quarta-feira, 16 de julho de 2025

Eduard Dembicki Filho Nascido a 24 de outubro de 1881 (segunda-feira) - Curitiba, Pr, Brasil Falecido a 21 de maio de 1937 (sexta-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 55 anos

  Eduard Dembicki Filho Nascido a 24 de outubro de 1881 (segunda-feira) - Curitiba, Pr, Brasil Falecido a 21 de maio de 1937 (sexta-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 55 anos

  • Nascido a 24 de outubro de 1881 (segunda-feira) - Curitiba, Pr, Brasil
  • Falecido a 21 de maio de 1937 (sexta-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 55 anos

 Pais

 Casamento(s) e filho(s)

 Irmãos

(esconder)

 Acontecimentos

24 de outubro de 1881 :Nascimento - Curitiba, Pr, Brasil
21 de junho de 1902 :Casamento (com Francisca Dembicki Dlugonska) - Curitiba, Paraná, Brasil
23 de junho de 1902 :Marriage - Igreja Católica. Sant'Ana, Abranches, Curitiba, Paraná, Brazil
Cartório do Taboão, Curitiba, Paraná, Brasil
--- :Casamento (com Anna Warmbier)
21 de maio de 1937 :Morte - Curitiba, Paraná, Brasil


 Fontes

  • Pessoa: SORAIA DEMBICKI - DEMBICKI Web Site (Smart Match)

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Mathias Dembicki ca 1806-1848 Marianna Śliwa  Joseph Nadolny ca 1823-1871 Barbara Nadolni 1831-1889
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Eduard Dembicki 1845-1893 Anna Nadolny ca 1850-1936
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Eduard Dembicki Filho 1881-1937


Cronologia de Eduard Dembicki Filho

188124 out.
188326 jul.
21 meses

Nascimento de um irmão

 
Baptismo a 5 de agosto de 1883 (Poznanskiego, Poland)
cerca1883ago.
~ 22 meses

Nascimento de um irmão

cerca1884
~ 3 anos
18851 set.
3 anos

Nascimento de um irmão

188515 set.
3 anos
18867 jul.
4 anos

Nascimento de uma irmã

188829 maio
6 anos

Nascimento de um irmão

 
Baptismo a 3 de junho de 1888 (Poznanskiego, Poland)
18899 ago.
7 anos

Morte da avó materna

189018 abr.
8 anos
1891
10 anos
189226 out.
11 anos

Nascimento de uma irmã

189329 nov.
12 anos
190223 jun.
20 anos

Marriage

 
Notas

Cartório do Taboão, Curitiba, Paraná, Brasil

19036 maio
21 anos
19069 fev.
24 anos

Nascimento de um filho

190731 jan.
25 anos
19083 jun.
26 anos
191010 ago.
28 anos
191310 mar.
31 anos
191911 fev.
37 anos
192129 mar.
39 anos
192727 ago.
45 anos
193428 jun.
52 anos

Morte de uma irmã

193628 ago.
54 anos
193721 maio
55 anos


Antepassados de Eduard Dembicki Filho

Mathias Dembicki ca 1806-1848 Marianna Śliwa  Joseph Nadolny ca 1823-1871 Barbara Nadolni 1831-1889
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Eduard Dembicki 1845-1893 Anna Nadolny ca 1850-1936
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Eduard Dembicki Filho 1881-1937


  Descendentes de Eduard Dembicki Filho

  





terça-feira, 15 de julho de 2025

Pausa para uma foto, em frente a antiga edificação da Igreja Matriz da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, (Frei Miguel), registrado em 1971.

 Pausa para uma foto, em frente a antiga edificação da Igreja Matriz da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, (Frei Miguel), registrado em 1971.


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Antiga Secretaria da Saúde, na Rua Barão do Rio Branco ainda nova, em registro da década de 1950.

 Antiga Secretaria da Saúde, na Rua Barão do Rio Branco ainda nova, em registro da década de 1950.


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Ariano Vilar Suassuna nasceu no Palácio da Redenção, na cidade de Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, capital da Paraíba, em 16 de junho de 1927.

 Ariano Vilar Suassuna nasceu no Palácio da Redenção, na cidade de Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, capital da Paraíba, em 16 de junho de 1927.


