terça-feira, 10 de outubro de 2023

Maria Lúcia Alves Nascida a 5 de setembro de 1885 - Antonina, PR, Brasil Falecida a 24 de agosto de 1973 - Curitiba, PR, Brasil, com a idade de 87 anos

 

F  Maria Lúcia Alves

    • Nascida a 5 de setembro de 1885 - Antonina, PR, Brasil
    • Falecida a 24 de agosto de 1973 - Curitiba, PR, Brasil, com a idade de 87 anos

 Pais

 Casamento(s) e filho(s)

 Irmãos

 Meios irmãos e meias irmãs

 Notas

Notas individuais

  • É filha de João Tavares do Rosário com Vergilia Maria Fernandes Alves

    Está sepultada no Cemitério São Manoel de Antonina.

    Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
    Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Motta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
    Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.

    Certidão de Óbito, Curitiba, Livro 61 de junho de 1973 a abril de 1974, folha 70 verso, termo 1151, imagem 104, no seguinte inteiro teor:
    Em vinte e quatro de agosto de mil novecentos e setenta e três nesta cidade em cartório compareceu Albino Trochmann e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. César K. Martim, dando como causa da morte insuficiência cardíaca crônica, caquexia, declarou que no dia vinte e quatro de agosto de 1973, às 4 horas, em domicílio desta cidade faleceu Maria Lucia de Souza, do sexo feminino, de cor branca, profissão do lar, natural deste Estado, domiciliado e residente nesta cidade, filha de Vergilia Maria Saivá, com 88 anos de idade, estado civil viúva de Domingos Pedro de Souza de cujo matrimonio deixou os filhos Domingos, Marinho, Pedro, Eufrásia, Mercedes, Donazil, Ana, Izalia, Alcides, Adelina, Lourdes e Maria. O sepultamento no cemitério de Antonina, neste Estado. Que não deixou testamento e nem bens. Eu, Lourdes R. Silveira, oficial do Registro Civil, escrevi e assino. Assinaturas de Lourdes R. Silveira e Albino Trochmann

    A Igreja de Bom Jesus do Saivá foi construída pelo Capitão-Mór Manoel José Alves, que faleceu em 1837 e está sepultado na soleira da igreja. Ele prometeu esta igreja em virtude da cura de sua esposa. Vergilia Maria tem o sobrenome original de Tavares, e depois consta o sobrenome de sua mãe, no caso, Fernandes. Ela fazia parte da Irmandade da Igreja de Bom Jesus do Saivá, uma igreja dos nobres de Antonina. Por isso, Maria Lúcia escolheu como era costume na época, o sobrenome Alves, em homenagem ao Manoel José Alves.

    O Capitão-mór Manoel José Alves, nascido em 1762 na freguesia de São Salvador da Fonte Boa em Portugal, era carpinteiro da ribeira e armador que enriqueceu com um estaleiro naval que estabeleceu em Paranaguá. Nele construía embarcações de dois mastros denominadas sumacas de média tonelagem utilizadas como navios negreiros. Como era rico, também estava ligado à política e à milícia onde galgou os postos desde Sargento-mor até Capitão-mor e ocupou elevados cargos no governo de Paranaguá e de Antonina. Quando a esposa, Dona Serafina Rodrigues Ferreira alcançou a graça de ser curada de uma enfermidade, ele mandou construir a Igreja como agradecimento ao Senhor Bom Jesus. A Igreja do Bom Jesus do Saivá é um caso historicamente atípico, pois na maioria das vezes era constituída uma irmandade que se reunia no altar lateral de outra igreja até que conseguirem dinheiro para construírem a igreja sede da irmandade. O Capitão-mór Manoel José Alves, patrocinador da construção, havia falecido em 1837, deixando donativos para as obras da igreja, assim como fizera em testamento o Juiz de Órfãos Capitão Pereira do Amaral em 1831 e posteriormente Benigno Pinheiro Lima. Apesar dessas doações as obras ficaram inacabadas e a irmandade foi constituída em 1866 com o intuito de concluí-las. A igreja funcionou regularmente entre 1866 a 1900 comemorando no mês de agosto a festa do Senhor Bom Jesus do Saivá. Após 1900 a irmandade entrou em decadência e não havia fundos suficientes para a manutenção do templo até que foi fechado para o uso público na década de 1910, quando ocorreu o desmoronamento parcial da fachada. Em 1970, o prefeito municipal e a SEEC/CPC deram início ao processo de tombamento e iniciaram as obras de restauro em 1972, concluídas em 1976, quando a igreja foi reinaugurada no dia 28 de julho com uma grande festa.

