sábado, 1 de novembro de 2025

Curitiba nos Anos 60: Entre Esportes, Cinema, Cabaré e Memórias — Um Retrospecto da Cidade que Vivia Intensamente

 Curitiba nos Anos 60: Entre Esportes, Cinema, Cabaré e Memórias — Um Retrospecto da Cidade que Vivia Intensamente

Curitiba nos Anos 60: Entre Esportes, Cinema, Cabaré e Memórias — Um Retrospecto da Cidade que Vivia Intensamente

A Curitiba dos anos 1960 era uma cidade pulsante, onde o ritmo da vida se dividia entre os campos de futebol, as salas de cinema, os palcos teatrais e os salões de cabaré. Era uma época em que a modernidade se encontrava com a tradição, o esporte com a cultura, e o lazer com a memória coletiva. As páginas do jornal Gran-Fina, aqui reproduzidas, são um retrato vívido desse período — revelando desde os jogos de futebol que mobilizavam a cidade até os espetáculos de cabaré que encantavam a elite, passando pelas estreias cinematográficas e pelos eventos sociais que marcavam a vida curitibana.


Página 1: “Medirão Forças o Ferroviário e o Atlético” — O Futebol como Paixão Nacional

Na primeira página, o destaque é para o jogo de futebol entre o Ferroviário e o Atlético, que seria realizado no Estádio da Água Verde. O texto descreve a expectativa dos torcedores, a preparação das equipes e a importância do jogo para o campeonato local.

As fotos mostram os jogadores em ação, com uniformes simples e gramados desgastados — típicos dos estádios da época. A menção ao “empolgante cotelo de domingos” revela como o futebol era um evento social, onde famílias inteiras se reuniam para assistir aos jogos e vibrar com seus times favoritos.

Além disso, o artigo menciona a presença de figuras importantes da sociedade curitibana, como o Dr. Gutiérrez, Paula & Munhoz, que apoiavam o esporte e incentivavam a participação da juventude. Isso mostra como o futebol era mais do que um esporte — era um evento cultural, onde a elite e o povo se encontravam para celebrar a paixão nacional.

Esse relato é um testemunho da paixão do curitibano pelo futebol, que já na década de 60 era um dos pilares da identidade local.


Página 2: “A Noitada de Hoje” — O Cinema e o Teatro como Entretenimento de Massa

Na segunda página, entramos no universo do cinema e do teatro. O artigo “A Noitada de Hoje” destaca a estreia do filme Melodias do meu Coração, estrelado por Tony Martin e Hayworth, que estava obtendo grande sucesso nas salas de cinema da cidade.

O texto menciona a presença de celebridades e a animação da plateia, que lotava as sessões para ver os atores favoritos. A menção ao “Palácio Colossal” e ao “Cine Vitória” revela como os cinemas eram os principais espaços de entretenimento da época, atraindo plateias variadas e oferecendo programas duplos com filmes de aventura, romance e comédia.

Além disso, o artigo destaca a presença de empresas como a Empresa Cinematográfica H. Oliva, que investia em novos lançamentos e promovia eventos especiais para atrair o público. Isso mostra como o cinema era um dos principais entretenimentos da época, e como as empresas estavam adaptadas às novas demandas da sociedade.

Essa página é um retrato da Curitiba em ascensão — uma cidade que estava se transformando, se modernizando e se preparando para enfrentar os desafios do futuro.


Página 3: “Natalão” — O Esporte das Serenatas e das Mulheres Bonitas

Na terceira página, o foco é para o evento Natalão, que combinava esporte, música e beleza. O texto destaca a inauguração da Piscina da Estância Auru, que seria usada para competições de natação e eventos sociais.

As fotos mostram mulheres bonitas participando das serenatas, com vestidos elegantes e sorrisos radiantes. A menção ao “Esporte das Serenatas” revela como o evento era uma combinação de atividades físicas e culturais, atraindo tanto homens quanto mulheres.

Além disso, o artigo menciona a presença de figuras importantes da sociedade curitibana, como o Dr. Luiz Rondinelli, que apoiavam o evento e incentivavam a participação da juventude. Isso mostra como o “Natalão” era mais do que um evento esportivo — era um momento de celebração, onde a sociedade curitibana se reunia para se divertir e se conectar.

Essa página é um testemunho da importância do esporte e da cultura na formação da identidade curitibana, que buscava se organizar, se educar e se divertir em um ambiente saudável e disciplinado.


Página 4: “Recordando” — A Memória Coletiva e os Enlaces Sociais

Na quarta página, o tema é a memória coletiva e os enlaces sociais. O artigo “Recordando” destaca a importância de lembrar os eventos passados, como o casamento do Dr. Gomes Rosa e Ligia Vieira, que foi um dos mais importantes da década.

