sexta-feira, 6 de maio de 2022

5 de maio – DIA DO EXPEDICIONÁRIO . Arthur Henrique Nitsche *03.08.1917, Curitiba, Paraná + Dezembro de 1978, Curitiba, Paraná

 5 de maio – DIA DO EXPEDICIONÁRIO
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Arthur Henrique Nitsche
*03.08.1917, Curitiba, Paraná
+ Dezembro de 1978, Curitiba, Paraná


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5 de maio – DIA DO EXPEDICIONÁRIO
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Arthur Henrique Nitsche
*03.08.1917, Curitiba, Paraná
+ Dezembro de 1978, Curitiba, Paraná
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Ao lembrarmo-nos, nesta data, de nossos heróis combatentes que serviram na Segunda Guerra Mundial, hoje, homenageando a todos os Expedicionários, reportamo-nos ao curitibano “tio” Arthur Henrique Nitsche, a quem o conhecemos e que, segundo seu sobrinho Julio César Bettio, nasceu no dia 03 de agosto de 1917 e faleceu em dezembro de 1978.
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O “tio” Arthur serviu na Marinha e tomou parte nas operações de Guerra na Itália, como marinheiro do “Contratorpedeiro BOCAINA”, da Força Expedicionária Brasileira.
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Em solteiro, residiu com a família de seus pais, Alfredo Nitsche e Dona Paula, na rua Barão de Antonina, muito próximo da Praça do Gaúcho – do outro lado da rua – quase em frente da casa da Família Roque Pombo, aqui mesmo, em Curitiba. Sua mãe, Dona Paula, era parteira e foi quem fez o parto de Júlio César, que nos conta sua história.
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Júlio César lembra ouvir de seu tio Arthur, que não era de falar muito, que, quando lhe perguntavam sobre sua participação na guerra, dizia: “...que, servindo num navio encarregado de proteger os demais navios brasileiros, pelas manhãs se davam conta que faltavam alguns navios na formação, navios estes que haviam sido torpedeados e afundados. ”
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Há que nos colocarmo-nos no lugar daqueles combatentes, patriotas, sem outras escolhas, na linha de frente, naqueles momentos de difícil controle das emoções, enfrentando os quadros mais assustadores da vida, sentindo a dor e o pranto pela perda de amigos, sem saber, ainda, se no dia seguinte estaríamos vivos, ou não.
“Tio Arthur” teve a sorte de voltar à sua pátria, ao seu lar. O conheci como uma pessoa muito querida, impar, risonho, brincalhão como se fosse uma criança, contudo, muito reservadamente, guardando, em seu íntimo, as dores e lembranças daqueles quadros tenebrosos da guerra, inapagáveis em sua mente e em seu coração...
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“Tio Arthur” era casado com “tia Chiquinha”, e não teve filhos, mas criou uma menina, já de há muito, casada e com família formada.
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Enfim, o que é o partir
da pessoa querida de cá,
se não, o chegar, o vir,
visto do lado de lá!
ng
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Foto 1 –
Contratorpedeiro Bocaina – D-22 (pt.wikipedia.org)
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Foto 2 –
Arthur Henrique Nitsche, com sua mãe Paula, provavelmente entre “1936-1940”;
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Foto 3 –
Documento do Sr. Arthur Henrique Nitsche, emitido em 22 de julho de 1958 pela Legião Paranaense do Expedicionário.

Antiga Sociedade de Cultura Física Jahn, e atual Clube Duque de Caxias, na Alameda Doutor Muricy com a Rua José Loureiro.. Atualmente funciona no Bacacheri. Década de 1930

 Antiga Sociedade de Cultura Física Jahn, e atual Clube Duque de Caxias, na Alameda Doutor Muricy com a Rua José Loureiro..
Atualmente funciona no Bacacheri.
Década de 1930


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Nesta histórica foto de 1906, vemos Curitiba alvoroçada pela visita do Presidente Affonso Pena à capital. Na então Rua da Lyberdade, atual Barão do Rio Branco, na sacada do Palácio da Lyberrado, então sede do governo, o presidente ladeado por autoridades, acena para o público.

Nesta histórica foto de 1906, vemos Curitiba alvoroçada pela visita do Presidente Affonso Pena à capital. Na então Rua da Lyberdade, atual Barão do Rio Branco, na sacada do Palácio da Lyberrado, então sede do governo, o presidente ladeado por autoridades, acena para o público.

