terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Edifício Pedro Demeterco

 Edifício Pedro Demeterco

https://prediosdecuritiba.com.br/edificio-pedro-demeterco/

Com sua cor rosa e uma cúpula em tom esverdeado posicionada de forma descentralizada no seu topo, o Edifício Pedro Demeterco se tornou um marco na paisagem curitibana.

Construído entre 1949 e 1953 pela conceituada Pedro Bergonse & Cia Ltda, este singular edifício de 15 pavimentos e 230 escritórios encontra-se na esquina da Alameda Doutor Muricy com a Rua Marechal Deodoro, no centro, quase em frente a movimentada Praça Zacarias.

O nome do edifício é uma homenagem ao patriarca da família. Nascido no Império Austro-Húngaro, na região da Galícia que hoje pertence a Ucrânia, Pedro Dmeterko chegou ao Brasil ainda criança, acompanhado de seus pais José e Victoria, e dos irmãos mais velhos, Nicolau e Miguel, em 1895.

Inicialmente, a família se estabeleceu em Thomas Coelho, na zona rural de Araucária onde se dedicavam a agricultura. Aos 16 anos de idade, Pedro começou a trabalhar fora de casa. O jovem imigrante usava carroças para transportar sacas de sal da estação ferroviária de Curitiba até a Refinaria Emílio Romani, situada na Praça Tiradentes.

Em seguida, passou a trabalhar no armazém Fortunato & Paiva, localizado na mesma praça. Pouco tempo depois, foi convidado a participar dessa empresa e, em 1918, após o falecimento do sócio, adquiriu as quotas remanescentes tornando-se o único titular. Assim surgiu a Pedro Demeterco & Cia.

Entre os diversos produtos vendidos, o café era um dos destaques. O processo de torrefação adotado pela firma chegou a ser tema de matéria do Diário da Tarde, em 7 de março de 1932.

Em maio de 1944, com pouco mais de 50 anos de idade, ocorreu o precoce falecimento de Pedro. Daquele momento em diante, seus filhos José Luiz Demeterco e Antenor Demeterco assumiram as atividades da empresa.

Com a sucessão, muitas mudanças ocorreram. Os irmãos criaram a Casa do Aço Ltda, que tinha como finalidade a importação de materiais de construção, ferragens, ferramentas e utensílios domésticos dos mais variados países. Em 1951, o antigo armazém da família foi remodelado e se tornou um dos primeiros estabelecimentos a operar no sistema de auto serviço, como hoje funcionam os supermercados. Esse foi o embrião da conhecida rede de supermercados Mercadorama.

Investimentos no segmento imobiliário também foram realizados. Nesse sentido, os filhos José Luiz e Antenor idealizaram a construção de um edifício comercial. Com essa intenção, adquiriram casarões antigos na Alameda Doutor Muricy para, na sequência, iniciar a construção do prédio nomeado em homenagem a Pedro. Coube a Antenor o acompanhamento da obra.

Para a construção do edifício, a maior parte dos materiais foi importada por intermédio da Casa do Aço Ltda. Ferro, mármore, elevadores, tudo foi trazido de fora, inclusive o cimento que vinha da extinta Tchecoslováquia. Somente após a instalação da fábrica da Votorantim, em Rio Branco do Sul, o cimento deixaria de ser importado.

Finalmente, em 19 de dezembro de 1953, o Edifício Pedro Demeterco foi inaugurado. Por ali passaram inúmeras empresas e repartições públicas. O 11º andar foi sede do Fórum Cível de Curitiba, enquanto a sobreloja recebeu o 2º Cartório de Protestos de Títulos. A Associação dos Municípios do Paraná, assim como as superintendências do Ministério do Trabalho e do Ministério da Agricultura também se instalaram no local.

Entre as empresas, destacam-se a Companhia Paranaense de Energia (Copel), a Atlantic Petroleum, a imobiliária Cilar, e o escritório da fábrica paulista de bicicletas Monark. O 10º pavimento foi a sede da Direção do Jornal Correio do Paraná, do jornalista Abdo Aref Kudri. O edifício também abrigou muitas óticas, entre elas o Laboratório Ótico Especialista e a Ótica Visão, que lá permanece até hoje.