As fotos mostram os noivos em seu dia especial, com vestidos elegantes e sorrisos radiantes. A menção ao “Enlace Dr. Gomes Rosa-Ligia Vieira” revela como o casamento era um evento social, onde a família demonstrava seu status e sua integração na elite curitibana.

Além disso, o artigo menciona a presença de figuras importantes da sociedade curitibana, como o Dr. Luiz Rondinelli, que apoiavam o evento e incentivavam a participação da juventude. Isso mostra como o casamento era mais do que um evento familiar — era um momento de afirmação social, onde a família demonstrava seu status e sua integração na elite curitibana.

Essa página é um retrato da Curitiba em ascensão — uma cidade que estava se transformando, se modernizando e se preparando para enfrentar os desafios do futuro.


Página 5: “Calendário Cabalístico” — O Cabaré e a Arte de Isolda Bassi

Na última página, o foco é para o mundo do cabaré e da arte. O artigo Calendário Cabalístico destaca a apresentação da Isolda Bassi, que empregou o auditório do Club Curitibano para realizar seu espetáculo.

As fotos mostram Isolda Bassi em ação, com vestidos elegantes e movimentos graciosos. A menção ao “Club Curitibano” revela como os clubes eram os principais espaços de entretenimento da época, atraindo plateias variadas e oferecendo programas duplos com shows de dança, música e teatro.

Além disso, o artigo menciona a presença de figuras importantes da sociedade curitibana, como o Dr. Luiz Rondinelli, que apoiavam o evento e incentivavam a participação da juventude. Isso mostra como o cabaré era mais do que um espetáculo — era um momento de celebração, onde a sociedade curitibana se reunia para se divertir e se conectar.

Essa página é um testemunho da importância do cabaré e da arte na formação da identidade curitibana, que buscava se organizar, se educar e se divertir em um ambiente saudável e disciplinado.


Conclusão: Curitiba nos Anos 60 — Uma Cidade em Movimento

As páginas aqui apresentadas pintam um retrato vívido de Curitiba nos anos 60: uma cidade que combinava a diversão do teatro e do cinema com a seriedade do escotismo e da modernização urbana. Era uma época de otimismo, de crescimento e de transformação. Curitiba estava se tornando uma cidade moderna, mas sem perder sua identidade. E os jornais da época, com seus textos e fotos, são testemunhas valiosas desse processo.


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Curitiba nos Anos 60: Entre Teatro, Cinema, Escotismo e a Ascensão da Metrópole — Um Retrospecto Cultural e Social

 Curitiba nos Anos 60: Entre Teatro, Cinema, Escotismo e a Ascensão da Metrópole — Um Retrospecto Cultural e Social

Curitiba nos Anos 60: Entre Teatro, Cinema, Escotismo e a Ascensão da Metrópole — Um Retrospecto Cultural e Social

A Curitiba dos anos 1960 era uma cidade em plena efervescência cultural. Enquanto se consolidava como capital administrativa e econômica do Paraná, ela também se transformava em um polo de entretenimento, educação e vida social. As páginas do jornal Gran-Fina, aqui reproduzidas, são uma janela fascinante para esse período — revelando desde as comédias teatrais que lotavam os palcos até os desfiles escoteiros que mobilizavam a juventude, passando pelos primeiros sinais da modernização urbana e pela paixão pelo cinema e pelo teatro.


Página 1: “Gente de Palmo e Meio” — O Teatro como Espelho da Sociedade

Na primeira página, o destaque é para a peça teatral “Gente de Palmo e Meio”, apresentada no Palácio Colossal. A montagem, estrelada por atores como Maurício e Olíria, trazia uma sátira leve e divertida sobre os costumes da época, com diálogos afiados e situações cotidianas exageradas — típicas do humor brasileiro dos anos 60.

O texto elogia a direção e a atuação, destacando a química entre os atores e a habilidade de retratar personagens caricatos com carisma. A menção ao “programa duplo” — com outra peça chamada “Mulher Esquecida” — revela como os teatros ofereciam entretenimento em dose dupla, atraindo plateias variadas.

Essa produção não era apenas um espetáculo — era um reflexo da sociedade curitibana, que buscava se divertir com histórias que retratavam seus próprios hábitos, vícios e virtudes. O teatro, nessa época, era um espaço de crítica social sutil, mas eficaz, e o Palácio Colossal era um dos principais palcos dessa expressão artística.