    -- MERGED NOTE ------------

    É filha de João Tavares do Rosário com Vergilia Maria Fernandes Alves

    Está sepultada no Cemitério São Manoel de Antonina.

    Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
    Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Motta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
    Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.

    Certidão de Óbito, Curitiba, Livro 61 de junho de 1973 a abril de 1974, folha 70 verso, termo 1151, imagem 104, no seguinte inteiro teor:
    Em vinte e quatro de agosto de mil novecentos e setenta e três nesta cidade em cartório compareceu Albino Trochmann e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. César K. Martim, dando como causa da morte insuficiência cardíaca crônica, caquexia, declarou que no dia vinte e quatro de agosto de 1973, às 4 horas, em domicílio desta cidade faleceu Maria Lucia de Souza, do sexo feminino, de cor branca, profissão do lar, natural deste Estado, domiciliado e residente nesta cidade, filha de Vergilia Maria Saivá, com 88 anos de idade, estado civil viúva de Domingos Pedro de Souza de cujo matrimonio deixou os filhos Domingos, Marinho, Pedro, Eufrásia, Mercedes, Donazil, Ana, Izalia, Alcides, Adelina, Lourdes e Maria. O sepultamento no cemitério de Antonina, neste Estado. Que não deixou testamento e nem bens. Eu, Lourdes R. Silveira, oficial do Registro Civil, escrevi e assino. Assinaturas de Lourdes R. Silveira e Albino Trochmann

    A Igreja de Bom Jesus do Saivá foi construída pelo Capitão-Mór Manoel José Alves, que faleceu em 1837 e está sepultado na soleira da igreja. Ele prometeu esta igreja em virtude da cura de sua esposa. Vergilia Maria tem o sobrenome original de Tavares, e depois consta o sobrenome de sua mãe, no caso, Fernandes. Ela fazia parte da Irmandade da Igreja de Bom Jesus do Saivá, uma igreja dos nobres de Antonina. Por isso, Maria Lúcia escolheu como era costume na época, o sobrenome Alves, em homenagem ao Manoel José Alves.

    O Capitão-mór Manoel José Alves, nascido em 1762 na freguesia de São Salvador da Fonte Boa em Portugal, era carpinteiro da ribeira e armador que enriqueceu com um estaleiro naval que estabeleceu em Paranaguá. Nele construía embarcações de dois mastros denominadas sumacas de média tonelagem utilizadas como navios negreiros. Como era rico, também estava ligado à política e à milícia onde galgou os postos desde Sargento-mor até Capitão-mor e ocupou elevados cargos no governo de Paranaguá e de Antonina. Quando a esposa, Dona Serafina Rodrigues Ferreira alcançou a graça de ser curada de uma enfermidade, ele mandou construir a Igreja como agradecimento ao Senhor Bom Jesus. A Igreja do Bom Jesus do Saivá é um caso historicamente atípico, pois na maioria das vezes era constituída uma irmandade que se reunia no altar lateral de outra igreja até que conseguirem dinheiro para construírem a igreja sede da irmandade. O Capitão-mór Manoel José Alves, patrocinador da construção, havia falecido em 1837, deixando donativos para as obras da igreja, assim como fizera em testamento o Juiz de Órfãos Capitão Pereira do Amaral em 1831 e posteriormente Benigno Pinheiro Lima. Apesar dessas doações as obras ficaram inacabadas e a irmandade foi constituída em 1866 com o intuito de concluí-las. A igreja funcionou regularmente entre 1866 a 1900 comemorando no mês de agosto a festa do Senhor Bom Jesus do Saivá. Após 1900 a irmandade entrou em decadência e não havia fundos suficientes para a manutenção do templo até que foi fechado para o uso público na década de 1910, quando ocorreu o desmoronamento parcial da fachada. Em 1970, o prefeito municipal e a SEEC/CPC deram início ao processo de tombamento e iniciaram as obras de restauro em 1972, concluídas em 1976, quando a igreja foi reinaugurada no dia 28 de julho com uma grande festa.