Entre os atributos da obra, dois são os aspectos que mais chamam a atenção. A pintura rosa e a cúpula esverdeada no terraço.

O que poucos sabem é que o tom em rosa que tanto diferencia o edifício surgiu do tipo de reboco escolhido na época da construção, que era finalizado com pó de mármore roseado. Somente décadas depois, devido ao desgaste natural da fachada, é que foi usada, de fato, tinta de cor rosa.

No terraço, a cúpula está posicionada no lado do edifício que acompanha o ângulo da esquina. O adereço foi fabricado sob medida no Rio de Janeiro. Infelizmente, a referência sobre quem a produziu se perdeu no tempo. Para resultar na atual cor esverdeada, optou-se pelo uso do cobre na sua confecção, que com o passar dos anos vai adquirindo esse tom naturalmente.

Embora outras narrativas circulem a respeito dela, a verdade é que a cúpula foi feita em homenagem a Basílica de São Pedro, em Roma, em face da ligação da família Demeterco com a religião católica.

No terraço também se localiza a casa de máquinas dos elevadores e um apartamento, que durante muitos anos foi usado como moradia pelo zelador. O espaço logo abaixo da cúpula faz parte desse apartamento, que atualmente está vazio. Um estudo em andamento visa definir uma nova função para o terraço em virtude da privilegiada vista que de lá se observa. Outro projeto busca reestabelecer o sistema de iluminação noturna, que havia para destacar a cúpula.

Ao longo dos anos o edifício sofreu diversas reformas. No ano 2000, os três antigos elevadores Otis com cabines de madeira e portas pantográficas foram substituídos por equipamentos modernos da Atlas. Originalmente, o elevador central era dimensionado para receber cargas mais pesadas que os demais, em especial cofres, principalmente em razão de um Banco instalado no local.

Em 2005, toda a parte elétrica e hidráulica foi substituída. Em 2014, o hall de entrada e a portaria foram reformados. O sistema de câmeras de monitoramento foi modernizado e catracas instaladas a fim de controlar o acesso.

Todavia, foi em 2018 que ocorreu a maior reforma. Todas as 676 janelas de ferro originais da época da construção foram substituídas por modelos atuais, em alumínio e vidro laminado refletivo. Considerando que algumas salas possuem onze janelas e outras apenas três, um rateio foi feito entre os condôminos de forma proporcional ao número de janelas de cada proprietário.

O cabeamento de telefonia e internet foi trocado. Na parte externa, a pintura foi renovada com uma tinta elástica de maior impermeabilidade e de tom rosa mais intenso. Além disso, os pontos de instalação de ar condicionado foram padronizados e concentrados na fachada posterior.

Atualmente, cinquenta por cento das unidades do prédio ainda pertencem aos herdeiros de Antenor, enquanto os outros cinquenta estão distribuídos entre diversos proprietários, que adquiriram os imóveis dos sucessores de José Luiz.

Distribuídos nos 15 pavimentos do elegante Edifício Pedro Demeterco, encontram-se escritórios de advocacia, empresas de contabilidade, clínicas médicas, consultórios odontológicos, psicológicos, imobiliárias, óticas, entre tantos outros serviços.

Ficha Técnica:
  • Nome: Edifício Pedro Demeterco
  • Ano de construção: 1949 ~ 1953
  • Endereço: Alameda Dr. Muricy, 542 – Centro, Curitiba
  • Tipologia: corporativo
  • Andares: 15
  • Unidades: 208 escritórios, 8 lojas no térreo e 6 sobrelojas
  • Acessos: 1
  • Detalhes: Cúpula no terraço e pintura em rosa. Acesso controlado, três elevadores. Não possui estacionamento.

