quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Consequência do vendaval e granizo em Ponta Grossa, em 1906.

 Consequência do vendaval e granizo em Ponta Grossa, em 1906.


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BENTO MUNHOZ DA ROCHA NETTO

 

BENTO MUNHOZ DA ROCHA NETTO


Bento Munhoz da Rocha Netto, filho do ex-presidente Caetano Munhoz da Rocha e de Olga Carneiro de Souza Munhoz da Rocha, nasceu em Paranaguá, a 17 de dezembro de 1905. Fez o curso de primeiro grau no Colégio São José, naquela cidade, e o segundo grau no Ginásio Diocesano Lazarista, tendo prestado exames parcelados no Ginásio Paranaense. Diplomou-se engenheiro civil pela Universidade  do Paraná, em Curitiba.   Dedicou-se ao magistério superior, tendo sido professor de várias disciplinas na Universidade Católica e na Universidade Federal, em cujo exercício se houve com crescente brilho. Exerceu ainda o cargo de engenheiro chefe da Caixa Econômica Federal do Paraná. Elegeu-se deputado constituinte em 1946, tendo participação saliente na defesa da reintegração do Território Federal do Iguaçu. Reelegeu-se em 1959, tendo exercido a 1º secretaria da Câmara dos Deputados. Chegou ao governo do Estado em 1951, apoiado numa ampla coligação de partidos, muito semelhante àquela que elegeu seu antecessor, disposto a pôr em prática seu slogan de campanha, a dignificação da função pública. Tomou posse a 31 de janeiro e constituiu o secretariado à imagem das forças que sustentaram sua candidatura (PR, UDN, PTB,PSP e PRP). Homem de idéias definidas, pensador, intelectual, sociólogo e professor, além de tribuno admirável, marcou sua passagem com projetos de forte conotação cultural, sem perder de vista o programa social, base de sua plataforma. Ao assumir o governo, o estado encontrava-se em franca expansão de suas fronteiras agrícolas, com enorme movimento migratório, mas com escassez de estradas e de redes armazenadoras. Dispensou, por isso, máxima importância aos projetos rodoviários, iniciando a pavimentação de algumas rodovias estratégicas que modela rama malha viária do Estado.Cuidou das obras de energia elétrica (entrou em fase final o planejamento da Usina Capivari-Cachoeira e em concorrência a Usina Termo-Elétrica de Figueira), reaparelhando as pequenas unidades existentes, de forma a minimizar a dificuldade do setor. Construiu unidades escolares, centro de saúde, casas rurais, postos de puericultura e outros melhoramentos básicos. Criou o Fundo de Equipamento Agro-pecuário, o serviço especial de Zootecnia, estimulou o reflorestamento e o cooperativismo. Disciplinou o processo de concessão de terras devolutas do Estado, que tanto desgaste impôs ao governo anterior, sob novos critérios, mediante rigorosa ordem cronológica, tombamento e exames dos requerimentos e verificação das posses. A construção do Centro Cívico, em Curitiba, conjunto de edifícios destinados e centralizar a administração pública; a Biblioteca Pública e o Teatro Guaíra, inaugurados durante os festejos do centenário da emancipação política do Paraná, foram pontos altos da sua ação governamental. “Sinto no governo o reverso da nossa evolução trepidante e, mais ainda, os efeitos da rápida transformação do nosso estilo de atividade econômica”, dizia Bento. De fato o Paraná experimentava uma revolução no seu processo civilizador. A projeção nacional alcançada pelo governador, inspirou o presidente João Café Filho a convocá-lo para o Ministério da Agricultura. Desejava fazê-lo candidato à presidência da República. Bento viu-se obrigado a renunciar o governo do Estado, a 03 de abril de 1955, com esse desiderato. Foi substituído pelo deputado Antônio Annibelli, presidente da Assembléia Legislativa, até que se convocassem eleições indiretas, na forma da Constituição estadual, para preenchimento do cargo. Bento não conseguiu reunir forças partidárias suficientes para viabilizar seu nome como candidato. Manteve-se à frente do Ministério até a eclosão do movimento militar denominado “retorno aos quadros constitucionais vigentes”, liderado pelo marechal Teixeira Lott, em novembro de 1955. Escritor consumado, deixou publicadas dezenas de obras de cunho sociológico, histórico e didático, entre os quais: “Uma interpretação das Américas”, “Ensaios”, “Itinerário”, “Radiografia de Novembro”, “Tinguís“, etc.  Faleceu em Curitiba, a 12 de novembro de 1978. Biografia: História biográfica da repúblicano Paraná, de David Carneiro e TúlioVargas, 1994. Foto: Galeria do Salão dos Governadores do Palácio Iguaçu, reproduzida por Simone Fabiano.

