HISTÓRIA DO MAPPIN
Todo final de ano era igual, ficava ansioso para ir ao Mappin que ficava na Praça Ramos de Azevedo em São Paulo, ao entrar no elevador, o ascensorista anunciava a cada andar os produtos que poderíamos encontrar, eu é claro, queria ficar no andar dos brinquedos. Lembro até hoje o seu inconfundível jingle “Mappin, venha correndo, Mappin, chegou a hora Mappin, é a liquidação”.
A história do Mappin teve inicio na Inglaterra, no século XVIII, quando as famílias de comerciantes Mappin e Webb inauguraram na cidade de Sheffield uma sofisticada loja. Mais tarde se mudaram para Londres e em seguida, No início deste século passado , a já tradicional rede abriu uma filial em Buenos Aires, onde a colônia britânica era numerosa. Logo, voltou os olhos para o Brasil. Em 1912, surgiu em São Paulo a Mappin & Webb, sociedade da família Mappin e de Henry Portlock especializada em cristais e pratarias. Com a sede consumista das famílias dos barões do café, cujos lucros eram crescentes, os sócios se juntaram a outro inglês, John Kitching, e criaram a Mappin Stores, embrião do atual Mappin. Inaugurada em 29 de novembro de 1913, no número 26 da rua XV de Novembro, em frente à irmã Mappin & Webb, a moderna loja causou furor no elegante Triângulo, formado pela XV de Novembro, São Bento e Direita, centro comercial, social, político e cultural da Capital naquele período. o Mappin foi um lugar bastante requintado, vendia apenas produtos importados e oferecia serviços como salão de chá e barbearia à população mais nobre de São Paulo, foi o primeiro a introduzir vitrines de vidro na fachada para atrair os consumidores. Foi lá, por exemplo, que a pintora Anita Malfatti fez sua primeira exposição, em 1914, já em 1919, a loja se mudou para a Praça do Patriarca e em 14 de abril 1939, quando os ingleses atravessaram o viaduto do Chá, que acabara de ser concretado, e inauguraram o tradicional ponto da praça Ramos, alugado da Santa Casa de Misericórdia. O Triângulo ficou para trás e passou ser chamado, depois, de Centro Velho. A rua Barão de Itapetininga, que tangencia o prédio, virou a nova passarela da moda e da elegância. “As pessoas marcavam seus encontros embaixo do relógio do Mappin. Era uma loja de artigos elegantes, finos, que vinham quase todos da Europa. Ainda tenho na mente um sapato inglês, de solado reforçado, sola de borracha, que acabou virando sinônimo de São Paulo. Quem ia ao Rio com esse sapato era imediatamente identificado como paulistano”, recorda o crítico de arte e professor de Teatro e Literatura da USP Décio de Almeida Prado, de 81 anos. Em 1929, a crise do café abalou a economia de São Paulo, fazendo com que os paulistanos só pudessem comprar através de crediário e no início da década de 30, o Mappin inovou colocando etiquetas com preços nos produtos em suas vitrines para atingir as comadas mais populares o tornando-se assim o precursor do crediário.
“ Instruir, deleitando… Mecano, o brinquedo instrutivo por excelência. Brinquedo inglês de altos fins instrutivos, é o entretenimento ideal para as inteligências precoces. É uma série de peças soltas, parafusos, rodas, eixos e as respectivas ferramentas. Ligadas convenientemente, com estas peças obtêm-se interessantes construções de engenharia mecânica hodiernas, tais como: pontes, viadutos, guindastes, locomotivas, aeroplanos, arranha-céus, etc. Preços consoante o tamanho e composição. Peçam demonstrações práticas ao nosso departamento para rapazes”.
3 de julho de 1928.
No início da década de 1950 devido às dificuldades que os antigos controladores tinham em se adaptar à nova realidade econômica, o empresário cafeeiro Alberto Alves Filho assumiu a operação da empresa substituindo os produtos brasileiros pelos importados, mudou a razão social da empresa para Casa Anglo-Brasileira S/A (depois transformada em holding do grupo) e fez a loja ficar conhecida por toda a população de São Paulo quando patrocinou o noticiário Mappin Moviotone pela TV Tupi de São Paulo, fez do Mappin uma empresa inovadora, aumentou o número de lojas, aperfeiçoou o sistema de pagamento por crediário (1953) e montou uma financiadora para financiar seus clientes, em 1972 criou o sistema de crédito automático e abriu o capital da Casa Anglo Brasileira S/A . Ele permaneceu no comando do Mappin até a sua morte, em 1982.