Fotos por Guilherme da Costa @glhrmcst

Fontes:

Henrique Demeterco, neto de Pedro Demeterco 

Um produto que conquistou a preferência do público consumidor: o café Galgo da firma Demeterco & Cia. Diário da Tarde, Curitiba, 7 de março de 1932. Edição 11132, p. 5. Biblioteca Nacional/Hemeroteca Digital Brasileira (BN/HDB).<http://memoria.bn.br/docreader/800074/37396

A ação da Caixa Econômica: Depois de incutir a mentalidade da economia privada, está estimulando a ambição pelo lar próprio – Curitiba deve-lhe alguns dos seus aspectos mais expressivos, oferecidos pelos grandes edifícios. O Dia, Curitiba, 1º de julho de 1952. Edição 9051, p. 14. (BN/HDB). 
<http://memoria.bn.br/docreader/092932/75094

Curitiba cresce para o alto: construções gigantescas da Capital que perde o sorriso provinciano, para adquirir os caracteres das “corumbás”. O Dia, Curitiba, 11 de março de 1953. Edição 9256, p. 8. (BN/HDB). 
<http://memoria.bn.br/docreader/092932/77557

Administração do Correio do Paraná comunica a mudança para o Edifício Pedro Demeterco. Correio do Paraná, Curitiba, 21 de julho de 1959. Edição 45, p. 1. (BN/HDB). 
<http://memoria.bn.br/docreader/171395/17221

Edifício Anita Ribas

 

Edifício Anita Ribas

https://prediosdecuritiba.com.br/a-casa-do-jornaleiro/

Diante do declínio nas vendas de jornais impressos e a transição cada vez mais consolidada para o meio digital, imaginar que um edifício foi construído para ser a moradia de vendedores de jornais parece, em um primeiro momento, no mínimo, estranho.

Porém, foi exatamente isso que ocorreu em Curitiba na década de 1940. Naquela época, os jornais impressos eram vendidos, em regra, por meninos em situação de miséria. A maioria havia abandonado a escola para trabalhar e ajudar a família. Outros, no entanto, sequer tinham parentes e viviam por conta própria, abandonados à própria sorte.

A péssima condição de vida dessas crianças sensibilizou a Senhora Anita Ribas, esposa do interventor Manoel Ribas, já conhecida por coordenar iniciativas de cunho social.

Inspirada pelo projeto da então primeira dama, Darcy Vargas, esposa do ex-presidente Getúlio Vargas, que em 1938 construiu a Casa do Pequeno Jornaleiro no Rio, Anita resolveu liderar um esforço para arrecadar fundos e construir uma casa para os “pequenos jornaleiros” de Curitiba.

Desse modo, nasceu a Campanha Pró-Casa do Jornaleiro, a qual foi amplamente divulgada não somente na capital, mas também em cidades do interior do Paraná. As notícias da época apontam um forte engajamento da sociedade em prol da campanha. Empresas como a Leão Junior, o Banco Popular e Agrícola do Norte do Paraná S.A, e a Companhia Construtora Nacional, assim como profissionais liberais, associações, sindicatos e igrejas contribuíram com recursos para o projeto beneficente.

Além das doações diretas, eventos eram promovidos para reverter a renda dos ingressos em favor da causa. Como exemplo, cita-se o concerto realizado pelo maestro e pianista curitibano Alceo Bocchino, em agosto de 1942.

Para a construção do edifício, um terreno localizado no Centro, com acesso tanto pela Rua Saldanha Marinho, como pela Cruz Machado, foi doado pelo governo estadual.

Com o sucesso da campanha e um local disponível para iniciar a obra, na data simbólica de 25 de dezembro de 1942, às 11 horas da manhã, foi realizada a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da Casa do Jornaleiro. O evento contou com a presença do Sr. Manoel Ribas, da Primeira-dama e idealizadora Anita Ribas, do Prefeito Rozaldo Leitão, entre outras autoridades.

Matéria publicada no dia seguinte pelo Diário da Tarde descreve como foi aquele Natal de 1942 para os meninos jornaleiros. Ainda cedo, participaram de uma missa e receberam o café da manhã. Depois de assistir à cerimônia de lançamento, foram levados até a Sociedade Protetora dos Operários, onde foi servido um churrasco patrocinado pela Leão Junior & Cia Ltda. À noite, acompanharam uma peça de teatro.

