segunda-feira, 4 de novembro de 2024

OS IMIGRANTES ITALIANOS CHEGAM EM MORRETES "Por volta de 1872, chegou em massa a imigração italiana, fundando a Colônia Nova Itália com os seus diversos núcleos.

 OS IMIGRANTES ITALIANOS CHEGAM EM MORRETES
"Por volta de 1872, chegou em massa a imigração italiana, fundando a Colônia Nova Itália com os seus diversos núcleos.


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Primeira capela construída pelos imigrantes.

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Típica casa construída pelo governo, para as famílias de imigrantes.

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Rio Nhundiaquara e seu entorno, década de 1910.
OS IMIGRANTES ITALIANOS CHEGAM EM MORRETES
"Por volta de 1872, chegou em massa a imigração italiana, fundando a Colônia Nova Itália com os seus diversos núcleos. Os italianos aqui aportaram e encontraram um povo amigo e acolhedor que os recebeu de braços abertos. Aqui assentaram as suas primitivas vivendas, trabalharam de sol-a-sol, dispostos a lutar e a vencer. Pesquisando este solo, passo a passo, buscaram o progresso próprio e o desta nação, aproveitando ao máximo a generosidade da terra, para ter uma vida digna com o fruto do trabalho.
Hoje, os seus descendentes - filhos, netos, bisnetos e trinetos, brasileiros integrados no senso pátrio, estão espalhados por este Brasil. Aonde quer que se vá, encontraremos os descendentes daqueles imigrados que aqui chegaram, ansiosos por uma vida melhor, e a conseguiram. Hoje os vemos por toda a parte, exercendo as mais variadas funções e profissões na comunidade brasileira: políticos, administradores, artistas, professores, clérigos. Na medicina, no direito e na engenharia, na indústria e comércio, na lavoura, o nome italiano está sempre evidenciado na liderança representativa de uma etnia que se ajustou num caldeamento predestinado a um grande povo, o que nos leva a crer nos destinos deste nobre país.
O empresário Savino Tripotti iniciou os preparativos para a fundação da Colônia Alexandra, ainda em 1872, quando chegou da Itália a primeira leva de imigrantes, com a galera "Ana Pizzorno" e pelo navio "Liguria". Muitos italianos que vieram, não se destinavam propriamente ao Paraná. Eram obrigados, muitas vezes, a interromper a viagem, quer pela beleza da paisagem tropical, quer por cansaço ou doença, ou para abreviar o sofrimento das crianças que adoeciam e morriam a bordo, entulhadas que eram nas terceiras classes ou porões de navios infectos, junto às caldeiras, iluminados por insuficiente luz artificial, sem que nem mesmo o vento do mar chegasse até eles para minorar o calor sufocante.
Devido ao balanço do navio, que jogava muito, a maioria enjoava e já no segundo dia de viagem não havia um lugar seco onde pisar; poças de vômito espalhavam-se por todo o lado. Não bastasse isso, mais tarde, durante a travessia, combalidos, estranhando a comida a bordo que não era boa, sobrevinha a diarreia, e as mães que amamentavam perdiam o seu leite e, em consequência, as crianças pereciam.
