domingo, 13 de agosto de 2023

Salvador, inicialmente São Salvador da Bahia de Todos os Santos, é um município brasileiro, capital do estado da Bahia

 Salvador, inicialmente São Salvador da Bahia de Todos os Santos, é um município brasileirocapital do estado da Bahia


Salvador
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Salvador
Bandeira
Brasão de armas de Salvador
Brasão de armas
Hino
LemaSic illa ad arcam reversa est
"Assim ela voltou à arca"
Gentílicosoteropolitano(a)
salvadorense[1]
Localização
Localização de Salvador na Bahia
Localização de Salvador na Bahia
Salvador está localizado em: Brasil
Salvador
Localização de Salvador no Brasil
Mapa de Salvador
Coordenadas13° S 38° 31' O
PaísBrasil
Unidade federativaBahia
Região metropolitanaSalvador
Municípios limítrofesLauro de FreitasSimões FilhoCandeiasMadre de DeusSalinas da MargaridaSaubaraItaparicaVera CruzSão Francisco do Conde e Santo Amaro.
Distância até a capital1 531 km[2]
História
Fundação29 de março de 1549 (474 anos)
Administração
Prefeito(a)Bruno Reis (UNIÃO[3], 2021 – 2024)
Vereadores43
Características geográficas
Área total IBGE/2022[1]693,442 km²
 • Área urbana  IBGE/2019[4]196,26 km²
População total (Censo de 2022) [1]2 418 005 hab.
 • PosiçãoBA: 1ºBR: 5ºNE: 2º
Densidade3 487 hab./km²
Climatropical atlântico (Af)
Altitude8,3[2] m
Fuso horárioHora de Brasília (UTC−3)
CEP40020-000
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5])0,759 — alto
 • PosiçãoBA: 1ºBR: 383º
Gini (PNUD/2010[6])0,63
PIB (IBGE/2020[7])R$ 58 938 115,10 mil
 • PosiçãoBA: 1ºNE: 2º
PIB per capita (IBGE/2020[7])R$ 20 417,14
Sítiowww.salvador.ba.gov.br (Prefeitura)
www.cms.ba.gov.br (Câmara)

Salvador, inicialmente São Salvador da Bahia de Todos os Santos, é um município brasileirocapital do estado da Bahia e primeira capital do Brasil. Fundada em 29 de março de 1549 por Tomé de Sousa, por conta da implantação do Governo-Geral do Brasil pelo Império Português,[8] a cidade está entre as mais antigas do continente americano e é uma das primeiras cidades planejadas no mundo, ainda no período do Renascimento.[9][10] A influência africana em muitos aspectos culturais da cidade a torna o centro da cultura afro-brasileira.[11][12][13] Salvador ainda é notável em todo o país pela sua gastronomiamúsica e arquitetura,[14] reconhecidas também internacionalmente.

centralização como capital junto à colonização lusitana foram importantes fatores na formação do perfil do município, da mesma forma que certas características geográficas. A construção da cidade se deu acompanhando a topografia acidentada, inicialmente com a formação de dois níveis (Cidade Alta e Cidade Baixa) sobre uma escarpa acentuada[10] e, mais tarde, com a concepção das avenidas de vale.[15][16] Com 692,818 quilômetros quadrados de área,[1] seu território emerso é peninsular e o litoral é margeado pela Baía de Todos os Santos a oeste e pelo Oceano Atlântico a leste.[17][18] O Centro Histórico de Salvador, iconizado nos arredores do Largo do Pelourinho, é conhecido pela sua arquitetura colonial portuguesa com monumentos históricos que datam do século XVII até o início do século XX, tendo sido declarado como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1985. Palco de um dos maiores carnavais do mundo (maior festa de rua do mundo, segundo o Guiness Book),[19][20][21][22] a integração do município à Rede de Cidades Criativas da Unesco como "Cidade da Música", título singular no país, acresceu o reconhecimento internacional da música de Salvador.[23][24]

Com mais de 2,4 milhões de habitantes, ocupa a quinta posição a nível nacional e a segunda a nível regional em população.[25] É núcleo de uma região metropolitana conhecida como "Grande Salvador", que possuía uma estimativa de 3 957 123 habitantes em 2020 de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),[26] o que a torna a segunda área metropolitana mais populosa do Nordeste, a sétima do Brasil e uma das 120 maiores do mundo.[27] Também por essas dimensões urbano-populacionais, é classificada pelo estudo do IBGE sobre a rede urbana brasileira como uma metrópole regional.[28] Nos relatórios dos anos de 2014 e 2020, a Rede de Pesquisa de Globalização e cidades Mundiais (GaWC, na sigla em inglês) classificou Salvador como uma cidade global na categoria "Suficiência" (a menor).[29][30] Levantamentos de cidades globais da consultoria Kearney também incluíram Salvador nos relatórios anuais de 2018 e 2020, enquanto a excluiu no de 2019.[31]

Centro econômico do estado, Salvador é também cidade portuária, centro administrativo e turístico.[9] Sua região metropolitana possui o maior PIB entra as concentrações urbanas do Nordeste.[32] Em 2020, tinha o segundo maior produto interno bruto (PIB) dentre os municípios nordestinos.[7] Ademais, é sede de importantes empresas regionais, nacionais e internacionais, a exemplo da Organização Odebrecht,[33] BraskemCoelbaSuzano.[34] Além de empresas, a cidade sedia ou sediou também muitos eventos e organizações culturais, políticas, educacionais, esportivas, como a Universidade do Estado da Bahia, a Universidade Federal da Bahia, a Escola de Formação Complementar do Exército Brasileiro,[35] a Confederação Brasileira de Surf,[36] o 12.º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal (em 2010),[37] III Conferência Ibero-americana (em 1993),[38] o Campeonato Pan-americano de Judô de 2003,[39][40] a II Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora (em 2006),[41] a Copa América de 1989,[42] a Copa das Confederações FIFA de 2013, a Copa do Mundo FIFA de 2014 e o futebol dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016.[43]

Topônimo

Salvador foi nomeada em homenagem a Jesus Cristo, o Salvador, conforme o cristianismo seguido pelos colonizadores católicos do Império Português.[44] Portanto, trata-se de um hierotopônimo na toponímia do Brasil, mas também é uma redução da primeira designação, São Salvador da Bahia de Todos os Santos.[45] Além da referência religiosa, esta faz remete ainda à baía na qual está situada, que foi encontrada por Gaspar de Lemos, acompanhado por Américo Vespúcio, em 1501 no Dia de Todos os Santos, circunstância que deu nome à capitania, à província e ao estado federado dos quais foi e é capital.[46] Ao longo do tempo, designações variaram entre essas duas referências: São SalvadorCidade do SalvadorSalvador da BahiaBahia, "cidade da Bahia".[46][47] Na língua inglesa, por exemplo, as denominações "Salvador da Bahia"[48][49] e "São Salvador"[50] perduram ainda para nomear o município.

Também recebeu epítetos como Roma Negra e Meca da Negritude, por ser uma metrópole com uma percentagem grande de negros. Segundo dados de 2014, cerca de 82% da população de Salvador se declarou negra.[51] De acordo com o antropólogo Vivaldo da Costa Lima, a expressão "Roma Negra" é uma derivação de "Roma Africana", cunhada por Mãe Aninha, fundadora do Ilê Axé Opô Afonjá. Segundo Mãe Aninha, assim como Roma é o centro do catolicismo, Salvador seria o centro do culto aos orixás. Posteriormente, nos anos 1940, a antropóloga cultural Ruth Landes, em seu livro Cidade das Mulheres, traduziu para a língua inglesa a expressão como Negro Rome. Posteriormente, quando o livro foi traduzido para o português, Negro Rome transformou-se em Roma Negra.[52]

A partir de letras iniciais do nome de fundação, o acrônimo SSA faz referência tanto à cidade, quanto ao seu aeroporto (pelo código aeroportuário da Associação Internacional de Transportes Aéreos).[53] Os seus habitantes são chamados de "soteropolitanos" (no masculino) e "soteropolitanas" (no feminino). Esse gentílico foi criado pela helenização do nome da cidade: Soterópolis, que significa "cidade do Salvador". Trata-se duma forma romanizada do grego fruto da união entre "σωτήρ" (translsōtēr, -os) e "πόλις" (transl. pólis), ambos do grego antigo.[54][55][56] Alternativamente, há também o gentílico "salvadorense" (comum aos dois gêneros gramaticais).[56][57]

História

Ver artigo principal: História de Salvador

Primeiros povos e contato europeu

Guerreiro tupinambá com um ivirapema ao lado da cabeça de um inimigo decapitado

Por volta do ano 1000, os tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, esta era habitada por tupinambás, um dos povos tupis.[58]

A presença dos europeus data desde, pelo menos, o naufrágio de um navio francês em 1510, de cuja tripulação fazia parte Diogo Álvares, o famoso Caramuru. Em 1534, foi fundada a capela em louvor a Nossa Senhora da Graça, porque ali viviam Diogo Álvares e sua esposa, Catarina Paraguaçu.[carece de fontes]

Em 1535, chegou, à região, o primeiro dos donatários portugueses criados com a instituição do sistema das capitanias hereditáriasFrancisco Pereira Coutinho, que recebeu a Capitania da Baía de Todos os Santos das mãos do rei português D. João III. Coutinho fundou o Arraial do Pereira no dia 20 de novembro de 1536, nas imediações onde hoje está a Ladeira da Barra. Esse arraial, doze anos depois, na época da fundação da cidade, foi chamado de Vila Velha.[9]

Os tupinambás que habitavam a região não gostavam de Pereira Coutinho por causa de sua crueldade e arrogância no trato. Por isso, aconteceram diversas revoltas indígenas enquanto ele esteve na vila. Uma delas obrigou-o a refugiar-se em Porto Seguro, com Diogo Álvares; na volta, já na Baía de Todos os Santos, enfrentando forte tormenta, o barco, à deriva, chegou à praia de Itaparica. Nessa, os índios fizeram-no prisioneiro, mas deram liberdade a Caramuru. Francisco Pereira Coutinho foi retalhado e servido numa festa antropofágica.[carece de fontes]

Fundação e período colonial

Ver artigo principal: Colonização do Brasil
Chegada de Tomé de Sousa à Bahia (gravura do começo do século XIX)
Ataque holandês contra a cidade de Salvador em 1624

Em 29 de março de 1549 chegam, pela Ponta do Padrão, na BarraTomé de Sousa e comitiva, em seis embarcações: três naus, duas caravelas e um bergantim, com ordens de D. João III de fundar uma cidade-fortaleza chamada do São Salvador. Nasce assim a cidade de Salvador: já cidade, já capital, sem nunca ter sido província. Todos os donatários das capitanias hereditárias eram submetidos à autoridade do primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa. No local de desembarque, na Praia do Porto da Barra, está o "Marco da Fundação da Cidade", uma coluna de 6 metros de altura feita em pedra de lioz. O monumento foi posto pela comunidade portuguesa na Bahia em 1952, restaurado em 2013.[9]

Com o governador vieram nas embarcações mais de mil pessoas.[9] Trezentas e vinte nomeadas e recebendo salários; entre eles o primeiro médico nomeado para o Brasil por um prazo de três anos: Dr. Jorge Valadares; e o farmacêutico Diogo de Castro, seiscentos militares,[9] degredados, e fidalgos, além dos primeiros padres jesuítas no Brasil, como Manuel de Nóbrega, João Aspilcueta Navarro e Leonardo Nunes, entre outros. As mulheres eram poucas, o que fez com que os portugueses radicados no Brasil, mais tarde, solicitassem ao Reino o envio de noivas.[carece de fontes]

Tomé de Sousa, após receber de um funcionário a notícia de que o substituto estava a caminho, disse-lhe: "Vedes isto, meirinho? Verdade é que eu desejava muito, e me crescia a água na boca quando cuidava em ir para Portugal; mas não sei por que agora se me seca a boca de tal modo que quero cuspir e não posso". Por ocasião dos 450 anos da cidade, o historiador Cid Teixeira comparou o empreendimento de construção da primeira capital do Brasil, no século XVI, com a construção de Brasília, no século XX. As duas cidades surgiram de uma decisão política de ocupação do território, e ambas, cada uma a seu tempo, trouxeram inovações urbanísticas. Era pelo porto que a cidade se articulava com o mundo. Assim, Salvador foi desde o primeiro instante cosmopolita. "Não se tratava de um povoado que foi crescendo. A cidade já surge estruturada. Salvador não nasce de um passado, mas de um projeto de futuro que era construir o Brasil", analisa o escritor Antonio Risério.[59]

Festa de São Gonçalo em Salvador, 1718

A cidade segue o modelo de urbanização adotado por várias cidades costeiras portuguesas, que incorpora as características do meio físico ao desenho urbano. "A escolha de sítios elevados para a implantação dos núcleos defensivos; a estruturação da cidade em dois níveis: a cidade alta, institucional e política, e a cidade baixa, portuária e comercial; a cuidadosa adaptação do traçado das ruas às características topográficas locais; um perímetro de muralhas, que não acompanhava o tecido construído, mas se adaptava às características do território; e uma concepção de espaço urbano em os edifícios localizados em posições dominantes davam sentido e estruturavam os espaços envolventes" — são características que se observam em LisboaPorto ou Coimbra, assim como em cidades coloniais como Salvador, Luanda (fundada na segunda metade do século XVI) e Rio de Janeiro. Ademais, "na cidade portuguesa, os edifícios públicos, civis ou religiosos, localizados em pontos proeminentes do território e associados a uma arquitetura mais cuidada que os destacava na malha urbana, tinham um papel estruturante fundamental na organização da cidade".[60]

Assim, núcleo urbano primitivo da primeira capital brasileira é construído no cume de um monte, e a organização da cidade se dá em dois níveis — Cidade Alta, sede do poder civil e religioso, e Cidade Baixa, onde se desenvolviam as atividades marítimas e comerciais. Nas instruções dadas em 1548 por D. João III a Tomé de Sousa estão expressas as preocupações da Coroa com a regularidade do traçado da nova cidade. Foi, portanto, uma cidade planejada, e o seu traçado que se adaptava, por um lado, à topografia local e, por outro, a um perímetro de fortificações de forma trapezoidal. No seu interior, era constituída por quarteirões retangulares, do que resultava uma malha regular, mas não perfeitamente ortogonal. Na cidade inicialmente delineada por Luís Dias havia dois conjuntos de quarteirões retangulares de diferentes proporções. Um desses conjuntos tinha uma estrutura idêntica aos quarteirões de cidades medievais planejadas. Os quarteirões do outro conjunto tinham uma forma mais quadrada, e cada um deles era composto por lotes dispostos costas-com-costas ou fazendo frente para as quatro faces do quarteirão, numa estrutura idêntica à encontrada no Bairro Alto de Lisboa ou na cidade de Angra do Heroísmo, ambos contemporâneos da fundação de Salvador. Na parte alta da cidade, localizavam-se os principais edifícios institucionais e grande parte das áreas habitacionais, enquanto na parte baixa desenvolveram-se as funções portuárias e mercantis.[60]

"Planta da restituição da Bahia" (João Teixeira Albernaz, o velho, 1631): em primeiro plano a Armada Espanhola contra os invasores da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais

Com a construção do núcleo urbano da cidade do Salvador, a população indígena tupinambá que circundava a capital colonial no século XVI estava dispersa em diversas aldeias integralmente autônomas que, com o avanço do aprisionamento e escravização praticada pelos colonos portugueses, começaram a diminuir, enquanto surgiram aldeamentos que passaram a ficar submetidos diretamente ao controle de alguns colonos ou, então, que passaram ser administrados pela Companhia de Jesus[61][62][63], a exemplo da aldeia de Camaragipe ou de Nossa Senhora do Rio Vermelho, da aldeia de São Lourenço ou Tamandaré, da aldeia de São Sebastião ou Tubarão, chefiada pelo cacique Iperu, uma liderança tupinambá inicialmente perseguida por Tomé de Sousa que, após acordo de paz, aderiu à conversão ao catolicismo[64], e da aldeia de Simão, nome de outra liderança indígena local.[65]

Após Tomé de Sousa, Duarte da Costa foi o governador-geral do Brasil. Chegou a 13 de julho de 1553, trazendo 260 pessoas (entre elas, o filho Álvaro), jesuítas, como José de Anchieta, e dezenas de órfãs para servirem de esposas para os colonosMem de Sá, terceiro governador-geral, que governou até 1572, realizou uma profícua administração. Uma nova muralha, desenhada em 1605, envolvia uma área que correspondia a três ou quatro vezes a área original da cidade. No centro da nova expansão urbana, desenvolvida ao longo da segunda metade do século XVI, situavam-se o Colégio dos Jesuítas e o Terreiro de Jesus. O traçado dessa nova área de expansão da cidade é mais ortogonal e regular do que o núcleo original. A estrutura de loteamento dos quarteirões é igualmente regular, idêntica na sua estrutura e dimensões à do Bairro Alto. O Terreiro de Jesus foi concebido desde o início como uma praça regular e terá sido o elemento gerador de uma malha urbana circundante. Trata-se agora de uma concepção radicalmente diferente — e moderna — de espaço urbano e de estruturação urbana. A praça, e não mais os edifícios singulares, passa a ser o elemento estruturador da urbanização.[60]

A cidade foi invadida pelos holandeses em 1624-1625 e em 1638. O açúcar, no século XVII — assim como no século anterior —, era o produto mais exportado pela América Portuguesa, e a Bahia era a segunda maior capitania produtora de açúcar no Brasil, atrás de Pernambuco.[66] Na época, os limites da cidade iam da freguesia de Santo Antônio Além do Carmo até a freguesia de São Pedro Velho.

