fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado
segunda-feira, 11 de julho de 2022
***Imagens do Bairro do Alto da Glória *** 1 - Por volta da primeira década de 1920 2- Início da década de 50 3-4-5- Década de 40
***Imagens do Bairro do Alto da Glória ***
***Bairro - Jardim das Américas 1956 / Atual *** Em destaque- Residência do Dr. Carlos Franco Ferreira da Costa.
***Bairro - Jardim das Américas 1956 / Atual ***
Em destaque- Residência do Dr. Carlos Franco Ferreira da Costa.
Imagem Aérea feita logo após a Inauguração do Centro Politécnico, no Jardim das Américas. Ano 1961
Imagem Aérea feita logo após a Inauguração do Centro Politécnico, no Jardim das Américas. Ano 1961
Praça Santos Andrade e adjacências, no início da década de 50 *Colorizada por Rafael Silva *
Praça Santos Andrade e adjacências, no início da década de 50
*Colorizada por Rafael Silva *
Rua Marechal Deodoro, esquina com a Avenida Marechal Floriano, com vista para o Prédio do extinto Banco de Curitiba, em Março de 1955
Rua Marechal Deodoro, esquina com a Avenida Marechal Floriano, com vista para o Prédio do extinto Banco de Curitiba, em Março de 1955
CONHECENDO O VAPOR FERROVIÁRIO "HILDA" O único "Auto de Linha", movido a vapor, fabricado no Paraná
CONHECENDO O VAPOR FERROVIÁRIO "HILDA"
O único "Auto de Linha", movido a vapor, fabricado no Paraná
CONHECENDO O VAPOR FERROVIÁRIO "HILDA"
O único "Auto de Linha", movido a vapor, fabricado no Paraná, segundo informações de ferroviários mais antigos, foi construído em 1913, na Oficina da Rede Ferroviária de Ponta Grossa/PR.
Tinha por finalidade transportar correspondência e materiais entre Ponta Grossa e Oficinas. Eventualmente, era solicitado para atender, também, nas áreas dos Distritos de Produção entre Ponta Grossa e União da Vitória.
Por volta de 1935, ele foi reformado e aperfeiçoado, tomando a forma atual e permaneceu em serviço até 1963.
No meio ferroviário, esse Auto de Linha a vapor era conhecido por "Hilda", nome que lhe foi dado em homenagem à irmã de seu idealizador, Ewaldo Kruger, na época, Chefe da Locomoção da Linha Itararé-Uruguay.
Paulo Grani.
domingo, 10 de julho de 2022
O PINHEIRÃO É DE QUEM? A propaganda do início dos anos 1970, era veiculada nos principais períódicos de Curitiba, usando a expressão "O Pinheirão é Nosso"
O PINHEIRÃO É DE QUEM?
A propaganda do início dos anos 1970, era veiculada nos principais períódicos de Curitiba, usando a expressão "O Pinheirão é Nosso"
O PINHEIRÃO É DE QUEM?
A propaganda do início dos anos 1970, era veiculada nos principais períódicos de Curitiba, usando a expressão "O Pinheirão é Nosso", procurando motivar as pessoas a comprar talões de sorteios, concorrendo a atrativos prêmios, como forma de arrecadação para a Federação Paranaense de Futebol, a proprietária do imóvel.
"O projeto do estádio foi concebido por Airton Cornelsen, com a primeira proposta em 1956, para a construção onde hoje está a Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba. Inicialmente, a capacidade seria para 180 mil torcedores, transformando-o no segundo maior do Brasil, atrás apenas do Maracanã.
A obra só começou a virar realidade em 1968, quando o então prefeito Omar Sabag doou a área de 64.422 metros quadrados, em frente ao Jóquei Clube, no Tarumã. A drenagem do solo e construção das primeiras arquibancadas iniciaram em 1972, na administração do então presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), José Milani, mas paralisadas no primeiro anel, devido à falta de recursos, por um período de 13 anos. Nesta nova proposta a capacidade do estádio cairia para 127 mil espectadores.
Coube ao presidente Onaireves Nilo Rolim de Moura, nos seus primeiros três meses à frente da FPF, em 1985, reabrir o estádio, com o jogo Paraná 1 x 3 Santa Catarina. Um ano depois, ganhou um sistema de iluminação.
Nos anos de 1996 e 1997, o Pinheirão recebeu uma moderna pista de atletismo e as gerais da arquibancada foram transformadas em pista de ciclismo.
Apenas em 1989, o Pinheirão começou a tomar sua forma definitiva, com a criação de um conselho de construção. Com a ajuda de empresários, nesta mesma época, o estádio ganha o setor das sociais (segundo anel) e sua capacidade passa a ser 54 mil espectadores, público oficialmente nunca atingido.
Entre os anos de 1985 e 1992, o Pinheirão foi a casa do Clube Atlético Paranaense, que alugava o estádio. Em 1993, o clube retornou à sua casa, o Estádio Joaquim Américo Guimarães, conhecido como Arena da Baixada.
Entre o final da década de 1990 e início do século 21, o estádio foi a casa do Paraná Clube. Durante este período, a Federação Paranaense de Futebol efetuou grande reforma na estrutura, avançando as arquibancadas cerca de 20 metros em direção ao campo, além da elevação em cerca de 2 metros, em relação as arquibancadas antigas. Como o Paraná Clube mandava seus jogos neste estádio, após a reforma as arquibancadas ganharam as cores paranistas.
