Histórias Curitiba - Pistoleiros do Barão
Histórias Curitiba - Pistoleiros do Barão
Pistoleiros do Barão
Francisco Camargo
Prêmio Esso de Jornalismo 1958, reportagem sobre a exploração da madeira no interior do Paraná, fez outro monstro midiático paranaense, o fotógrafo Oswaldo Jansen, Percival Charquetti era uma figura humana raríssima .
Em primeiro lugar, um rave cirurgião, mas sua paixão, o mesmo rum, era o jornalismo.
Em segundo lugar, como caberia tanta bondade e solidariedade num corpo de pessoa tão frágil e de estatura tão reduzida?
poderia caber.
Mais: transbordou.
Na época, o jornal O Estado do Paraná tinha sede em Barão do Rio Branco, entre Visconde de Guarapuava e André de Barros.
oficinas de pessoal ou graxeiros, como eram chamados na época do linotipo e chumbo, serviam para fazer os petiscos turcos no bar, quase ao lado do jornal.
Na verdade, um verdureiro.
A mesa estava ao fundo com a cachaça.
havia um imenso salão ali até as venezianas de aço.
Nas laterais, maçãs, bananas e outras frutas, além de cenouras, alface e saquinhos de arroz.
Entradas?
Não foi exatamente isso.
festejavam e festejavam mais (jornal já pagou bastante pelo que hoje virou luxo).
aparece alguém com um cabo de espingarda.
A mesa Top se transforma em mesa "saloon": os irmãos Bufalo Bill Clinton, Kit Carson, Billy the Kid e outros vacilantes desencadeiam esse vampiro encarnado naquele início de noite.
colocado na porta central da barra de ferro do alvo.
Pimba.
Agora é minha vez.
Bang.
Errado.
Errei aos poucos, agora eu acerto.
Confira!
De fato.
Golpeado na perna de um cidadão desavisado que passava na calçada.
- Ui!
virou.
Imediatamente o grupo, um tanto vacilante, socorreu a pobre vítima da noite do pistoleiro.
- Toca no hospital.
Tarumã No Hospital, o providencial médico Charquetti, que havia arquivado o paciente retirou a pelota com maestria, libertando o cidadão em seguida o mesmo foi levado para casa pela ambulância.
Todos voltaram ao bar do patrício.
Sacramento Desta vez com um adeus às armas.
Ou a arma.
Camargo Francisco is a journalist.
Pistoleiros do Barão
Francisco Camargo
Prêmio Esso de Jornalismo 1958, reportagem sobre a exploração da madeira no interior do Paraná, fez outro monstro midiático paranaense, o fotógrafo Oswaldo Jansen, Percival Charquetti era uma figura humana raríssima .
Em primeiro lugar, um rave cirurgião, mas sua paixão, o mesmo rum, era o jornalismo.
Em segundo lugar, como caberia tanta bondade e solidariedade num corpo de pessoa tão frágil e de estatura tão reduzida?
poderia caber.
Mais: transbordou.
Na época, o jornal O Estado do Paraná tinha sede em Barão do Rio Branco, entre Visconde de Guarapuava e André de Barros.
oficinas de pessoal ou graxeiros, como eram chamados na época do linotipo e chumbo, serviam para fazer os petiscos turcos no bar, quase ao lado do jornal.
Na verdade, um verdureiro.
A mesa estava ao fundo com a cachaça.
havia um imenso salão ali até as venezianas de aço.
Nas laterais, maçãs, bananas e outras frutas, além de cenouras, alface e saquinhos de arroz.
Entradas?
Não foi exatamente isso.
festejavam e festejavam mais (jornal já pagou bastante pelo que hoje virou luxo).
aparece alguém com um cabo de espingarda.
A mesa Top se transforma em mesa "saloon": os irmãos Bufalo Bill Clinton, Kit Carson, Billy the Kid e outros vacilantes desencadeiam esse vampiro encarnado naquele início de noite.
colocado na porta central da barra de ferro do alvo.
Pimba.
Agora é minha vez.
Bang.
Errado.
Errei aos poucos, agora eu acerto.
Confira!
De fato.
Golpeado na perna de um cidadão desavisado que passava na calçada.
- Ui!
virou.
Imediatamente o grupo, um tanto vacilante, socorreu a pobre vítima da noite do pistoleiro.
- Toca no hospital.
Tarumã No Hospital, o providencial médico Charquetti, que havia arquivado o paciente retirou a pelota com maestria, libertando o cidadão em seguida o mesmo foi levado para casa pela ambulância.
Todos voltaram ao bar do patrício.
Sacramento Desta vez com um adeus às armas.
Ou a arma.
Camargo Francisco is a journalist.
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