A data precisa da construção da residência é incerta. Sabe-se que ela é do final do século 18 e que serviu como espaço residencial e comercial por aproximadamente dois séculos. A casa foi tombada pelo estado em 1971 e incorporada ao patrimônio histórico do município no ano seguinte. Em 1973, foi inaugurada como Casa Romário Martins, em homenagem ao historiador paranaense nascido em Curitiba.
Segundo Marcelo Sutil, coordenador da diretoria de patrimônio da Fundação Cultural de Curitiba, a dificuldade em precisar a data da edificação deve-se à falta de documentos. “Sabemos que é do final do século 18 pelas características arquitetônicas, mas na época não havia obrigação de entregar a planta e o alvará de construção à prefeitura”, explica.
A historiadora Maria Luiza Baracho, da Casa da Memória, que pesquisou a história da casa, relata que um dos primeiros proprietários teria sido Lourenço de Sá Ribas, que adquiriu o imóvel da Irmandade do Santíssimo Sacramento. No final do século 19, conforme fotografia de época, funcionou no imóvel o Armazém do Paiva. Dessa forma, o que seria provavelmente uma residência foi adaptado para um novo uso.
A primeira escritura do imóvel é de 1902. O proprietário era Guilherme Etzel, que instalou um armazém de secos e molhados. A partir de 1930, funcionou como Armazém Roque. A casa também abrigou um açougue e, no anexo construído ao lado, uma peixaria. Após ser tombada, o arquiteto Cyro Corrêa Lyra elaborou um projeto de restauro. As obras foram concluídas em 1973.
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