terça-feira, 21 de dezembro de 2021

SAMUEL PIRES DE MELLO

 

SAMUEL PIRES DE MELLO




O Pastor Samuel Pires de Mello, nasceu no Rio de Janeiro a 5 de Junho de 1864, Era filho de Antonio Mello. Ficara órfão quando criança, porém em boa situação econômica. Mudando-se para Santos, Estado de São Paulo, abriu uma casa de penhores. Pondo-se a meditar socre os ensinamentos legados pelos progenitores, concluiu que o seu comércio era ilicito. Liquidou a casa, dirigindo-se ao sul do País, com a idéia de fazer pregações evangélicas, salvando almas. Chegou a Paranaguá, no dia 7 de setembro de 1902, dando logo inicio às suas atividades religiosas. Seu unico propósito era pregar o Evangélho.  "Desempenhou-se nobremente de missão. Daí o seu mérito incontestável; realizou seu ideal mesmo com sacrifício de sua vida, em holocausto ao programa que se impôs" (José das Dores Camargo). Sua tarefa foi árdua, porém vencida com galhardia. Pioneiro se sua fé em Paranaguá, lançou excelente semente que cresceu e muito frutificou. Sua perseverança é digna de imitação, pois, tendo adquirido a maleita em sua peregrinações, não desertou do campo da luta; campo inculto; estéril até a sua chegada. Em suas andanças encontrou centenas de pessoas não registradas. De regresso a Paranaguá conseguiu com então Juiz de Direito, Dr. Sebastião Lamenha Lins de Souza, que não fossem cobrados as multas dessas pessoas. Dessa forma foram registrados uns e casados os que viviam maritalmente. Fundou trabalhos evangélicos em Paranaguá, Antonina, Morretes, Porto de Cima, Cedro, Faisqueira, Taquaral, Eufrasina, Itaqui, Tagaçaba, Colônia São Luiz. Nos outros lugares só fazia pregações. Construiu a Igreja de Paranaguá com a morada anexa com o dinheiro que apurara com a liquidação da sua casa de comércio em Santos. Para melhor propagar os ensinamentos evangélicos fundou o jornal "Boas Novas" que era distribuido por todo o Estado do Paraná e pelo Brasil. Não só convertia as pessoas batisando-as, como as atendia em suas enfermidades. Trazia o médico, muitas vezes pagando êle as despesas.Na própria Igreja de Paranaguá abriu uma sala de aula primária que era muito bem frequentada. Êle, o professor nada recebia a não ser satisfação de estar trabalhando para o bem de outrem. O mal que não saiu do seu corpo, levou a sepultura a 1 de junho de 1911, em Campinas, Estado de São Paulo. Samuel Pires de Mello viveu pouco, mas trabalhou muito. "Samuel não morreu, dorme o sono dos bem aventurados; o seu corpo jaz no pó até o dia em que vier na companhia de JESUS, para fazer-se admirável com todos os fiéis. Samuel não trabalhou em vão, suas obras o seguem. Samuel foi um pastor fiel para a sua igreja, a qual chora a separação do seu sempre lembrado pastor. Êle deixou seu nome gravado em nossos corações". -  texto-(José das Dores Camargo)

Praça Zacarias, com destaque para o Ed. Santa Maria (à esquerda, de frente para a praça) e para o Ed. Augusta (ao centro). Década de 1960.

 Praça Zacarias, com destaque para o Ed. Santa Maria (à esquerda, de frente para a praça) e para o Ed. Augusta (ao centro). Década de 1960.


Pode ser uma imagem em preto e branco de 1 pessoa, arranha-céu e rua

Rua Buenos Aires. Região da Baixada. Ano 1939.

 Rua Buenos Aires.
Região da Baixada.
Ano 1939.


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Universidade Federal do Paraná Ano de 1912.

 Universidade Federal do Paraná
Ano de 1912.


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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Frente ao Mercado Geral. paranagua

 


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Trilhos na XV de Novembro. paranagua

 Trilhos na XV de Novembro. paranagua


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Trilhos em frente à antiga Escola Humanitária, na Rua XV de Novembro.

 Trilhos em frente à antiga Escola Humanitária, na Rua XV de Novembro.


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EM MEIO AO PROGRESSO CHEGANDO .

 EM MEIO AO PROGRESSO CHEGANDO .


Pode ser uma imagem de 12 pessoas e ao ar livreNesta histórica foto do início do século 20, captada na Rua Quinze de Novembro de Curitiba, quase esquina com a Rua Marechal Floriano Peixoto, vemos um momento do quotidiano da cidade que nos mostra a transição da velha para a nova Curitiba.

Os edifícios, na sua maioria, construídos a uma ou duas décadas antes, sob influência da arquitetura européia, apresentam altos pés direitos que chegam a impressionar. Em suas fachadas, as bandeiras desfraldaras revelam o respeito que aqueles descendentes de imigrantes ou os próprios, tinham para com a terra em que viviam, como também, o respeito pelas suas origens.

Na rua, carroças, berlindas e charretes ainda trafegam em meio aos primeiros automóveis, que disputam espaço com o bondinho elétrico que, por sua vez, traz (e leva) ao centro os moradores da distante localidade Batel, então chamada de arrabalde.

As pessoas, de qual parte viessem, arrumavam-se como se a um evento importante estivessem indo, e diziam - "vamos à cidade." Lá, encontravam tecidos, roupas, objetos, maquinários, louças, ferragens e o que mais pudessem imaginar, a maioria importados dos grandes centros europeus. Da mesma forma, produtos nacionais disputavam espaço com os importados, abastecendo todas as classes e gostos.

Homens de negócios, profissionais liberais, senhoras, policiais, estudantes, e moradores das cidades do interior completam a burlesca paisagem da amada cidade que nasci.

Infelizmente, todos os nomes das lojas estampados nessas placas, sucumbiram com a passagem do tempo; inclusive o "Cine Mignon" que, na sua oportuna faixa de propaganda divulgava uma famosa produção cinematográfica de 1919, chamada "Barrabás". A faixa completava o chamamento, dizendo - "O maior assombro da época." Será que ela se referia àqueles dias de 1920, ou ao momento contemporâneo da passagem do Senhor Jesus pela Terra, quando foi preterido pelos moradores de Jerusalém ?

(Foto: Acervo Paulo José Costa)

Paulo Grani

Estação Marumbi

 Estação Marumbi


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Eu nunca vi, mas dizem que ela existe...

 Eu nunca vi, mas dizem que ela existe...


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