A Cidade do São Salvador da Baía de Todos os Santos foi a capital e sede da administração colonial do Brasil até 1763. Em 1798, ocorreu a Revolta dos Alfaiates, na qual estavam envolvidos homens do povo como Lucas Dantas e João de Deus, e intelectuais da elite, como Cipriano Barata e outros profissionais liberais. Em 1809, Marcos de Noronha e Brito, o conde dos Arcos, iniciou sua administração. Em 1812, inaugurou o Teatro São João, onde mais tarde Xisto Bahia cantaria suas chulas e lundus, e Castro Alves inflamaria a plateia com os maravilhosos poemas líricos e abolicionistas. Ainda no governo do Conde dos Arcos, ocorreram os grandes deslizamentos nas Ladeiras da Gameleira, Misericórdia e Montanha.[carece de fontes]

Vista de uma parte da cidade de Salvador e de seus arredores, tomada do Forte do Barbalho. Aquarela panorâmica de um artista anônimo durante o século XVIII.

Período imperial

Salvador em 1875

No século XIX, no período imperial, alterações sociais provocaram a mudança da elite do Pelourinho para a Vitória. Casarões dessa época ainda persistem no Corredor da Vitória a despeito da especulação imobiliária.[9]

Em 1835, ocorreu a revolta dos escravos muçulmanos, conhecida como Revolta dos Malês. Durante o século XIX, Salvador continuou a influenciar a política nacional, tendo emplacado diversos ministros de Gabinete no Segundo Reinado, tais como José Antônio SaraivaJosé Maria da Silva ParanhosSousa Dantas e Zacarias de Góis. Com a proclamação da República e a crise nas exportações de açúcar, a influência econômica e política da cidade no cenário nacional decresce.[carece de fontes]

Período republicano

Pelourinho em 1900

Em 1912, ocorreu o bombardeio da cidade, causado pelas disputas entre as lideranças oligárquicas na sucessão do governo: foram destruídos a biblioteca e o arquivo, perdendo-se, de forma irremediável, importantes documentos históricos da cidade.

Na virada entre os séculos XIX e XX, as influências das intervenções urbanísticas em Paris pelo Barão Haussmann chegaram à cidade. Por isso, em 1915 foi inaugurada a Avenida Sete de Setembro, construída a partir de algumas demolições. A nova avenida era a maior da cidade na época, com mais de quatro quilômetros de extensão, desde o Centro até a Barra.[9] De mesma forma, a organização urbano-financeira do centro de Londres e de Wall Street da cidade de Nova Iorque também marcaram sua influência. Após vários aterros sobre a Baía de Todos os Santos, o bairro do Comércio surgiu em 1920 para concentrar as atividades financeiras na cidade, com sedes de agências de exportação e de câmbio e instituições bancárias e financeiras.[9]

Durante a década de 1960, o processo de industrialização no estado atraiu a população do interior e intensificou a formação das periferias na capital. Soma-se ainda a venda de terras públicas municipais em 1968 para encarecer os terrenos do centro e da orla atlântica e empurrar os mais pobres para regiões mais distantes ou enclaves em volta do centro comercial.[67]

A partir da década de 1970 as atividades econômicas de comércio varejista passaram a agrupar-se em centros comerciais (shopping centers). Assim, empreendimentos do tipo surgiram na cidade e para lá se deslocaram lojas de vestuário e departamento bem como restaurantes.[9]

Vista panorâmica da atual região do Caminho das Árvores, na bacia do Rio Camarajipe, para onde a cidade começou a se expandir no início na década de 1970.[68]

Geografia

Imagem de satélite da NASA de Salvador e da Baía de Todos os Santos
Marina de Salvador

Salvador situa-se nos hemisférios austral e ocidental, no cruzamento do paralelo de 12 graus ao sul com meridiano de 38 graus a oeste. Mais precisamente, suas coordenadas geográficas são os 12° 58' 16'' de latitude sul os 38° 30' 39'' de longitude oeste. Este ponto é determinado a partir do marco da fundação da cidade, na praia do Porto da Barra.[2][69] Na geografia do país, é um dos municípios litorâneos e está na Zona da Mata da Região Nordeste do Brasil.[45][70]

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[71] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Salvador.[72] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Salvador, que por sua vez estava incluída na mesorregião Metropolitana de Salvador.[73] Salvador está restrita à península da entrada da Baía de Todos os Santos, entretanto, este corresponde a cerca de um terço da área que possuía no início da década de 1950, quando ainda não tinham se emancipados os distritos de Candeias (1958), Água Comprida (1961, hoje Simões Filho), Santo Amaro de Ipitanga (1962, hoje Lauro de Freitas) e Madre de Deus (1989).[74]

Sua superfície ocupa 692,818 quilômetros quadrados (16.ª maior área dentre as capitais), conforme o IBGE.[1] No entanto, nessa contabilização está a soma dos 343 quilômetros quadrados aproximadamente de território emerso (seco) e outros 350 quilômetros quadrados da Baía da Todos os Santos que pertencem a Salvador como águas interiores (território molhado).[75][76][77] Em meio ao território molhado estão ilhas e ilhotas situadas naquela baía (de Marédos Fradesdo Bom Jesus dos Passosde Santo Antôniodos Santosdos Coqueiros), que somam 30 quilômetros quadrados. O restante do território seco é a porção continental, que é uma península de formato triangular banhada a oeste e sul pelo mar da baía. Assim, ao norte o município limita-se a Lauro de Freitas e a Simões Filho. Por mar, Vera CruzItaparicaSaubaraSão Francisco do CondeMadre de Deus e Candeias também são municípios limítrofes. E a leste está o Oceano Atlântico.[74]

relevo de Salvador é acidentado e cortado por vales profundos. Conta com uma estreita faixa de planícies, que em alguns locais se alargam. A cidade está a oito metros acima do nível do mar. Uma característica particularmente notável é a escarpa que divide Salvador em Cidade Baixa, porção noroeste da cidade, e Cidade Alta, maior e mais recente (corresponde ao resto da cidade), sendo que a primeira está 85 metros abaixo da última.[78] Um elevador (o primeiro instalado no Brasil), conhecido como o Elevador Lacerda, conecta as duas "cidades" desde 1873, já tendo sofrido diversos melhoramentos de lá para cá.[carece de fontes]


Hidrografia

Rio Camarajipe, o maior rio da capital baiana.[79]

Salvador está localizada em uma península pequena, mais ou menos triangular, que separa a Baía de Todos os Santos das águas abertas do Oceano Atlântico. A baía, que recebe esse nome por ter sido descoberta pelos portugueses no Dia de Todos-os-Santos, forma um porto natural. Salvador é um dos principais portos de exportação do país, encontrando-se no coração do Recôncavo Baiano, uma rica região agrícola e industrial, e englobando a porção norte do litoral da Bahia.[79]

A capital baiana está inserida na região hidrográfica do Atlântico Leste, mais especificamente na Região de Planejamento de Gestão das Águas do Recôncavo Norte (RPGA XI). O município de Salvador tem dez regiões hidrográficas delimitadas: as mais expressivas são as bacias do rio Camarajipe e a do rio Jaguaribe. O Rio Camarajipe, com seus 14 quilômetros, e o Jaguaribe, que também é conhecido como Trobogi, por atravessarem muitos bairros de Salvador, são, consequentemente, os mais poluídos da cidade; por outro lado, o Rio do Cobre, que termina na Baía de Todos-os-Santos, é o único que ainda abriga vida em seu leito. A água que abastece a capital vem da Barragem de Pedra do Cavalo, no Rio Paraguaçu, e dos rios Joanes e Ipitanga, localizados na Região Metropolitana de Salvador.[79]

Salvador possui famosas praias, como as de Itapuãdos Artistas e do Porto da Barra. As praias da cidade atraem tanto habitantes locais como turistas, principalmente devido à temperatura agradável da água. Algumas praias possuíam restaurantes típicos na própria areia (barracas de praia) — demolidas com base no artigo 225 da Constituição brasileira[80] —, onde se preparavam frutos do mar e bebidas diversas. Além disto, é comum encontrar tabuleiros de baianas, onde é possível provar um acarajé, e outros vendedores ambulantes. Como parte dos preparativos para ser uma das cidades sede da Copa de 2014, a orla de Salvador foi enriquecida com uma extensa faixa de ciclovia. Até 2013, a cidade oferecia menos de 50 quilômetros de vias para ciclistas. Com o plano de extensão, em 2016 as ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas somavam quase duzentos quilômetros.[81]

Vegetação

Vista aérea do Parque Metropolitano do Abaeté, em Itapuã
A reserva de mata atlântica do 19º Batalhão de Caçadores no alto da imagem

Ao longo da orla marítima estão presentes coqueiros[82][83] (com destaque para os coqueirais das praias de Jardim de Alá[84] e de Piatã)[85] e plantas rasteiras, como o capim-da-areia e a grama-da-praia. Na cidade, encontram-se importantes áreas de dunas — as Dunas da Bolandeira, no bairro de Costa Azul, as Dunas de Armação e o Parque Metropolitano do Abaeté —, todas reconhecidas como áreas de valor cultural e ambiental pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de Salvador (lei 8167 de 2012).[86] Somente no nordeste soteropolitano são seis milhões de metros quadrados de dunas, desde Itapuã à Praia do Flamengo.[carece de fontes]

Pelo intuito de preservar o ecossistema de dunas, lagoas e restingas da Área de Proteção Ambiental Lagoas e Dunas do Abaeté, foi criada a organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) chamada Unidunas. Em 2008, foi declarada de interesse público uma área, dentro da área de proteção ambiental (APA), visando à implementação do Parque das Dunas. No fim de 2013, o parque teve o reconhecimento como posto avançado da reserva da biosfera da Mata Atlântica pela Unesco. No entanto, a Unidunas, que administra o parque,[87] alerta para a degradação do ecossistema, sobretudo em razão da retirada da vegetação de restinga.[88]

O mesmo PDDU ainda estabeleceu o Sistema de Áreas de Valor Cultural e Ambiental de Salvador (SAVAM), que abrange quatro APA (Joanes-IpitangaBacia do Cobre-São BartolomeuBaía de Todos-os-Santos e Lagoas e Dunas de Abaeté) e 12 áreas de proteção de recursos naturais (Dunas de Armação, Vales do Cascão e CachoeirinhaPituaçuVales da Mata Escura e do Rio da Prata, Mata dos Oitis, São Marcos, Manguezal do Rio Passa Vaca, Jaguaribe, Bacias do Cobre e ParaguariAratu, Lagoa dos Pássaros e Dunas da Bolandeira), além de outras áreas urbanas e culturais.[86]

Um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica da cidade situa-se no bairro do Cabula. Trata-se da Mata do Cascão, área pertencente à União (Exército Brasileiro), situada nos fundos do quartel do 19.º Batalhão de Caçadores (BC).[89][90] A área da antiga Fazenda Cascão, de 137 hectares,[91] confina com a Avenida Luís Viana. É contornada por muros e o acesso é controlado. As trilhas, antes eram percorridas somente pelos soldados em treinamento, podem ser utilizadas por visitantes e pesquisadores, mediante autorização do comando do 19°BC. Apesar da presença de espécies exóticas, como jaqueira e mangueira, a mata está em regeneração, o que pode ser notado pela presença de espécies nativas como pau-pombomatataúba,[92] pau-paraíbajanaúbaingájenipapeirosucupira e pindaíba. A densa vegetação protege as nascentes do rio Cascão, que alimenta um reservatório de 4 400 metros quadrados de espelho d'água, construído entre 1905 e 1907, pelo engenheiro Teodoro Sampaio.[93] Todavia o corpo d'água, antes límpido, foi contaminado nos últimos anos por esgotos domésticos, lançados diretamente no rio Cascão (ou rio das Pedras), oriundos de condomínios residenciais e invasões instaladas nas vizinhanças.[94] Em razão disso, a pesca e o banho foram proibidos.[95]

Clima

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em Salvador (Ondina) por meses (INMET)[96][97][98]
MêsAcumuladoDataMêsAcumuladoData
Janeiro130,8 mm12/01/1988Julho112,8 mm08/07/2019
Fevereiro159 mm06/02/1980Agosto97,5 mm25/08/2016
Março180,2 mm25/03/1999Setembro123,7 mm19/09/1989
Abril367,2 mm27/04/1971Outubro181,1 mm20/10/1945
Maio208,4 mm22/05/1966Novembro126,5 mm24/11/1964
Junho217,5 mm03/06/1978Dezembro190,1 mm14/12/1944
Período: 1931 a 1955, 1963-presente

O clima de Salvador é considerado tropical superúmido (do tipo Af, de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger). A temperatura média anual é de 26 °C. O verão é quente, com moderada precipitação, e o inverno é morno, com elevada precipitação; durante o ano inteiro o tempo é muito abafado. Ao longo do ano, normalmente, a temperatura mínima nos meses mais amenos é de 21 °C e a temperatura máxima nos meses mais quentes é de 31 °C e raramente são inferiores a 20 °C ou superiores a 33 °C.[99]

brisa oriunda do Oceano Atlântico deixa a sensação térmica agradável, mesmo nos dias mais quentes. Os bairros litorâneos, fora da Baía de Todos os Santos, como a PitubaPraia do Flamengo, recebem fortes ventos, vindos do mar. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), coletados na estação meteorológica de Ondina, referentes ao período de 1931 a 1955 e desde 1963 (a partir do 1° de agosto), a menor temperatura registrada em Salvador foi de 17,5 °C em 25 de julho de 2008 e a maior atingiu 37 °C em 8 de março de 1933. O maior acumulado de precipitação (chuva) em 24 horas chegou a 367,2 milímetros (mm) em 27 de abril de 1971, seguido por 232,5 mm em 21 de abril de 1996, 217,5 mm em 3 de junho de 1978 e 208,4 mm em 22 de maio de 1966. Os meses de maior precipitação foram abril de 1984 e abril de 1985, com 889,8 mm e 869,1 mm, respectivamente.[96][97][98]

[Esconder]Dados climatológicos para Salvador (Ondina)
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima recorde (°C)34,334,73734,531,930,630,731,330,733,533,534,337
Temperatura máxima média (°C)3131,130,929,628,127,126,626,727,729,129,830,629
Temperatura média compensada (°C)26,927,127,126,425,324,323,723,624,325,426,126,625,6
Temperatura mínima média (°C)23,82424,123,622,821,921,12121,522,523,123,522,7
Temperatura mínima recorde (°C)19,819,518,718,71818,217,517,717,618,318,919,817,5
Precipitação (mm)76,998,7147,3284,9302,2237,6194,1129,799,391108,263,41 833,3
Dias com precipitação (≥ 1 mm)9911161819181611887150
Umidade relativa compensada (%)78,779,480,683,385,184,983,482,181,28080,479,381,5
Horas de sol234,8208,2225,5185,4156,7144,6169,6190,4205,3226,6202,9222,82 372,8
FonteINMET (normal climatológica de 1991-2020;[100] recordes de temperatura: 1931-1955 e 1963-presente)[96][97][98][101]

Demografia

Crescimento populacional
CensoPop.
1872129 109
1890174 40235,1%
1900205 81318,0%
1920283 42237,7%
1940290 4432,5%
1950417 23543,7%
1960649 45355,7%
19701 007 19555,1%
19801 501 98149,1%
19912 056 01336,9%
20002 440 82818,7%
20102 675 6569,6%
20222 418 005−9,6%
Censos demográficos do
IBGE (1872–2022).

