SEGREDOS DO PARANÁ DOS ANOS 1930: O QUE OS JORNAIS ANTIGOS REVELAM SOBRE CULTURA, CINEMA E ESTILO
📰 SEGREDOS DO PARANÁ DOS ANOS 1930: O QUE OS JORNAIS ANTIGOS REVELAM SOBRE CULTURA, CINEMA E ESTILO
Se você acha que Curitiba começou a brilhar no século XXI, prepare-se: os anos 1930 já mostravam uma capital vibrante, culturalmente ativa e cheia de personalidades que fariam inveja aos “influencers” de hoje.
E tudo isso está registrado em páginas amareladas de um jornal antigo — repleto de anúncios elegantes, poemas sensíveis, crônicas afiadas e até debates sobre cinema nacional.
Vamos desvendar juntos?
🎬 CINEMA EM CURITIBA EM 1930: “O FILME MAIS LINDO DA HISTÓRIA” ERA “JÚLIA”
Na página 15 do jornal Notícias do Clube de Cinema de Curitiba , descobri que o filme “Júlia” foi considerado uma obra-prima — e não por acaso. O texto elogia a atuação de Graciete Salmon , atriz brasileira que também atuou em peças teatrais na capital paranaense.
“ Graciete Salmon, para quem não conhece, foi uma das primeiras estrelas do teatro e cinema nacional — e ela era de Curitiba! ”
Além disso, o jornal relata que o Clube de Cinema de Curitiba estava organizando o III Festival Internacional de Cinema , com presença de autoridades e até representantes do governo federal.
👉 Isso mesmo: Curitiba já tinha festival de cinema internacional nos anos 1930.
💄 MODA, BELEZA E PUBLICIDADE: “TODESCHINI” ERA A MARCA QUE TODO MUNDO QUERIA
Na mesma página, um anúncio gigante da Todeschini chama atenção:
“ Sabores, leves e nutritivos, as características que tornam as 'Carnas Todeschini' sempre desejadas. ”
Sim, Carnas Todeschini — uma marca de alimentos processados — já existia em 1930 e usava uma linguagem de marketing super sofisticada para a época.
E olha só o que dizem os textos publicitários:
“ Produzida numa fábrica moderna, com higiene rigorosa e qualidade superior. ”
👉 Parece propaganda de hoje, né? Mas isso é de 95 anos atrás!
🧑💼 PERFIL ILUSTRADO: AGOSTINHO ERMELENDO DE LEÃO — O INTELECTUAL QUE MARCOU O PARANÁ
Na página 19, encontramos um perfil ilustrado de Agostinho Ermelindo de Leão — nascido em 1834, em Curitiba — um dos intelectuais mais respeitados da época.
Foi professor, escritor, jornalista e fundador de revistas literárias. Foi membro da Sociedade de Amigos da Ordem da Rosa , um grupo de elite cultural que promove debates, leituras e eventos culturais.
O texto destaca sua trajetória acadêmica, seu trabalho como juiz e sua contribuição para a imprensa paranaense. Um verdadeiro “influencer” da cultura local — sem redes sociais, mas com livros, palavras e presença.
📜 POESIA, POLÍTICA E HUMOR: O PARANÁ DOS ANOS 30 ERA MAIS CULTO DO QUE IMAGINAMOS
Na página 20, temos uma seção intitulada “Poesia no Paraná” , com versos de Eduardo Machado e Aluízio França — dois nomes que ainda hoje são treinados em faculdades de Letras.
Um poema chamado “Pinheiro Solitário” me emocionou:
“Sobre Pinheiro, alto extraordinário / Vigilante da terra, guia de campanha... / É tão calmo, tão forte na garganta / Morre-se e canta, no quasar assombrado.”
E ao lado, um pequeno anúncio de ótica com o slogan:
“Não deixe que seus óculos prejudiquem sua saúde ou sua aparência!”
👉 Até os óculos tinham seu “marketing emocional” daquela época.
📝 ALÉM DAS FRONTEIRAS: NOTÍCIAS INTERNACIONAIS E TEXTOS CULTURAIS
Na página 16, há uma coluna intitulada “Além das Fronteiras” , com notícias de Paris, Londres e outros centros culturais da Europa — mostrando que o público paranaense estava conectado com o mundo.
Também há um texto curto sobre Francisco de Sales , um escritor e político francês, e uma menção à morte de Lancaster , talvez referindo-se a algum diplomata ou figura pública.
Isso revela que o jornal não era apenas local — era um espelho do mundo.
🏢 ESCRITÓRIOS COMERCIAIS E SERVIÇOS: O PARANÁ DOS ANOS 30 JÁ TINHA “STARTUPS”
Na página 19, um anúncio de Escritório de Contabilidade, Revendas Comerciais e União Comercial mostra como os negócios funcionavam:
" Autonomia, assistência fiscal, contábil e jurídica. Cobranças em geral — Paróquias, Revistas e Assistência Geral. "
E também há um pequeno texto sobre tratamento médico para “polipose nasal”, oferecido por um médico em Curitiba — com preço fixo de 10 mil réis.
👉 Sim, já havia consultórios particulares, serviços de contabilidade e até “pacotes de assistência” — tudo em 1930.
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