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Filho de João Urbano Pessoa de Vasconcelos Suassuna, na época, governador da Paraíba, e de Rita de Cássia Dantas Villar, foi o oitavo dos nove filhos do casal. Passou os primeiros anos de sua infância na fazenda Acahuan, no município de Sousa, no sertão do Estado.
Durante a Revolução de 1930, seu pai, ex-governador da Paraíba e então deputado federal, foi assassinado por motivos políticos, no Rio de Janeiro. Em 1933 sua família mudou-se para Taperoá, no sertão da Paraíba, onde Ariano iniciou seus estudos primários. Teve os primeiros contatos com a cultura regional assistindo às apresentações de mamulengos e os desafios de viola.
Em 1938 sua família mudou-se para a cidade do Recife, Pernambuco, quando Ariano entrou para o Colégio Americano Batista, em regime de internato. Em 1943 ingressou no Ginásio Pernambucano, importante colégio do Recife. Sua estreia na literatura se deu nas páginas do Jornal do Commercio, em 1945, com o poema “Noturno”. Em 1946 ingressou na Faculdade de Direito do Recife, quando fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco, junto com Hermilo Borba Filho e outros. Em 1947 escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. No ano seguinte escreveu Cantam as Harpas de Sião. Em 1950 concluiu o curso de Direito e dedicou-se à advocacia e ao teatro.
Em 1955, Ariano escreveu a peça O Auto da Compadecida, que se enquadra na tradição medieval dos Milagres de Nossa Senhora e, em que, numa história mais ou menos profana, o herói em dificuldades apela para Nossa Senhora. Em estilo simples, o humor e a sátira unem-se num tom caricatural, porém com sentido moralizante.
Ariano traz uma visão cristã sem se aprofundar em discussões teológicas, denunciando o preconceito, a corrução e a hipocrisia. No dia 11 de setembro de 1956 a peça estreou no Teatro Santa Isabel. No ano seguinte foi levada para o Rio de Janeiro e apresentada no 1.º Festival de Amadores Nacionais. A partir de 1956, Ariano Suassuna passou a dar aulas de Estética na Universidade Federal de Pernambuco e abandonou a advocacia. Em 1957 casou-se com Zélia de Andrade Lima, com quem teve cinco filhos. Permaneceu como professor até 1994, quando se aposentou. Em 2008 voltou a dar aulas na UFPE, no curso de Letras, ministrando a cadeira de Estética.
Em 1970, Ariano Suassuna criou e dirigiu o "Movimento Armorial", com o objetivo de realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares. Mais do que um movimento, o Armorial buscava ser um preceito estético que partia das ideias de que era preciso criar a partir de elementos realmente originais da cultura popular do país, como os folhetos de cordel, os cantadores, as festas populares, entre outros aspectos.
Em 1971, o artista Antonio Nóbrega foi convidado para fazer parte do movimento. Em 1971, Ariano Suassuna publicou "Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai e Volta", com mais de 700 páginas, que demorou dez anos para ser concluído. No relato do personagem “Quaderna”, utiliza elementos de cordel, da epopeia, do romance de cavalaria, das tradições populares e do mito de Dom Sebastião, para construir uma farsa que transita entre o popular e o erudito ao mesmo tempo. No ano seguinte recebe o Prêmio de Ficção Nacional, conferido pelo Ministério de Educação e Cultura.
O local que serviu de inspiração para a obra está localizado na divisa de Pernambuco e Paraíba no município de São José do Belmonte a 474 quilômetros do Recife.
Desde 1993, sempre no último final de semana do mês de maio, acontece a tradicional “Cavalgada à Pedra do Reino” quando centenas de pessoas saem da cidade e vão em direção às pedras. Quando era secretário de cultura de Pernambuco, o escritor idealizou o espaço “Ilumiara Pedra do Reino” que conta com vários totens em torno das duas pedras gigantes. Existem também 16 esculturas de personagens do episódio “Sabastianista” do romance.
Ariano Suassuna escreveu 15 livros entre romances e poesias e 18 peças de teatro. Suas obras A Mulher Vestida de Sol, Romance d’A Pedra do Reino e O Auto da Compadecida foram transformadas em séries e filmes. Em 1989, Ariano foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Em 1990 ocupou a cadeira nº. 32.
Em 1995, Ariano assumiu a Secretaria Estadual de Cultura, no governo de Miguel Arraes. As aulas-espetáculos se tornam um projeto de governo para difundir no Estado e no Brasil a cultura Pernambucana. Ariano recebia inúmeros convites para realizar "aulas-espetáculos" em várias partes do país, quando, com seu estilo próprio e seus "causos" imaginativos, deixava o público encantado.
Em 2007, Ariano Suassuna assumiu a Secretaria Especial de Cultura do Estado de Pernambuco, convidado por Eduardo Campos. No segundo mandato do governador, Ariano passou a integrar a Assessoria Especial do governo do Estado.
Além de dar aulas-espetáculo, Ariano vinha trabalhando na obra "O Jumento Sedutor", que começou a escrever em 1981. Também fazia as ilustrações do livro e dizia que estava tentando, pela primeira vez, fundir seu romance com teatro e poesia.
Ariano Suassuna faleceu no Recife, no dia 23 de julho de 2014, decorrente das complicações de um AVC hemorrágico.