sábado, 18 de dezembro de 2021

Atual Rua ÉBANO PEREIRA. GINÁSIO PARANAENSE (de 1904), SANTA CASA( de 1880) e CAPELA BOM JESUS(de 1901). A Igreja BOM JESUS só foi inaugurada em 1909.

 Atual Rua ÉBANO PEREIRA. GINÁSIO PARANAENSE (de 1904), SANTA CASA( de 1880) e CAPELA BOM JESUS(de 1901). A Igreja BOM JESUS só foi inaugurada em 1909.


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Atual Rua Emiliano Perneta. Local onde funcionou, de 1872 a 1903, o GINÁSIO PARANAENSE. Embaixo, após a reforma de 1883. No local hoje, está o INSTITUTO DE ENGENHARIA.

 Atual Rua Emiliano Perneta. Local onde funcionou, de 1872 a 1903, o GINÁSIO PARANAENSE. Embaixo, após a reforma de 1883. No local hoje, está o INSTITUTO DE ENGENHARIA.


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1905. PRAÇA OSÓRIO. Ao fundo as torres da atual CATEDRAL e o GINÁSIO PARANAENSE, inaugurado no ano anterior, 1904.

 1905. PRAÇA OSÓRIO. Ao fundo as torres da atual CATEDRAL e o GINÁSIO PARANAENSE, inaugurado no ano anterior, 1904.


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Jardim do MUSEU PARANAENSE na RUA Buenos Aires no Batel. Assinalado, o chafariz originalmente instalado na Praça Zacarias em1871 e que aí ficou de 1939 a 1965.

 Jardim do MUSEU PARANAENSE na RUA Buenos Aires no Batel. Assinalado, o chafariz originalmente instalado na Praça Zacarias em1871 e que aí ficou de 1939 a 1965.


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GRUPO ESCOLAR DO CRISTO REI.

 GRUPO ESCOLAR DO CRISTO REI.


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DOMINGOS VIRGÍLIO DO NASCIMENTO

 

DOMINGOS VIRGÍLIO DO NASCIMENTO


Domingos Virgílio do Nascimento, Nascido em Guaraqueçaba, em 31 de maio de 1862, foi um dos fundadores do Centro de Letras do Paraná e membro também da antiga Academia de Letras. Nas sessões do Centro de Letras, sempre comunicativo, risonho e franco, não lembrava o severo militar da Arma de Artilharia. Filho de pais pobres, pescadores, fez as primeiras letras em Paranaguá. Em Curitiba, matriculou-se no Instituto Paranaense, onde completou com destaque o curso de Humanidades. Daqui partiu para a Escola Militar da Praia Vermelha. Do Rio foi para o Rio Grande do Sul, onde se colocou a serviço da propaganda abolicionista e republicana, ao lado de Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros e outros. Proclamada a República, regressou vitorioso à terra natal, com o curso das Três Armas, como tenente.  Militar, poeta, prosador, jornalista, político, inventor e industrial, suas crônicas se encontram nas páginas amarelecidas de todos os jornais e revistas curitibanos. A sua obra publicada não é pequena e vale aqui ser citada: Revoadas (versos, 1883); Trenós e Arruídos (versos, 1887); O Sul (prosa, 1895); Em Caserna (contos militares, 1901); Pelo Dever (discurso, 1902); Flora Têxtil (prosa, 1908); A Hulha Branca no Paraná (estudo, 1914); Dr. Vicente Machado (estudo político-social, em colaboração, sem data). A turrice de um superior hierárquico, General Comandante do Distrito Militar, que o puniu por indisciplina, e uma prisão injusta, obrigou-o a ensarilhar as armas. Dias depois, em humorísticos alexandrinos, convidou José Raposo, da revista A Semana, a visitá-lo na jaula: Um animal feroz, um redator deposto! Tal incidente redundaria em conseqüências perduráveis para a sua carreira militar.  Grande coração, dono de uma bondade extrema, com carinho atendia os pedintes, os pobres que o procuravam em sua residência. Trabalhava muito em seu gabinete de estudo, folheando livros de sua biblioteca pequena e selecionada. Apreciador da música, era comum vê-lo rodeado dos filhos, a tocarem violino, violoncelo e piano. Até no último instante da vida teve a energia de exclamar: Eu sei que morro, mas protesto contra esta morte. Faleceu em Curitiba em 30 de agosto de 1915.

