quarta-feira, 3 de setembro de 2025

"Pelo Telegráfo" – Quando o jornal era o coração da cidade

 

"Pelo Telegráfo" – Quando o jornal era o coração da cidade

📰 "Pelo Telegráfo" – Quando o jornal era o coração da cidade

Há algo mágico em folhear uma página de jornal antiga como esta: cheia de colunas densas, manchetes em negrito, fotografias em preto e branco e um nome que já soa como um eco do passado — "Pelo Telegráfo".

Este não é só um jornal. É um diário da cidade. Um espelho do tempo, onde se refletem os sonhos, as preocupações, os eventos e até os pequenos detalhes da vida cotidiana.

Na primeira página, vemos uma foto de um grupo de homens sentados à mesa — provavelmente em reunião na Associação Comercial. Eles estão sérios, bem-vestidos, com gravatas e chapéus. O título diz: "Encontro de homens na Associação Comercial".
Mas o que realmente me encanta é a frase abaixo: "Por entre a mais severa disciplina instituída por lei..." — como se o mundo inteiro dependesse da ordem, da formalidade, do respeito às regras.

E lá, no canto direito, um artigo curioso: "A chegada dos 'tamboreiros de letreiro'". Sim, tamboreiros de letreiro. Uma profissão quase esquecida, mas tão importante quanto qualquer outra na época. Homens que caminhavam pelas ruas, batendo em tambores e anunciando eventos, produtos ou serviços com voz forte e ritmo marcante. Eles eram os anunciadores humanos do Brasil antigo.

Imagine: uma cidade sem rádio, sem internet, sem celulares. A informação vinha pela boca, pelo som, pelo olhar. E o tambor? Era o sinal de alerta, o chamado à atenção. Quem batia no tambor sabia que estava fazendo parte de algo maior: a vida pública da cidade.

E ainda tem um pequeno anúncio no canto inferior: "O Dia", outro jornal, talvez concorrente, anunciando sua edição. Um detalhe simples, mas revelador: a competição entre veículos de comunicação já existia. O jornal não era apenas fonte de notícias — era também um produto, uma marca, um poder.

Hoje, quando tudo é instantâneo, rápido, digital, talvez precisemos voltar a valorizar o ritmo do passado . A seriedade do encontro na associação. O som do tambor nas ruas. O cuidado com cada palavra escrita em papel.

Porque, afinal, o jornal não era só informação. Era identidade. Era memória. Era futuro.


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"Inverno ao Louvre" – Quando o Brasil sonhava com Paris… e bancos internacionais

 

"Inverno ao Louvre" – Quando o Brasil sonhava com Paris… e bancos internacionais



❄️ "Inverno ao Louvre" – Quando o Brasil sonhava com Paris… e bancos internacionais

Há algo mágico em olhar uma página de jornal antiga como esta: um desenho delicado de um casal caminhante sob a neve, vestido com chapéus, casacos longos e luvas, enquanto ao fundo se ergue uma casa de estilo europeu — como se fosse um quadro de Toulouse-Lautrec nas ruas do Rio ou São Paulo.

O título? "Inverno ao Louvre" . Um nome tão elegante, tão cheio de sonho, que parece saído de um romance francês. Mas no Brasil dos anos 1930 ou 1940, essa frase não era só poesia. Era moda, sofisticação, desejo de pertencer ao mundo moderno .

E olha só: ao lado dessa cena bucólica, dois anúncios de bancos — London & River Plate Bank Ltd. e Banco Pelotense — como se dissessem: "Sim, você pode viver esse sonho. Basta ter um bom investimento."

O Banco Pelotense , com sede em Pelotas, oferece serviços em inglês, contas em libras esterlinas, depósitos em câmbio, pagamentos populares, descontos e operações em moeda estrangeira. Já o London & River Plate Bank , com filial em Londres, anunciou “caixa-máquina em Londres”, “agências em Manchester” e “depósitos em libras”. O Brasil já estava conectado ao mundo. E os brasileiros, mesmo em tempos de inverno fictícios, sonhavam com o exterior.

Mas por que "inverno ao Louvre"? Provavelmente, porque o Louvre simbolizava arte, cultura, sofisticação. E o inverno, na imaginação da época, representava conforto, elegante, um estilo de vida refinado — coisa rara em um país onde o calor dominava a paisagem.

Esse anúncio não vende apenas roupas ou serviços bancários. Ele vende um modo de ser . Uma identidade: "Sou alguém que vive bem, que conhece o mundo, que tem cultura, que é digno de atenção."

E isso me faz refletir:

Nossos sonhos nunca foram apenas sobre o que temos, mas sobre quem queremos ser.

Hoje, quando falamos de “estilo de vida”, muitas vezes pensamos em gadgets, viagens e redes sociais. Mas no passado, o sonho era mais simples: um casaco elegante, um banco confiável, um lugar onde se sente parte de algo maior.

E talvez… ainda seja assim. Porque, afinal, o verdadeiro luxo é sentir-se digno de sonhar .


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