[102]

[103]

censo brasileiro de 2010 apontou a cidade de Salvador como o terceiro município mais populoso do Brasil, com cerca de 2,6 milhões de habitantes, ficando atrás somente de São Paulo e Rio de Janeiro, e o mais populoso do Nordeste do país.[104] Salvador ainda possui o terceiro maior colégio eleitoral brasileiro, com aproximadamente 1,8 milhão de eleitores. Ainda de acordo com o mesmo censo, a cidade tinha 474 827 casais de sexo oposto e 1 595 casais do mesmo sexo. A população de Salvador foi de 53,3% do sexo feminino e 46,7% do sexo masculino.[105]

Nos últimos anos, a população de Salvador está aumentando. Como é visto na tabela ao lado, teve no período 1960-1991 (anos dos censos) o pico de crescimento. Em termos de densidade populacional, dentre as capitais, a capital baiana possui a oitava maior densidade pelo censo de 2010, com 3 859,35 habitantes por quilômetro quadrado.[106] Esse cálculo elaborado pelo IBGE contabiliza a soma do território emerso (seco) com o espelho de águas interiores (território molhado), que são aproximadamente semelhantes em tamanho (343 e 350 quilômetros quadrados respectivamente);[75][76][77] isso reduz aproximadamente pela metade a densidade demográfica da cidade. Por outro lado, em previsão das cidades mais povoadas no mundo em 2025, a Bloomberg apontou, em 2014, que Salvador será a segunda maior, com projetados 38,643 milhas quadradas, atrás somente da chinesa Honguecongue, e 5 216 832 pessoas.[107][108]

Salvador é o núcleo da Região Metropolitana de Salvador, popularmente conhecida como "Grande Salvador". Além dela, encontram-se outros doze municípios na área metropolitana: CamaçariCandeiasDias d'ÁvilaItaparicaLauro de FreitasMadre de DeusMata de São JoãoPojucaSão Francisco do CondeSão Sebastião do PasséSimões Filho e Vera Cruz.[109] Com 3 957 123 habitantes, é a oitava região metropolitana mais populosa do Brasil (IBGE, 2020) e uma das maiores do mundo.[1]

Composição étnica e religião

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

Salvador é o centro da cultura afro-brasileira. A maior parte da população é negra ou parda. Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2010 para a região metropolitana de Salvador, 51,7% da população (1 382 543) é de cor parda, 27,8% preta (743 718), 18,9% branca (505 645), 1,3% amarela (35 785) e 0,3% indígena (7 563).[110] Salvador é a cidade com o maior número de descendentes de africanos no mundo, seguida pela Cidade de Nova Iorque, majoritariamente de origem iorubá, vindos da NigériaTogoBenim e Gana.[111]

Um estudo genético de 2008 realizado na população de Salvador confirmou que a maior contribuição genética da cidade é a africana (49,2%), seguida pela europeia (36,3%) e indígena (14,5%). O estudo também concluiu que indivíduos que possuem sobrenome com conotação religiosa tendem a ter maior grau de ancestralidade africana (54,9%) e a pertencer a classes sociais menos favorecidas.[112] Um estudo genético autossômico de 2015 encontrou a seguinte composição para Salvador: 50,5% de ancestralidade africana, 42,4% de ancestralidade europeia e 5,8% de ancestralidade indígena.[113] Outro estudo do mesmo ano encontrou níveis semelhantes: 50,8% de ancestralidade africana, 42,9% de ancestralidade europeia e 6,4% de ancestralidade indígena.[114]

Salvador em termos de religião é conhecida por ter 365 igrejas católicas, uma para cada dia do ano, além do sincretismo religioso, onde o catolicismo convive junto ao candomblé. O número de evangélicos vem crescendo a cada ano, já respondendo por 15% da população soteropolitana. Possui ainda um percentual significante de espíritas, e de pessoas não-religiosas. O Arcebispo da Arquidiocese de São Salvador da Bahia recebe o título de Primaz do Brasil. As religiões mais preponderantes entre a população da capital baiana são catolicismo romano (58,74%); pessoas sem religião (18,14%); protestantismo (15,13%) e espiritismo (2,53%).[115]

Em 11 de setembro de 2019, um projeto de lei do vereador Edvaldo Brito (do PSD) que torna a língua iorubá patrimônio cultural imaterial de Salvador foi aprovado no plenário da Câmara Municipal, após um acordo entre o Legislativo e o Executivo.[116][117] O ex-prefeito ACM Neto sancionou a lei no dia 29 de novembro.[118][119]


Pobreza e desigualdade social

Favela no bairro do Subúrbio Ferroviário

Além da desigualdade social, há tempos, a capital da Bahia também sofre com o turismo sexualdesemprego e violênciailuminação pública e saúde precárias, crescimento desordenado (favelização) e desrespeito ao meio ambiente.[120] A cidade possui a nona maior concentração de favelas entre os municípios do Brasil com 99 favelas.[121]

Apesar de ser a segunda capital mais rica do Nordeste e entre as primeiras do Brasil, alguns indicadores relativizam essa riqueza. Como no resto do Brasil — e principalmente do Nordeste —, há uma grande desigualdade em diversos aspectos. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é levemente maior que o do Brasil, mas pode se reduzir a níveis da África ou se elevar a níveis da Europa, dependendo do bairro ou região da cidade considerados. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o IDH-M do Itaigara é 0,971, fazendo do bairro um dos detentores do melhor IDH-M do Brasil. O Caminho das ÁrvoresIguatemiPituba e Loteamento Aquárius-Santiago de Compostela possuem 0,968. A Avenida Paulo VI e Parque Nossa Senhora da Luz possuem 0,965, fazendo destes todos citados iguais ou maiores que da Noruega, líder mundial há seis anos. Porém, locais como Areia Branca e CIA Aeroporto (0,652), Coutos, Felicidade (0,659), Bairro da Paz e Itapuã (0,664) apresentam índices menores que países como a África do SulGuiné Equatorial e Tajiquistão, localizados na África e Ásia Central.[122]

A habitação também é uma preocupação na cidade. Dados do IBGE mostram que 32% da população (881.572 pessoas) tem como moradia os chamados aglomerados subnormais (favelas). Já dados da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Defesa Civil (Sindec) indicam que as moradias irregulares estão concentradas no Subúrbio e no Miolo e representam 73% de todas as 750 mil residências. E algumas dessas moradias dividem a paisagem urbana com moradias de perfis diametralmente opostos. Destacam-se os casos contrastantes de Barra/CalabarBrotas/Buraco da Gia, Caminho das Árvores/Saramandaia e Pituba/Nordeste de Amaralina. Com perfil oposto, Horto Florestal e Vitória são bairros apontados com o metro quadrado avaliado em mais de dez mil reais pelo segundo vice-presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da Bahia em 2014.[67]

Violência e criminalidade

Helicóptero da Polícia Militar da Bahia

A taxa de criminalidade na cidade é relativamente elevada. Dentre as capitais, foi listada como a oitava mais violenta pelo 9.º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública com base em dados de 2014 sobre crimes violentos letais.[123] No mesmo ano, Salvador apareceu classificada entre as 17 cidades mais violentas do mundo, com 2 129 homicídios.[124] Em 2013, 2 234 pessoas foram assassinadas em Salvador, o que constitui uma taxa de homicídios de 57,51 por cem mil habitantes, enquanto no Brasil é 27,1 por cem mil habitantes. Além de ladrões ocasionais que residem nas áreas turísticas da cidade, a violência ocorre mais nos bairros periféricos, tarde da noite ou no início da manhã. Razões para os excessos violentos são estimados em 69% para rivalidades entre gangues do tráfico de drogasdívidas de usuários de drogas ou disputas entre os viciados em crack.[125]

De 2011 até 2014, a violência diminuiu em relação aos homicídios em 11,62% (foram 740 em 2011, 675 em 2012, 684 em 2013, 654 em 2014) e aos crimes violentos letais intencionais como um todo, porém, aumentou na Região Metropolitana (RMS). Nela, somente em Mata de São João, o aumento foi de 260% em quatro anos e foi o mais violento da RMS superando em termos proporcionais Simões Filho, que chegou a ser apontado como o município mais violento de todo o Brasil. Em 2015, foram 1 996 homicídios em Salvador e região metropolitana, caindo para 14.ª posição na classificação das mais violentas do mundo.[126][127][128][129]

Governo e política

Prefeitura de Salvador, o Palácio Tomé de Sousa
Câmara Municipal de Salvador, a antiga Casa de Câmara e Cadeia da Cidade de Salvador
Fórum Ruy Barbosa, no Campo da Pólvora

Desde 1 de Janeiro de 2021, o prefeito de Salvador é Bruno Reis, do partido Democratas (DEM), eleito nas Eleições municipais de Salvador de 2020 para cumprir o mandato no poder executivo de 1 de janeiro de 2021 a 31 de Dezembro de 2024.[130] São 43 vereadores na Câmara Municipal de Salvador, todos eleitos também em 2020 para ocupar a casa legislativa municipal.[131] O poder legislativo conta ainda com emissora na televisão aberta e em transmissão digital desde 2014: a TV Câmara Salvador, gerida pela Fundação Cosme de Farias (FCF).[132][133]

planejamento urbano é determinado por um plano diretor municipal, chamado na cidade de Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Em fevereiro de 2008, a Câmara de Salvador, aprovou uma nova versão do PDDU para Salvador. Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e mais cinco entidades da sociedade civil, a versão de 2008 que permitira o desmatamento da Mata Atlântica na Avenida Paralela, criação de paredões de prédios na orla atlântica e acarretaria prejuízos para a Prefeitura e lucros exorbitantes para as construtoras e imobiliárias. O CREA solicitou à Justiça Federal alteração em 48 itens da lei que aprovou o novo PDDU.[134] Também foi alvo de denúncias do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) e de ações no Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). Além disso, a Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (LOUOS) foi aprovada com medidas que alteraram o PDDU, que é uma legislação superior. Tal plano diretor ficou sem vigorar (suspenso) e um substituto foi então discutido em audiências que envolveram o PDDU, a LOUOS e o Plano Salvador 500, mas ainda com críticas à participação social e ações do MPBA.[135][136][137][138][139] Novas versões do PDDU e da LOUOS foram aprovadas em 2016, em vigor desde então, apesar de contestações persistirem.[140][141][142]

transparência do governo municipal, mais precisamente a do poder executivo, foi avaliada pela Controladoria-Geral da União (CGU) em 2015 e ficou na 30.ª posição nacional com a nota 6,67 (máximo de 10) e entre as capitais a posição foi a 14.ª. Segundo a Escala Brasil Transparente (EBT) da CGU, que foca na Lei de Acesso à Informação, foram parcialmente atendidos os critérios sobre o prazo de envio de informações e a correspondência entre o pedido e o enviado, os outros oito critérios foram atendidos.[143][144][145] Em outro índice, a prefeitura ficou com 38,08 (máximo de 100) ao lado de outras 14 capitais no nível baixo de transparência da pesquisa Indicadores da Cidade Transparente. Esta foi elaborada por diversas organizações não-governamentais divulgada em setembro de 2015 após avaliação das prefeituras das capitais e do governo do Distrito Federal, que classificou a prefeitura soteropolitana em 14.º lugar, dos 27 avaliados, e abaixo da média de 41,78 pontos.[146] E pelo Índice de Transparência, em 2014, a posição registrada foi a 13.ª entre as 26 capitais.[147]


Relações internacionais

Ver artigo principal: Lista de consulados em Salvador

O Município de Salvador integra, dentre outras organizações internacionais, o Mercado Comum de Cidades (Mercocidades) e a União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas.[148] As relações internacionais da cidade é assunto tratado pelo gabinete do prefeito por meio do Escritório Salvador Cidade Global ― que foi antecedido pelo Escritório Municipal da Copa do Mundo FIFA-2014 (ECOPA), pela Assessoria de Relações Internacionais (ARI, criada por lei em 29 de dezembro de 2008), e pela Secretaria Extraordinária de Relações Internacionais (SECRI).[149][150][151][152]

Fachada da Casa de Angola na Bahia, instalada no Solar do Gravatá

No âmbito de programas da Unesco, também integra, desde dezembro de 2015, a Rede de Cidades Criativas da Unesco, na categoria música ("Cidade da Música"),[23][24] e a Organização das Cidades do Patrimônio Mundial (OCPM) desde a fundação no Marrocos em 1993.[14][38][153]

Salvador ainda abriga a Casa da ONU, um escritório compartilhado por cinco organizações do Sistema ONU no Elevador Lacerda. Primeiro no Brasil do tipo, o escritório foi inaugurado em 26 de novembro de 2010 e congrega a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), este último é o coordenador da atuação das agências do sistema no país.[154][155][156] Além disso, há também muitos consulados de quase todos os continentes (exceção fica com a Oceania); sendo ao todo 26 consulados em Salvador.[157]

Em matéria cultural, na cidade são mantidos centros culturais e museus por outros países, como a Centro Cultural Casa de Angola na Bahia (na Baixa dos Sapateiros),[158] Museu Casa do Benin (no Pelourinho),[159][160] e Casa da Nigéria (no Pelourinho).[161]

No estágio contemporâneo das relações internacionais, Salvador também participa com sua paradiplomacia, entrando no processo de geminação de cidades em 1962. Deste modo, possui nove cidades-irmãs listadas abaixo com o ano de início do relacionamento entre parêntesis.[162]

Além de irmãs, Salvador também possui cidades e regiões parceiras, com as quais mantém um estreito relacionamento. São elas:[162]

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões de Salvador
Mapa de Salvador, com os principais bairros e localidades

A princípio, Salvador era dividida apenas em Cidade Alta e Cidade Baixa, devido ao relevo acidentado, se projeta sobre a Baía de Todos os Santos, assumindo um formato triangular, em cujo vértice está o Farol da Barra. A capital baiana se mostra complexa na divisão territorial, sendo os limites das localidades e até mesmo as diferenças entre as denominações (bairrosdistritos, zonas, setores) indefinidos e superpostos entre si, principalmente nas zonas do miolo urbano e subúrbios ferroviários.[carece de fontes]

Apesar da fundação planejada e iniciada no atual Centro Histórico, o crescimento da capital ao longo do tempo ocorreu espontaneamente. Logo os limites se expandiram. Nessa expansão foi importante o papel das ordens católicas[carece de fontes] Surgiram assim novas localidades como o Carmo e o Pelourinho, chamados até então de freguesias.[carece de fontes]

No século XIX ocorre uma expansão sul da cidade, surgindo a VitóriaGraçaCanela e Barra como localidades novas, e somente no início do século XX é que se faz uma reforma territorial, estabelecendo 11 distritos.[163] A partir daí, o crescimento desordenado da cidade leva a dificuldade de estabelecer os limites e os bairros acabaram se fundindo de tal maneira, que até hoje não se conhece a quantidade direito.

