sexta-feira, 4 de agosto de 2023

RELEMBRANDO A SOCIEDADE OPERÁRIA E BENEFICENTE MERCÊS

 RELEMBRANDO A SOCIEDADE OPERÁRIA E BENEFICENTE MERCÊS


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Foto recente da Sociedade Beneficente Operária das Mercês tirada ao amanhecer, realizada por Marcia Lima.

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Grupo de colegas, frequentadoras da Sociedade Beneficente Operária das Mercês, posam para foto em baile carnavalesco dos anos 1950. Entre elas, Sra. Nair Schrinckte Alves Pinto.
Foto: Acervo de Dallas Walkiria Araujo


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Histórica foto da Sociedade Beneficente Operária das Mercês, localizada localizado na então Avenida Cruzeiro, hoje Avenida Manoel Ribas, esquina com rua Alcides Munhoz, ponto de referência para o grupo de associados à época.
Foto: Acervo Paulo José Costa

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Conjunto Os Intocáveis tocando em sarau dançante na Sociedade Beneficente Operária das Mercês, em domingo à tarde, em 1966. De blusão listrado, ao centro, saudoso Dirceu Graeser.
Foto: Acervo Syr Domtex


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Sra. Ady Glair Foltran Rosher e sr. Augusto Elinor Roeher, dançando baile caipira na Sociedade Beneficente Operária das Mercês, em 25/06/1951.
Foto: Acervo de Rosangela Roeher Joucowski


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A Sociedade Beneficente Operária das Mercês foi fundado em 19/01/1919, e nasceu em uma reunião de cerca de 30 famílias moradoras dos quarteirões centrais do bairro das Mercês. Primeiro funcionou em uma casa alugada e, depois, no terreno doado pelo sr. Edmundo Saporski, seu primeiro presidente, localizado na então Avenida Cruzeiro, hoje Avenida Manoel Ribas, esquina com rua Alcides Munhoz, ponto de referência para o grupo de associados à época.
Foto: internet


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Foto comemorativa da criação da Sociedade Beneficente Operária das Mercêstre reunidos os fundadores, entre eles, encontramos o sr. Edmundo Saporski, José Varassim, Vitório Burda, Frederico Gottschild, Amando Mann, Bernardo Mann, André Zanetti, Carlos Benetti, Alberto Sbalqueiro, Lourenço Darif, entre outros.
Foto: Acervo Banco Brasil, sede Mercês.

RELEMBRANDO A SOCIEDADE OPERÁRIA E BENEFICENTE MERCÊS
Nasci nas proximidades do prédio da Sociedade Beneficente Operária das Mercês e lembro que meus país sempre comentavam de serem sócios dela e frequentadores assíduos de seus concorridos bailes que ocorriam todos os finais de semana, além dos bailes em datas especiais como carnavais, festas juninas, páscoas, natais, etc. Havia também os bailes do Chopp, os bailes infantís de Carnaval e outros.
O clube foi fundado em 19/01/1919, e nasceu em uma reunião de cerca de 30 famílias moradoras dos quarteirões centrais do bairro das Mercês. Primeiro funcionou em uma casa alugada e, depois, no terreno doado pelo sr. Edmundo Saporski, seu primeiro presidente, localizado na então Avenida Cruzeiro, hoje Avenida Manoel Ribas, esquina com rua Alcides Munhoz, ponto de referência para o grupo de associados à época.
Entre os fundadores, encontramos o sr. Edmundo Saporski, José Varassim, Vitório Burda, Frederico Gottschild, Amando Mann, Bernardo Mann, André Zanetti, Carlos Benetti, Alberto Sbalqueiro, entre outros.
Naquele começo, os sócios realizavam festas ao ar livre no terreno, até juntarem recursos suficientes para edificar o histórico prédio de bom tamanho e de construtividade simples, porém, significativa para os propósitos de reunir a coletividade e ser aconchegante o suficiente para seus frequentadores desejarem ali se reunir rotineiramente.
Os concorridos bailes eram animados por muitas bandas e cantores, destacando-se a banda do seu Beppe e seus solistas. As famílias tinham o local como seu centro de lazer, reuniões e encontros.
Na frente do prédio da Sociedade Mercês, tinha o Armazem São Venâncio, cujo dono, sr. Venâncio Trevisan, foi diretor da Sociedade Mercês por muitos anos. Entre as centenas de famílias que sempre se faziam presentes, algumas são mais lembradas até hoje: família Fainer, Borguetti, Franzoloso, Fabri, Henze, Sbalqueiro, e outras.
Alem dos bailes noturnos, a Sociedade Mercês mantinha bailes para a juventude, chamados Matinés Dançantes, aos sábados à tarde, das 16h às 20h.
O clube possuía uma excelente cozinha que, além de atender a cliente nos variados eventos, servia um famoso risoto acompanhado de polenta, galeto e maionese, a uma grande freguesia nos almoços de domingo, que também era servido em marmitas para os fregueses que desejavam almoçar em casa.
Acompanhando as mudanças de costumes com o passar do tempo, o clube deixou de ser o ponto de encontro dos frequentadores mais novos e acabou fechando suas portas na década de 1990. Depois de muitos anos fechada em degradação por falta de recursos para manutenção do prédio, em 1999, um grupo de sócios remanescentes gestionou junto à Prefeitura de Curitiba um projeto para sua desapropriação e transformação do local em centro cultural do bairro, porém, sem êxito.
No início dos anos 2.000, a Sociedade Operária Beneficente Mercês foi incorporada à outra Sociedade da região de Santa Felicidade e depois, seu patrimônio foi negociado com terceiros que acertaram com o Banco do Brasil a restauração em troca de aluguéis.

Paulo Grani


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