DIDIO IRATIM AFONSO DA COSTA

 

DIDIO IRATIM AFONSO DA COSTA


Didio Iratim Afonso da Costa, nasceu em Guarapuava, em 27 de agosto de 1881. Descendente de alemães, estudou Humanidades no Colégio Parananense, em Curitiba, sob a direção do professor Claudino dos Santos. Concluídos os preparatórios, matriculou-se na Escola Naval do Rio de Janeiro em 1899, numa turma de 132 aspirantes. Promovido a guarda marinha em 1903, partiu viagem de instrução a bordo do navio escola Benjamim Constant, com destino as Estados Unidos e aos países europeus. Ás impressões desse cruzeiro era traduziria, mais tarde, no livro Nas águas da Gosconho, de 1939. Oficial brilhante, galgou todos os postos até o de Contra Almirante, em outubro de 1950. Mas, ao lado do homem voltado para o mar, vale a pena citar sua curta experiência de politico, como prefeito de Paranaguá e como deputado estadual, chegando a ser lembrado como candidato à presidente do Estado. Foi Capitão dos Portos e Comandante da Escola de Aprendizes Marinheiros, ambos em Paranaguá. Por seus méritos, fez jus às comendas da Ordem do Mérito Naval e da Ordem Militar de Aviz, além de outras condecorações pertinentes à vida de marinheiro. Técnico abalisado, historiador, poeta, deixou várias obras, destacando-se as biografias Julio de Noronha e Saldanha da Gama, ambas de 1944; Barroso, Tamandaré e Inhaúma, 1922; O Mar e o Brasil, 1941; Subsídios para a História Marítima do Brasil, em nove volumes;  O Brasil e o Ciclo das Grandes Navegações, 1940, e o Bogio de seu Patrono, o Marechal Bormonn, 1924. Membro de várias instituíçoes culturais, de vários Instituto Históricos e de várias Sociedade Geográfica, e do Centro de Letras do Paraná e da Academia de Letras do Paraná, casou com em Curitiba com dona Olivia Faria, filha do grande politico e presidente da Provincia do Paraná, Faria Sobrinho, com ela teve o seu Francisco Jejuhi. Colaborador de varios periódicos, poeta, cronistas, escondendo-se sob o pseudonimo de Herculano Mariz. Faleceu no Rio de Janeiro, em 23 de março de 1953, no posto de Almirante

CARLOS DA COSTA SOARES FILHO

 