Em 1987, Salvador foi dividida em 18 zonas político-administrativas para melhorar a gestão territorial. Entretanto, para confirmação de referências de endereçamentos postais e pesquisas de recenseamento, leva-se em conta a importância dos bairros soteropolitanos, o que demonstra a efervescência da cidade.[163] Sejam bairros, distritos ou zonas, essas localidades continuam se desenvolvendo e ainda agrupam as mais diversas camadas sociais, em constante expansão vertical e horizontal. Em 2007, uma nova lei do PDDU delimitou as divisões atuais das regiões administrativas (RA).[164]

Desde essa última lei, a cidade é dividida em 18 RA, as quais são:[165]

Bairros

Imagem da Ladeira da Montanha (esquerda) ao lado da Avenida Contorno (direita), evidenciando a escarpa que divide Salvador em Cidade Alta e Baixa
Edifícios residenciais do Imbuí, um bairro recente de classe média

A cidade está dividida em dois níveis bem diferentes: a Cidade Baixa, localizada na planície estreita banhada pela Baía de Todos os Santos, e a Cidade Alta, localizada no platô que eleva-se de forma aguda caracterizada por uma encosta íngreme. Na Cidade Baixa encontram-se atividades portuárias e comerciais atacadistas, na Cidade Alta estão os bairros residenciais e o comércio varejista, assim como a administração pública.[166]

Embora a criação de Salvador fosse idealizada pelo Reino de Portugal e seu projeto conduzido pelo engenheiro Português Luís Dias (que foi responsável pelo projeto original da cidade), o crescimento contínuo da capital através das décadas foi completamente espontânea. Os muros da cidade-fortaleza não podiam segurar a expansão da cidade, daí surgiam novas localidades, por exemplo, em direção ao bairro do Carmo é a área onde está a atual Praça Castro Alves. Na época de sua fundação, Salvador tinha duas praças e o primeiro bairro a surgir foi a região do CentroPelourinho e o bairro do Carmo vieram posteriormente, criado como uma consequência da crescente necessidade de espaço que as ordens religiosas tiveram.[166] Com a rápida expansão, os bairros cresceram e muitos deles foram agrupados na mesma área, por isso hoje não há registros precisos quanto ao seu número exato. Depois disso, a primeira experiência de planejamento urbano em Salvador foi com o Escritório do Planejamento Urbanístico da Cidade do Salvador (EPUCS), coordenado pelo engenheiro Mário Leal Ferreira. Atualmente, para fins de gestão urbana municipal, a cidade está dividida em 18 regiões políticos-administrativas.No Ano de 2020, foram acrescentados pela prefeitura de Salvador mais 7 novos bairros, fazendo com que cidade chegasse ao numero total de 170 bairros oficiais.[167] O bairro de Brotas é o mais populoso da cidade com 70 158 moradores segundo o IBGE.[168] A atividade turística concentra-se principalmente na região centro-sul da cidade, especialmente no Centro Histórico, na Cidade Baixa e na Barra, onde está localizado o Forte de Santo Antônio da Barra, junto ao icônico farol, e a praia do Porto da Barra, eleita a terceira melhor praia do mundo pelo jornal inglês The Guardian.[169] Na Barra também localizam-se importantes estabelecimentos da cidade, tais como o Shopping Barra e o Hospital Espanhol. É o bairro mais meridional da capital baiana.

Na região centro-sul da cidade também se localizam a Vitória e a Graça, dois dos bairros nobres mais tradicionais da cidade, o Campo Grande, que abriga a Praça Dois de Julho (popularmente conhecida como Largo do Campo Grande), o principal largo da cidade, Ondina, com o Jardim Zoobotânico de Salvador e o Palácio de Ondina, residência oficial do governador do estado, e o boêmio bairro do Rio Vermelho, que abriga diversos bares, hotéis e atrações como a Casa do Rio Vermelho.[170] Outra parte da cidade muito procurada para turismo e veraneio é a região dos bairros de Stella MarisPraia do Flamengo e Itapuã.[171][172]

A região conhecida como Centro Antigo abriga um forte comércio de rua, que se expande pela Avenida Sete de Setembro e pelas localidades da Barroquinha e Baixa dos Sapateiros.[173] Há forte presença de imigrantes no comércio soteropolitano, especialmente de chineses.[174] No entanto, o principal eixo financeiro hoje se localiza na região leste da cidade, que abriga os bairros do ItaigaraPitubaSTIEPCosta Azul e Caminho das Árvores, onde está a maior concentração de empresas e instituições da cidade.[175]

A região noroeste da cidade, ao longo da Baía de Todos os Santos, contém os bairros do subúrbio soteropolitano, como PeriperiParipeLobatoLiberdade, Nova Esperança e Calçada. O bairro da Liberdade tinha a maior proporção de afro-brasileiros de Salvador quando o perdeu o título para Pernambués.[168]


Economia

Rio Vermelho e Horto Florestal
Vista aérea do Iguatemi, o rio Camarajipe, o Shopping da Bahia e parte do Terminal Rodoviário
Terminal de Cargas do Porto de Salvador
Ver artigo principal: Economia de Salvador

Ao longo da história brasileira Salvador tem desempenhado um papel importante. Durante todo o domínio português a cidade era uma das maiores e mais importantes da colônia. Devido à sua localização na costa do Nordeste do Brasil e contanto com uma grande baía (sendo um dos portos e centro de comércio mais importantes da América, principalmente no tráfico de escravos e mercadorias), a cidade serviu como um importante elo no Império Português, mantendo estreitos laços comerciais com Portugal e a África.[176][177] Salvador foi a primeira capital do Brasil e permaneceu como sendo até 1763, quando foi substituída pelo Rio de Janeiro motivada em grande parte pelo ciclo do ouro.[178]

Nas últimas décadas, com o rápido crescimento da sua população bem como a necessidade por moradia e emprego, vários prédios de escritórios e apartamentos foram construídos, muitas vezes no lugar das antigas edificações do período colonial o que causou uma perda irreparável na história da cidade.[179][180] Conta com uma grande refinaria de petróleo, um polo petroquímico, centros de abastecimento e galpões industriais em seu território e entorno.[181] Muito desses investimentos está concentrado justamente na Região Metropolitana.[182]

De clima tropical, Salvador é um dos destinos mais procurados no Brasil a lazer.[183] Dentre os pontos de interesse estão o seu famoso Pelourinho, suas igrejas históricas e suas praias.[184] A infraestrutura de turismo de Salvador, especialmente em termos de alojamento, é uma das maiores do país.[185] A cidade dispõe de acomodações de todos os padrões, desde alberguespousadas a hotéis de grande porte.[186] A construção civil é um dos setores que mais emprega no município, junto a de serviços. As atividades turísticas e o comércio são as grandes geradores de emprego e renda.[182]

Em 2003, o PIB de Salvador era de 11 967 563 000 reais, o que correspondia a 0,77% do produto interno bruto (PIB) do Brasil daquele ano.[187] Segundo um estudo coordenado pelo professor Moisés Balassiano, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salvador aparece como a 11.ª melhor cidade para desenvolver carreiras no país.[188]

Em dezembro de 2010, segundo o sítio eletrônico especializado em pesquisa de dados sobre edificaçõesEmporis Buildings, Salvador estava entre as cem cidades do mundo com mais prédios, mais precisamente em 62.º lugar, na nona colocação na América do Sul e, dentre as cidades brasileiras, atrás de São PauloRio de JaneiroCuritibaRecife e Fortaleza, nessa ordem.[189] Totalizavam 789 edificações construídas de todos os tipos, dentre os quais está a Mansão Margarida Costa Pinto, o maior prédio residencial da cidade e o décimo quinto arranha-céu mais alto do país à época, com 154 metros.[189][190][191]

Turismo

Montagem representativa dos "sete pontos mágicos" (do canto superior esquerdo, em sentido horário: Parque do AbaetéFarol da Barra, Complexo do Contorno/ComércioPenínsula de ItapagipeCentro HistóricoDique do TororóBaía de Todos os Santos).

A cidade é um importante destino turístico do país. Quanto ao turismo, fica atrás apenas do Rio de Janeiro em procura.[192] No início do século XXI, foram eleitos, com auxílio do Conselho Baiano de Turismo (CBTur), os "sete pontos mágicos de Salvador"; são eles: o Parque do Abaeté no bairro de Itapuã, o Farol da Barra no bairro da Barra, o Complexo do Contorno e o bairro do Comércio, a Península de Itapagipe, o Centro Histórico, o Dique do Tororó e Baía de Todos os Santos que banha boa parte do litoral da cidade.[193]

Dentre os pontos de interesse estão o seu famoso Pelourinho, suas igrejas históricas e suas praias. O interesse pela cidade se dá pela beleza do conjunto arquitetônico e da cultura local (músicaculinária e religião).[carece de fontes]

litoral de Salvador é uma das mais longas para cidades do Brasil. Há 80 quilômetros de praias distribuídas entre a Cidade Alta e Cidade Baixa, desde Inema, no subúrbio ferroviário até à Praia do Flamengo, do outro lado da cidade. Enquanto as praias da Cidade Baixa são banhadas pelas águas da Baía de Todos-os-Santos (baía mais extensa do país), as praias da Cidade Alta, como a do Farol da Barra e a do Flamengo, são banhadas pelo Oceano Atlântico. À exceção é a praia do Porto da Barra, a única praia da Cidade Alta, localizada na Baía de Todos os Santos. O turista que escolhe Salvador pode ir à praia pela manhã, fazer um passeio ao Centro Histórico à tarde, jantar em um dos bons restaurantes da cidade e ir dançar nos ensaios dos blocos de carnaval ou ao som de outros estilos musicais. Outras opções de lazer são os teatros, como o Castro Alves, o Jorge Amado e o Vila Velha. Ainda se pode ir ao Farol da Barra ver o pôr-do-sol na Baía de Todos os Santos. As praias da capital baiana são calmas, ideais para nataçãovelamergulho e pesca submarina, como também procuradas por surfistas devido enseadas de mar com ondas fortes. Há também praias cercadas por recifes, formando piscinas naturais de pedra, ideal para crianças brincarem.[carece de fontes]

Grandes hotéis tendem a ser localizados ao longo da orla marítima. Há também pequenos hotéis na Barra e outros (geralmente mais baratos) espalhados ao longo da via principal da Avenida Sete de Setembro (comumente conhecida apenas por "Avenida Sete") e ainda outros (também mais baratas) em torno do Pelourinho. Há também várias pousadas na Barra, Pelourinho, Santo Antônio e outros pontos da cidade.[carece de fontes]

Mercado Modelo, na praça Cairu
Salvador Bus no Farol da Barra

Mercado Modelo é o ponto escolhido por muitos turistas para comprar lembranças da Bahia, dentre elas rendasberimbaus e todo tipo de artesanato produzido no estado. No porão ficavam os escravos vindos da África enquanto aguardavam serem leiloados. O porão é repleto de placas de concreto com cerca de 30 centímetros de altura do chão, para que o turista possa ali passear mesmo quando a maré está cheia, pois é comum o porão encher-se de água do mar neste momento. Os arco com os tijolos a mostra — e que servem de estrutura para o Mercado Modelo — fazem belas composições quando refletidos no espelho d'água. Idiossincrasia de um tempo moderno.[carece de fontes]

Outro grande atrativo da cidade é o Carnaval, considerado a maior festa popular do mundo (o Guinness Book, em 2004, registrou o carnaval da Bahia como sendo o maior do mundo). Existem três formas de aproveitar o carnaval baiano, uma é associar-se a um dos blocos carnavalescos que são puxados por trios elétricos e isolados da multidão por uma corda. Muitos argumentam que isto termina por privatizar o espaço público, e de que essa forma de aproveitar o carnaval só é acessível àqueles com alto poder aquisitivo, pois para adquirir um abadá é preciso desembolsar, em média, oitocentos reais. A segunda forma é ficar nos camarotes que estão distribuídos por todo o percurso da folia. Essa forma de pular carnaval só é acessível para quem tem ainda mais dinheiro, preferindo assistir a festa do alto, em confortáveis espaços onde os pagantes podem dispor de boates, serviços médicos, banquetes de frutas e comidas típicas, além de outras amenidades.[carece de fontes]

prefeitura, no entanto, tem realizado um trabalho de inclusão da população de baixa renda nos circuitos da folia, montando arquibancadas para esse público, que tem acesso gratuito às mesmas. A terceira, é aproveitar a festa na conhecida "pipoca", que são os foliões de rua que acompanham os trios elétricos do lado de fora das cordas de isolamento, protegidas pelos cordeiros. Estas áreas de isolamento, apropriadas por empresas privadas, tomam conta de praticamente todo o espaço público. Apesar de a festa atrair milhares de turistas nacionais e estrangeiros, muitos soteropolitanos optam por sair da cidade nesse período, preferindo a tranquilidade do litoral e das ilhas da baía de Todos os Santos à agitação do carnaval. Os ritmos musicais mais comuns da região são o axé, o pagode, o forró, o arrocha e o samba. Mas há também um forte movimento de MPB e rock acontecendo na Bahia, que vem atraindo a atenção dos produtores musicais brasileiros.[carece de fontes]


Infraestrutura

Transportes

Ver artigo principal: Transportes de Salvador

O município dispõe de transportes em diversos modos: rodoviário, ferroviário, vertical, aéreo e aquático. As principais vias terrestres são as rodovias BR-324 (federal) e BA-099 (estadual) e as avenidas Avenida Luís Viana (Paralela) e Afrânio Peixoto (Suburbana). Dessas, a Avenida Paralela e a rodovia federal são importantes vias metropolitanas e os principais corredores de ônibus urbano. Os trilhos estão presentes com o Sistema de Trens do Subúrbio e o Sistema Metroviário. Os ascensores fazem a ligação vertical entre os planos da cidade (Alta e Baixa) em quatro pontos (Elevador Lacerda e planos inclinados GonçalvesPilar e Liberdade-Calçada). Nas águas, o transporte é marítimo municipal e intermunicipal, por barcas (Sistema Ferry-Boat) e por lanchas e catamarãs. Afora isso, há ainda as passarelas e escadarias e os serviços de táxi, vans, ônibus metropolitanos e transportes fretados.[194]

Rodoviário

Vista aérea da região do Terminal Rodoviário de Salvador

Salvador conta com transportes intermunicipais que conduzem às cidades do interior do estado e coletivos que circulam por toda a região metropolitana; esses transportes desembarcam no terminal rodoviário. A estrutura viária da cidade dispõe de duas vias exclusivas para ônibus, uma localizada na avenida Vasco da Gama (do Dique ao Lucaia), inauguradas no início de 2013, e outra que se estende da avenida Paralela (a partir da concessionária de veículos Grande Bahia) até a avenida ACM (na sede do DETRAN), no chamado Sistema Iguatemi-Paralela-Orla (etapa do Transporte Moderno de Salvador – TMS). Há também a faixa exclusiva localizada na avenida Paulo VI, na Pituba, implantada no fim de 2013.[195][196][197][198][199][200]

As rodovias federais BR-101 e BR-116 atravessam a Bahia de norte a Sul, oferecendo uma ligação de Salvador para o resto do país. Na junção de Feira de Santana, toma a rodovia BR-324. A capital baiana é servida por várias empresas de ônibus a partir de quase todos os Estados brasileiros. A BR-242, começando em São Roque do Paraguaçu (sentido transversal), está ligada à BR-116, associado à região centro-oeste. Entre as rodovias do estado, a BA-099, que faz conexão com o litoral norte e BA-001, que faz ligação ao sul da Bahia. Ônibus fornecem serviço direto para a maioria das cidades brasileiras, incluindo Rio de JaneiroSão Paulo e Brasília, bem como destinos regionais. Em 2007, a cidade tinha proximamente 586 951 veículos, o maior da região norte e nordeste do Brasil.[201] Quatro rodovias pavimentadas conectem a cidade para o sistema de estrada nacional. Executando ao norte a partir do Farol de Itapuã se dá a centenas de quilômetros de praias maravilhosas na região. Estas praias são acessíveis através da rodovia BA-099 ou (Linha do Coco e Linha Verde), uma estrada, mantida em excelente estado, correndo paralelamente à costa, com vias de acesso na saída para o litoral propriamente dito. A estrada corre ao longo de dunas de areia branca como a neve, e a costa em si é uma linha quase ininterrupta de coqueiros. As vilas de pescadores aparecem ao longo da faixa litoral da Praia do Forte.[carece de fontes]

Aquaviário

Ver artigo principal: Porto de Salvador
Porto de Salvador

Por ser uma cidade litorânea, é comum a utilização do transporte aquaviário, contando, inclusive, com algumas rotas para a ilha de Itaparica. A Companhia das Docas do Estado da Bahia, a Companhia de Navegação Baiana e o Circuito Náutico da Bahia são os principais responsáveis por esse transporte.