Chegados em Paranaguá, eram alojados na Casa da Imigração, recebendo sua primeira alimentação em terra - aí, alguns tiveram a sua primeira decepção. Vendo sobre a mesa várias cuias de farinha de mandioca, avançaram para as mesmas, à voz de "formaggio, formaggio...", pois a muito não comiam queijo; mas de imediato cuspiram fora, sentindo que o gosto não se amoldara aos seus paladares (pensavam ser queijo ralado). Da Casa da Imigração, eram encaminhados à Colônia Alexandra, correndo as despesas de hospedagem e o transporte, por conta do Governo da Província.
Ao chegarem os colonos nas áreas que lhes eram destinadas, viam logo que não era bem a sonhada terra que eles imaginavam. Muitos dos seus lotes ficavam em lugares ermos, praticamente inabitáveis. Alguns deles ficavam em terreno alagadiço, arenoso ou pedregoso, longe dos centros mais populosos como Morretes e Paranaguá, provocando desânimo na posse da nova terra.
Como ignoravam o rigor do clima, que era muito quente no litoral, e outros aspectos da ecologia da região, ainda mais, o desconhecimento de como prevenir e acautelar-se contra animais ferozes, ofídios e insetos, que em grande quantidade existiam no lugar, de como começar uma agricultura rápida, tudo isso, agravado pela inexperiência no idioma, sobrevinha para os menos fortes o total esmoreci mento que influiu negativamente no colono italiano.
Se isso não bastasse, sucediam-se os casos de doenças. Havia falta de médicos, e pelos altos preços que estes cobravam pelos seus trabalhos, eram pouco procurados.
Nos casos de emergência, apelavam para os curandeiros, charlatães que gozavam de grande prestígio entre a população nativa, não menos ignorante e supersticiosa.
Por esse tempo chegaram à Província mais 870 colonos italianos com destino a Alexandra, dirigida por Savino Tripotti. Este, dizendo que estava sem recursos até para manter os antigos colonos, abandonou-os declarando que não tinha meios sequer para os primeiros suprimentos.
Por sua vez, os imigrantes recém-chegados declararam que tinham vindo iludidos e ao saberem do aperto porque estavam passando os seus patrícios, não quiseram absolutamente pertencer a Colônia Alexandra. Negaram-se a fazer parte da referida Colônia por vários motivos, e estas queixas e alegações provocaram os seguintes acontecimentos:
1º- Transferência de colonos de Alexandra para a Colônia Nova Itália, em Morretes.
2º- Criação de novos núcleos no planalto curitibano.
3º- Rescisão de contratos estabelecidos entre o Império e Empresários. Isso não impediu que novos empresários continuassem a introduzir italianos no Paraná.
Naquelas condições, as autoridades, de acordo com o Inspetor Geral da Colonização, resolveram transferi-los para Morretes, onde existiam terras férteis, próprias para todo o gênero de cultura. Mas o descontentamento persistiu em Morretes, onde a precariedade dos caminhos era semelhante às dificuldades da Colonia Alexandra, e muitos colonos, em situação crítica, puseram-se em debandada. Enquanto isso, o Governo providenciava a medição de terrenos no planalto curitibano para a formação de novas colônias. (Scnino Tripotti era natural de Teramo, no Abruzzo. Veio para a América fugido da justiça italiana, sendo mais tarde absolvido da acusação que lhe imputavam.).
A DESERÇÃO
A Colônia Nova Itália começara a sofrer o êxodo, abundante nos seus primeiros tempos, a ponto de assustar as autoridades encarregadas da colonização, pressentindo estar em risco o êxito da iniciativa. Pensara-se então ser o clima, o maior fator do esvaziamento. Além das condições climáticas que em parte contribuíram para afugentar os imigrantes, também, surtos mórbidos vitimavam os colonos.