CARLOS DA COSTA SOARES FILHO


O Major CARLOS DA COSTA SOARES FILHO nasceu em Paranaguá-PR em 24 de setembro de 1866. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1882, onde trabalhou no comércio de tecidos. Matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, cursando Farmácia, formando-se em junho de 1889. Transferiu-se para Formiga, onde se casou, e logo depois veio para Patos, onde exerceu a profissão por muitos anos, sendo um dos pioneiros no ramo. Foi professor de ensino médio no antigo colégio do Dr. Jacques Dias Maciel. Foi Vereador, eleito em 1904, quando era presidente da Câmara o Major Jerônimo Dias Maciel. Manteve escola primária particular, ao lado da esposa Maria Carolina Andrade Soares, no fundo do Largo da Matriz, hoje Praça Dom Eduardo. Faleceu em Formiga, aos 82 anos, em 04 de abril de 1949.  Major Carlos, professor e farmacêutico, já era um cidadão respeitado em Patos no início do século 20. No final de 1908 ele recebeu um oficio convidando-o a legalizar a abertura de sua farmácia. Não sabemos qual foi a sua reação, mas os responsáveis pelo jornal da época, O Trabalho, por sinal o primeiro jornal de Patos de Minas, reagiram imediatamente, considerando a atitude “um disparate”. O nosso amigo Major Carlos da Costa Soares, habilpharmaceutico residente nesta cidade, recebeu do Dr. Valladares Ribeiro, director da Secretaria do Interior deste Estado, um officio convidando-o a legalizar a abertura de sua Pharmacia.  Suprehendeu-nos a nós e ao nosso amigo Major Carlos semelhante disparate, e por mais que conjecturassemos não chegamos a conhecer a causa que motivou o tal officio!  O Sr. Major Carlos Soares diplomou-se em Pharmacia pela Escola de Medicina do Rio de Janeiro em 25 de junho de 1889, tem o seu diploma registrado na Secretaria da Faculdade em 4 de julho de 1889; exerce a profissão com toda a proficiencia no Estado de Minas ha 19 anos, sendo 9 na cidade de Formiga e 10 nesta cidade; paga annualmente os impostos federaes, estaduais e municipaes a que está sujeito; porque é que elle tem ilegalmente aberta a sua pharmacia? Não comprehendemos… Muitos existem por toda esta Minas Geraes que exercem por longos annos a profissão de pharmaceutico sem serem diplomados e sem terem siquer a respectiva licença e não são incommodados pela Secretaria do Interior. Estes são os felizardos que zombando da lei tiram largos proventos á custa da ingenuidade do povo!  Hoje, a família Carlos Soares tem membros residindo em Patos de Minas, Formiga, Belo Horizonte, Paranaguá e Curitiba-PR, Ribeirão Preto SP,  Cruz das Almas BA, Lagoas MG e RiodeJaneiro. CARLOS DA COSTA SOARES FILHO - nasceu em Paranaguá-PR, em 24 de setembro de 1866. Segundo filho do capitão de navio Carlos da Costa Soares e Maria Úrsula Ribeiro Soares. Com 16 anos de idade foi trabalhar e estudar no Rio de Janeiro, sede do reinado. Matriculou-se na Faculdade de Medicina e, em 24 de junho de 1889, colou grau em farmácia. Acredita-se que, nesse ano, participou da equipe de paramédicos que estava à disposição dos organizadores do famoso baile oferecido aos tripulantes do navio chileno na ilha fiscal, Rio de Janeiro. Recebeu o título de major por serviços profissionais prestados à monarquia. Transferiu-se para Formiga MG, onde se casou com Maria Carolina de Andrade. Como farmacêutico trabalhou em Patos de Minas durante 17 anos, colaborando, inclusive, nos postos de saúde. Em 1904, foi eleito vereador patense, atividade repetida pelo seu neto Geraldo Augusto Borges (Gaborges) no período de 1973 a 1977. Além de farmacêutico e vereador, mantinha, com sua esposa Dona Mariquinha, uma escola de ensino médio que funcionava no atual imóvel da esquina das ruas Alfredo Borges com Deiró Borges, onde moram suas netas Elza e Alcídia Soares Borges.  Ali perto, há uma rua em sua homenagem, a Rua Major Carlos da Costa Soares, em que reside outra neta, a empresária Catarina Soares Borges Teixeira.

- Fontes: Texto publicado na edição de - 08 DE DEZEMBRO DE 1908 - do jornal O Trabalho com o título “Um Disparate!”, do arquivo do Laboratório de História do Unipam; Logradouros Públicos de Patos de Minas, de Júlio César de Resende.

Viaduto Caruru, em fase adiantada da construção. (Acervo DNER)

 Viaduto Caruru, em fase adiantada da construção.
(Acervo DNER)


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No local de maior beleza na serra, o Viaduto Caruru – última obra a ser concluída (Acervo DNER)

 No local de maior beleza na serra, o Viaduto Caruru – última obra a ser concluída (Acervo DNER)


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