Com volume de carga que cresce ano após ano seguindo o mesmo ritmo do desenvolvimento econômico implementado no Estado, o porto de Salvador, localizado na Bahia de Todos os Santos, possui o estatuto como a porta de terceiro maior movimento de contêineres do Norte/Nordeste e como a segunda maior exportadora de frutas no Brasil.[202]

A capacidade de lidar com grande volume de envio de cargas posicionou o porto de Salvador para novos investimentos em modernização tecnológica, e o porto é conhecido por programar um elevado nível de flexibilidade operacional à preços competitivos. O objetivo dos funcionários do Porto está a oferecer uma infraestrutura necessária para a circulação de mercadorias, enquanto simultaneamente as necessidades de exportadores e importadores internacionais.[carece de fontes]

Ferroviário

Metrô de Salvador

transporte ferroviário foi inaugurado pela empresa inglesa Bahia and San Francisco Railway Company (em português, Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco), cujo primeiro trecho, Jequitaia–Aratu, entrou em funcionamento em 28 de junho de 1860.[203][204] Atualmente disso sobrevive o Sistema de Trens Urbanos de Salvador com a Estação da Calçada, antiga Jequitaia, e a Estação Paripe como extremos da linha, desde o início da década de 1980.[204] A Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), operadora do sistema, planeja a requalificação do transporte, estendendo-o para a Avenida São Luís e para o bairro do Comércio.[205][206][207]

Salvador possui o segundo maior sistema metroviário do Norte-Nordeste e o quarto maior do país.[208] Os primeiros trabalhos para a licitação foram iniciados em 1997, com apoio financeiro dos governos estadualmunicipal e federal, mas sua construção de fato só foi iniciada em abril de 2000.[209] Denúncias superfaturamento, investigações do Tribunal de Contas da União (TCU)[210] e Ministério Público Federal (MPF)[211] e outros atrasos nas obras as prolongaram por mais de uma década a inauguração do sistema. As obras foram repassadas para o governo estadual em 2013.[212] O metrô entrou em funcionamento sob operação assistida em 11 de junho de 2014.[213][214] A cobrança de tarifa começou em janeiro de 2016.[215] Em agosto de 2017, o sistema já estava totalmente integrado às linhas de ônibus da cidade,[216] e em setembro, já contava com dezenove estações em operação, das vinte e três previstas.[217]

Aéreo

Fachada do Aeroporto Internacional de Salvador

Salvador conta com um aeroporto internacional, o Aeroporto Internacional de Salvador - Deputado Luís Eduardo Magalhães, anteriormente denominado "Dois de Julho". É o segundo maior e mais movimentado terminal aeroportuário do Norte-Nordeste, e foi o décimo mais movimentado do país em 2017.[218][219] Em 2007, foi o terceiro maior do Brasil em movimento de malas postais, o quinto de passageiros e sexto de aeronaves e cargas.[220]

Situado a 40 quilômetros do centro de Salvador, numa área de sete milhões de metros quadrados (entre dunas e vegetação nativa), o aeroporto já se tornou uma das principais atrações panorâmicas da cidade e dispõe de completa infraestrutura aeroportuária e um moderno terminal de passageiros (inaugurado em 2001) capaz de atender a seis milhões passageiros ao ano e receber 24 aeronaves simultaneamente. Existem voos regulares para as principais capitais brasileiras e para alguns países da Europa.[221] Em 2012, o aeroporto tratou 3 382 906 passageiros e movimentou 52 664 aeronaves, colocando o aeroporto entre os maiores no Brasil em termos de passageiros.[222] O uso do aeroporto tem vindo a crescer a uma média de 14% ao ano e agora é responsável por mais de 30% do movimento de passageiros no nordeste do Brasil.[carece de fontes]

Educação

Alguns dos principais colégios particulares da cidade são: Colégio Anglo-Brasileiro, Colégio Anchieta, Colégio Oficina, Colégio Salesiano de Salvador, Colégio Nossa Senhora das Mercês, Colégio Miró, Colégio Marista de Salvador, Colégio Antônio Vieira, Colégio Módulo, Colégio SartreColégio São Paulo, Colégio Cândido Portinari, Colégio Integral (agora propriedade do Colégio Sartre), Colégio Nossa Senhora da Conceição, Colégio Santíssimo Sacramento, Colégio Diplomata, Colégio Nossa Senhora do Resgate, Colégio Gregor Mendel e Colégio Dois de Julho.[223]

Também existem escolas públicas históricas da cidade, destacando-se o Colégio Odorico Tavares (desativado), Colégio Estadual da Bahia ("Colégio Central"), o Instituto Central de Educação Isaías Alves (ICEIA) que se transformou no Centro Estadual de Educação Profissional, Formação e Eventos Isaias Alves, o Instituto Federal da Bahia (IFBA), o Colégio Militar de Salvador, as quatro unidades do Colégio da Polícia Militar da Bahia (Lobato, Dendezeiros, João Florêncio Gomes, Luiz Tarquínio), o Colégio Estadual Raphael Serravalle, o Colégio Estadual Dois de Julho, o Colégio Estadual do STIEP Carlos Marighella, o Colégio Estadual Manoel Vitorino, o Colégio Estadual Deputado Manoel Novaes, o Colégio Estadual Goes Calmon, o Colégio Estadual Nelson Mandela, Colégio Estadual Vila CanáriaColégio Estadual Frederico Costa, Colégio Estadual Mário Augusto Teixeira de Freitas, Colégio Estadual José Augusto Tourinho Dantas, o Colégio Estadual Anisio Teixeira, o Colégio Estadual Governador Otávio Mangabeira, o Colégio Estadual Daniel Lisboa, o Colégio Estadual Evaristo da Veiga, o Colégio Estadual Manoel Devoto, o Colégio Estadual Thales de Azevedo, a Escola Estadual Luiza Mahim, entre outros.[224]

Entre as principais instituições de ensino superior sediadas em Salvador estão a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Universidade Católica do Salvador (UCSAL), a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), a Universidade Salvador (UNIFACS), a Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), o Instituto Federal da Bahia (IFBA), a Faculdade Ruy Barbosa (FRB), o Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE), a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (FBDC), dentre outros.[carece de fontes]


Mídia e telecomunicações

O setor de telecomunicações e mídia em geral são bastante importantes. Uma vez que foi sede da administração portuguesa no Brasil, teve importantes jornais a nível nacional, assim acompanha as grandes mudanças, sendo uma das primeiras a implantar novas tecnologias no país. Um exemplo é o telefone celular, o primeiro celular lançado no Brasil foi pela TELERJ, na cidade do Rio de Janeiro em 1990, e logo foi seguido da cidade de Salvador.[225]

Salvador possui um dos jornais impressos mais antigos do Brasil, o A Tarde, publicado diariamente desde 1912,[226] bem como é sede da Rede Bahia, o maior conglomerado de mídia do Norte e Nordeste.[227]

Cultura

Ver artigo principal: Cultura de Salvador

Largo do Pelourinho, com a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos à direita (azul).

TipoCultural
Critériosiv, vi
Referência309
Região Brasil
País Brasil
Coordenadas12°58' S 38°30 W
Histórico de inscrição
Inscrição1985

 Nome usado na lista do Património Mundial

  Região segundo a classificação pela UNESCO

A cultura desenvolvida em Salvador, uma das primeiras cidades fundadas e capital do Brasil por mais de dois séculos, e no Recôncavo da Bahia, exerceu forte influência em outras regiões do país, e na própria imagem que se tem do Brasil no exterior. Desde o século XVII observa-se no estado uma dualidade religiosa: de um lado, a religião católica (de origem europeia); do outro, o candomblé (de origem africana). Aspectos históricos e culturais de Salvador foram herdados pela miscigenação de grupos étnicos africanos, europeus e indígenas. Esta mistura pode ser vista na religião, cozinha, manifestações culturais e personalidade do povo baiano.[carece de fontes]

Já no século XIX firmou-se o gosto do baiano — tanto o de origem abastada quanto o pobre — pelo epigrama (tipo de poesia satírica); pelas modinhas (poesia lírica musicada); e, também, pelos sermões religiosos, praticado desde Frei Vicente do Salvador e tendo o ápice em Antônio Vieira. A chegada dos africanos vindos do golfo de Benim e do Sudão, no século XVIII, foi decisiva para desenvolver a cultura da Bahia como um todo. Segundo Nina Rodrigues, isso é o que diferencia a cultura baiana da cultura encontrada nos outros estados brasileiros. Nesses, os africanos que vieram eram, predominantemente, os negros bantos de Angola.[carece de fontes]

Os negros iorubanos e nagôs estabeleceram uma rica cultura nas terras da Baía de Todos os Santos. Pois que tinham religião própria, o candomblé; música própria, a chula; dança própria, praticada no samba de roda; culinária própria, que deu origem à culinária baiana, inventando diversos pratos com base no azeite-de-dendê e leite de coco (tudo com muita farinha-de-guerra dos índios tupinambás e tapuias), e sobremesas, desenvolvendo o que veio de Portugal; luta própria, o maculelê; vestimenta própria, aliando as já tradicionais indumentárias africanas às fazendas portuguesas; e uma mistura de línguas, mesclando iorubá com português.[carece de fontes]

Museu de Arte Moderna da Bahia, Solar do Unhão

No século XIX, os visitantes começaram a cultuar a imagem da Bahia como de uma terra alegre, bonita, rica (por causa da cana-de-açúcar e das pedras preciosas das Lavras) e culta, que dava ao Brasil grandes intelectuais e Ministros do Gabinete Imperial. Na década de 1870, as baianas começaram a migrar para o Sudeste do país em busca de emprego. E, assim, essas "tias" baianas foram disseminando a cultura da Bahia, vendendo acarajés nos tabuleiros e gamelas, dando festas onde se dançava samba de roda (que, mais tarde, modificado pelos cariocas, iria resultar no samba como se tornou conhecido), desfilando suas batas e panos-da-costa pelas ruas da Capital Federal. Por isso, naquela época, chamava-se de baiana todas as negras bonitas, segundo afirma Afrânio Peixoto, no "Livro de Horas".[carece de fontes]

A partir da década de 1920 do século XX, torna-se moda fazer músicas em louvor à Bahia. E houve grande polêmica quando o sambista Sinhô, contrariando, cantou que a Bahia era "terra que não dá mais coco". Baianos e cariocas, tais como DongaPixinguinha, Hilário Jovino Ferreira e João da Baiana, foram defender a Bahia. A partir da década de 1930, primeiro pelos romances de Jorge Amado e depois pelas músicas de Dorival Caymmi, ficou estabelecida ante o Brasil a imagem que se tem da Bahia, perdurando até os dias atuais.[carece de fontes]

Em agosto de 2015, candidatou-se a ser uma das cidades a integrarem a Rede de Cidades Criativas da Unesco, na categoria "Música".[228][229][230][231] O anúncio da adesão deu-se em dezembro de 2015 e a entrega do documento de reconhecimento do título de "Cidade da Música" foi entregue em junho de 2016. Até então, somente Curitiba e Florianópolis faziam parte da rede (ingressaram em 2014), mas nas categorias de design e gastronomia, respectivamente.[23][24]

Arquitetura

Fachada de edifícios do Comércio e a Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia a direita
Praça Anchieta e Igreja de São Francisco ao fundo

A palavra "pelourinho", em sentido amplo, corresponde a uma coluna de pedra localizada normalmente ao centro de um praça, onde eram expostos e castigados criminosos.[232] No Brasil, e em especial o pelourinho de Salvador, o uso principal era para castigar escravos através de chicotadas durante o período colonial. Tempos depois do fim da escravidão no Brasil, este local da cidade passou a atrair artistas de todos os gêneros: cinemamúsicapintura, etc., tornando o Pelourinho em um centro cultural. O Pelourinho está dentro do Centro Histórico de Salvador, o qual é tombado pela Unesco, e, assim, permite a Salvador ser membro da Organização das Cidades do Patrimônio Mundial.[231]

O Centro Histórico de Salvador foi designado em 1985 como um Património da Humanidade pela Unesco. A cidade representa um bom exemplo do urbanismo português a partir de meados do século XVI com sua cidade administrativa sendo superior da sua cidade comercial, e uma grande parte da cidade manteve as raízes de suas ruas e casas coloridas. Como a primeira capital da América portuguesa, Salvador cultivou o trabalho escravo e tinha seus pilares instalados em lugares abertos, como o Terreiro de Jesus e as praças que hoje conhecemos como Praça Tomé de Sousa (também conhecida como Praça Municipal) e Praça Castro Alves. O "Pelourinho" era um símbolo de autoridade e de justiça para alguns e injustiça para outros. No que era antes, o Centro Histórico mais tarde mudou-se para o que agora é a Praça da Piedade, e acabou emprestando seu nome ao complexo arquitetônico e histórico do Pelourinho, parte do Centro Histórico da cidade.[carece de fontes]

Desde 1992, houve um maciço investimento estatal no bairro em segurança e financiamento na instalação de hospedariasrestaurantes, escolas de dança e outras artes, além duma grande restauração dos casarios que foi iniciada. Contudo, certas construções não foram recuperadas internamente, já que as fachadas foram priorizadas, dentre outros motivos, devido ao estado do interior do casario que impedia a reconstrução fiel. Com a restauração, um esforço se deu para tornar a área uma atração turística altamente desejável não só dos turistas nacionais como também estrangeiros. Mas também, moradores desses casarios foram expulsos e a maioria era de afrodescendentes. Este processo deu origem ao debate político substancial no estado da Bahia, desde os antigos moradores do Pelourinho que foram excluídos (foram recolocados em outros bairros de Salvador) até a maior parte dos benefícios econômicos ganhos (aproveitados por alguns).[carece de fontes]

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, no alto da Colina Sagrada, na Península de Itapagipe

Salvador é considerável pela sua riqueza e prestígio que conquistou durante a época colonial (como capital da colônia durante 250 anos, e que deu origem ao Pelourinho) e reflete-se na magnificência dos seus palácios coloniaisigrejas e conventos, a maioria deles data dos séculos XVII e XVIII. Estes incluem:

  • Catedral de Salvador: antiga igreja jesuíta da cidade, construída na segunda metade do século XVII. Belo exemplo da arquitetura maneirista e de decoração.
  • Igreja e Convento de São Francisco: Igreja e Convento dos franciscanos, datam da primeira metade do século XVIII. É outro mais belo exemplo da arquitetura colonial portuguesa. A decoração barroca da Igreja está entre as melhores do Brasil.
  • Igreja de Nosso Senhor do Bonfim: Igreja rococó com decoração interior neoclássica. A imagem de Nosso Senhor do Bonfim é o mais venerado na cidade e a Festa de Nosso Senhor do Bonfim acontece sempre em janeiro e é o mais importante da cidade depois do Carnaval.
  • Mercado Modelo: Em 1861, na Praça Visconde de Cairu, no Edifício da Alfândega foi construído, com uma rotunda (grande sala circular com um teto abobadado) na extremidade traseira, onde os navios ancorados descarregavam suas mercadorias. Em 1971, um mercado começou a operar no Edifício da Alfândega, e treze anos depois, ele pegou fogo, queimando tudo e logo depois passou por uma reforma. Hoje, existem 200 stands com uma enorme variedade de Artes e ofícios feitos na Bahia, bem como de outros Estados na Região Nordeste do Brasil, dois restaurantes e diversos bares que servem petiscos e bebidas típicas (como licorquentão, etc.).
  • Elevador Lacerda: Inaugurado em 1873, este elevador foi planejado e construído pelo empresário Antônio Francisco de Lacerda, as quatro cabines do Elevador conectam os 72 metros de altura entre a Praça Tomé de Sousa na Cidade Alta à Praça Cairu, na Cidade Baixa. Em cada percurso, tem a duração de 22 segundos e o elevador transporta 128 pessoas, 24 horas por dia.