Inicialmente, construiu-se a fachada da Casa voltada para a Rua Saldanha Marinho. Somente após alguns meses a parte do edifício orientada para a Rua Cruz Machado seria finalizada. Embora sejam parecidas, a fachada da Saldanha Marinho se diferencia pela ampla janela instalada no lado esquerdo, que vai do térreo ao segundo andar.

Em entrevista ao jornal O Dia (PR), publicada em 26 de setembro de 1943, Anita Ribas explica que essa segunda ala do edifício seria alugada para escritórios, consultórios de médicos, dentistas, entre outros, servindo de fonte de renda permanente para manter os serviços da instituição.

Em 25 de dezembro de 1943, exatamente um ano após o início das obras, a Casa do Jornaleiro foi inaugurada em cerimônia solene, com direito a desfile dos jornaleiros devidamente uniformizados pelas principais ruas da cidade. Segundo descrição do jornal Diário da Tarde, a estrutura contava com “dormitórios, almoxarifado, cozinha, salas de aula, gabinete médico e dentário, serviço sanitário, além de uma sala de recreio e de outras instalações destinadas à administração”.

Em decreto de 28 de março de 1945 a Casa foi reconhecida como utilidade pública pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas.

Quase dez anos depois, em 1954, a Senhora Anita Ribas faleceria em São Paulo. Conforme nota do jornal A Tarde, de 27 de dezembro daquele ano, seu corpo chegou à capital paranaense e foi levado a Casa do Jornaleiro para homenagens.

Em 1962, dezenove anos após a inauguração, a Casa do Jornaleiro que até então era uma entidade civil, passou a ser administrada pelo Estado do Paraná.

Matéria do jornal Diário da Tarde, publicada em 1968, explica que parte do que os jornaleiros ganhavam no trabalho era revertida em depósitos na Caixa Econômica Federal. Assim, quando os meninos chegavam à maioridade podiam contar com uma reserva em dinheiro. Grande parte deles, naquele momento, estudava no próprio edifício. Além das matérias básicas, tinham aulas de inglês, francês, datilografia e educação moral e cívica.

Todavia, na década de 80, a entidade começa a enfrentar problemas. Com o intuito de resolvê-los, em 1986 a Casa passou a ser gerenciada pela recém-criada Secretaria Municipal do Menor.

O Correio de Notícias, em edição de 20 de julho de 1986, publica entrevista de Mario Celso, então titular da Secretaria do Menor. Celso define o estado em que encontrou a instituição ao assumir a Secretaria como “simplesmente desumano” e completa “estava tudo sujo, fedendo a urina, os cobertores rotos e imundos, com apenas um vigilante noturno para cuidar de tantos menores”.

Em razão disso, a Secretaria promoveu uma reforma na Casa. O local recebeu nova pintura, teve problemas hidráulicos consertados e ganhou novos chuveiros elétricos, camas, colchões e cobertores. Além disso, a equipe de funcionários e vigias foi ampliada.

O contexto mudaria, definitivamente, com a promulgação da Constituição Federal de 1988 que proibiu qualquer trabalho ao menor de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze. Previsão legal reafirmada no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90).

Embora algumas matérias dos anos 90 retratem o prosseguimento das atividades, aos poucos a profissão exercida por aqueles menores foi desaparecendo. Assim, desaparecia também a razão principal que deu origem a Casa.

Ironicamente, após abrigar centenas, talvez milhares de meninos em situação de abandono, quem se viu abandonado foi o próprio edifício. Sem uso definido, o prédio se deteriorou enquanto alternava momentos sem qualquer utilização com outros em que foi usado de forma esporádica.

Em mais de uma ocasião foi aproveitado pela Fundação de Assistência Social (FAS) para distribuição de sopa aos moradores de rua da região. O Programa do Voluntariado Paranaense (PROVOPAR), associação civil beneficente sem fins lucrativos, chegou a obter a cessão de uso do edifício, que se encerrou em 2018.