Muito duvidoso era, então, acreditar-se que só o clima determinava a fuga de muitos para o planalto. Porém é sabido, que muitos deles, um dia, retornaram espontaneamente aos seus primitivos lotes da Colônia Nova Itália em Morretes. Haviam colonos carpinteiros, pedreiros, canteiros, alfaiates, sapateiros, etc. Muitos foram impelidos à construção da estrada de ferro Paranaguá-Curitiba (1881-1885), aproveitados principalmente no seu trecho mais difícil (Volta Grande à Roça Nova), onde demonstraram os seus conhecimentos de cavouqueiros, perfuradores de túneis, preparadores de minas, sendo nesses misteres muito eficientes. Anteriormente, também trabalharam na estrada de rodagem Graciosa.
No livro n° 239 intitulado 'Livro de Contas de Colonos de Morretes - 1878', encontram-se nomes de imigrantes como: Lazarotto Pietro, Taverna Giacomo, Trevizan Giuseppe, Simioni Giovani, Mocelin Adamo, Mottin Giovani, Maschio Francesco e outros, aos quais o Governo Provincial creditava utensílios, ferramentas, alimentos e outros pertences úteis ao seu trabalho. A procura de trabalho na estrada de ferro foi tão grande por parte do imigrante (Arquivo Público, Livro de Ofícios n° 16-1 880) que se fez disso um caso de polícia enfrentado pelas autoridades de Morretes, onde estavam os escritórios da companhia. Em 10 de agosto de 1880, dirige-se o delegado de polícia Antonio Polidoro, ao Presidente da Província, solicitando o aumento do destacamento local: - "Invadida como se acha esta cidade (Morretes) por estrangeiros que procuram serviços na Estrada de Ferro".
Mais tarde, com a decadência da Colônia Cecília (anarquistas) localizada no município de Palmeira, os italianos, tendo perdido suas terras, dispersaram-se, e ficaram perambulando sem destino em busca de trabalho para que pudesses reconstruir suas vidas.
Na ocasião, a construção da estrada de ferro nos trechos de Restinga Seca à Palmeira e entre Palmeira e Lago, ofereceu a essa gente oportunidade de emprego, beneficiando tanto às obras quanto aos colonos, sendo esse trabalho assalariado a arrancada para uma vida melhor e estável, e o olvido de seus ideais anárquicos. Inúmeros toparam o trabalho assalariado na estrada de ferro. Os do litoral, muitos deles subiram a serra junto com os trilhos e por lá ficaram. Os que permaneceram foram aos poucos se adaptando ao meio, adquirindo costumes locais e, em troca, introduzindo conhecimentos e costumes trazidos de sua longínqua terra de origem.
Em 1886, muitos italianos já possuíam títulos provisórios dos seus lotes, recebidos por autorização do Presidente da Província. Pelos idos de 1885-1886, fundaram-se sociedades de imigração em Morretes e Porto de Cima, que muito concorreram para o bom êxito e o bom andamento dos núcleos. Colaboravam em tudo no sentido de dar pronto atendimento às colônias, revelando o cuidado pela instalação conveniente de novos imigrantes que chegavam à Província.
Sobressaiu-se nesse setor, a Sociedade de Imigração de Porto de Cima, a qual tinha por fim ocupar-se com tudo o que se inclinava a favorecer o aumento da imigração e o bem estar dos núcleos.
O SUCESSO