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Nesta histórica foto de 1906, vemos Curitiba alvoroçada pela visita do Presidente Affonso Pena à capital. Na então Rua da Lyberdade, atual Barão do Rio Branco, na sacada do Palácio da Lyberrado, então sede do governo, o presidente ladeado por autoridades, acena para o público. Entre coches e bicicletas, o bondinho nº 7, com seu par de mulas, sobressai em meio à população que concentra-se no local para ver o presidente eleito meses antes.
Foto: Acervo Paulo José Costa

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A carruagem levando o Presidente Affonso Pena à estação ferroviária, após sua visita à Capital, tendo a presença da população em sua despedida.
Foto: Coleção Julia Wanderley

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Registro do fotógrafo Augusto Weiss por ocasião da visita de Affonso Penna ao Paraná em agosto de 1906, ao lado do então governador em exercício, Dr. João Cândido Ferreira (sentado, à esquerda), outros dois cidadãos sentados no lado oposto e mais dois maîtres, ao fundo.
Foto: IHGParaná)

VISITA DO PRESIDENTE AFFONSO PENA À CURITIBA
Nesta histórica foto de 1906, vemos Curitiba alvoroçada pela visita do Presidente Affonso Pena à capital. Na então Rua da Lyberdade, atual Barão do Rio Branco, na sacada do Palácio da Lyberrado, então sede do governo, o presidente ladeado por autoridades, acena para o público.
Entre coches e bicicletas, o bondinho nº 7, com seu par de mulas, sobressai em meio à população que concentra-se no local para ver o presidente eleito meses antes.
Dando cobertura ao evento, o jornal curitibano 'A Notícia', divulgava:
"Chegou a Paranaguá pelo paquete ‘Maranhão’ no dia 05 de agosto, subindo até Curitiba via Estrada de Ferro. [...] A brilhante recepção feita nesta capital ao Sr. Dr. Affonso Penna, presidente eleito da República, e sua ilustre comitiva, pôs em destaque mais uma vez o alcandorado sentimento cívico que de há muito constitui legítima característica do povo paranaense.
Desde as primeiras horas da manhã, Curitiba apresentava essa movimentação festival, esse aspecto bizarro de grande capital que se engalana para uma soleníssima consagração patriótica. Pelas ruas não havia nem coretos, nem arcos de triunfo que interceptam o trânsito com falsos ouropéis.
Era preciso que os distintos hóspedes conhecessem a capital do Paraná em toda a sua nudez, real e verdadeira, sem a profusão ilusória de jardins suspensos ou de louçanias efêmeras. [...] Depois de passados em revista, desfilaram pelas ruas 15 e Liberdade, indo se postar na Praça Eufrásio Correia.
A grande massa popular desta hora em diante foi tomando incalculáveis proporções. Viam-se ali representantes de todas as classes sociais, numa promiscuidade essencialmente democrática; as rigorosas sobrecasacas pretas e chapéus altos confundiam-se entre as jalecas dos homens do trabalho. Rostos alacres de camponesas sadias, grupos de colonos das adjacências, carruagens luxuosas rebrilhando ao sol; as tropas militares ostentando as espadas e lanças, como se fosse extenso canavial de lâminas faiscantes e radiosas, ali estavam a espera do silvo alvissareiro da locomotiva.
A Rua da Liberdade era um amplo estendal de cabeças humanas agitando-se nervosamente aos sons triunfais das músicas e clarins. [...]”
Paulo Grani

PRÁ VER BANDA PASSAR TOCANDO ... Soldados integrantes da banda da Policia Militar desfilam pela Rua XV de Novembro esquina com Dr. Muricy, Curitiba, em ocasião cívica no começo da década de 1920.

 PRÁ VER BANDA PASSAR TOCANDO ...
Soldados integrantes da banda da Policia Militar desfilam pela Rua XV de Novembro esquina com Dr. Muricy, Curitiba, em ocasião cívica no começo da década de 1920.