Felizmente, apesar dos anos de apatia, em 2020 a Casa do Jornaleiro recebeu uma nova função. Conforme informado pelo Departamento do Patrimônio do Estado (DPE), o Edifício Anita Ribas atualmente encontra-se vinculado à Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária.

Gerenciado pelo Departamento Penitenciário (DEPEN), o prédio foi reformado e se tornou a sede da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (ESPEN), onde os servidores recebem cursos de capacitação e treinamentos específicos. Além disso, reservou-se um espaço no edifício para acomodar o Museu Penitenciário.

Apesar da nova função, como se observa nas fotos, apenas a metade do prédio voltada para a Saldanha Marinho foi revitalizada. Sua outra face que traz inscrito os nomes “Prédio Anita Ribas” e “Casa do Jornaleiro” permanece abandonada, com vidros quebrados e tomada por pichações.

Por último, após quase 80 anos de sua inauguração, é significativo relembrar as palavras finais do discurso feito pelo jornalista Brenno Arruda no lançamento da pedra fundamental da Casa, naquele dezembro de 1942, quando afirmou que “a obra construída por Dra. Anita Ribas não tinha o sentido efêmero e, por isso, não seria esquecida no espaço de dois Natais. Ela ali ficaria, altaneira, desafiando o tempo, num sentido de eternidade”.

Ficha Técnica:
  • Nome: Edifício Anita Ribas – Casa do Jornaleiro
  • Ano de construção: 1942 ~ 1943
  • Endereço: Rua Cruz Machado, nº 44, Centro; Rua Saldanha Marinho, nº 161
  • Tipologia: assistência social
  • Andares: 2
  • Metragem: ~ 2.000 m²
  • Acessos: 2 acessos, um pela Rua Cruz Machado e outro pela Saldanha Marinho
  • Detalhes: edifício de arquitetura moderna inventariado no patrimônio histórico de Curitiba

Fotografias por Eduardo Sinegaglia @sinegaglia

Fontes:

Nossa história: Da Casa do Pequeno Jornaleiro à Escola de Ensino Fundamental 2. Fundação Darcy Vargas (FDV).
https://fdv.org.br/sobre-a-fdv/nossa-historia/

A Casa do Jornaleiro e Senhora Anita Ribas. Gran Fina Magazine, Curitiba, 18 de julho de 1942. Edição 106, p.1. Biblioteca Nacional/Hemeroteca Digital Brasileira (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/w00015/1434

Concerto em benefício da Casa do Jornaleiro: Alceu Bocchino vai realizá-lo. Correio do Paraná, Curitiba, 7 de agosto de 1942. Edição 4404, p. 6. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/171395/16600

Recital e piano em benefício da Casa do Jornaleiro. Correio do Paraná, Curitiba, 9 de setembro de 1942. Edição 4430, p. 6. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/171395/16756

O lançamento da pedra fundamental da “Casa do Jornaleiro”. Diário da Tarde (PR), Curitiba, 10 de dezembro de 1942. Edição 14575, p. 5. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/800074/63529

Dia de Natal: será lançada a pedra fundamental da “Casa do Jornaleiro”. Diário da Tarde (PR), Curitiba, 17 de dezembro de 1942. Edição 14581, p. 7. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/800074/63572

Natal dos Jornaleiros: lançamento da pedra fundamental da Casa do Jornaleiro – programa de festas – donativos. Diário da Tarde (PR), Curitiba, 22 de dezembro de 1942. Edição 14585, p. 1. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/800074/63599

Lançada a Pedra Fundamental da “Casa do Jornaleiro”. Diário da Tarde (PR), Curitiba, 26 de dezembro de 1942. Edição 14588, p. 1. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/800074/63620

Casa do Jornaleiro. Diário da Tarde (PR), Curitiba, 5 de janeiro de 1943. Edição 14595, p. 6. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/800074/63674

