Rua Barao do Serro Azul - Esquina com praca Dezenove de Dezembro - Decada de 1970

fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado

Joaquim Américo Guimarães. um parnanguara tem o nome do Estádio do Clube Atlético Paranaense.
Quem foi: Fundador do International, clube que fez fusão com o América para originar o Atlético Paranaense.
Resumo:
Grande administrador, Joaquim Américo conseguiu, em pouco tempo, transformar o Internacional num dos principais clubes do Estado. Com um plantel recheado, foi possível montar seis times. De 1912 a 1915, quando ainda não existiam competições oficias no Paraná, o clube promovia festivais contra as equipes reservas, destacando-se o América e o Americano. A equipe principal também disputava amistosos com Paraná e Curityba, conquistando muitos troféus.
Arena, Caldeirão, Baixada. Apelidos não faltam ao estádio do Clube Atlético Paranaense. Oficialmente, porém, chama-se Estádio Joaquim Américo Guimarães, numa homenagem ao idealizador da primeira praça esportiva do Paraná e fundador do Internacional Foot-Ball Club, que, anos depois, daria origem ao Clube Atlético Paranaense.
Apaixonado por esportes, Joaquim Américo Guimarães foi uma das figuras mais respeitadas do cenário esportivo paranaense no início do século passado. Desde cedo teve uma identificação com o turfe, sendo presidente do Jockey Club do Paraná. Em 1912, decidiu fundar o Internacional Foot-Ball Club, um dos primeiros clubes de futebol de Curitiba.
Joaquim Américo Guimarães nasceu em Paranaguá a 4 de novembro de 1879. Filho do Major Claro Américo Guimarães e de Pórcia de Abreu Guimarães, era neto do Visconde de Nácar. De família tradicional, era usineiro, ligado ao mate, destaque na economia do Estado na época. Estudou em Curitiba, no Rio de Janeiro, em Montevidéu e em Buenos Aires.
Grande desportista e com idéias ousadas para a época, Joaquim Américo decidiu, em 22 de maio de 1912, fundar um novo clube de futebol em Curitiba. Naquele dia, na sede do Jockey Club, na Praça Zacarias, nascia o Internacional Foot-Ball Club. O nome significava uma negação aos times de colônia, predominantes na cidade na época. Na mesma data, alugou por um período de dez anos da família Hauer a chácara no Baixadão do Água Verde, disposto a construir no local o primeiro estádio de futebol do Paraná. Dois anos depois, decidiu construir as primeiras arquibancadas no campo, para garantir maior conforto aos presentes.
Joaquim Américo foi vereador de Curitiba e um grande amante dos esportes. Além do hipismo e do futebol, dedicou-se também ao beisebol, ao basquete e ao críquete.
Grande administrador, Joaquim Américo conseguiu, em pouco tempo, transformar o Internacional num dos principais clubes do Estado. Com um plantel recheado, foi possível montar seis times. De 1912 a 1915, quando ainda não existiam competições oficias no Paraná, o clube promovia festivais contra as equipes reservas, destacando-se o América e o Americano. A equipe principal também disputava amistosos com Paraná e Curityba, conquistando muitos troféus.
Em 1914, descontentes com a condição de time reserva, os componentes do América decidiram se desvincular do Internacional, fundando o América Foot Ball Club. As duas agremiações seguiram caminhos separados até 1924, transformando-se em dois dos mais tradicionais clubes de Curitiba. Em 1915, nenhum clube conseguiu fazer frente ao Internacional, campeão invicto, com belas atuações de Ivo Leão. Já em 1917 foi a vez dos americanos ficarem com a taça.
No dia 30 de agosto de 1917, Joaquim Américo Guimarães morreu, prematuramente. Não teve tempo de intermediar as negociações para a união de forças entre americanos e internacionalistas, que em 1924 decidiram fundar o Clube Atlético Paranaense.
Depois de muitas ameaças de perder a casa, em 1933 o Atlético se tornou, definitivamente, proprietário do terreno no Água Verde. Um ano depois, a praça esportiva, que até então era chamada apenas de “Campo da Buenos Aires” ou “Baixada do Água Verde”, ganhou o nome de “Estádio Joaquim Américo Guimarães”, numa homenagem ao seu idealizador.
O legado de Joaquim Américo foi deixado para os filhos (Claro Américo, Iva, Murat, Remy, Hebe, Junot e Ney) e netos. Até hoje a família Guimarães tem forte ligação com o Atlético.
Hoje, a Arena nada lembra o primeiro estádio construído por Joaquim Américo. Porém, apesar de toda infra-estrutura e conforto que dispensa ao torcedor, mantém características idealizadas por seu criador: é a casa do principal clube do Estado e o templo sagrado dos apaixonados torcedores atleticanos. (Transcrito do site FURACAO.COM)

Aníbal Ribeiro Filho, foi um médico formado pela Universidade de medicina do Rio de Janeiro. Era parnanguara nascido em 07 de fevereiro de 1906. Além da medicina, integrou-se rapidamente à vida social da cidade tendo se dedicado ao Instituto Histórico e Geográfico, ao Centro de Letras Leôncio Correa, sócio fundador da Aliança Francesa, Sócio fundador do Instituto Histórico de Antonina e de Ponta Grossa e da Associação Médica do Litoral. Suas atividades culturais foram imensas na cidade até publicar um livro extraordinário da História dos 100 anos do Club Literário de Paranaguá. Dr. Aníbal também foi responsável por uma pesquisa de alto valor da Igreja e hoje Catedral Diocesana de Paranaguá em 1978 publicando um pequeno livro sobre a vida da Igreja durante os mais de 400 anos de existência.
Foi casado com D. Paulina do Amaral Ribeiro e teve duas filhas deste consórcio, Hilda e Vera.
Ainda hoje Dr. Aníbal é lembrado pelos seus relevantes serviços prestados tanto à medicina como nas atividades culturais da cidade.
Faleceu em 23 de junho de 1988 na cidade de Paranaguá aos 82 anos.

