TRAVESSA OLIVEIRA BELO.

fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado

Carlos Eugenio de Souza, nasceu em Antonina, no dia 27 de setembro de 1866. Filho de Eugenio José de Souza e de dona Clarinda Maria de Souza. Em 24 de junho de 1885, em Guaratuba, consorciou-se com doma Maria Lupia da Silva Souza, filha do respeitavel cidadão, Manoel Antonio da Silva e de dona Rita Maria da Silva. Dessa união nasceram os seguintes filhos, José, Nathalia, Carmem e Maria. Perdendo sua esposa, Carlos Eugemio casou-se com a sua cunhada Dona Luiza Maria da Silva, a 3 de julho de 1892, que lheo dota o lar com os seguintes filhos, Eugenio José de Souza, casado com com Laura Regis de Souza, Carlos (falecido), Maria Lupia casada com Antonio Morais Pereira da Costa, Carlos Eudenio filho, Laura, Luiza e Ernestina. Durante 57 anos exerceu o major Carlos Eugenio de Souza, o seguintes cargos e função publica, havendo também dirigido alguma das nossas sociedade recreativas e beneficientes, que muito aproveitaram da ação do seu espirito intelegive empreendedor. Com 20 anos foi nomeado professor da cadeira para o sexo masculino de Guaratuba. Em agosto de 1889 nomeado escrivão da Coletoria Estadual desta cidade, foi secretario prevativop da Camara Municipal, foi tesoureiro da mesma Camara, em cujo cargo faleceu 22 anos depois, havendo sempre desempenhado essas funções com correção e merecendo louvores dos prefeitos municipais. Foi delegado de policia em 1893 a 1899 - 3º 3 2º suplente de Juíz de Direito respectivamente 1903 a 1895, secretario da junta de alistamento militar. Presidente do Clube Republicano, por várias gestões, camarista municipal, vigilante da Maçonaria Perseverança. Major do %2º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, em 11 de outubro de 1901. Sócio Benemérito do Clube Republicano e contribuinte do Clube Litterario. Foi como se vê, faleceu em 30 de novembro de 1922. um cidadão por demais util aos seus semelhantes e a nossa querida Paranaguá. - texto de Newton Souza - revista itibere de 1924/25
Conego Alcedino Gonzaga Pereira, nasceu a 27 de junho de 1894 em Paranaguá. Eram seus pais o coronel Alcides Pinheiro e de dona Aurora Gonzaga Pereira. Fêz o curso primario em Três Corações, Estado de Minas Gerais, como alunso interno do Colégio Brasileiro. Cursou a Escola Normal de Vitória, capital do Espirito Santo e o Seminário de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais. Em 1912 seguiu pa Roma. Aí cursou, durante seis anos, a Universidade Gregoriana. Tendo tomado parte em diversos concursos publicos. fêz repercutir o alto nível da cultura brasileira. Obteve os seguintes títulos universitários: doutor em filosofia, a 27 de junho de 1916; bacharel em teologia, a 3 de de julho de 1917 e bacharel em direito canônico, a 25 de junho de 1918. O padre Alcedino ornenou-se a 28 de de outubro de 1818. A cerimônia da sua sagração foi presidida pelo cardeal Basilio Pompili, vigário geral do então , Papa Bento XV. No ano seguinte retornou ao Brasil. Foi vigário de Poços de Caldas e de Guaranésia, dioceses de Minas Gerais; deputado estadual, pro-pároco da igreja de São João Batista da Lagoa, em Botafogo, Rio de Janeiro. Publicou os debates da rumorosa questão em torno do projeto de Lei de sua autoria "Ensino religioso facultativo nas escolas". Sua vida literária foi das mais produtivas. Orador consagrado. Possuindo estilo elevado e puro, não enfeixou em volume todos os seus trabalhos, devido à labuta insana. Só publicou, "Primeiros Passos" e vários opúsculos. Muito culto e dono de altas qualidades de caráter, o cônego Alcedino tornou-se figura de grande projeção. Desempenhou papel relevante nas atividades do mundo católico. Sentindo a saúde abalada, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde veio a falecer a 20 de janeiro de 1932. Seus restos mortais repousam na cripta da igreja de Santa Terezinha. Em Paranaguá a Agencia do Banco do Brasil, fica localizada no Larco Conego Alcedino.
Fundada em 1872 pelo saudoso Cel. Francisco José Dias de Paiva foi a Fábrica de Pólvora e Fogos Artificiais depois a sua propriedade passou aos Srs. Annibal Dias de Paiva e seu filho Adriano dos Santos Paiva.