Casa do Jornaleiro: mais donativos à benemérita instituição. Diário da Tarde (PR), Curitiba, 6 de janeiro de 1943. Edição 14596, p. 1. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/800074/63676

Casa do Jornaleiro. Diário da Tarde (PR), Curitiba, 7 de janeiro de 1943. Edição 14597, p. 1. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/092932/50485

Valor e objetivos de uma grande instituição de assistência social: declarações da Senhora Anita Ribas sobre a “Casa do Jornaleiro”. O Dia (PR), Curitiba, 26 de setembro de 1943. Edição 6176. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/092932/50485

“Casa do Pequeno Jornaleiro”: expressivas solenidades marcaram sua inauguração. Diário da Tarde (PR), Curitiba, 27 de dezembro de 1943. Edição 14894, p. 1. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/800074/65762

Inaugurada a Casa do Pequeno Jornaleiro: valor social da instituição fundada por d. Anita Ribas. O Dia (PR), Curitiba, 28 de dezembro de 1943. Edição 6253, p. 8. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/092932/51195

BRASIL. Decreto n° 18.205 de 28 de março de 1945. Declara de utilidade pública a “Casa do Pequeno Jornaleiro”, com sede na Capital do Estado do Paraná


Casa do Jornaleiro. Diário do Paraná, Curitiba, 9 de maio de 1947. Edição 457, p. 2. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/797596/7290

Anita Ribas. A Tarde (PR), Curitiba, 27 de dezembro de 1954. Edição 1362, p. 8. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/797596/7290

Na Casa do Pequeno Jornaleiro de Curitiba impera este lema: “Jamais desejamos caridade: queremos trabalho honesto”. Diário do Paraná, Curitiba, 29 de março de 1955. Edição 1, p. 24. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/761672/5250

Casa do Jornaleiro. Última Hora (PR), Curitiba, 19 de outubro de 1961. Edição 121, p. 4. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/830348/12140

Pequenos jornaleiros festejam o encerramento de semestre escolar. Correio do Paraná, Curitiba, 27 de junho de 1964. Edição 1498, p. 5. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/171395/25725

Jornaleiros têm até 20 milhões em caixa. Diário da Tarde (PR), Curitiba, 9 de maio de 1968. Edição 21313, p. 3. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/761672/127947

Casa do Pequeno Jornaleiro mostra como educar o menor. Diário do Paraná, Curitiba, 15 de março de 1978. Edição 6843, p. 8. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/761672/127947

Os meninos de rua. Correio de Notícias (PR), Curitiba, 20 de julho de 1986. Edição 1523, p. 30. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/325538_01/12898

Novo projeto de Lerner cria trabalho a menores. Correio de Notícias (PR), Curitiba, 6 de agosto de 1991. Edição 93, p. 6. (BN/HDB).
http://memoria.bn.br/docreader/325538_02/9266

Vida e cidadania, notas e curiosidades. Gazeta do Povo. Curitiba, 29 de março de 2006.
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-idadania/colunistas/entrelinhas/notas-e-curiosidades-9ybwazu427ydrqp3da5235kr2/

LIMA, Nicole Tanner de. Os meninos da Casa do Pequeno Jornaleiro: institucionalização, protagonismo e trajetórias (Curitiba, 1960 – 1978). Dissertação (Mestrado), Centro de Ciências Humanas e da Educação, Programa de Pós-graduação em História, Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, 2017.


Loja do Provopar oferece produtos importados por preços promocionais. PROVOPAR Estadual. Curitiba, 7 de abril de 2017.
http://www.provoparestadual.org.br/2017/04/2400/Loja-do-Provopar-oferece-produtos-importados-por-precos-promocionais-.html

ORTOLAN, Flavio Antônio. Casa do Jornaleiro – Prédio Anita Ribas. Curitiba, 16 de junho de 2018.
https://www.fotografandocuritiba.com.br/search?q=jornaleiro

Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (ESPEN)
http://www.espen.pr.gov.br/2020/12/173/ESPEN-inaugura-a-nova-sede.html