5 de maio – DIA DO EXPEDICIONÁRIO
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Arthur Henrique Nitsche
*03.08.1917, Curitiba, Paraná
+ Dezembro de 1978, Curitiba, Paraná
5 de maio – DIA DO EXPEDICIONÁRIO
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Arthur Henrique Nitsche
*03.08.1917, Curitiba, Paraná
+ Dezembro de 1978, Curitiba, Paraná
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Ao lembrarmo-nos, nesta data, de nossos heróis combatentes que serviram na Segunda Guerra Mundial, hoje, homenageando a todos os Expedicionários, reportamo-nos ao curitibano “tio” Arthur Henrique Nitsche, a quem o conhecemos e que, segundo seu sobrinho Julio César Bettio, nasceu no dia 03 de agosto de 1917 e faleceu em dezembro de 1978.
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O “tio” Arthur serviu na Marinha e tomou parte nas operações de Guerra na Itália, como marinheiro do “Contratorpedeiro BOCAINA”, da Força Expedicionária Brasileira.
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Em solteiro, residiu com a família de seus pais, Alfredo Nitsche e Dona Paula, na rua Barão de Antonina, muito próximo da Praça do Gaúcho – do outro lado da rua – quase em frente da casa da Família Roque Pombo, aqui mesmo, em Curitiba. Sua mãe, Dona Paula, era parteira e foi quem fez o parto de Júlio César, que nos conta sua história.
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Júlio César lembra ouvir de seu tio Arthur, que não era de falar muito, que, quando lhe perguntavam sobre sua participação na guerra, dizia: “...que, servindo num navio encarregado de proteger os demais navios brasileiros, pelas manhãs se davam conta que faltavam alguns navios na formação, navios estes que haviam sido torpedeados e afundados. ”
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Há que nos colocarmo-nos no lugar daqueles combatentes, patriotas, sem outras escolhas, na linha de frente, naqueles momentos de difícil controle das emoções, enfrentando os quadros mais assustadores da vida, sentindo a dor e o pranto pela perda de amigos, sem saber, ainda, se no dia seguinte estaríamos vivos, ou não.
“Tio Arthur” teve a sorte de voltar à sua pátria, ao seu lar. O conheci como uma pessoa muito querida, impar, risonho, brincalhão como se fosse uma criança, contudo, muito reservadamente, guardando, em seu íntimo, as dores e lembranças daqueles quadros tenebrosos da guerra, inapagáveis em sua mente e em seu coração...
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“Tio Arthur” era casado com “tia Chiquinha”, e não teve filhos, mas criou uma menina, já de há muito, casada e com família formada.
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Enfim, o que é o partir
da pessoa querida de cá,
se não, o chegar, o vir,
visto do lado de lá!
ng
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Foto 1 –
Contratorpedeiro Bocaina – D-22 (pt.wikipedia.org)
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Foto 2 –
Arthur Henrique Nitsche, com sua mãe Paula, provavelmente entre “1936-1940”;
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Foto 3 –
Documento do Sr. Arthur Henrique Nitsche, emitido em 22 de julho de 1958 pela Legião Paranaense do Expedicionário.
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