Souberam os colonos italianos, em poucos anos de permanência entre nós, conquistar a simpatia dos brasileiros com os quais passaram a viver na maior e melhor harmonia, pouco a pouco amalgamando-se, aprendendo o vernáculo, os seus costumes e unindo as duas raças parecidas através de matrimônio cruzado.
O jornalista italiano Alfredo Cusano, que esteve no Brasil durante cinco anos, publicou na Itália o seguinte depoimento (resumido) quanto ao estabelecimento de imigrantes italianos em nosso país:
"Itália Oltre Mare - Impressioni e Ricordi Dei Miei Cinque Ani di Brasile" (Milão, 1911).
Começando pelas colônias do município de Morretes, isto é: Sítio Grande, Porto de Cima, Alexandra, América, Rio do Pinto, Anhaia e outras que, como já frisei, são muito prósperas, encontramos por volta de uns quarenta que saíram da mediocridade para uma vida melhor.
Destes, três usufruem de uma verdadeira riqueza, porque o seu patrimônio oscila entre 200 mil liras a meio milhão, a saber:
Salvatore Scucato, vindo de Vicenza em 1888; a viúva Brambilla e Marcos Malucelli, o mais rico de todos, que produziu um engenho de cana de açúcar.
Doze possuem uma fortuna que varia de 80 a 150 mil liras, a saber:
Giuseppe Gnatta, de Vicenza; André Buzetti, Vicente Bettega. Bôrtolo Foltran, José Sanson e Benjamim Zilli, de Treviso; Alexandre Brandalize, de Belluno; Antonio Chierigatti, de Môntova; Antonio Pedinato, de Vicenza, e Antonio Consentino, de Cocenza.
Finalmente, vinte e cinco possuem de 50 a 80 mil liras, a saber: Júlio Vila Nova, Antonio Fruscolin, Luiz de Fiori, Antonio de Bona, Battista Citti, Ângelo de Rocco e Ângelo Ciscata, de Belluno; Antonio Robassa, Francisco Filipetti, Pedro Callegari, Luiz Tonetti, André Simon, José Dal' Col, Domingos Dall' Negro, Marcelino Meduna e Antonio Orreda, de Treviso; Antonio Dalcucchi, de Mântova; Pio Manosso, Ângelo Pilotto, José Fabris e Marcos Tosetto, de Vicenza.
E outros como: Valério, Turin, De Mio, Fante, Cherobin, Sotta, Ghignone, Fontana, Dall' Stella, Borsatto, Grandi, Piazza, Mazza, Gregorini, Bindo, Lati, Pontoni, Bacci, Madalozzo, Della Bianca, Pasquini, Gobbo, Zanardi, Canetti, Moro, Bavetti, Cavagnoíli, De Lay, Mori, Possiedi, Piovesan, Sundin, Miranda, Bertholdi, Bortholin, Triacchini (Triaquim), Curcio, Meneghetti, Contin, Cavogna, Bazzani, Grossi, Cavagnari, Brustolin, Belotto, Bergonse, Bertagnolli, Bortholuzzi, Carazzai, Carta, Casagrande, Cavalli, Cavallin, Cheminazzo, Chiarello, Zicarelli, Cini, Cit, Conte, Costa, Cusman, Dall' Ligna, Daí Lin, Dea, De Carli, De Paola, Dirienzo, Dotti, Ercole, Scarante, Favoretto, Comandulli, Ferrari, Ferrarini, Fraxino, Ferruci, Gabardo, Galli, Gaio, Gasparin, Grigoletto, Guzzoni, Jacomelli, Lazzarotto, Lucca, Lunardeli, Manfredini, Marchioratto, Marconsin, Marcon, Menin, Moreschi, Menegazzo, Molinari, Muraro, Nadalin, Nori, Olivetti, Orlandi, Panzolini, Pietrobom, Pilatti, Poletto, Possiedi, Ramina, Ramagnolli, Roncaglio, Rossetto, Rossi, Salvare, Santi, Savio, Scarpin, Scorzin, Scremin, Semionatto, Simeão, Sperandio, Sguário, Stocco, Stocchero, Strapasson, Talamini, Feltrin, Tessari, Giglio, Tosin, Tozetto, Tramontini, Trevisan, Trombini, Todeschini, Túllio, Valenti, Valenza, Vicentini, Volpato, Vardanega, Zalton, Zeni, Zem, Zampieri, Zanardini, Zanella, Zanetti, Zanier, Zanon, Zortea e muitos outros (Texto de Maurício Ferrarini.".
Paulo Grani.