Página 2: “O Coritiba em Florianópolis” — O Futebol como Paixão Nacional

Na segunda página, a atenção muda para o mundo do esporte. O artigo “O Coritiba em Florianópolis” relata a viagem da equipe de futebol do Coritiba para jogar contra o time local, em um evento que movimentou a cidade e atraiu torcedores de todas as idades.

O texto destaca a preparação da equipe, os treinos intensos e a expectativa dos torcedores. A menção aos “cálculos negativos” e às “partidas decisivas” revela a pressão e a importância do jogo para o clube, que estava em busca de resultados positivos para manter sua posição na tabela.

Além disso, o artigo menciona a presença de figuras importantes da sociedade curitibana, como o Dr. Orlando Lobo Gradowski, que acompanhou a equipe. Isso mostra como o futebol era mais do que um esporte — era um evento social, onde a elite e o povo se encontravam para apoiar seu time.

Esse relato é um testemunho da paixão do curitibano pelo futebol, que já na década de 60 era um dos pilares da identidade local.


Página 3: “Os ‘Casts’ do Casino” — O Cinema e a Vida Noturna

Na terceira página, entramos no universo do cinema e da vida noturna. O artigo “Os ‘Casts’ do Casino” destaca a estreia do filme “Tino Calavera”, que estava obtendo grande sucesso nas salas de cinema da cidade. O texto menciona a presença de celebridades e a animação da plateia, que lotava as sessões para ver os atores favoritos.

Ao lado, a publicidade da Empresa Cinematográfica H. Oliva anuncia novos lançamentos, como “As Quatro Penas Brancas” e “Amanhã no Palácio”, mostrando como o cinema era um dos principais entretenimentos da época. A menção aos “mercadores do crime” e aos “mistérios do crive” revela o gênero preferido do público: aventura, suspense e drama.

Além disso, a publicidade do Bar Americano, localizado na Rua 25 de Janeiro, 144, indica que a vida noturna estava em pleno vapor. O bar oferecia bebidas e música, atraindo jovens e adultos que queriam se divertir após o trabalho.

Essa página mostra como Curitiba vivia o ritmo acelerado da modernidade, onde o cinema e a vida noturna eram parte essencial da experiência urbana.


Página 4: Escotismo — A Juventude em Formação

Na quarta página, o foco é para a Associação dos Escoteiros do Círculo Militar, que realizava atividades educativas e recreativas para jovens. O artigo “Escotismo” destaca a importância do movimento escoteiro na formação de cidadãos conscientes, responsáveis e solidários.

As fotos mostram os escoteiros em ação: acampando, praticando esportes e participando de cerimônias. O texto menciona a presença de líderes como o Dr. Basílio Taborda e o Dr. Saturnino Luiz Aydorodo, que apoiavam o movimento e incentivavam a participação da juventude.

Além disso, o artigo destaca a campanha “Bomboniere Boneca”, que visava arrecadar fundos para as atividades escoteiras. A menção ao “Dia 15 de Novembro” revela como o movimento estava integrado ao calendário cívico da cidade, participando de eventos oficiais e promovendo valores patrióticos.

Essa página é um testemunho da importância do escotismo na formação da juventude curitibana, que buscava se organizar, se educar e se divertir em um ambiente saudável e disciplinado.


Página 5: “Os Progressos da Metrópole” — A Modernização Urbana

Na última página, o tema é a modernização urbana. O artigo “Os Progressos da Metrópole” destaca a construção do Posto Texaco, localizado na rua Presidente Faria, e a expansão dos serviços de transporte e comunicação na cidade.

O texto menciona a melhoria das ruas, a instalação de postos de gasolina e a chegada de novos serviços públicos, como o telefone e o correio. A menção à “repaginagem da Gazeta do Povo” revela como a imprensa também estava se modernizando, acompanhando as mudanças da cidade.

Além disso, o artigo destaca a presença de empresas estrangeiras, como a Empresa Japonesa de Pescados, que estava expandindo seus negócios em Curitiba. Isso mostra como a cidade estava se abrindo ao mundo, atraindo investimentos e se tornando um centro comercial importante.

Essa página é um retrato da Curitiba em ascensão — uma cidade que estava se transformando, se modernizando e se preparando para enfrentar os desafios do futuro.


Conclusão: Curitiba nos Anos 60 — Uma Cidade em Movimento

As páginas aqui apresentadas pintam um retrato vívido de Curitiba nos anos 60: uma cidade que combinava a diversão do teatro e do cinema com a seriedade do escotismo e da modernização urbana. Era uma época de otimismo, de crescimento e de transformação. Curitiba estava se tornando uma cidade moderna, mas sem perder sua identidade. E os jornais da época, com seus textos e fotos, são testemunhas valiosas desse processo.


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