O recorde de público do Pinheirão se deu na final do Campeonato Paranaense de Futebol de 1998, que ocorreu em 11/06/1998, com a disputa entre Atlético e Coritiba. O resultado foi a vitória do Atlético por 2x1, com público de 44.475 pagantes.
Havia a possibilidade do estádio ser utilizado na Copa do Mundo de 2014, mas a Arena da Baixada acabou sendo a escolhida. Vários projetos foram apresentados pelo então presidente da Federação Paranaense de Futebol, para a modernização e reforma do complexo esportivo, mas a falta de interesse público e de investidores, aliados as inúmeras dívidas da FPF, inviabilizaram a ideia.
No dia 30/05/2007, oficiais da 18ª Vara Cível de Curitiba, atendendo a pedido de credores da Federação, lacraram os portões do estádio. Só com a previdência social o valor girava em torno de R$ 22 milhões e com a prefeitura de Curitiba, pelo não recolhimento do IPTU, a cifra superava a casa dos R$ 8 milhões. O Governo Federal tentou receber esta dívida, através de um leilão realizado em setembro de 2007, mas a Federação Paranaense de Futebol] conseguiu a anulação e o Grupo Tacla, que havia arrematado o terreno de 124.553 metros quadrados por R$ 11,2 milhões, não recorreu.
Em 28/06/2012 o estádio foi novamente leiloado, sendo arrematado pelo empresário João Destro, do ramo atacadista,[5]pelo valor de R$ 57,5 milhões, mas desta vez a Federação Paranaense de Futebol não conseguiu anular o ato.
A última partida ocorreu no dia 11/03/2007, quando o Cianorte venceu o J. Malucelli por 2 a 1, pelo Campeonato Paranaense."
(Extraído da Wikipédia Fotos: internet)
Paulo Grani
sexta-feira, 8 de julho de 2022
RELEMBRANDO O COMEÇO DA VILA NOSSA SENHORA DA LUZ DOS PINHAIS " Entre os anos 1950 e 1970
RELEMBRANDO O COMEÇO DA VILA NOSSA SENHORA DA LUZ DOS PINHAIS
" Entre os anos 1950 e 1970
RELEMBRANDO O COMEÇO DA VILA NOSSA SENHORA DA LUZ DOS PINHAIS
" Entre os anos 1950 e 1970, Curitiba viu sua população mais que triplicar, saltando de 180 mil para mais de 620 mil pessoas. Com elas, veio a demanda por moradias e o poder público foi atrás de alternativas que diminuíssem o déficit habitacional. Nascia assim, há 50 anos, a Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, o primeiro programa de casas populares da cidade. Essa cinquentona que leva o nome da padroeira continua em forma. Afinal, é uma das poucas, entre outras que seguiram o mesmo projeto no país, que preserva sua estrutura original. Está distante de sofrer com a favelização e se desenvolveu, mas sem perder os ares de comunidade. [...]
O terreno escolhido ficava na distante Cidade Industrial de Curitiba (que viria ser criada na década de 1970), e o projeto das casas, assinado pelos arquitetos Alfred Willer, Roberto Gandolfi, Cyro Correa Lyra e Lubomir Ficinski, previa dois modelos – um com 22m² e outro com 50m². Além das casas, a vila ganhou alguma estrutura para conseguir caminhar com as próprias pernas: centros de atendimento social e de saúde, escolas de ensino e profissionalizante, mercado e igrejas.
Em pouco mais de um ano, as 2.150 residências praticamente iguais foram erguidas e a chegada das famílias aos poucos foi dando forma à nova vila. Partindo de uma praça central, quatro ruas dedicadas ao comércio concentravam o movimento, contrastando com a calmaria das 12 outras praças espalhadas pela Vila. Todas as casas foram servidas com abastecimento de luz e água, e tinham estrutura em alvenaria de tijolos e sótão em madeira, uma das marcas registradas do projeto.
A escolha por materiais e técnicas econômicas permitiu a prestação mais baixa do Brasil na época, acessível aos moradores. “Do ponto de vista do resultado, o destaque fica para a rapidez da conclusão e da qualidade final das casas entregues”, diz Willer. Segundo ele, o baixo custo das casas permitiu que a Vila Nossa Senhora da Luz fosse considerada “o maior projeto da COHAB em toda a história”.
A ideia da equipe que projetou o local era permitir que as famílias pudessem se desenvolver e, aos poucos, remodelar as próprias moradias. Desde a inauguração, engenheiros da COHAB auxiliaram moradores para pensar em modificações das casas e, em menos de cinco anos, muitas já tinham garagens, anexos e mais pavimentos."
(Fonte: Texto extraído da Gazeta do Povo / Fotos: Arquivo Cohab, Gazeta do Povo e Biblioteca Nacional)
Paulo Grani
Apos cinquenta anos, a casa de Suzana Neves da Cruz é uma das poucas da vila a manter as características originais. No imóvel, ela chegou a viver com os pais e oito irmãos. Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo.
Vista aérea da vila na época da finalização, em novembro de 1966. Foto: Acervo/COHAB
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