CURITIBA E PARANA EM FOTOS ANTIGAS

terça-feira, 18 de março de 2025

Ivar Ragnarsson, também conhecido como Ivar, o Desossado (no nórdico antigo Ívarr Inn Beinlausi)

era um líder escandinavo durante a Era Viking com reputação de Berserker. Ivar Ragnarsson era um dos filhos de Ragnar Lodbrok, que juntamente com seus irmãos Bjorn e Ubbe lideraram o grande exército pagão.

No final do século IX, dizia-se que «o mais cruel deles era Ivar, filho de Lodbrok, que torturava os cristãos até à morte, sendo líder de uma área que compreende partes da moderna Dinamarca e Suécia.

A origem da alcunha não é segura. "Ivarr beinlausi" poderia ser traduzido para "Ivar sem pernas", mas "beinlausi" também poderia ser traduzido como "sem ossos", já que "osso" e "perna" se traduz na mesma palavra "ben" em dinamarquês. Várias das sagas descrevem-no como carente de pernas / ossos, enquanto uma passagem em Ragnarssona þáttr (também conhecida como o conto dos filhos de Ragnar) sugere que se refere a impotência sexual

No outono de 865, juntamente com seus irmãos Bjorn e Ubbe, Ivar abriu o grande exército pagão na invasão da Inglaterra a partir da costa da Anglia Oriental. Seu primeiro assentamento foi rápido e militarmente respondido pelos anglos orientais. No ano seguinte, Ivar levou o seu exército por terra para o norte e conquistou facilmente York (os dinamarqueses chamavam-lhe Jorvik), pois os habitantes da Nortúmbria estavam nessa época mergulhados em uma guerra civil.

Ivar e seus dinamarqueses conseguiram manter York sob seu poder contra as tentativas vãs de libertar a cidade em 867.

Ivar é atribuído o assassinato do rei da Ânglia Oriental Edmundo Mártir em 869. A primeira referência da história vem da paixão do Rei Edmundo pelas mãos de Abon de Fleury e da adaptação em inglês antigo de Aelfrico de Eynsham. Pelas citações, sabemos que o Rei Edmundo recusou a vassalagem sob domínio pagão e foi executado de forma semelhante a São Sebastião. A fonte mais confiável diz que ele foi amarrado a uma árvore e que os Vikings o mataram com flechas até a morte. Outras fontes dizem que ele foi executado no altar de uma igreja, possivelmente com o ritual da águia de sangue. Ivar e Ubbe foram identificados como os comandantes dos dinamarqueses e os assassinos de Edmundo, e é desconhecido se Bjorn também fez parte.

Algures em 869, Ivar comandou o grande exército pagão dos dinamarqueses na Inglaterra com seus irmãos Halfdan e Ubbe. Parece que até emigrou para Dublin (ou, segundo outras fontes, voltou da Irlanda após governar um período de tempo).

Ivar é atribuída a fundação da Casa de Ivar ou Uí Ímair, uma dinastia que desde meados do século IX até o século X governou Nortúmbria desde a capital de York (Jórvik) e dominou a região do Mar da Irlanda desde o reino de Dublin.

Seus supostos descendentes, a Casa de Godred Crovan, governaram como reis de Mann e outros territórios vikings das Ilhas do Norte desde o século XI ao XIII, embora tenham atuado como vassalos dos reis da Noruega na maior parte do tempo.

Ivar desaparece de todos os registros históricos em 870. Seu último destino é incerto, embora Ivar seja o mesmo Ímar, o primeiro rei da dinastia Uí Ímair, cuja morte é citada nos Anais de Ulster em 873.

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130 anos depois: Identidade de Jack, o Estripador, pode ter sido desevendada

Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto

●Pesquisadores e descendentes das vítimas de Jack, o Estripador, estão tentando finalmente identificar o notório assassino, mais de 130 anos depois que ele cometeu uma série de homicídios em áreas pobres do leste de Londres, na Inglaterra.

Descendentes das vítimas, ao lado de pesquisadores como Russell Edwards, estão pressionando as autoridades locais por um inquérito oficial para responsabilizar Aaron Kosminski pelos crimes.

Kosminski, um imigrante polonês que morreu em 1919, foi considerado o principal suspeito dos cinco assassinatos ocorridos em 1888, mas nunca foi formalmente acusado. O caso voltou à tona recentemente graças a uma descoberta científica.

Reviravolta
Conforme repercutido pelo E! News, o DNA, encontrado em um xale recuperado de uma das cenas do crime, pertencente à vítima Catherine Eddowes, foi comparado com uma amostra de DNA fornecida por um parente de Kosminski, resultando em uma correspondência de 100%. A descoberta foi publicada no Journal of Forensic Sciences em 2019.

Russell Edwards, estudioso cujas pesquisas levaram à descoberta, expressou sua emoção com os resultados. "É muito difícil colocar em palavras a alegria que senti quando vi a correspondência de 100% do DNA", explicou ele em entrevista ao The Sun, em 31 de janeiro. Para ele, isso traz um sentimento de encerramento e justiça para os descendentes das vítimas.

Karen Miller, uma das descendentes de Eddowes, também comemorou a descoberta e pediu uma investigação formal para que os resultados possam ser oficialmente reconhecidos. "Temos a prova", disse ela ao Daily Mail, em 12 de janeiro. "Agora precisamos deste inquérito para nomear legalmente o assassino".

No entanto, alguns especialistas levantaram questões sobre a validade das descobertas e alertaram contra a interpretação precipitada dos resultados.

Walther Parson, cientista forense da Universidade Médica de Innsbruck, na Áustria, criticou a omissão de sequências genéticas de parentes vivos de Eddowes e Kosminski no artigo, que foi substituído por um gráfico que indicava a conexão entre o xale e as sequências de DNA modernas.

"Caso contrário, o leitor não pode julgar o resultado", afirmou ao Science.org em 2019, quando o estudo foi publicado.

Outro cientista, Hansi Weissensteiner, também da Universidade Médica de Innsbruck, argumentou que o uso do DNA mitocondrial não permite identificar um culpado de forma conclusiva, mas apenas excluir suspeitos. "Com base no DNA mitocondrial, só se pode excluir um suspeito", explicou.

Apesar das críticas, uma equipe jurídica contratada por Edwards está se preparando para solicitar um inquérito oficial sobre o caso, conforme ele informou ao The Sun.