em 1914 nascia em Paranaguá o médico e ex-Prefeito da cidade, o Dr. Joaquim Tramujas.
Um pouco da vida e da história deste médico na cidade;
Filho de José Tramujas e de A . Martins Tramujas. Fez o Curso Complementar de 04 anos no Grupo Escolar “Faria Sobrinho”, e o Curso Preparatório de 02 anos com o Professor Eugênio Figueiredo. Foi também aluno da Escola Normal “Dr. Caetano Munhoz da Rocha” e, em 1.929 transferiu-se para Curitiba, onde fez, no Liceu Rio Branco, o Curso Ginasial. Ingressou na Faculdade de Medicina na Universidade do Paraná, diplomando-se Médico em 14 de dezembro de 1.934. Lecionou desde 1.935, sendo Professor de Ciências Físicas e Naturais, Física, Química, História Natural e Matemática no Liceu Rio Branco, de Curitiba. Lecionou também no Instituto de Ciências e Letras de Curitiba. Depois de formado em Medicina, regressou a Paranaguá, e sem deixar o Magistério, iniciou a clínica.Foi Professor da Escola Técnica de Comércio, do Colégio Estadual “José Bonifácio”, e da Escola Normal “ Dr. Caetano Munhoz da Rocha”. Exerceu suas atividades profissionais como Médico da Santa Casa de Misericórdia de Paranaguá. Atendeu o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários, dos Empregados em Transportes e Cargas, da Confraria de São Vicente de Paula, do Instituto Brasileiro do Café e da Associação dos Funcionários Públicos do Estado. Colaborou intensamente em todas as atividades sociais e culturais, cívicas, esportivas e assistenciais da Cidade. Prestou serviços ao Seleto Esporte Clube como Presidente da entidade. Também ao Clube Literário de Paranaguá, onde foi Orador, 1º Secretário e Vice-Presidente.
No Centro Médico de Paranaguá, com outros colegas foi Fundador, e mais tarde ocupou a Presidência da Regional do Litoral. Foi integrante da Diretoria da Sociedade “Amigos da Música”, e do Instituto Histórico e Geográfico, do qual foi Membro da Comissão Reorganizadora em 1.952, e Presidente Perpétuo da Entidade. Em 1.963, inaugurou a sede própria do Instituto, após haver, como Prefeito Municipal, conseguido junto ao Governo do Estado, a doação do prédio onde hoje se encontram a entidade e o Museu Histórico da Cidade. Foi ainda Fundador do Centro de Letras “ Leôncio Correia “, de Paranaguá. Não só na profissão de Médico, no Magistério e nas atividades sociais e culturais de Paranaguá, Joaquim Tramujas se notabilizou por sua inteligência, espírito de liderança, e dedicação, mas também na política, à qual dedicou grande parte da sua vida, em benefício da coletividade. Militou no Partido Social Democrático – P S D. Foi eleito Vereador em 1.947, e em 1.950, reeleito, foi Presidente da Câmara Municipal para os anos de 1.952 até 1.954. Em 1.959, concorreu às eleições para a Prefeitura Municipal de Paranaguá, tendo sido eleito e empossado em 1.960 para o mandato de 04 anos. Joaquim Tramujas, pelo brilho da inteligência, pela cultura profunda e variada, pela elegância e facilidade de expressão que a cátedra lhe facultou, foi um notável orador, figurando na obra “História do Clube Literário “ como um dos grandes oradores da sociedade. Lamentavelmente, tão grande cabedal de cultura, generosamente dispersas em magníficos improvisos que arrebataram seus contemporâneos em magistrais discursos que marcaram os mais significativos eventos da Cidade, não foi reunido nem perpetuado em coletânea escrita, para apreciação póstera. Com a imprensa, colaborou através da palavra escrita e falada. Compartilhou do programa radiofônico “Coisas Nossas “, na Z.Y.C.5, de Paranaguá, sobre assuntos sociais, referentes à cultura, à história, e ao folclore do litoral. E na imprensa escrita, escreveu sobre literatura e história, para o “Diário do Comércio “, a revista “Marinha”, para a revista “ O Itiberê “, para as revistas do Instituto Histórico e Geográfico e, a do Centro de Letras de Paranaguá.
Publicou “ Alberto Gomes Veiga “ e “Caminhos Percorridos “.
Pesquisa da Fundação Municipal de Cultura-FUNCUL

26 de abril de 1973 - morria aos 76 anos o empresário SILFREDO VEIGA.
Silfredo Gomes Veiga foi presidente da ACIAP no período de 1933 à 1937.
Era filho do comerciante Alberto Gomes Veiga das Lojas Alberto Veiga em Paranaguá. Foi casado com Nair e pai de Renato Accioly Veiga, Roberto e de Alberto Aciolly Veiga. Com alto espírito comercial iniciou suas atividades ainda jovem ajudando o pai na Loja.
Silfredo contava ainda com ajuda dos irmãos Raul e Luís.
A Empresa ALBERTO VEIGA foi pioneira em Paranaguá em vender de tudo um pouco. Pode-se dizer que nos dias de hoje seria um Shopping Center.
Sempre foi uma pessoa ligada ao comércio de vendas e sua experiência valeu muito uma organização que vendia no comércio em geral e com muito zelo e determinação.
Assim foi SILFREDO VEIGA, do Grupo Alberto Gomes Veiga.