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VAPOR "TUPY" Em 1901, foi construído em União da Vitória o vapor “Tupi”, por João Ihlenfeld, cuja máquina fora fundida pela metalurgia Muller e Filhos

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Em 1901, foi construído em União da Vitória o vapor “Tupi”, por João Ihlenfeld, cuja máquina fora fundida pela metalurgia Muller e Filhos


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VAPORES DO RIO IGUAÇU
VAPOR "TUPY"
Em 1901, foi construído em União da Vitória o vapor “Tupi”, por João Ihlenfeld, cuja máquina fora fundida pela metalurgia Muller e Filhos.
Na época, apresentou uma inovação: no toldo, após a cabine do piloto, foram construídos alguns camarotes e uma sala de estar para maior conforto dos passageiros. Em 1930, foi vendido para a Companhia Lloyd Paranaense.
Nessa época, União da Vitória estava recebendo imigrantes europeus que aproveitaram o contexto de trabalho em torno da navegação fluvial do Iguaçu e afluentes, contribuindo para a história e o progresso da região.
Nesse período áureo da navegação tropeiros e agricultores, caboclos e mestiços eram transformados em maquinistas, pilotos, cozinheiros ou marinheiros. São Mateus, sede de várias empresas de navegação, chegou a ter estaleiros com operários especializados na armação e montagem de barcos – havia então cerca de cem pontos de carregamento de produtos e de embarque de pessoas.
Muitos outros vapores navegaram durante aquele ciclo, dos quais: O Cruzeiro, Visconde de Guarapuava, São Carlos, Curitiba, Vitória, Iguassu, Pery, Palmas, Paranaguá, Paraná, Rio Negro, Sara, Leão, Samaritana, São João, Samaritana, Araucária, Tibagy, Amazonas, Piray, Três Barras, Rio Apa, Santa Maria, Amazonas, Eureka e outros.
Além dos vapores citados, cuja lista acima se acredita incompleta, existiam navegando embarcações menores, acionadas por motor a explosão, sendo elas: Rosa, Maringá, Araucária, Lira, Íris, Santa Tereza, Operária e muitas outras.
Paulo Grani

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VAPOR "PARANÁ" Esse foi o maior barco já construído para o rio Iguaçu. Ele foi adquirido por Conrad Bührer na Alemanha e veio desmontado para o Paraná.

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Esse foi o maior barco já construído para o rio Iguaçu. Ele foi adquirido por Conrad Bührer na Alemanha e veio desmontado para o Paraná.


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VAPOR "PARANÁ"
Esse foi o maior barco já construído para o rio Iguaçu. Ele foi adquirido por Conrad Bührer na Alemanha e veio desmontado para o Paraná. Era um barco luxuoso, com tapetes e sala de estar, e, na inauguração da ponte em União da Vitória, na divisa entre o Paraná e Santa Catarina, transportou o presidente do estado, general Carlos Cavalcanti de Albuquerque.
A implementação da navegação a vapor no rio Iguaçu, entre os anos de 1882 e 1953, contribuiu para a formação, ocupação e o desenvolvimento de diversas cidades distribuídas ao longo do trecho navegável deste rio que, no estado do Paraná, compreende desde o Porto de Caiacanga – localidade hoje pertencente ao município de Porto Amazonas –, até o Porto do Salto – localidade que deu origem ao município de Porto Vitória.
A utilização desse modal de transporte contribuiu para os ciclos econômicos da erva-mate e da madeira, constituindo, juntamente com a ferrovia, o chamado Complexo Exportador do Paraná Tradicional, que possibilitava que os produtos extraídos na região chegassem ao litoral paranaense com destino à exportação. Entretanto, em função de fatores como o aprimoramento do transporte por terra – com a construção de rodovias – e a decadência da economia ervateira, a hidrovia entrou em declínio, sendo desativada na década de 1950.
A ampliação da circulação de mercadorias e passageiros, propiciada pelo funcionamento da hidrovia, também proporcionou o desenvolvimento social e cultural, local e regional e, consequentemente, a constituição do patrimônio cultural das cidades formadas ao longo do seu trajeto.
(Foto: wikipedia)
Paulo Grani

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Muita gente já ouviu falar nele mas nunca viu o seu rosto trata-se de João Francisco dos Santos, ou "Madame Satã" (Pernambuco 1900 - Rio de Janeiro 1976).


Pode ser uma imagem de 1 pessoa Muita gente já ouviu falar nele mas nunca viu o seu rosto trata-se de João Francisco dos Santos, ou "Madame Satã" (Pernambuco 1900 - Rio de Janeiro 1976).

Conhecido no ambiente da boemia também pelos apelidos de "Mulata do Balacoché", "Caranguejo da Praia das Virtudes", "Jamaci, A Rainha da Floresta" entre outros nomes não menos curiosos, foi uma figura do submundo da Lapa, no Rio de Janeiro, que virou "cult"devido à sua personalidade única.