Literatura

Museu da Cidade e Casa de Jorge Amado

Gregório de Matos, nascido em Salvador em 1636, foi educado pelos jesuítas e tornou-se o mais importante poeta barroco no Brasil colonial por suas obras religiosas e satíricas. O padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa em 1608, mas foi criado e educado no Colégio Jesuíta de Salvador e morreu na cidade em 1697. Seus sermões eruditos lhe renderam o título de melhor escritor do idioma português no estilo barroco.[233]

Após a Independência do Brasil (1822), Salvador continuou a desempenhar um papel importante na literatura brasileira. Significativos escritores do século XIX associados da cidade incluem o poeta romântico Castro Alves (1847-1871) e o diplomata Ruy Barbosa (1849-1923).[carece de fontes]

No século XX, o baiano Jorge Amado (1912-2001), embora não nascido em Salvador, ajudou a popularizar a cultura da cidade ao redor do mundo em romances como JubiabáDona Flor e Seus Dois Maridos e Tenda dos Milagres.[carece de fontes]

Eventos

Festa do Bonfim de 2010

A procissão do Senhor Bom Jesus dos Navegantes acontece em 1 de janeiro. Várias embarcações de todos os tipos velejam na Baía de Todos os Santos carregando a imagem do Bom Jesus da igreja da Conceição da Praia para a capela da Boa Viagem, num lindo desfile de fé. De 3 a 6 de janeiro tem Reis, a Festa da Lapinha. Na segunda quinta-feira do mês de janeiro se faz a Lavagem do Bonfim. Uma enorme procissão, em que os participantes vestem trajes brancos, em homenagem a Oxalá. A multidão parte da igreja da Conceição da Praia em direção à Igreja do Bonfim, no alto da Colina Sagrada, no bairro de mesmo nome. A cada ano aproximadamente 800 mil pessoas participam da grandiosidade desse evento religioso. Ao chegarem ao final do cortejo, baianas com suas roupas típicas despejam os vasos com água de cheiro no adro da Igreja do Bonfim e sobre as cabeças dos fiéis. É uma festa católica, misturada com Candomblé, que tem se tornado cada vez mais profana que religiosa. Ao final da lavagem da escadaria da igreja, começa a parte mais popular da festa, com muita cerveja, pagode, reggae e comidas servidas em barracas que se espalham por quase todo o bairro do Bonfim. Durante a realização dessa festa, a Cidade Baixa fica praticamente interditada para o tráfego de veículos pelas ruas e avenidas por onde o cortejo se desloca. Apesar de não ser feriado na cidade, os estabelecimentos comerciais que ficam ao longo do percurso fecham as portas em respeito à realização da festa e por pura falta de condições de funcionarem enquanto milhares de pessoas se divertem pelas ruas.[carece de fontes]

Banda Eva no Circuito Osmar do Carnaval de Salvador
Festa de Iemanjá na Praia do Rio Vermelho, em 2008

No dia 2 de fevereiro, os adeptos do candomblé homenageiam a rainha do mar, Iemanjá simbolizada numa sereia. A festa acontece no Rio Vermelho, quando centenas de pessoas ligadas direta ou indiretamente ao Candomblé "entregam" presentes à Rainha do Mar, depositando perfumes, flores e outras oferendas em barcos que transportam os presentes ao alto mar. Algumas pessoas simplesmente jogam os presentes ao mar. É uma grande e poderosa manifestação de fé na força da Mãe d’Água, que tem desdobramento profano nas barracas padronizadas, onde a crença é transformada em samba, festa que se prolonga até altas horas da noite, regada principalmente a cerveja.[carece de fontes]

Entre fevereiro e março ocorre o Carnaval. Durante sete dias, da quarta-feira até a manhã da quarta-feira de Cinzas, acontece a maior festa do mundo em participação popular, que toma toda a cidade de foliões, vestidos nos abadás e becas ou com fantasias, rumo aos diversos circuitos do carnaval. Os foliões chamados de "pipocas" são aqueles que não têm condições de pagar por uma fantasia, os abadás, e sair dentro de um bloco e acabam pulando o tempo todo fora das cordas que circundam os trios elétricos. Existe o circuito central, do Campo Grande à Praça Castro Alves; outro, na orla, sentido Barra-Ondina; e o mais tradicional, do Pelourinho à rua Chile, no Centro Histórico. Neste circuito, o forte é a música das bandinhas de sopro e percussão, os afoxé, blocos afros e os fantasiados e, nos demais, desfilam os grandes blocos, com os possantes trios elétricos, uma criação dos baianos Dodô e Osmar que virou mania em todo o Brasil.[carece de fontes]

Na segunda quinzena junho, ocorre a também bastante aguardada São João, que na capital tem o nome de "Arraiá da Capitá" e se concentra no Parque de Exposições, reunindo cantores de várias parte do Brasil e do estado da Bahia, barracas com comidas e bebidas típicas.[carece de fontes]

O 2 de julho é a data magna baiana, quando ocorre em Salvador e cidades do Recôncavo a festa pela independência da Bahia, que tem o Caboclo e Cabocla como ícones da participação popular na defesa do que viria a ser a nação brasileira contra o domínio português. O desfile do 2 de julho aconteceu pela primeira vez em 1824 como forma de protesto do povo baiano contra a continuidade da ordem social vigente.[carece de fontes]

Em 27 de setembro é São Cosme e São Damião, dia em que devotos fazem caruru e distribuem bala para as crianças. Esta festa, porém, se restringe basicamente ao Mercado de Santa Bárbara, na Baixa dos Sapateiros, região do Centro Histórico de Salvador. Muitos adeptos do Candomblé, entretanto, fazem festas particulares em suas residências, distribuindo o tradicional caruru e balas.[carece de fontes]

De 29 de novembro a 8 de dezembro se comemora o dia da Nossa Senhora da Conceição. O ponto culminantes da festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia é em frente à igreja de mesmo nome, nas imediações do Elevador Lacerda. Ali são armadas barracas onde são servidas comidas e bebidas, ao som de reggaespagodes e sambas os mais diversos.[carece de fontes]

Esportes

Arena Fonte Nova, uma das sedes da Copa das Confederações FIFA de 2013 e da Copa do Mundo FIFA de 2014.

O esporte mais popular na cidade é o futebol. Os principais clubes da cidade são o Esporte Clube Bahia (detentor de dois títulos nacionais Campeonato Brasileiro de Futebol de 1959 e Campeonato Brasileiro de Futebol de 1988, quatro títulos regionais, 49 títulos estaduais e da maior torcida do Estado e Região Nordeste) e o Esporte Clube Vitória (que possui 29 títulos estaduais, quatro títulos regionais, além de campanhas de destaque sendo vice-campeão do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1993 e da Copa do Brasil de 2010). Atualmente, o Esporte Clube Bahia disputa a Série A do Campeonato Brasileiro[234], enquanto o Esporte Clube Vitória disputa a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.[235]

Como praças esportivas do futebol, o grande palco sempre foi o Estádio Octávio Mangabeira, estádio do governo estadual no qual o Bahia mandava seus jogos, que foi reconstruído, e agora conta com o nome de Itaipava Arena Fonte Nova.[236][237] O segundo mais importante estádio da cidade é o Estádio Manoel Barradas, mais conhecido como Barradão, que é o estádio do Vitória. Há também o Estádio de Pituaçu, de propriedade do governo estadual no qual o Bahia manda ocasionalmente seus jogos, e também estádios de menor destaque atual (porém muito famosos no passado) como o Parque Santiago.[238][239]

Feriados municipais

São feriados municipais na cidade, segundo a lei n.º 1 997, de 21 de junho de 1967, que os fixa:

