Desde seu lançamento, em outubro de 2010, The Walking Dead conquistou uma legião de fãs, sendo capaz até hoje de fascinar diferentes idades. Ao decorrer dos episódios, o público acompanha a saga de Rick Grimes (Andrew Lincoln) e o seu grupo, que tenta sobreviver em meio ao apocalipse zumbi devastador.
Com personagens marcantes e um roteiro cheio de reviravoltas, a série até mesmo contou com uma participação especial curiosa do astro Johnny Depp, especificamente na sexta temporada, no episódio 'Not Tomorrow Yet'. Na sequência de cenas, Rick busca cabeças decepadas ao desenvolver um plano para se infiltrar no grupo liderado por Negan (Jeffrey Dean Morgan). Como resultado, a equipe criativa de The Walking Dead precisou criar cabeças artificiais para as gravações.
As cabeças criadas para The Walking Dead - DivulgaçãoQuem pausou a cena em que as cabeças são mostradas, pode ter notado uma intrigante semelhança com os traços do atorJohnny Depp. E não foi coincidência. Gregory Nicotero é um maquiador de efeitos especiais da série, admitiuque o astro de Hollywood inspirou o processode criação.
Durante entrevista antiga Entertainment Weekly, o profissional alegou que: "Uma das outras cabeças, não sei se vou ter problemas se disser isso, era Johnny Depp".
“Acho que esculpimos uma versão emaciada de uma cabeça de boneco para alguma coisa e usamos a cabeça de Johnny Depp como base apenas para uma escultura de argila", disse ele.Inclusive, o trabalhou fascinou o ator Norman Reedus, que levou as criações para sua coleção pessoal. Através do Instagram, ele mostrou que a 'cabeça' do ator de 'Piratas do Caribe' enfeitava o seu camarim.
Em 1993, a novela "Renascer" estreou na Rede Globo e conquistou o público com uma história envolvente, personagens marcantes e uma trilha sonora inesquecível.
Escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Luiz Fernando Carvalho, a trama se passava na Bahia, e acompanhava a saga de José Inocêncio (Antonio Fagundes/
Marcos Palmeira), um homem simples e honesto que buscava justiça e paz em um mundo corrompido.Trinta anos após sua exibição original, "Renascer" volta à tela da Globo em uma versão repaginada e modernizada. A nova versão, escrita por Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa, e dirigida por Vinicius Coimbra, mantém a essência da trama original, contudo, apresenta novos elementos e personagens na história.
José Inocêncio na primeira e na segunda fase do remake - Divulgação / TV Globo
Em ambas as versões, a trama é permeada por elementos místicos, incluindo a misteriosa relação do protagonista com o "Diabo na Garrafa", no entanto, um detalhe visual trata essa entidade de maneira diferente como o que foi exibido na primeira versão.
Índole diabólica
O diabinho possui duplas “intenções” na trama, já que é ora benevolente, ora cruel, e representa as tentações e os perigos do poder. Inocêncio possui um pacto com a figura mística desde o início da novela, ao afirmar que é ele quem o faz ter o “corpo fechado”.
Esse pacto, em ambas as versões, é um elemento central da trama e molda o destino de José Inocêncio. O protagonista deseja riqueza e justiça, mas logo percebe que os desejos concedidos pelo diabo têm um preço alto — como a morte de seu grande amor, Santinha, e a má relação com o filho, João Pedro.
Mudança
Como todo remake (seja de série, filme, ou novela), alguns detalhes são modificados para acompanharem o público atual e as novas atualizações do mundo, como acontecimentos, e, claro, algumas opiniões.
As cenas de "Renascer" que retratam o diabo na garrafa, personagem crucial na trama, passam por uma reinterpretação na versão atual. A equipe de produção, buscando um equilíbrio entre a fidelidade à obra original e a sensibilidade do público contemporâneo, utiliza recursos de computação gráfica para apresentar a criatura de maneira mais sutil.