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PRÁ VER BANDA PASSAR TOCANDO ...
Soldados integrantes da banda da Policia Militar desfilam pela Rua XV de Novembro esquina com Dr. Muricy, Curitiba, em ocasião cívica no começo da década de 1920.
Observando-se os detalhes arquitetônicos dos prédios e a requintada placa da loja "A La Ville de Paris", qualquer europeu julgaria ser algum "Boulevard" de Paris. Mas, hoje vamos falar da banda:
No dia 12/03/1857, o presidente da Província do Paraná, Zacarias de Goes e Vasconcelos, autorizou o tesouro da Província dispensar verbas para a criação de uma banda de música na Capital, que deveria ficar adida à Companhia da Força Policial. Três meses depois, foi criada a Banda de Música da Companhia, que nessa época a era a única organização musical oficializada na Província do Paraná.
Em 07/09/1861, realizou sua primeira apresentação pública e, desde então, participa ativamente das solenidades militares, das festas religiosas e civis da comunidade. Seu primeiro Maestro foi o músico Bento Antônio de Menezes.
Por ocasião da visita do Imperador Dom Pedro II a Curitiba em 22/05/1880, a banda participou praticamente de todas as solenidades, onde recebeu referências elogiosas do Imperador. Ao ser criado o Batalhão de Guardas em 1952, a banda foi incorporada ao seu efetivo.
Segundo registros históricos, a Banda fez o primeiro concerto na antiga sede do Teatro Guaíra no dia 11/07/1917, sob a regência do Capitão Músico Romualdo Suriani.
No ano de 1961, sob a regência do então Tenente-Coronel Antonello, a banda gravou o seu primeiro LP, “A Banda Chegou”. Em 1968, gravou seu segundo LP, sob a regência do maestro Capitão Acyr Benedito Tedeschi.
Suas apresentações ganharam performance e seu destaque a colocou como referência diante das demais bandas militares de todo o Brasil, conquistando o seu espaço no cenário nacional, realizando concertos no interior de nosso estado e nos principais centros culturais, tais como no Teatro Municipal e Praça da Glória na cidade do Rio de Janeiro entre outras inúmeras apresentações.
No dia 10/08/2009, por proposição do Sr. Deputado Estadual Caíto Quintana, a Banda foi declarada por lei estadual, patrimônio histórico, artístico e cultural do Estado do Paraná, pelos relevantes serviços prestados à comunidade.
Atualmente a Banda Sinfônica da Polícia Militar do Paraná, está dentre as melhores do país, requisitada para grandes eventos e apresentando-s em grandiosos teatros, é uma das mais aplaudidas da atualidade. Com um vasto repertório que vai das musicas clássicas às da atualidade e possuindo no seu corpo os mais variados talentos músicais, encanta com sua musicalidade e energia contagiantes.
(Condensado de: pmpr.pr.gov.br / Foto: Acervo Paulo Paulo José da Costa)
Paulo Grani

TIRARAM A FONTE DE ÁGUAS E O CORETO DELA Uma rara foto da Praça Tiradentes de Curitiba, em 1912, quando ela tinha ao centro uma fonte de águas e, mais ao lado, um coreto. (Foto: Arquivo Público do Paraná) Paulo Grani.

 TIRARAM A FONTE DE ÁGUAS E O CORETO DELA

Uma rara foto da Praça Tiradentes de Curitiba, em 1912, quando ela tinha ao centro uma fonte de águas e, mais ao lado, um coreto.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani.

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CONHECENDO A POUSADA DOS KUMMER No ano de 1855, Hans Jacob Kummer, sua esposa Elizabeth Ogg e seus quatro filhos: Jacob, Ana, Elizabeth e Frans vieram da cidade de Thayagen na Suíça para o Brasil, através do navio Comet.

 CONHECENDO A POUSADA DOS KUMMER
No ano de 1855, Hans Jacob Kummer, sua esposa Elizabeth Ogg e seus quatro filhos: Jacob, Ana, Elizabeth e Frans vieram da cidade de Thayagen na Suíça para o Brasil, através do navio Comet.


Pode ser uma imagem de 1 pessoaCONHECENDO A POUSADA DOS KUMMER

No ano de 1855, Hans Jacob Kummer, sua esposa Elizabeth Ogg e seus quatro filhos: Jacob, Ana, Elizabeth e Frans vieram da cidade de Thayagen na Suíça para o Brasil, através do navio Comet.

Instalaram-se na cidade de Curitiba, em uma área de terras às margens da estrada do litoral que ligava Curitiba ao porto de Antonina, na atual Avenida Munhoz da Rocha, onde hoje situa-se o shopping agropecuário Honjo na Avenida Munhoz da Rocha.

Naquele terreno havia um córrego de água e Hans Jacob Kummer decidiu se instalar e construir a sua casa, junto com uma pousada para carroceiros. Os carroceiros vinham do interior do Estado, trazendo erva mate e se instalavam na pousada dos Kummer para depois seguir para o porto de Antonina.

Na pousada, os hóspedes se alimentavam, dormiam e compravam mantimentos; os animais eram alimentados, consertavam-se as carroças, ferravam os cavalos, abasteciam os reservatórios com água, confeccionavam-se barricas de madeira; enfim, preparavam tudo para continuar a viagem que durava de 4 a 5 semanas.

Naquela época, sugiram as primeiras fortunas provenientes da erva mate. Para exportar a erva mate, tinham que colocá-las em barricas de madeira e o volume do negócio era tanto, que surgiu até uma profissão, os barriqueiros.