Ver também

Ver também as categorias: Salvador e Naturais de Salvador

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e f «Cidades e Estados». IBGE. 28 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2023
  2. ↑ Ir para:a b c Atlas Geográfico do Brasil. «Capitais dos estados». Consultado em 10 de maio de 2009Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2018
  3.  «Representantes»União Brasil. Consultado em 29 de setembro de 2022
  4.  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Meio Ambiente». Consultado em 21 de janeiro de 2023
  5.  Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 29 de julho de 2013Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2014
  6.  Atlas do Desenvolvimento Humano (2013). «Perfil - Salvador, BA». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 28 de fevereiro de 2014
  7. ↑ Ir para:a b c «Produto Interno Bruto dos Municípios». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 18 de dezembro de 2022
  8.  «Governo-geral - Mundo Educação»Mundo Educação. Consultado em 30 de setembro de 2016
  9. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j «Salvador cresceu e ficou moderna sem perder o valor de sua história»www.comunicacao.salvador.ba.gov.br. AGECOM - ASSESSORIA GERAL DE COMUNICAÇÃO. 28 de março de 2014. Consultado em 15 de outubro de 2015
  10. ↑ Ir para:a b «Cidade de Salvador ganha moeda comemorativa»Portal Brasil. 3 de dezembro de 2015. Consultado em 1 de outubro de 2016
  11.  «Sobre Salvador - SBRC 2016»SBRC 2016. Consultado em 30 de setembro de 2016
  12.  Brasil 247 (21 de novembro de 2013). «Salvador tem maior população negra do País e é a mais discriminada». Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio. Consultado em 30 de setembro de 2016. Arquivado do original em 2 de outubro de 2016
  13.  Magalhães Junior, Antônio Carlos (2 de junho de 2010). «Projeto de lei da Câmara n.º 63, de 2010. Emenda nº - CCJ. Tipo de emenda: aditiva» (PDF). Consultado em 30 de setembro de 2016
  14. ↑ Ir para:a b «Cidades-sede reservam atrativos para visitantes durante o torneio»www.dci.com.br. Consultado em 30 de setembro de 2016
  15.  Cruz, Fernanda; Arize, Juliana (10 de dezembro de 2009). «Salvador e seu processo de urbanização». Recanto das Letras. Consultado em 1 de outubro de 2016
  16.  «Segunda Reestruturação da Cidade do Salvador no Século 20»www.cidade-salvador.com. Consultado em 1 de outubro de 2016
  17.  «Salvador»www.zaroniviagens.com.br. Consultado em 1 de outubro de 2016
  18.  Nunes, Eduardo José Fernandes; Souza, Dionalle Monteiro de (junho de 2007). «Educação e território: estratégias de desenvolvimento local na periferia de Salvador»IX Coloquio Internacional de Geocrítica: Los problemas del mundo actual soluciones y alternativas desde la geografía y las ciencias sociales. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Consultado em 30 de setembro de 2016
  19.  Domiciano, Jackson (12 de dezembro de 2011). «Salvador tem o maior Carnaval do mundo, mas quem ganha são os empresários dos blocos»www.agazetabahia.com. aGazeta Bahia. Consultado em 30 de setembro de 2016
  20.  «Salvador está pronta para a maior festa de rua do planeta». 26 de fevereiro de 2014. Consultado em 30 de setembro de 2016
  21.  «Conheça a maior festa de rua do mundo». Tribuna da Bahia. 7 de fevereiro de 2013. Consultado em 30 de setembro de 2016
  22.  «Rio e Salvador duelam pelo título de maior carnaval de rua do Brasil». O Globo. 2 de fevereiro de 2014. Consultado em 30 de setembro de 2016
  23. ↑ Ir para:a b c G1 BA (1 de junho de 2016). «Unesco reconhece oficialmente Salvador como 'Cidade da Música'». G1. Consultado em 30 de setembro de 2016
  24. ↑ Ir para:a b c G1 BA (11 de dezembro de 2015). «Salvador recebe título de 'Cidade da Música' pela Unesco». G1. Consultado em 30 de setembro de 2016
  25.  «As 200 cidades mais populosas do Brasil, segundo Censo 2022»Valor. 28 de junho de 2023. Consultado em 26 de julho de 2023
  26.  IBGE, ed. (2010). «Tabela 608 - População residente, por situação do domicílio e sexo - Sinopse». Consultado em 5 de março de 2014
  27.  «World Gazetteer – Welt: Ballungsräume»
  28.  INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (2007). Regiões de influência das cidades – 2007 (PDF). Rio de Janeiro: IBGE. ISBN 978-85-240-4038-2. Consultado em 1 de outubro de 2016
  29.  Meirinho, André Furlan (2015). Santa Catarina e os megaeventos esportivos: um estudo a partir da paradiplomacia (PDF) (Dissertação de Mestrado). FlorianópolisUniversidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Humanas e da Educação, Programa de Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental. p. 77. 178 páginas. Consultado em 20 de março de 2021
  30.  «The World According to GaWC 2020»GaWC - Research Network. Globalization and World Cities. Consultado em 26 de agosto de 2020
  31.  Hortélio*, Marina (1 de dezembro de 2020). «Salvador volta para relatório global que indica cidades de maior performance e potencial no mundo»Jornal Correio. Consultado em 21 de março de 2021
  32.  «IBGE» (PDF)
  33.  Odebrecht
  34.  «A Região Metropolitana de Salvador na rede urbana brasileira e sua configuração interna»www.ub.edu. Consultado em 1 de outubro de 2016
  35.  «Escola de Administração do Exército de Salvador abre concurso». 9 de julho de 2007. Consultado em 30 de setembro de 2016
  36.  «Palco do surf»www.surfbahia.com.br. Consultado em 1 de outubro de 2016
  37.  «12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal • agenda • plurale em site: ação, cidadania, ambiente»PLURALE. Consultado em 30 de setembro de 2016
  38. ↑ Ir para:a b Silva, Ana Paula Carvalho da; Alcântara, Débora Menezes. «As políticas culturais no Município de Salvador na gestão Lídice da Mata (1993 A 1996) - versão preliminar» (PDF)I ENECUT. Consultado em 30 de setembro de 2016
  39.  «Pan-Americano de judô começa nesta quinta-feira em Salvador». Judô. UOL Esporte. 4 de junho de 2003. Consultado em 30 de setembro de 2016
  40.  «Pan-Americano de judô começa amanhã em Salvador». Esporte. Folha Online. 3 de junho de 2003. Consultado em 30 de setembro de 2016
  41.  «II Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora: evento que teve participação do presidente lula vai discutir a epidemia de HIV/AIDS». Consultado em 30 de setembro de 2016. Arquivado do original em 7 de novembro de 2017
  42.  «Heróis relembram conquista da Copa América de 1989». 28 de junho de 2011. Consultado em 1 de outubro de 2016
  43.  «Salvador sediará futebol nas Olimpíadas de 2016»www.ibahia.com. Consultado em 1 de outubro de 2016
  44.  EDUFBA. «Baía de todos os santos: aspectos humanos». Consultado em 21 de maio de 2020
  45. ↑ Ir para:a b «Site Oficial de Turismo da Cidade de Salvador». www.salvadordabahia.ba.gov.br. Consultado em 31 de dezembro de 2017. Arquivado do original em 19 de fevereiro de 2007
  46. ↑ Ir para:a b Moura, Milton (1 de janeiro de 2011). A larga barra da baía: essa província no contexto do mundo (PDF). Salvador: SciELO - EDUFBA. p. 58
  47.  EDUFBA. «Baía de todos os santos: aspectos humanos». Consultado em 21 de maio de 2020
  48.  Marques, Guida (26 de agosto de 2020). «Salvador da Bahia». Oxford University Press. Atlantic HistoryISBN 978-0-19-973041-4. Consultado em 31 de março de 2021
  49.  photographer., Walker, Julian, editor. Carvalho, Marcos Bau, editor. Diaconescu, Ilinca, editor. Stewart, Angus,. Urban claims and the right to the city : grassroots perspectives from London and Salvador da Bahia = Reivindicações urbanas e o direito à cidade : perspectivas populares de Londres e do Salvador. [S.l.: s.n.] OCLC 1140968924
  50.  Smith, Robert C. (1 de agosto de 1958). «Salvador da Bahia de Todos os Santos»Hispanic American Historical Review (3): 446–446. ISSN 0018-2168doi:10.1215/00182168-38.3.446. Consultado em 31 de março de 2021
  51.  «Com 82% da população negra, afrodescendentes em Salvador ainda são vítimas de preconceito». R7 Notícias. 12 de novembro de 2014. Consultado em 30 de setembro de 2016
  52.  Pinho, Patrícia de Santana. Reinvenções da Africa na Bahia. São Paulo: Annablume, 2004, p. 44.
  53.  Infraero. «Complexo Aeroportuário». Consultado em 20 de setembro de 2014. Arquivado do original em 6 de outubro de 2014
  54.  «Soteropolitano»Michaelis On-Line. Consultado em 25 de março de 2017
  55.  «Soteropolitano - Porque quem nasce em Salvador chama-se soteropolitano?»Dicionário Baianês. www.carnaxe.com.br. Consultado em 25 de março de 2017
  56. ↑ Ir para:a b «soteropolitano»Dicionário Aulete Digital. Lexikon Editora Digital. Consultado em 25 de março de 2017
  57.  «Soteropolitano»Dicio. Consultado em 25 de março de 2017
  58.  Bueno, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19
  59.  Mancha de dendê não sai. Por Ângela Klinke e Manoel Marques. Istoé n° 1539, 31 de março de 1999.
  60. ↑ Ir para:a b c «As Formas Urbanas das Cidades de Origem Portuguesa #8 A regularidade dos traçados insulares do século XVI. A experimentação e a inovação, a adopção de modelos eruditos.». Consultado em 7 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 31 de dezembro de 2013
  61.  Santos, Patrícia Verônica Pereira dos. (2004). «Trabalhar, Defender e Viver em Salvador no Século XVI» (PDF). Repositório de Teses e Dissertações da UFBA
  62.  SANTOS, Fabricio Lyrio (org.). Os índios na história da Bahia. Cruz das Almas: EDUFRB; Belo Horizonte: Fino Traço, 2016.
  63.  PARAISO, M Hilda B. Os esquecidos de Salvador: índios e negros na cidade-fortaleza e a conquista das terras das aldeias do seu entorno. Revista do IHGB, Salvador, v. 98, 2003.
  64.  ALMEIDA, Geraldo Gustavo de (1988). Heróis indígenas do Brasil: memórias sinceras de uma raça (PDF)Rio de Janeiro: Cátedra. 80 páginas
  65.  Adélio Fernando Abreu (2014). «O P. Manuel da Nóbrega e a evangelização dos indígenas do Brasil (1549-1570): Elementos constitutivos da ação missionária» (PDF). Humanística e Teologia
  66.  Freyre, Gilberto (2013). Nordeste 7 ed. [S.l.]: Global. ISBN 9788526018167. Consultado em 8 de fevereiro de 2015
  67. ↑ Ir para:a b Machado, Priscila (29 de março de 2014). «Terceira metrópole do país tem cena urbana de contrastes»A Tarde. Consultado em 15 de outubro de 2015
  68.  Santos, Denise; Freitas, Ilce; Souza, Fabíola (15–18 de julho de 2010). «Evolução das centralidades e os impactos sobre a mobilidade na cidade do Salvador» (PDF)XVI PANAM. Lisboa. Consultado em 1 de outubro de 2016
  69.  Line, A. TARDE On. «Marco de Fundação de Salvador será restaurado»Portal A TARDE. Consultado em 28 de julho de 2020
  70.  «Nordeste e suas sub-regiões - educação»Geografia - educação. Consultado em 28 de julho de 2020
  71.  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 10 de fevereiro de 2018Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2018
  72.  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 10 de fevereiro de 2018
  73.  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 10 de fevereiro de 2018
  74. ↑ Ir para:a b Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Hab itação e Meio Ambiente — SEDHAM (2009). Cadernos da Cidade (PDF). Volume 1 - Uso e Ocupação do Solo em Salvador. Salvador: [s.n.] Consultado em 1 de outubro de 2016
  75. ↑ Ir para:a b Athayde, Eduardo (24 de maio de 2016). «Quanto vale o 'Território Molhado' de Salvador?»www.bahianoticias.com.br. Consultado em 1 de outubro de 2016
  76. ↑ Ir para:a b «Projeto Grael na Baía de Todos os Santos»acbahia.com.br. Associação Comercial da Bahia. Consultado em 1 de outubro de 2016 [ligação inativa]
  77. ↑ Ir para:a b «Martírios da cidade e da Baía De Todos Os Santos»Teatro NU. 5 de junho de 2013. Consultado em 1 de outubro de 2016
  78.  «Brazil, Salvador, Bahia: Elevador Lacerda» (em inglês). Consultado em 8 de julho de 2012
  79. ↑ Ir para:a b c «Poluição matou os rios de Salvador»biodiversity reporting award 2002. Biodiversity Reporting. Consultado em 1 de outubro de 2016. Arquivado do original em 24 de novembro de 2012
  80.  «Juiz ordena demolição de barracas de praia de Salvador»Estadão
  81.  Prefeitura de Salvador (2 de agosto de 2017). «Salvador já tem quase 200 quilômetros de ciclovias». G1. Consultado em 20 de julho de 2018
  82.  «Praias de Salvador». Praias.com.br. Consultado em 1 de outubro de 2016. Arquivado do original em 13 de fevereiro de 2014
  83.  «Bahia » Praias de Salvador»bahia.com.br. Consultado em 1 de outubro de 2016
  84.  «Praia Jardim de Alá»Minube. Consultado em 1 de outubro de 2016
  85.  Reis, Mellyna. «Piatã terá palco de rock em pleno Carnaval de Salvador»ne10.uol.com.br. NE10/Bahia. Consultado em 1 de outubro de 2016
  86. ↑ Ir para:a b «Mapa 07A do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador - PDDU» (PDF). Consultado em 1 de outubro de 2016. Arquivado do original (PDF) em 8 de janeiro de 2014
  87.  «Apresentação»www.unidunas.com.br. Consultado em 1 de outubro de 2016
  88.  Cortes, Maira. «Dunas de Salvador estão desprotegidas». Tribuna da Bahia
  89.  «Caracterização Ambiental do Remanescente de Mata Atlântica do 19º BC, Cabula, Salvador, Bahia» [ligação inativa]
  90.  Beleza escondida na cidade, por Cláudia Oliveira. Matéria originalmente publicada em A Tarde, 10-1-2006.
  91.  Lei nº 2.087 de 10 de dezembro de 1964.[ligação inativa] Autoriza o Poder Executivo a doar à União os terrenos da Fazenda Cascão e da Chácara Narandiba.
    Decreto nº 82.087, de 7 de agosto de 1978. Autoriza o Serviço do Patrimônio da União a promover a aceitação da doação dos terrenos denominados Fazenda Cascão e Chácara Narandiba.
  92.  «DANNEMANN - Adopt a tree»www.dannemann.com
  93.  Saneamento da cidade de Salvador - de 1850 a 1925 Arquivado em 8 de janeiro de 2014, no Wayback Machine.. Por Rita de Cássia Cordeiro Nogueira.
  94.  A Dinâmica ambiental verificada no bairro do Imbuí, Salvador,[ligação inativa] por Antonio Leonardo Guimarães de Mello e Dária Maria Cardoso Nascimento.
  95.  19º BC é reduto de mata na Paralela, por Maiza de Andrade. A Tarde, 21 de setembro de 2008.
  96. ↑ Ir para:a b c INMET (1979). «Normais Climatológicas do Brasil (1931-1960)» 2 ed. Rio de Janeiro. Consultado em 23 de julho de 2020
  97. ↑ Ir para:a b c INMET. «Banco de dados meteorológicos». Consultado em 23 de março de 2022
  98. ↑ Ir para:a b c INMET. «Estação: SALVADOR (ONDINA) (83229)». Consultado em 23 de março de 2022
  99.  «Weather History for Salvador Airport»Weather Underground
  100.  INMET. «Normais climatológicas do Brasil». Consultado em 23 de março de 2022
  101.  INMET. «Estação: SALVADOR (A401)». Consultado em 20 de março de 2023
  102.  «Evolução da população, segundo os municípios - 1872/2010» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 13 de agosto de 2016
  103.  «IBGE_2022». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 8 de junho de 2023
  104.  «Maiores cidades do Brasil crescem menos do que média nacional, aponta Censo»UOL. 4 de novembro de 2010. Consultado em 5 de julho de 2012
  105.  «IBGE :: Censo 2010»www.censo2010.ibge.gov.br. Consultado em 1 de outubro de 2016
  106.  Censo 2010: IBGE. «Bahia». Consultado em 23 de janeiro de 2013
  107.  Luiz Fernando Teixeira (25 de setembro de 2014). «Salvador terá a 2ª densidade demográfica do planeta em 2025, prevê Bloomberg». Consultado em 26 de setembro de 2014
  108.  Bloomberg Visual Data. «Most Crowded in 2025: Global Cities» (em inglês). Bloomberg.com. Consultado em 26 de setembro de 2014
  109.  «Lei Complementar N.° 30/2008»Diário Oficial da Bahia. 3 de janeiro de 2008. Consultado em 22 de fevereiro de 2008 [ligação inativa]
  110.  IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais 2010Tabela 10.1 - População total e respectiva distribuição percentual, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2009. Acessado em 8 de julho de 2012.
  111.  «Introduction to Bahia - New York Times» (em ingles). Consultado em 6 de janeiro de 2012
  112.  «23959.pdf (objeto application/pdf)» (PDF). web2.sbg.org.br. Consultado em 24 de fevereiro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 26 de abril de 2011
  113.  Lima-Costa, M. Fernanda; group, Epigen-Brazil; Rodrigues, Laura C.; Barreto, Maurício L.; Gouveia, Mateus; Horta, Bernardo L.; Mambrini, Juliana; Kehdy, Fernanda S. G.; Pereira, Alexandre; Rodrigues-Soares, Fernanda; Victora, Cesar G.; Tarazona-Santos, Eduardo; Cesar, Cibele C.; Conceição, Jackson S.; Costa, Gustavo N.O.; Esteban, Nubia; Fiaccone, Rosemeire L.; Figueiredo, Camila A.; Firmo, Josélia O.A.; Horimoto, Andrea R.V.R.; Leal, Thiago P.; Machado, Moara; Magalhães, Wagner C.S.; Oliveira, Isabel Oliveira de; Peixoto, Sérgio V.; Rodrigues, Maíra R.; Santos, Hadassa C.; Silva, Thiago M. (27 de abril de 2015). «Genomic ancestry and ethnoracial self-classification based on 5,871 community-dwelling Brazilians (The Epigen Initiative)»Scientific Reports5 (1). doi:10.1038/srep09812
  114.  «Origem e dinâmica de miscigenação em brasileiros e seus efeitos em mutações deletérias, 2015» (PDF)
  115.  «Tabela 2094 — População residente por cor ou raça e religião». IBGE. 2000. Consultado em 24 de novembro de 2008
  116.  Projeto que torna iorubá patrimônio de Salvador é aprovado na CâmaraCorreio
  117.  Depois do Rio, iorubá vira patrimônio imaterial de Salvador, Hypeness
  118.  Idioma Iorubá se torna patrimônio imaterial de Salvador, Alô Alô Bahia