Na primeira fase da novela, uma cena específica, que mostrava o diabinho em 3D, dançando em frente ao altar de Nossa Senhora, foi cortada. Na cena, José Inocêncio (Humberto Carrão) colocaria a figura no mesmo altar que a santa e o público o veria se movimentando como se fosse uma dança.
A decisão, ainda em análise, visa evitar que a imagem explícita da criatura afaste espectadores por questões religiosas, de acordo com o portal O Globo.
Em contraste, a versão original de "Renascer" exibia o diabinho com clareza em diversas cenas, sem receio de causar estranhamento. A reinterpretação atual busca manter a essência mística e simbólica do personagem, mas adaptando-a à realidade de um público mais diverso e com diferentes crenças.
Através de efeitos visuais sutis e sugestões, a equipe de produção da novela busca preservar a magia e o significado do diabo na garrafa, sem comprometer a receptividade da novela por parte do público.
Em 1993, a novela 'Renascer' reinou nas noites da televisão brasileira, conquistando um público fiel ao redor do país. A trama, ambientada no interior do país, mescla romance, drama e temas sociais com maestria, sob a experiência do talentoso autor Benedito Ruy Barbosa.
Um dos elementos que contribuiu para o sucesso estrondoso da produção foi a personagem Buba, interpretada com sensibilidade e talento pela atriz Maria Luisa Mendonça. Buba era uma mulher intersexo, o que na época representava uma temática inovadora e pouco explorada na teledramaturgia brasileira.
A personagem Buba em 'Renascer' na versão de 1993 - Divulgação / TV Globo
A novela abordou a história de Buba, mostrando os desafios e preconceitos que ela enfrentava. Sua trajetória inspirou e emocionou o público, abrindo espaço para debates importantes sobre diversidade e inclusão. No entanto, apesar de ter uma história tão significativa, a personagem teve um final turbulento. Confira como foi o final de Buba:
Trama
A história de Renascer gira em torno de José Inocêncio, um homem humilde que encontra seu destino ao lado de um jequitibá. Sua perseverança o leva a se tornar um fazendeiro de cacau de grande sucesso e conquistar o amor de Maria Santa. No entanto, uma tragédia marca a vida do casal: a companheira do protagonista morre durante o parto do quarto filho.
Na segunda fase da novela, a trama se concentra no conflito entre José Inocêncio (Antônio Fagundes) e seu filho João Pedro (Marcos Palmeira), e na disputa de ambos pelo amor da mesma mulher.
Adaptada por Bruno Luperi, a obra de Ruy Barbosa substituiu 'Terra e Paixão' na grade da TV Globo, revisitando a história originalmente criada em 1993.
As reviravoltas não faltaram na segunda fase de 'Renascer'. O relacionamento entre José Venâncio (Rodrigo Simas) e Buba (Gabriela Medeiros) se intensifica, mas a sombra da tragédia paira sobre o casal.
O destino
Se a trama seguir o roteiro original, um destino cruel os espera. Em 1993, José Venâncio (Taumaturgo Ferreira) e João Pedro se veem envolvidos em uma emboscada no capítulo 59 da novela. Tiros atingem o carro em que estão, e Venâncio falece, vítima de uma armação arquitetada por Egídio (Herson Capri), originalmente planejada para o pai do jovem.
Venâncio, por temer a reação do pai, guardou segredo sobre a identidade de Buba, alimentando a expectativa de um neto. Apesar de algumas discussões, ele decide revelar a verdade a José Inocêncio, mas a morte o impede de fazê-lo.
Buba, usando uma barriga falsa de grávida, enfrenta a dura realidade quando José Inocêncio descobre sua verdadeira história e a impossibilidade de gerar filhos, segundo o portal O Povo. Com o tempo, Buba encontra o amor novamente com José Augusto (Marco Ricca), o filho mais velho de José Inocêncio. Uma cerimônia de casamento oficializa a união do casal, com o apoio da família.