1923 - "A Mascotte” - Paranaguá/PR

 1923 - "A Mascotte” - Paranaguá/PR


Nenhuma descrição de foto disponível.Esta casa foi fundada em 14 de março de 1904, sob a firma de NUNES & C. da qual faziam parte os Srs. Manuel Nunes Barranco e Docilo Guimarães da Silva. Em 1905 retirou-se o sócio Docilo Guimarães da Silva, ficando a casa sob a firma individual de Manuel Nunes Barranco. Naquela época eram exclusivistas em calçados, tendo depois a nova firma ampliado seu ramo de negocio com artigos finos para Homens e Senhoras, bem como perfumarias, Chapéus, Fazendas, Gravatas, Bijuterias, Louças finas nacionais e estrangeiras, Vidros, Cristais, Sedas e muitos outros artigos de que é atualmente especialista nesta praça. Rua 15 de Novembro, esquina da rua Cons. Barradas (hoje Marechal Alberto de Abreu).
Texto atualizado por AlmirSS
Foto reprodução Revista "O Itibere"

Avião JUNKERS G-24 "RIACHUELO", do SYNDICATO CONDOR CONDOR, em PARANAGUÁ.

 Avião JUNKERS G-24 "RIACHUELO", do SYNDICATO CONDOR CONDOR, em PARANAGUÁ.

Pode ser uma imagem de avião, ao ar livre e texto que diz "PARANAGUA 1931 SYNDICATO CONDOR CONDOR RIACHGELD SERVIÇO AEREO CONDOR JUNKERS"

1923. Na atual rua CARLOS CAVALCANTI, destaque de 3 edificações: CLUBE CONCÓRDIA, IGREJA PROTESTANTE e CASA DE BENJAMIN LINS ( canto inferior direito).

 1923. Na atual rua CARLOS CAVALCANTI, destaque de 3 edificações: CLUBE CONCÓRDIA, IGREJA PROTESTANTE e CASA DE BENJAMIN LINS ( canto inferior direito).


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EDIFICIO DA FUNDAÇÃO CULTURAL, DE CURITIBA - ANOS 70

 EDIFICIO DA FUNDAÇÃO CULTURAL, DE CURITIBA - ANOS 70


Nenhuma descrição de foto disponível.

BELMIRO SALDANHA DA ROCHA

 

BELMIRO SALDANHA DA ROCHA


Nascido na cidade de Campo Largo,  neste Estado  a  21 de Janeiro de 1880, é filho legitimo, do sr. Adolpho Munhoz da Rocha, já fallecido e de D. Maria Saldanha da Rocha. Iniciou os seus estudos de humanidades no collegio de Itú em São Paulo, donde sahiu para matricular-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Durante o seu tirocínio académico, serviu como auxiliar académico da prophylaxiade febre Amarella no Rio de Janeiro, no período de 26 de Janeiro de 1905 a 10 de Abril de 1926. Serviu com o aluno interno do hospital da Brigada Policial do Rio de Janeiro, no período de 31 de Agosto de 1904 a 5 de Maio de 1906. Depois de formado voltou á sua terra natal, sendo a 18 de Julho de 1908 nomeado Medico da Prefeitura Municipal de Paranaguá. Em 26 de Janeiro de 1912 foi nomeado medico Ajudante da Inspectoria deSaude dos Portos do Paraná. Em virtude da promoção do então Inspector de  Saude Dr. João Coelho Moreira, para o porto da Bahia, assumiu interinamente as funções de Inspector. Em face do novo regulamento aprovado pelo Decreto  14.003 de  15 de Setembro de 1921, foi a 2 de Janeiro de 1922, nomeado para Sub-Inspector de Porto Murtinho, em Matto Grosso, continuando no entretanto a funccionar na  Inspectoria deste Estado, no impedimento do Sub-Inspector effectivo Dr. José do Carmo Pereira, que não chegou a empossar-se de seu cargo. Por acto ministerial de 17 de Outubro de 1922, foi finalmente effectivado no cargo que ainda exerce com muito brilho e real vantagem para a defesa sanitária de nosso porto. Além da clinica vastíssima, o Dr. Belmiro Rocha, dedica-se a outras funcções onde o seu sacerdócio se faz mister, devendo salientar-se o serviço que vem prestando ao Hospital da Santa Casa de Misericórdia desde Setembro de 1908 até a presente data. A Saude do Porto muito deve a sua valiosíssima gestão e graças aos seus esforços está ali confortavelmente installada no prédio nº 37 da rua Visconde de  Nácar. A vigilância sanitária marítima assídua e rigorosa, chefiada pelo illustrado clinico conterrâneo tem livrado o nosso  Estado da invasão de moléstias de grave caracter. O material fluctuante e da Saude do Porto está hoje compostode. tres boas lanchas a gazolina «Dr. Pedro de  Albuquerque», Carlos Seidl» e «S.P.», adquiridas dentro da sua gestão. Foi casado com a Dona Rosita Bastos da Rocha e teve os filhos Eurico,  Ruthe, Hugo e Adolfo.  Foi presidente do Clube Republicano na gestão de 1928/29,  participou da comissão de construção da nova séde do Club Litterario em 1930. Eis em  traços ligeiros, a vida em resumo de nosso distincto "O Itiberê "    FONTE CLUBE REPUBLICANO

