domingo, 3 de junho de 2018

Dona Hermínia Perucci aos 88 anos ainda conduzia a sua carroça ao largo da Ordem. Aos 80 anos sofre um acidente com a sua carroça e um ônibus, mas não desiste de levar sua produção até Curitiba. Conta-se que no retorno à Santa Felicidade ela dormia na carroça e seu cavalo respeitava os semáforos da região central da capital. AF & ZZA imagem pode conter: uma ou mais pessoas, cavalo e atividades ao ar livre
Primeira foto panorâmica que se tem notícia da Manoel Ribas no ano de 1920. ZZ & AF A imagem pode conter: céu e atividades ao ar livre
Colégio Professor Francisco Zardo, o prédio atual mantém as características do antigo imóvel escolar, cujo início das atividades foi bem informal. Conheça toda a sua história e quais as famílias italianas envolvidas em todo esse processo educacional. Se você hoje está lendo esta matéria e estudou lá, saiba quem tornou possível a sua alfabetização. Os primeiros impulsos culturais da colônia foram dados pelo professor Francisco Zardo, nascido em Veneza a 24 de abril de 1868. Veio para o Brasil em 1888, iniciando sua carreira no magistério em 12 de novembro de 1889, como professor primário. Foi o primeiro professor público de Santa Felicidade, embora ainda lecionando em casas particulares, cedidas pêlos moradores para esse fim. O casal João Batista e Margarida Culpi, em nome da grande amizade que os unia a Francisco, doaram o terreno onde hoje funciona este Colégio. Não teve, porém, seu sonho realizado. Faleceu em 1931. lecionando para os filhos do povo de Santa Felicidade, ainda no espaço de sua casa. Em 1942, os moradores, tendo à frente os Srs. Saturnino Miranda e Gumercindo de Oliveira Godoy, deram início à construção da escola, com apoio do então interventor Manoel Ribas e Prefeito Dr. Rosaldo de Melo Leitão. Em 1943 a escola começa a funcionar com apenas 4 salas de aula. Recebe o nome de “Grupo Escolar de Santa Felicidade”, iniciando seu funcionamento com o antigo primário que teve sua cessação em 1997. Margarida Zardo Miranda continuou o trabalho pioneiro do pai. Foi a primeira professora normalista de Santa Felicidade. Em 10 de setembro de 1948, o estabelecimento passou a ser denominado, “Grupo Escolar Professor Francisco Zardo”, em homenagem àquele que tanto lutara pela fundação desta escola. Em 17 de dezembro de 1965, criou o Ginásio Estadual de Santa Felicidade que em 1966 passou a denominar-se, Ginásio Estadual João Mazzarotto. A escola passou, então, a conviver com dois nomes, um para o primário e outro para o ginásio. Em 13 de fevereiro de 1975, com a implantação do Ensino de 2° grau, inaugurando o curdo de Auxiliar de Técnico em Química, passou a ser denominado Colégio Professor Francisco Zardo. Em 6 de dezembro de 1976 a escola instituiu a denominação Colégio Estadual Professor Francisco Zardo-Ensino de l e 2 graus. Em 20 de janeiro de 1983 foi autorizado o curso de Propedâutico e mais tarde reconhece este curso como de Educação Geral. Em 11 de janeiro de 1989 foi instituído o Curso de Habilitação. Em 1997 teve início o processo de cessação das Habilitações Técnico em química e Magistério, Ensino Fundamental de 1ª a 4ª Série e em 1998, a Classe especial e de 5ª a 8ª Série. No final do ano de 2001, na Gestão da Professora Bernardete Pelissari, por sua iniciativa e apoio da A.P.M.F, Conselho Escolar e Colegiado de professores, Funcionários e comunidade, instalou-se um movimento para o retorno da 5ª a 8ª Série, junto à Secretaria de Estado da Educação. O processo de cessação foi revogado e o estabelecimento obteve permissão para abrir matrículas para a 5ª Série no ano de 2002. Em 2005 foram autorizados os Cursos Profíssionalizantes: Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Secretariado e Técnico em Informática subsequente. A Professora Margarida Zardo Miranda manteve viva a chama da vocação para o magistério herdada de seu pai e cultivada com carinho e dedicação. O Colégio Estadual Professor Francisco Zardo dá continuidade ao mesmo ideal de seu Patrono e filha, procurando proporcionar um ensino de qualidade, dentro dos parâmetros éticos e morais da educação, estabelecendo valores para o surgimento do homem do futuro, ou seja, aquele que sabiamente colocará a ciência e a tecnologia a serviço da erradicação da miséria social. Obrigado pelo acesso a matéria. ZZ & AFA imagem pode conter: céu, árvore, casa e atividades ao ar livre
Casa da família Boscardin, construída em 1891, que era conhecida como a Casa dos Gerânios.A imagem pode conter: céu, árvore, planta, casa, atividades ao ar livre e natureza
Casa da família Boscardin, construída em 1891, era conhecida como a Casa dos Gerânios. Há 136 anos chegavam os primeiros imigrantes ao tradicional bairro italiano de Curitiba.A imagem pode conter: céu, árvore, casa, planta, atividades ao ar livre e natureza
Imigrantes italianos junto à igreja São José, em Santa Felicidade, em 1891, ano de inauguração da Igreja, com arcadas em estilo neo-românico.Nenhum texto alternativo automático disponível.
CURIOSIDADE : Poucos sabem, mas antes de Santa Felicidade ser colonizada pelos italianos, a Colônia Dantas, atual bairro da Água Verde, recebeu um grande número de colonos da nossa querida terra. Essa tentativa de colonização Vêneta na Colônia Dantas aconteceu devido ao remanejamento dos italianos que eram recebidos em Paranaguá e depois levados para barracões de imigrantes em Morretes, onde eram "alojados" sem nenhum conforto e em péssimas condições de higiene e alimentação, comprometendo ainda mais a saúde devido a precariedade das condições dentro dos navios de imigração. (Foto de 1872)Nenhum texto alternativo automático disponível.

Pavimentação com pedras de um trecho da Avenida Manoel Ribas em 1954.

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Av Manoel Ribas em 1920

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Década de 1930 - prédio do Instituto Santa Sofia:

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