1911
Romário Martins foi o principal historiador paranaense que procurou fundamentar os argumentos históricos pró-Paraná, na “Questão do Contestado” com Santa Catarina
1911
Romário Martins foi o principal historiador paranaense que procurou fundamentar os argumentos históricos pró-Paraná, na “Questão do Contestado” com Santa Catarina. Esse mapa expressa esse objetivo e evidencia os argumentos históricos paranaenses. Visualiza o conteúdo das Cartas e Avisos Régios de 1765 a 1809, que colocavam como limite meridional da Capitania de São Paulo os rios Pelotas e Uruguai.
No século XVIII e início do XIX, a fronteira corria pelo rio Preto afluente do Negro; em 1865, pelo rio Marombas; e em 1879, pelo rio do Peixe.
Concomitantemente, a persistente penetração catarinense fazia deslocar as divisas entre as partes envolvidas. Os territórios anexados por Santa Catarina, Romário Martins considera “zona invalida” e a reivindicação, denomina de “pretendidas”.
Em 1911, o Paraná já havia perdido no Judiciário, para Santa Catarina, “todo o território contestado”. Para não entregá-lo à administração catarinense, passou a estimular a criação do “Estado das Missões” na região e a dificultar a execução da sentença. A “Guerra do Contestado” (1912-1915) ainda estava para ocorrer.
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