Nesta histórica foto de 1906, vemos Curitiba alvoroçada pela visita do Presidente Affonso Pena à capital. Na então Rua da Lyberdade, atual Barão do Rio Branco, na sacada do Palácio da Lyberrado, então sede do governo, o presidente ladeado por autoridades, acena para o público.
Nesta histórica foto de 1906, vemos Curitiba alvoroçada pela visita do Presidente Affonso Pena à capital. Na então Rua da Lyberdade, atual Barão do Rio Branco, na sacada do Palácio da Lyberrado, então sede do governo, o presidente ladeado por autoridades, acena para o público. Entre coches e bicicletas, o bondinho nº 7, com seu par de mulas, sobressai em meio à população que concentra-se no local para ver o presidente eleito meses antes.
Foto: Acervo Paulo José Costa
Foto: Acervo Paulo José Costa
A carruagem levando o Presidente Affonso Pena à estação ferroviária, após sua visita à Capital, tendo a presença da população em sua despedida.
Foto: Coleção Julia Wanderley
Foto: Coleção Julia Wanderley
Registro do fotógrafo Augusto Weiss por ocasião da visita de Affonso Penna ao Paraná em agosto de 1906, ao lado do então governador em exercício, Dr. João Cândido Ferreira (sentado, à esquerda), outros dois cidadãos sentados no lado oposto e mais dois maîtres, ao fundo.
Foto: IHGParaná)
Foto: IHGParaná)
VISITA DO PRESIDENTE AFFONSO PENA À CURITIBA
Nesta histórica foto de 1906, vemos Curitiba alvoroçada pela visita do Presidente Affonso Pena à capital. Na então Rua da Lyberdade, atual Barão do Rio Branco, na sacada do Palácio da Lyberrado, então sede do governo, o presidente ladeado por autoridades, acena para o público.
Entre coches e bicicletas, o bondinho nº 7, com seu par de mulas, sobressai em meio à população que concentra-se no local para ver o presidente eleito meses antes.
Dando cobertura ao evento, o jornal curitibano 'A Notícia', divulgava:
"Chegou a Paranaguá pelo paquete ‘Maranhão’ no dia 05 de agosto, subindo até Curitiba via Estrada de Ferro. [...] A brilhante recepção feita nesta capital ao Sr. Dr. Affonso Penna, presidente eleito da República, e sua ilustre comitiva, pôs em destaque mais uma vez o alcandorado sentimento cívico que de há muito constitui legítima característica do povo paranaense.
Desde as primeiras horas da manhã, Curitiba apresentava essa movimentação festival, esse aspecto bizarro de grande capital que se engalana para uma soleníssima consagração patriótica. Pelas ruas não havia nem coretos, nem arcos de triunfo que interceptam o trânsito com falsos ouropéis.
Era preciso que os distintos hóspedes conhecessem a capital do Paraná em toda a sua nudez, real e verdadeira, sem a profusão ilusória de jardins suspensos ou de louçanias efêmeras. [...] Depois de passados em revista, desfilaram pelas ruas 15 e Liberdade, indo se postar na Praça Eufrásio Correia.
A grande massa popular desta hora em diante foi tomando incalculáveis proporções. Viam-se ali representantes de todas as classes sociais, numa promiscuidade essencialmente democrática; as rigorosas sobrecasacas pretas e chapéus altos confundiam-se entre as jalecas dos homens do trabalho. Rostos alacres de camponesas sadias, grupos de colonos das adjacências, carruagens luxuosas rebrilhando ao sol; as tropas militares ostentando as espadas e lanças, como se fosse extenso canavial de lâminas faiscantes e radiosas, ali estavam a espera do silvo alvissareiro da locomotiva.
A Rua da Liberdade era um amplo estendal de cabeças humanas agitando-se nervosamente aos sons triunfais das músicas e clarins. [...]”
Paulo Grani
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