://qr.ae/pyB8tk

https://qr.ae/pyB4gQ

https://qr.ae/pyBjJn

https://qr.ae/pyEsvD

https://qr.ae/pyEY0o

https://qr.ae/pyEZkT

https://qr.ae/pyEVWs

https://qr.ae/pyj8ZO