O apelido de "Satã" lhe foi dado a partir do carnaval de 1932 quando saiu no bloco carnavalesco carioca "Os Caçadores de Veados" usando uma fantasia inspirada no filme "Madame Satã" de Cecil B. DeMille.

Pernambucano, uma mistura de negro com índio, analfabeto, cozinheiro de mão cheia (dizem que ele fazia uma moqueca como ninguém) transformista, segurança de prostíbulo, cafetão, homossexual assumido em uma época onde isso era inadmissível e impensável, exímio capoeirista e hábil com a navalha nas mãos, respeitado até pelos marginais mais perigosos, não levava desaforo pra casa e derrubava no chão quem lhe ousasse desafiar.

Aquela cena contida no filme com Lázaro Ramos, em que ele briga na porta do Night Club com sete seguranças e bate em todos eles, aconteceu realmente, e foi presenciado pelo falecido ator Mário Lago, que sempre confirmava ter assistido a cena.

*Fonte: Psicodelia Brasileira (Psychedelic Brazil)

A primeira mulher condenada na bruxaria Alice Kyteler foi uma mulher poderosa, aventureira, hábil nas finanças e encantadora. Nascida em 1263,


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Alice Kyteler foi uma mulher poderosa, aventureira, hábil nas finanças e encantadora. Nascida em 1263, morava na tranquila cidade de Kilkenny, na Irlanda.
Alice sempre foi socialmente influente, pois possuía terras e descendia de mercadores flamengos. Essa influência só aumentou quando ela se casou com o abastado banqueiro William Outlawe, por volta de 1280. Eles tiveram um filho chamado William Jr., que Alice amava e se dedicava integralmente.
Depois de quase vinte anos de casamento, William Outlawe morreu quase que de forma conveniente, pois agora, William Jr. tinha idade suficiente para gerir os negócios da família.
Após a morte de Outlawe, Alice e William Jr. se tornaram ainda mais ricos e importantes socialmente. Alice casou-se novamente, e dessa vez com o latifundiário Adam le Blond. Eles formavam um casal formidável, e a influência deles na sociedade de Kilkenny era inquestionável. O poder que eles desfrutavam era tanto que chegaram a emprestar dinheiro para o rei Eduardo I, para ajudar a financiar as guerras contra a independência escocesa.
Os rumores sobre o novo casal poderoso começaram a despertar um certo desconforto nos moradores de Kilkenny, especialmente pelo fato de que Alice enriquecia a cada casamento. Os rumores só pioravam, e a animosidade contra Alice se estabeleceu quanto Adam repentinamente revisou seu testamento, tornando William Jr. seu único herdeiro. Adam o amava e estava perdidamente apaixonado por Alice.
A mudança repentina no testamento causou comoção na família de Adam, pois ele já tinha filhos biológicos que receberam horrorizados a notícia da deserdação. Pouco tempo depois, Adam morreu misteriosamente. Era outra morte conveniente que deixariam Alice e William Jr. ainda mais ricos e poderosos.
Em 1309, Alice se casou com o seu terceiro marido, o rico, atraente e cavaleiro Richard de Valle. Assim como Adam, Richard estava perdidamente apaixonado por sua nova esposa e por seu enteado Willian Jr., Richard, também tinha filhos biológicos.
Quando Richard morreu, Alice recebeu um terço de suas consideráveis terras como herança. Mas, um dos filhos biológicos de Richard tentou reclamar o espólio para si. Alice não cedeu a tal reclamação e levou o caso para os tribunais. Ela venceu. Se tornando oficialmente a "madrasta malvada" e ainda mais rica e poderosa aos olhos dos recém-órfãos de Valle e de toda a cidade de Kilkenny.
O quarto marido de Alice sobreviveu. O importante sir John li Poer, que assim como os outros maridos de Alice estava encantado e perdidamente apaixonado por sua esposa. O fato de John ter sobrevivido não significava que sua integridade física e saúde estivessem bem.
Ao longo do casamento a saúde de John passou a se deteriorar gradualmente. Ele ficou extremamente magro, perdeu todos os pelos do corpo e suas unhas caíram. Os problemas de saúde de John deveriam ter sido associados a algum tipo de envenenamento, pois, as reações nocivas no corpo dele correspondiam aos efeitos causados através de envenenamento por arsênico, mas não foi o que aconteceu.
Uma mulher sedutora com um histórico de maridos mortos pelo caminho não poderia ser uma assassina em série. Ela só poderia ser uma bruxa!
Pesquisado editado por Sacerdotisa Negah San