    -- MERGED NOTE ------------

    É filha de João Tavares do Rosário com Vergilia Maria Fernandes Alves

    Está sepultada no Cemitério São Manoel de Antonina.

    Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
    Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Motta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
    Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.

    Certidão de Óbito, Curitiba, Livro 61 de junho de 1973 a abril de 1974, folha 70 verso, termo 1151, imagem 104, no seguinte inteiro teor:
    Em vinte e quatro de agosto de mil novecentos e setenta e três nesta cidade em cartório compareceu Albino Trochmann e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. César K. Martim, dando como causa da morte insuficiência cardíaca crônica, caquexia, declarou que no dia vinte e quatro de agosto de 1973, às 4 horas, em domicílio desta cidade faleceu Maria Lucia de Souza, do sexo feminino, de cor branca, profissão do lar, natural deste Estado, domiciliado e residente nesta cidade, filha de Vergilia Maria Saivá, com 88 anos de idade, estado civil viúva de Domingos Pedro de Souza de cujo matrimonio deixou os filhos Domingos, Marinho, Pedro, Eufrásia, Mercedes, Donazil, Ana, Izalia, Alcides, Adelina, Lourdes e Maria. O sepultamento no cemitério de Antonina, neste Estado. Que não deixou testamento e nem bens. Eu, Lourdes R. Silveira, oficial do Registro Civil, escrevi e assino. Assinaturas de Lourdes R. Silveira e Albino Trochmann

    A Igreja de Bom Jesus do Saivá foi construída pelo Capitão-Mór Manoel José Alves, que faleceu em 1837 e está sepultado na soleira da igreja. Ele prometeu esta igreja em virtude da cura de sua esposa. Vergilia Maria tem o sobrenome original de Tavares, e depois consta o sobrenome de sua mãe, no caso, Fernandes. Ela fazia parte da Irmandade da Igreja de Bom Jesus do Saivá, uma igreja dos nobres de Antonina. Por isso, Maria Lúcia escolheu como era costume na época, o sobrenome Alves, em homenagem ao Manoel José Alves.

    O Capitão-mór Manoel José Alves, nascido em 1762 na freguesia de São Salvador da Fonte Boa em Portugal, era carpinteiro da ribeira e armador que enriqueceu com um estaleiro naval que estabeleceu em Paranaguá. Nele construía embarcações de dois mastros denominadas sumacas de média tonelagem utilizadas como navios negreiros. Como era rico, também estava ligado à política e à milícia onde galgou os postos desde Sargento-mor até Capitão-mor e ocupou elevados cargos no governo de Paranaguá e de Antonina. Quando a esposa, Dona Serafina Rodrigues Ferreira alcançou a graça de ser curada de uma enfermidade, ele mandou construir a Igreja como agradecimento ao Senhor Bom Jesus. A Igreja do Bom Jesus do Saivá é um caso historicamente atípico, pois na maioria das vezes era constituída uma irmandade que se reunia no altar lateral de outra igreja até que conseguirem dinheiro para construírem a igreja sede da irmandade. O Capitão-mór Manoel José Alves, patrocinador da construção, havia falecido em 1837, deixando donativos para as obras da igreja, assim como fizera em testamento o Juiz de Órfãos Capitão Pereira do Amaral em 1831 e posteriormente Benigno Pinheiro Lima. Apesar dessas doações as obras ficaram inacabadas e a irmandade foi constituída em 1866 com o intuito de concluí-las. A igreja funcionou regularmente entre 1866 a 1900 comemorando no mês de agosto a festa do Senhor Bom Jesus do Saivá. Após 1900 a irmandade entrou em decadência e não havia fundos suficientes para a manutenção do templo até que foi fechado para o uso público na década de 1910, quando ocorreu o desmoronamento parcial da fachada. Em 1970, o prefeito municipal e a SEEC/CPC deram início ao processo de tombamento e iniciaram as obras de restauro em 1972, concluídas em 1976, quando a igreja foi reinaugurada no dia 28 de julho com uma grande festa.