  119.  Neto sanciona lei que torna Iorubá patrimônio imaterial de Salvador, Bahia Notícias
  120.  LIMA, Luciana (3 de outubro de 2008). «Debate destaca principais problemas de Salvador». Consultado em 24 de abril de 2009
  121.  PONTES, Fernanda; SCHMIDT, Selma (28 de janeiro de 2001). «A invasão silenciosa das favelas»O Globo. Consultado em 24 de abril de 2009
  122.  «Grande Salvador tem IDH de Europa e África». PNUD. Consultado em 27 de abril de 2019. Arquivado do original em 19 de maio de 2011
  123.  Abrantes, Talita. «Estas são as capitais mais violentas do Brasil; SP em último»Exame
  124.  «As 50 cidades mais violentas do mundo - 19 delas no Brasil»Exame. Consultado em 10 de março de 2016
  125.  «Notícias - Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia»www.comunicacao.ba.gov.br. Consultado em 10 de março de 2016
  126.  «Spielorte der Deutschen bei der WM 2014 – Kicken, wo andere Urlaub machen»Süddeutsche.de (em alemão). Consultado em 10 de março de 2016
  127.  «As 50 cidades mais violentas do mundo — 21 delas no Brasil»Exame. Consultado em 10 de março de 2016
  128.  «Violência diminui em Salvador e dispara na Região Metropolitana»www.correio24horas.com.br. Consultado em 10 de março de 2016
  129.  «Länder mit den meisten Mordfällen pro 100.000 Einwohner bis 2012»Statista (em alemão). Consultado em 10 de março de 2016
  130.  «Bruno Reis, do DEM, é eleito prefeito de Salvador»G1. Consultado em 21 de fevereiro de 2021
  131.  «Bruno Reis e vereadores tomam posse nesta sexta na Câmara | Política Livre» (em inglês). Consultado em 21 de fevereiro de 2021
  132.  Vereador Paulo Câmara (15 de outubro de 2014). «TV Câmara Salvador já está no ar». Consultado em 16 de outubro de 2015
  133.  Silva, Jeremias (15 de outubro de 2014). «Paulo Câmara assina convênio e FCF assume gestão da TV Câmara Salvador»Política na rede. Consultado em 17 de julho de 2015
  134.  Bahia Notícias / Samuel Celestino. entidades ingressam com ação na justiça federal contra PDDU.[ligação inativa]
  135.  «Prefeitura de Salvador e Ministério Público fazem acordo sobre Louos e PDDU»Varela Noticias. 3 de maio de 2013. Consultado em 15 de outubro de 2015
  136.  Rego, Hieros Vasconcelos (8 de junho de 2015). «PDDU deve chegar à Câmara em agosto»Tribuna da Bahia. Consultado em 15 de outubro de 2015
  137.  «Câmara: ação do MP para vetar tramitação de PDDU e Louos é inconstitucional»Metro1. 17 de Set de 2015. Consultado em 15 de outubro de 2015
  138.  Gambá – Grupo Ambientalista da Bahia (24 de janeiro de 2012). «Salvador: descuido, fragilização da democracia e subversão das leis». Consultado em 15 de outubro de 2015
  139.  G1 BA (4 de junho de 2015). «Audiência pública vai debater PDDU, Louos e Plano Salvador 500; confira»G1. Consultado em 15 de outubro de 2015
  140.  «Entenda principais pontos da Louos aprovada na Câmara de Salvador»Bahia. 9 de agosto de 2016
  141.  «Novo PDDU de Salvador é sancionado pelo prefeito ACM Neto»Bahia. 1 de julho de 2016
  142.  «Entidades da Bahia alertam sobre nova LOUOS e PDDU»FNA. 23 de setembro de 2016
  143.  CGU. «Panorama do governo Municipal». Consultado em 16 de outubro de 2015
  144.  Galvão, Alexandre (15 de maio de 2015). «Brasil Transparente: 47% das cidades baianas inscritas receberam zero em avaliação do CGU»Bahia Notícias. Consultado em 16 de outubro de 2015
  145.  Desidério, Mariana (16 de maio de 2015). «Apenas 2 cidades têm nota dez em transparência; veja ranking»EXAME.com. Consultado em 16 de outubro de 2015
  146.  «Maioria das capitais vai mal em primeira avaliação de transparência»Jogos Limpos. Instituto Ethos. Consultado em 16 de outubro de 2015
  147.  «Vereador critica falta de transparência no governo Neto: "Não é o forte"»Metro1. 5 de junho de 2015. Consultado em 16 de outubro de 2015
  148.  «Rede de Cidades». Consultado em 11 de julho de 2012. Arquivado do original em 23 de julho de 2012
  149.  Santana, Helena Francisca Ribeiro de Araújo (2010). Atuação internacional de Salvador: uma análise crítica das ações internacionais da Pre Feitura de Salvador de 2001 a 2008. Salvador: UNIFACS. Consultado em 15 de outubro de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016
  150.  «LEI N.º 8.725/2014» (PDF). 2014. Consultado em 15 de outubro de 2015
  151.  Metro1 (30 de Dez de 2014). «Jorge Khoury é o escolhido para gerenciar o Escritório Salvador Cidade Global». Consultado em 15 de outubro de 2015. Arquivado do original em 4 de março de 2016
  152.  «A Assessoria». Consultado em 11 de julho de 2012. Arquivado do original em 23 de julho de 2012
  153.  «Salvador de Bahia, Brazil | Organization of World Heritage Cities»www.ovpm.org. Consultado em 30 de setembro de 2016
  154.  «Casa da ONU amplia relação de Salvador com o mundo». Consultado em 16 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2014
  155.  Redação CORREIO (26 de novembro de 2010). «Salvador é a primeira cidade do país a sediar Casa da ONU»Correio*. Consultado em 15 de outubro de 2015
  156.  Prefeitura Municipal de Salvador. «Casa da ONU». Consultado em 15 de outubro de 2015Cópia arquivada em 28 de março de 2013
  157.  Prefeitura Municipal de Salvador. «Consulados». Consultado em 15 de outubro de 2015Cópia arquivada em 27 de março de 2013
  158.  ANGOP - Agência Angola Press (26 de novembro de 2013). «Casa de Angola na Bahia será Polo Cultural no Mundial 2014». Consultado em 20 de setembro de 2014
  159.  Fundação Gregório de Matos (7 de dezembro de 2009). «Casa do Benin». Consultado em 20 de setembro de 2014
  160.  Giro Salvador. «Museu Casa do Benin». Consultado em 20 de setembro de 2014. Arquivado do original em 5 de março de 2016
  161.  Carla Trabazo (18 de novembro de 2013). «Territórios de África em Salvador: Nigéria baiana». Correio. Consultado em 20 de setembro de 2014
  162. ↑ Ir para:a b Prefeitura Municipal de Salvador. «Cidades Irmãs». Consultado em 15 de outubro de 2015Cópia arquivada em 27 de março de 2013
  163. ↑ Ir para:a b Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social – CIAGS / EAdministração – UFBA. «Delimitação de Bairros de Salvador» (PDF). gestaosocial.org.br. Consultado em 20 de setembro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 3 de março de 2016
  164.  «Lei 7400/08 - Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador - PDDU» (PDF). Consultado em 1 de outubro de 2016 [ligação inativa]
  165.  «Mapa 09 do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador - PDDU» (PDF). Consultado em 1 de outubro de 2016. Arquivado do original (PDF) em 5 de janeiro de 2014
  166. ↑ Ir para:a b «Salvador - Síntese das cidades de origem portuguesa» (PDF)professor.pucgoias.edu.brhttp://professor.pucgoias.edu.br. 28 de março de 2012. Consultado em 14 de fevereiro de 2018
  167.  Santos, Gil (1 de set. de 2020). «Prefeitura oficializa sete novos bairros em Salvador; confira lista»Jornal Correio
  168. ↑ Ir para:a b «Bairro da Liberdade não é o mais negro de Salvador, aponta IBGE»g1.globo.com. G1 Bahia. 28 de março de 2012. Consultado em 8 de julho de 2012
  169.  «Jornal inglês elege Porto da Barra 3ª melhor praia do mundo»atarde.uol.com.br. Jornal A Tarde. 4 de março de 2007. Consultado em 14 de fevereiro de 2018
  170.  «Casa de Jorge Amado é aberta para visitação do público em Salvador». G1. 14 de novembro de 2014. Consultado em 14 de fevereiro de 2018
  171.  «Salvador em bairros: Stella Maris guarda encanto de veraneio»atarde.uol.com.br. Jornal A Tarde. 25 de março de 2015. Consultado em 14 de fevereiro de 2018
  172.  «Itapuã: História, Diversidade e Beleza»gostodeler.com.br. Gosto de Ler. 25 de março de 2015. Consultado em 14 de fevereiro de 2018
  173.  «Redes do Comércio de Rua de Salvador, Bahia» (PDF)www.scielo.brhttp://www.scielo.br. 28 de março de 2012. Consultado em 14 de fevereiro de 2018
  174.  «Centro de Salvador é o novo "Chinatown"»atarde.uol.com.br. Jornal A Tarde. 13 de abril de 2014. Consultado em 14 de fevereiro de 2018
  175.  «Av. Tancredo Neves é o centro financeiro»escandalotour.com.br. Escândalo Tour. 26 de abril de 2016. Consultado em 14 de fevereiro de 2018
  176.  «Aspectos comparativos do tráfico de africanos para o Brasil (séculos XVIII e XIX)» (PDF)Revista Afro-Ásia. Consultado em 8 de outubro de 2016
  177.  Nelson Cadena. «O homem que enviou para a Bahia mais de 500 mil escravos». iBahia. Consultado em 8 de outubro de 2016
  178.  «Rio de Janeiro foi capital da colônia portuguesa em 1763». UOL. Consultado em 8 de outubro de 2016
  179.  Sobre Salvador - World Peace Journal. Visitado em 19 de novembro de 2012. (em inglês)
  180.  «Demolição de prédios históricos foi motivada por arquitetos modernistas». Época. 8 de março de 2015. Consultado em 8 de outubro de 2016
  181.  «Salvador - Great Cities (U.S. Website)». Great Cities. Consultado em 19 de novembro de 2012 [ligação inativa]
  182. ↑ Ir para:a b «PIB: quase um quarto da riqueza do estado da Bahia está em Salvador, 24,3%». Correio24horas. 18 de dezembro de 2013. Consultado em 8 de outubro de 2016
  183.  Folha de S.Paulo (ed.). «Salvador». Consultado em 19 de novembro de 2012
  184.  Gerador Automático de Meta-Tags. «Historic Churches in Pelourinho». Visiteabahia.com.br. Consultado em 17 de abril de 2010
  185.  «IBGE: Quatro capitais concentram mais de 40% da capacidade de hospedagem no país». ABEOC. 29 de fevereiro de 2012. Consultado em 8 de outubro de 2016
  186.  «Crescimento imobiliário no Nordeste atrai estrangeiros, diz "El País"»Folha de S.Paulo. 12 de janeiro de 2007. Consultado em 19 de novembro de 2012
  187.  «Tabela 2 - Posição ocupada pelos 100 maiores municípios em relação ao PIB a preços correntes e participações percentuais relativa e acumulada, segundo os municípios e respectivas UFs - 2003» (PDF)
  188.  «EBAPE/FGV» (PDF). Consultado em 29 de setembro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 28 de abril de 2005
  189. ↑ Ir para:a b «Comparison of the top skylines in cities around the world». Emporis.com. Consultado em 1 de outubro de 2016Cópia arquivada em 24 de dezembro de 2010
  190.  «Salvador Buildings, Real Estate, Architecture, Skyscrapers and Construction Database». Emporis.com. Consultado em 1 de outubro de 2016Cópia arquivada em 17 de março de 2008
  191.  «Buildings of Salvador». Emporis.com. Consultado em 1 de outubro de 2016Cópia arquivada em 5 de junho de 2011
  192.  Correio da Bahia (ed.). «Salvador». Consultado em 14 de fevereiro de 2018
  193.  G1 BA; TV Bahia (20 de jan. de 2012). «Conselho de Turismo pede melhorias a prefeito de Salvador em carta aberta»Bahia
  194.  Ilce Marília Dantas Pinto de Freitas; Juan Pedro Moreno Delgado; Silvia Camargo Fernandes Miranda; José Lázaro de Carvalho Santos. «Centros Urbanos e seus Impactos na Mobilidade da Ci dade de Salvador, Bahia.» (PDF). Consultado em 15 de outubro de 2015
  195.  «Como fica o trânsito na Av. Paulo VI»Tribuna da Bahia. 28 de outubro de 2013. Consultado em 10 de agosto de 2015
  196.  Machado, Priscila (31 de julho de 2015). «Trafegar em via exclusiva de ônibus vira infração gravíssima»A Tarde. Consultado em 10 de agosto de 2015
  197.  Da Redação (6 de agosto de 2015). «Carros flagrados em via exclusiva de ônibus ficarão apreendidos por um dia na Transalvador»Correio. Consultado em 10 de agosto de 2015
  198.  Menezes, Rogério. «Um mergulho para ordenar o trânsito» (PDF). ODEBRECHT Informa, n.º 139, ano xxxvi, nov./dez. 2008. Consultado em 10 de agosto de 2015. Arquivado do original (PDF) em 24 de setembro de 2015
  199.  Menezes, Rogério. «Um mergulho para ordenar o trânsito». ODEBRECHT. Consultado em 10 de agosto de 2015. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015
  200.  Da Redação (28 de março de 2013). «Vasco da Gama: via exclusiva para ônibus começa a funcionar»A Tarde. Consultado em 10 de agosto de 2015
  201.  «Indicadores Sociais - Número de Veículos em Salvador»SIM - Sistema de Indicadores Municipal. Consultado em 7 de julho de 2012
  202.  «Estatísticas». ABRATEC. Consultado em 18 de março de 2017. Arquivado do original em 19 de março de 2017
  203.  JUNIOR, Cyro Diocleciano Ribeiro Pessoa. Estudo descriptivo das Estradas de Ferro do Brazil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. 1886.
  204. ↑ Ir para:a b SANTURIAN, Alexandre (24 de fevereiro de 1992). «O trem suburbano de Salvador». Consultado em 29 de junho de 2013
  205.  Davi Lemos (27 de janeiro de 2014). «Trens suburbanos operam com deficiência». A Tarde. Consultado em 20 de setembro de 2014
  206.  companhia de transportes do estado da bahia - ctb - ANTP
  207.  SECOM. «Novos corredores viários em Salvador ligarão a orla ao subúrbio e à BR-324». SEDUR. Consultado em 20 de setembro de 2014. Arquivado do original em 14 de abril de 2015
  208.  «Metrô realiza viagem-teste até aeroporto de Salvador». A Tarde. Consultado em 15 de fevereiro de 2018
  209.  SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO. «Anexo 4 - Elementos de Referência de Projeto» (PDF). Consultado em 5 de maio de 2014
  210.  «Destaques 2012: TCU constata superfaturamento de mais de R$ 160 milhões nas obras de construção do metrô de Salvador». Portal do Tribunal de Contas da União. 2 de janeiro de 2013. Consultado em 18 de março de 2014. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2013
  211.  Taís Santana e Yuri Girardi (6 de abril de 2013). «MPF investiga suspeita de conluio na licitação do metrô». Impressão Digital 126. Consultado em 3 de abril de 2014. Arquivado do original em 7 de abril de 2014
  212.  G1. Após impasse, Governo da Bahia assume metrô em obras há 13 anos
  213.  Francis Juliano e Marcos Russo (11 de junho de 2014). «População aguarda primeira viagem no metrô de Salvador». Bahia Notícias. Consultado em 30 de junho de 2014
  214.  Francis Juliano e Juliana Almirante (11 de junho de 2014). «Metrô de Salvador faz primeira viagem com 'povão'». Bahia Notícias. Consultado em 30 de junho de 2014
  215.  Correio da Bahia (2 de janeiro de 2016). «Metrô começa cobrança hoje; veja todas as formas de usar o sistema». Correio da Bahia. Consultado em 14 de fevereiro de 2018
  216.  G1 (ed.). «Integração entre ônibus e metrô passa a valer para todas as linhas de coletivos de Salvador». Consultado em 14 de fevereiro de 2018
  217.  «Mapa das linhas do metrô de Salvador». CCR Metrô Bahia. Consultado em 14 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 11 de junho de 2018
  218.  «Infraero - Estatísticas». Infraero. Consultado em 15 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 3 de maio de 2018
  219.  «Aeroporto Internacional de Salvador - Dep. Luís Eduardo Magalhães — Características». Infraero. Consultado em 18 de março de 2017. Arquivado do original em 18 de março de 2017
  220.  Infraero. Movimento Operacional de 2007.
  221.  «Aeroporto Internacional de Salvador-Dep. Luís Eduardo Magalhães». Consultado em 8 de julho de 2012. Arquivado do original em 22 de novembro de 2011
  222.  Infraero. Movimento Operacional de 2012 Arquivado em 23 de novembro de 2012, no Wayback Machine.
  223.  «Os vinte colégios de Salvador que alcançaram as maiores médias no Exame Nacional de Estudantes do Ensino Médio»Veja. Consultado em 5 de julho de 2012. Arquivado do original em 1 de maio de 2012
  224.  «Escolas»Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Consultado em 6 de junho de 2020
  225.  «Fundação Telefônica». www.fundacaotelefonica.org.br. Consultado em 1 de maio de 2012. Arquivado do original em 12 de abril de 2012
  226.  «História do jornal A Tarde»https://jornalggn.com.br. Consultado em 14 de fevereiro de 2018
  227.  Fernando Morgado. «Os maiores grupos de mídia do Brasil». Consultado em 12 de março de 2014. Arquivado do original em 12 de março de 2014
  228.  Tribuna da Bahia (3 de agosto de 2015). «Salvador se candidata na Unesco ao título de "Cidade da Música"». Moozyca. Consultado em 15 de outubro de 2015
  229.  Da Redação (24 de julho de 2015). «Salvador se candidata ao título de Cidade da Música»A Tarde. Consultado em 15 de outubro de 2015
  230.  Salvador, cidade criativa da UNESCO Bahia Notícias, 4 de setembro de 2015
  231. ↑ Ir para:a b Unesco (ed.). «Historic Centre of Salvador de Bahia». Consultado em 20 de novembro de 2012
  232.  «Significado / definição de pelourinho no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa». Consultado em 1 de outubro de 2016
  233.  Brazil, Projecto (25 de julho de 2008). «Portuguese language in the Baroque era». Projectobrazil.blogspot.com. Consultado em 17 de abril de 2010
  234.  «Bragantino 2 x 1 Bahia: veja gols e melhores momentos da partida pela Série A do Brasileiro»ge. 15 de abril de 2023. Consultado em 25 de julho de 2023
  235.  «Saiu a tabela: veja os jogos do Vitória na Série B 2023; estreia será contra a Ponte Preta, no Barradão»ge. 15 de fevereiro de 2023. Consultado em 25 de julho de 2023
  236.  «Por R$100 milhões, Fonte Nova fecha com cervejaria e ganha novo nome». globoesporte.com
  237.  «Fonte Nova é 1º estádio da Copa a acertar naming rights». Estadão
  238.  Templos do Futebol. «Parque Santiago». Consultado em 25 de janeiro de 2009
  239.  Galícia Esporte Clube. «Cancha». Consultado em 25 de janeiro de 2009

Bibliografia

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
WikcionárioDefinições no Wikcionário
CommonsImagens e media no Commons
CommonsCategoria no Commons
WikivoyageGuia turístico no Wikivoyage

Nenhum comentário:

Postar um comentário