ARTHUR FERREIRA DE ABREU

 

ARTHUR FERREIRA DE ABREU


Arthur Ferreira de Abreu (Paranaguá8 de julho de 1850 — Curitiba4 de dezembro de 1900) foi um político brasileiro.Filho do Dr. José Mathias Ferreira de Abreu e dona Joaquina Guimarães, Arthur Ferreira de Abreu, realizou todos os seus estudos na cidade natal.Alto comerciante, probo e justo, poderia ter atingido a opulência econômica, não fossem suas inúmeras contribuições para com instituições de caridade.Artur Ferreira de Abreu foi casado com  Dona Maria da Luz Santos Ferreira de Abreu.Seus filhos, Augusto, Aline, Alice, Alba, Aluizio, Astolfo, Arnaldo, Alcidio, Ascânio, José.  Com zelo e competência, Arthur Ferreira de Abreu desempenhou vários cargos, entre eles: cônsul da Espanha, despachante de alfândega, vereador à Câmara Municipal de Paranaguá, tendo sido presidente dessa casa legislativa, juiz de paz, constituinte estadual em 1891, deputado estadual entre 1892 e 1894 e senador da república de 1895 a 1897.Espírito de patriota que tanto amou a sua terra, tomou parte ativa na Revolução Federalista ao lado das forças legais. Recebeu como justo prêmio de sua destacada ação, a patente de coronel Honorário do Exército.Em uma terça-feira, 4 de dezembro de 1900 morria, na capital paranaense, Arthur Ferreira de Abreu com apenas 50 anos e 04 meses.Uma rua do bairro Capão da imbuia, cidade de Curitiba, e outra na sua Paranaguá, denominada de Cel. Arthur Ferreira de Abreu é uma singela homenagem a este personagem da história paranaense.

1930 - Casa Veiga

 1930 - Casa Veiga


Nenhuma descrição de foto disponível.Alberto Veiga & Cia. Ltda, uma das mais antigas das firmas parnanguaras, atuando em vários segmentos, sendo também uma das pioneiras do Estado. Fundada por Miguel José Gomes Veiga (1801-1881) em 1848, o pequeno armazém de secos e molhados foi dinamizado por seu primogênito, Alberto Gomes Veiga (1858-1931), que assumindo o seu controle aos 23 anos, foi o responsável por sua expansão, ao qual dedicou-se até o fim da vida. Em Junho de 1928, já septuagenario, adquire por quarenta contos de réis o velho prédio da esquina contiguo á sua casa. E sonha ainda com um grande estabelecimento. Do sonho passa á realidade, da demolição da velha casa para a execução da nova obra. E em Dezembro de 1930 inaugura solenemente a nova loja que funcionou por muitos anos, no local onde hoje se situa as Casas Bahia, (antes Ponto Frio).
Texto pesquisado e elaborado por AlmirSS.
Fontes primárias: depoimento de Antonio Carlos Corrêa no site (em 1974) e Biografia de Alberto Veiga, no http://msinstituto.blogspot.com/.../alberto-gomes-veiga.html
Foto: Acervo IHGP
Publicidade: Revista "O Itibere"

Companhia Industrial Mercedes - Paranaguá/Pr Fabrica de pregos e ferragens em geral, para construção civil e móveis. Foto montagem por AlmirSS Publicidade: Revista "Marinha", em 1938

 Companhia Industrial Mercedes - Paranaguá/Pr
Fabrica de pregos e ferragens em geral, para construção civil e móveis.
Foto montagem por AlmirSS
Publicidade: Revista "Marinha", em 1938


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