Por trás da Letra: "Atras da Porta" Chico Buarque e Francis Hime


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"No Verão de 1972, Elis se separou de Ronaldo, num divórcio tão previsível quanto Tempestuoso...Roberto Menescal voltou a produzir seus discos, agora com a direção musical e o piano de César Camargo Mariano num disco com uma Elis mais discreta e precisa onde se apresenta mais técnica e contida, mas em uma música explode de emoção como nunca e se derrama, chora e soluça as palavras de "Atrás da porta".

Quando Elis conheceu a música, levada por Menescal, a melodia de Francis Hime tinha só a primeira parte da letra de Chico Buarque. Elis e César ficaram apaixonados pela música e a gravação foi marcada para dentro de três dias. Nesse meio tempo, Menescal e Francis tentariam dar uma pressão em Chico para terminar a letra. À noite, separada de Ronaldo, sozinha em casa Elis resolveu fazer uma sessão de cinema, convidando alguns amigos, entre eles César. Mal começou o filme e César recebeu um bilhete de Elis, foi ao banheiro ler e se espantou: era um “torpedo” amoroso. Atônito, César leu e releu, acreditou e sumiu: completamente fascinado por Elis, era tudo o que secretamente desejava. E temia. Então sumiu. Não foi encontrado nos dois dias seguintes em lugar nenhum, os amigos se preocuparam. Mas no dia e hora da gravação, duas da tarde, César estava no estúdio, Menescal se sentiu aliviado e Elis sorriu sedutora. César dispensou os músicos, pediu para todo mundo sair, para colocarem o piano no meio do estúdio, baixarem as luzes e deixarem só ele e Elis, para a gravação do piano e da voz-guia de “Atrás da porta”.

Extravasando seus sentimentos, misturando as dores da separação com as esperanças de um novo amor, Elis cantou, mesmo sem a segunda parte da letra, com extraordinária emoção, com a voz tremendo e intensa musicalidade. Na técnica, quando ela terminou, estavam todos mudos. Elis chorava abraçada por César. Juntos, César e Menescal foram levar a fita para Chico, que ouviu, chorou, e terminou a letra ali mesmo, no ato.

Fonte: Noites Tropicais📕 - Nelson Motta

Muito conhecidas durante o período vitoriano, as irmãs gêmeas siamesas Millie McCoy e Christine McCoy (1851 - 1912)


Nenhuma descrição de foto disponível. Muito conhecidas durante o período vitoriano, as irmãs gêmeas siamesas Millie McCoy e Christine McCoy (1851 - 1912) começaram a serem exibidas em circo desde seus 10 meses de idade. Os pais das gêmeas chegaram a acordos com diversos donos de circos, chegando a serem compradas por 45 mil dólares - ainda como escravas. Apenas em 1863 que as gêmeas deixaram de ser consideradas propriedades. Joseph Pearson Smith as contratou, ensinando-as a falar 5 línguas, tocar música, danças e cantar. Na Grã-Bretanha, elas se encontraram com a Rainha Vitória, desfrutando pelo resto de suas vidas de uma carreira de sucesso. Em 1912, Millie morreu de tuberclose, e 12 horas depois Christine morreu.