Com o passar dos anos e a pousada dos Kummer sendo frequentada por vários carroceiros, a situação financeira da família foi se desenvolvendo. O filho mais velho de Hans Jacob Kummer, Jacob Kummer filho, casou-se com Pauline Blitzkow e os dois continuaram com o ramo de pousada.

Já no ano de 1885, o movimento cessou, devido a inauguração da ferrovia Paranaguá - Curitiba, que passou a fazer o transporte das mercadorias, com mais rapidez e eficiência.
Durante todos estes anos, a pousada foi intensamente frequentada por carroceiros. E durante aquele período o bairro desenvolveu-se intensamente em função da erva mate, tendo atraído muitas outras famílias.
(Extraído da

O antigo caminho que ligava Curitiba a São José dos Pinhais, no local conhecido até hoje como "Boneca do Iguaçu", em 1948, inundado pelas águas do Rio Iguaçu, em uma de suas enchentes. (Foto: Arquivo Gazeta do Povo) Paulo Grani

 O antigo caminho que ligava Curitiba a São José dos Pinhais, no local conhecido até hoje como "Boneca do Iguaçu", em 1948, inundado pelas águas do Rio Iguaçu, em uma de suas enchentes.

(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)
Paulo Grani


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CURITIBA REVERENCIAVA A BANDEIRA BRASILEIRA Em 19 de novembro de 1909, Curitiba celebrava o dia da Bandeira Nacional festejando com entusiasmo a comemoração do vigésimo ano de decretação do símbolo da Pátria.

 CURITIBA REVERENCIAVA A BANDEIRA BRASILEIRA
Em 19 de novembro de 1909, Curitiba celebrava o dia da Bandeira Nacional festejando com entusiasmo a comemoração do vigésimo ano de decretação do símbolo da Pátria.


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Em 19 de novembro de 1909, Curitiba celebrava o dia da Bandeira Nacional festejando com entusiasmo a comemoração do vigésimo ano de decretação do símbolo da Pátria.

A solenidade de hasteamento da bandeira teve lugar ao meio dia em ponto no alto da torre especialmente construída na praça Osório, estando presente no local o Presidente do Estado ladeado por autoridades e, ao largo da praça o povo que se acotovelava para ver mais de perto o espetáculo.

Um jornal escreveu: "Bandas civis e militares executaram 'retraites' durante a tarde. [...] diante dos commandantes dos corpos e Officiaes e outros muitos funccionários civis e militares, foi hasteada, no mastro a grande bandeira, segurando na driça para içal-a os exmos. srs. Xavier da Silva e general Vespasiano."

"O aspecto da praça impressionava pela massa popular que ali se achava. Em todas as physionomias transparecia a maior satisfação, o máximo enthusiasmo dominava todos ante o soberbo espectaculo do pavilhão brasileiro a tremular no alto."

"A companhia de guerra do batalhão de Caçadores do Tiro Rio Branco, que se achava postada na rua Voluntários da Pátria [...] fez as continências do estylo. Nesse momento solemnissimo deram os clarins postados na torre o toque de continência à bandeira, ao mesmo tempo que as bandas militares reunidas formando um colossal conjunto sob a regência do maestro Antonio Lago fazia ouvir as notas vibrantes do Hymno Nacional".
(Foto: Domingos Fogiatto).

Paulo Grani

Histórica foto aérea da região do Guabirotuba, Curitiba, década de 1950, apresenta a pista de turfe do Prado Velho, ainda intacta e com suas arquibancadas, além de outras edificações próximas, mais recentes. Mais abaixo, o Colégio Medianeira ainda em construção. (Foto: Arquivo DER/Pr.) Paulo Grani

 Histórica foto aérea da região do Guabirotuba, Curitiba, década de 1950, apresenta a pista de turfe do Prado Velho, ainda intacta e com suas arquibancadas, além de outras edificações próximas, mais recentes.

Mais abaixo, o Colégio Medianeira ainda em construção.
(Foto: Arquivo DER/Pr.)
Paulo Grani


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Rara foto aérea de Curitiba, nos anos 1960, mostrando o Complexo Arquitetônico do Centro Politécnico e arredores. Ao fundo vê-se o centro da cidade e o seu entorno ainda preservado em sua horizontalidade. (Foto: Arquivo DER/PR) Paulo Grani

 Rara foto aérea de Curitiba, nos anos 1960, mostrando o Complexo Arquitetônico do Centro Politécnico e arredores.

Ao fundo vê-se o centro da cidade e o seu entorno ainda preservado em sua horizontalidade.
(Foto: Arquivo DER/PR)
Paulo Grani


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