quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Christovam Vieira da Costa: Um nome no tempo

 

Christovam Vieira da Costa: Um nome no tempo



🕯️Christovam Vieira da Costa: Um nome no tempo

Há algo profundamente tocante em ver um mausoléu como este: de pedra escura, com retratos gravados em metal, e uma inscrição simples, mas cheia de emoção:

"Christovam Vieira da Costa 18-3-1902 – † 17-4-1940 Saudades de sua esposa, filhos e pais."

Localizado no Cemitério São Francisco de Paula , em Curitiba, esse monumento não é apenas um lugar de descanso. É um testemunho de amor, família e memória .

Christovam nasceu em 1902, no início do século XX, numa época de grandes transformações — quando o Brasil ainda era um país em construção, e a cidade de Curitiba crescia lentamente com o ritmo do progresso. Ele viveu pouco mais de 38 anos, mas deixou um rastro de lembranças que ainda ecoa hoje.

A inscrição é curta, mas poderosa. "Saudades de sua esposa, filhos e pais." Não há palavras grandiosas. Não há títulos. Só o sentimento mais profundo: a saudade . A dor de quem perdeu, mas também a força de quem ama.

E olha só: os retratos. Um homem sério, de terno, gravata, olhar firme. Uma mulher ao lado, com um sorriso discreto. E acima, outro rosto — talvez o pai, ou um parente querido. Cada rosto é uma história. Cada olhar, um momento congelado no tempo.

O cemitério de São Francisco de Paula, fundado em 1885, é um dos mais antigos e significativos de Curitiba. Um lugar onde relatam figuras importantes, mas também pessoas comuns — como Christovam, cuja vida pode ter passado despercebida pela história oficial, mas não pelo coração de quem o amava.

Hoje, quando olhamos para esse mausoléu, estamos diante de um ato de amor póstumo . De uma família que escolheu lembrar, honrar, comemorar. Porque memória não é apenas lembrar o nome. É manter vivo o afeto .

Vamos lembrar de Christovam Vieira da Costa. Não por seus feitos públicos, mas por sua presença no lar, nos momentos silenciosos, nos olhares que marcaram a vida de quem o amou.

Porque, afinal, a verdadeira grandeza não está em ser lembrada por todos. Está em ser amado por alguns.


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O Sport Paranaense no Rio" – Quando o futebol era paixão, música e cultura

 

O Sport Paranaense no Rio" – Quando o futebol era paixão, música e cultura



🏆 "O Sport Paranaense no Rio" – Quando o futebol era paixão, música e cultura

Há algo mágico em folhear uma página de jornal antigo como esta: cheia de colunas densas, manchetes em negrito, e um título que já desperta o coração dos amantes do futebol — "O Sport Paranaense no Rio" .

Não é só uma notícia. É um relato de emoção , de viagem, de sonho. O clube do Paraná chegando ao Rio de Janeiro, enfrentou momentos poderosos, levando consigo a paixão de uma cidade inteira. E o subtítulo? “No Paraná, o futebol é uma espécie de realidade.” — como se o futebol não fosse apenas um jogo, mas um modo de viver, de resistir, de se sentir vivo.

O artigo fala de jogos, de estratégias, de expectativas. Mas o que mais me encanta é a forma como o esporte era tratado: como uma manifestação cultural , quase sagrada. Não houve apenas vitórias ou derrotas — havia orgulho, identidade, comunidade .

E lá, no canto inferior, um anúncio que parece saído de um sonho: "Casa Verde" , um local que promete "festa, alegria, dança, cachaça e colchas". Um lugar onde o povo se reunia, cantava, bebia e celebrava a vida. Como se o futebol e a festa fossem irmãos gêmeos — ambas expressões do espírito brasileiro.

E ainda tem um pequeno bloco chamado "Músicas do Sul" , listando artistas e músicas populares da região sul do Brasil. Um detalhe simples, mas revelador: a música era parte da identidade regional , mesmo em um tempo em que a cultura parecia centralizada no Rio.

Imagine: um jornal que fala de futebol, de música, de festa, de moda, tudo em uma mesma página. Onde o esporte não era só competição — era cultura, emoção, pertencimento .

Hoje, quando o futebol é visto como negócio, como entretenimento massivo, talvez precisemos voltar a lembrar:

O futebol começou como um sentimento. E ainda pode ser.

Assim como a Casa Verde, com suas cachaças e colchas, o esporte também pode ser um lugar de acolhida, de união, de alegria.

Porque, afinal, o verdadeiro jogo não acontece no campo. Acontece no coração.


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