    -- MERGED NOTE ------------

    É filha de João Tavares do Rosário com Vergilia Maria Fernandes Alves

    Está sepultada no Cemitério São Manoel de Antonina.

    Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
    Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Motta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
    Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.

    Certidão de Óbito, Curitiba, Livro 61 de junho de 1973 a abril de 1974, folha 70 verso, termo 1151, imagem 104, no seguinte inteiro teor:
    Em vinte e quatro de agosto de mil novecentos e setenta e três nesta cidade em cartório compareceu Albino Trochmann e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. César K. Martim, dando como causa da morte insuficiência cardíaca crônica, caquexia, declarou que no dia vinte e quatro de agosto de 1973, às 4 horas, em domicílio desta cidade faleceu Maria Lucia de Souza, do sexo feminino, de cor branca, profissão do lar, natural deste Estado, domiciliado e residente nesta cidade, filha de Vergilia Maria Saivá, com 88 anos de idade, estado civil viúva de Domingos Pedro de Souza de cujo matrimonio deixou os filhos Domingos, Marinho, Pedro, Eufrásia, Mercedes, Donazil, Ana, Izalia, Alcides, Adelina, Lourdes e Maria. O sepultamento no cemitério de Antonina, neste Estado. Que não deixou testamento e nem bens. Eu, Lourdes R. Silveira, oficial do Registro Civil, escrevi e assino. Assinaturas de Lourdes R. Silveira e Albino Trochmann

    A Igreja de Bom Jesus do Saivá foi construída pelo Capitão-Mór Manoel José Alves, que faleceu em 1837 e está sepultado na soleira da igreja. Ele prometeu esta igreja em virtude da cura de sua esposa. Vergilia Maria tem o sobrenome original de Tavares, e depois consta o sobrenome de sua mãe, no caso, Fernandes. Ela fazia parte da Irmandade da Igreja de Bom Jesus do Saivá, uma igreja dos nobres de Antonina. Por isso, Maria Lúcia escolheu como era costume na época, o sobrenome Alves, em homenagem ao Manoel José Alves.

    O Capitão-mór Manoel José Alves, nascido em 1762 na freguesia de São Salvador da Fonte Boa em Portugal, era carpinteiro da ribeira e armador que enriqueceu com um estaleiro naval que estabeleceu em Paranaguá. Nele construía embarcações de dois mastros denominadas sumacas de média tonelagem utilizadas como navios negreiros. Como era rico, também estava ligado à política e à milícia onde galgou os postos desde Sargento-mor até Capitão-mor e ocupou elevados cargos no governo de Paranaguá e de Antonina. Quando a esposa, Dona Serafina Rodrigues Ferreira alcançou a graça de ser curada de uma enfermidade, ele mandou construir a Igreja como agradecimento ao Senhor Bom Jesus. A Igreja do Bom Jesus do Saivá é um caso historicamente atípico, pois na maioria das vezes era constituída uma irmandade que se reunia no altar lateral de outra igreja até que conseguirem dinheiro para construírem a igreja sede da irmandade. O Capitão-mór Manoel José Alves, patrocinador da construção, havia falecido em 1837, deixando donativos para as obras da igreja, assim como fizera em testamento o Juiz de Órfãos Capitão Pereira do Amaral em 1831 e posteriormente Benigno Pinheiro Lima. Apesar dessas doações as obras ficaram inacabadas e a irmandade foi constituída em 1866 com o intuito de concluí-las. A igreja funcionou regularmente entre 1866 a 1900 comemorando no mês de agosto a festa do Senhor Bom Jesus do Saivá. Após 1900 a irmandade entrou em decadência e não havia fundos suficientes para a manutenção do templo até que foi fechado para o uso público na década de 1910, quando ocorreu o desmoronamento parcial da fachada. Em 1970, o prefeito municipal e a SEEC/CPC deram início ao processo de tombamento e iniciaram as obras de restauro em 1972, concluídas em 1976, quando a igreja foi reinaugurada no dia 28 de julho com uma grande festa.

Nascimento

  • Viveu 87 anos, 11 meses, 9 dias, total 32.129 dias.

 Fontes

 Ver árvore

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