Foto da Rua XV de Novembro de Curitiba, em 1918, mostra um momento da história da cidade, quando automóveis e o bondinho puxado a mulas conviviam tranquilamente com os pedestres.
Foto da Rua XV de Novembro de Curitiba, em 1918, mostra um momento da história da cidade, quando automóveis e o bondinho puxado a mulas conviviam tranquilamente com os pedestres.
"Naqueles anos, a vida transcorria calma, o transito quase silencioso não assustava transeuntes que, pelas calçadas apreciavam vitrines, e as senhoras, como em um passeio, calmamente desfilavam organzas em vestidos de modistas; os homens, com chapéus e bengalas olhavam furtivamente para moçoilas que correspondiam e se entreolhavam em busca de um namorico. pitéis como diziam os mais intrépidos conquistadores.
A cidade crescia com um comércio atraído pelos réis ( moeda corrente na época), resultado dos moinhos de erva mate, das primeiras indústrias a se instalarem na capital e do café que aflorava nos campos.
Os prédios, que a princípio eram cópias de cidades europeias iam aos poucos tomando rumos mais abrasileirados, alguns ainda permanecem de pé, outros foram demolidos à dar lugar aos arranha céus...
Falar daqueles tempos é preciso uma narrativa extensa diante do todo acontecido; conhecemos historias e estórias, principalmente os acontecidos na Rua XV, hoje rua das flores, flores que transbordam em perfumes e sombras que abrigam saudades."
(Foto: Acervo Domingos Fugiatto)
Paulo Grani
"Naqueles anos, a vida transcorria calma, o transito quase silencioso não assustava transeuntes que, pelas calçadas apreciavam vitrines, e as senhoras, como em um passeio, calmamente desfilavam organzas em vestidos de modistas; os homens, com chapéus e bengalas olhavam furtivamente para moçoilas que correspondiam e se entreolhavam em busca de um namorico. pitéis como diziam os mais intrépidos conquistadores.
A cidade crescia com um comércio atraído pelos réis ( moeda corrente na época), resultado dos moinhos de erva mate, das primeiras indústrias a se instalarem na capital e do café que aflorava nos campos.
Os prédios, que a princípio eram cópias de cidades europeias iam aos poucos tomando rumos mais abrasileirados, alguns ainda permanecem de pé, outros foram demolidos à dar lugar aos arranha céus...
Falar daqueles tempos é preciso uma narrativa extensa diante do todo acontecido; conhecemos historias e estórias, principalmente os acontecidos na Rua XV, hoje rua das flores, flores que transbordam em perfumes e sombras que abrigam saudades."
(Foto: Acervo Domingos Fugiatto)
Paulo Grani
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