Com a morte de Alberto Alves Filho a rede de magazines passou a ser comandada por Cosette Alves que com a ajuda do executivo, o economista Carlos Antônio Rocca, continuou a expansão da empresa oferecendo uma grande variedade de produtos e abrindo várias lojas. Em 1983 foi considerada a empresa do ano e em 1984 uma pesquisa do Gallup revelou que 97% dos paulistanos conheciam o Mappin e 67% já haviam comprado em suas lojas; neste mesmo ano ela foi eleita pela revista Exame deu ao Mappin o titulo de melhor empresa de varejo nos últimos 10 anos.
O grande salto da empresa, no entanto, veio em 1950, quando os ingleses venderam o controle acionário para o advogado Alberto José Alves e seu filho, o negociador de café e também advogado Alberto Alves Filho. Sob o comando deste, a empresa mudou o seu perfil. “Um dia, ele estava olhando para baixo e perguntou porque as pessoas não entravam em sua loja. Pensou um pouco e mandou arrancar as portas giratórias: não queria que nada impedisse a entrada do público”, conta o vendedor Antônio Cassiano. Alves Filho mandou também retirar os tapetes verdes do térreo. O elitismo cedia espaço a uma estratégia que tinha por objetivo atrair os 2,1 milhões de habitantes da cidade com produtos a preços acessíveis. A primeira tacada foi a promoção dos aparelhos Admirali. Com forte propaganda, o Mappin convidava os consumidores a assistirem “experiências de programa de televisão” no gabinete-estúdio, sem qualquer compromisso de compra. Logo a seguir, outra idéia brilhante: “Compre hoje no Mappin e pague em dez vezes”. O financiamento sem juros fez com que o lucro líquido quase dobrasse em 1951. Seis anos depois, a ruptura definitiva com o passado aristocrático: a Grande Venda da Indústria, que se repetiria por anos a fio. Nas décadas de 60 e 70 as vendas estouraram. Foi um período marcado por fortes promoções para datas como os dias das Mães e dos Namorados e, mais tarde, pelo lançamento do crédito automático. Tempos memoráveis em que 60 mil pessoas passavam todo dia pela loja da praça Ramos, das 8h à meia-noite. Aos sábados, o número pulava para 200 mil. “O caixa principal tinha 20 empregados contando dinheiro”, conta Cassiano. Artífice de todo esse processo, Alberto Alves Filho morreu em 1982, aos 69 anos. Sua viúva, Sônia Cosette Domit Alves, entregou a gestão donegócio a um executivo, o economista Carlos Antônio Rocca. A empresa passou por um processo de expansão física, com a inauguração de diversas lojas, no Itaim, ABC e em shopping centers, e a compra, nos anos 90, de seis pontos de venda da extinta rede Sears. O negócio continuou sólido, mas sofreu com a diversificação das gôndolas dos supermercados, que passaram a concorrer diretamente com as lojas de departamentos, e a abertura da economia brasileira, a partir de 1990, responsável pela chegada ao País de gigantes do varejo internacional, como os grupos Wall Mart e J.C. Penney, dos Estados Unidos, e Sonae, de Portugal
Os negócios cresceram e surgiu o Grupo Casa Anglo composto pelas empresas Mappin Lojas de Departamentos S/A, Companhia Financiadora Mappin São Paulo Credito, Financiamento e Investimento vendida para o Banco Itaú BBA em 1995 , Banco Mappin S/A comprado pela GE , Mappin Administradora de Consórcios Ltda. , Previdência Privada Mappin e Mappin Veículos, concessionária Chevrolet a empresa.
Em 1991 adquiriu da Sears cinco lojas localizadas em Shoppings , sendo que duas estavam em Campinas, em 1993 inaugurou em Santos a TV Mappin uma loja onde os clientes escolhiam as mercadorias através de terminais multimídias, criou nesse mesmo ano o Catalogo Mappin Store Company para a venda de produtos importados.
Em 1995 o Mappin comercializava em suas lojas 85.000 itens como eletrodomésticos, eletrônicos, cama, mesa e banho, bazar e utilidades, confecções, moveis e lazer e alguns produtos de mercearia como balas, bolachas e chocolates.
Mas a situação começa a mudar quando em 1995 a empresa anunciou o maior prejuízo de sua história, no valor de 19,46 milhões de reais, neste mesmo ano o Grupo vende a Cia Financiadora ao Itaú-BBA por R$ 50 milhões. Em agosto de 1996, época da compra do Mappin, cada lote de 1000 ações da Casa Anglo valia 34 reais. Quando o Mappin já estava em dificudade, o preço havia batido em 14,49 reais rata-se de uma queda de 57,4%.
A empresária Cosette Alves não pretendia vender o Mappin, mas Ricardo Mansur insistiu, fez vários comentários sobre a maravilha que era o Mappin, deu sugestões, contou os projetos que teria para a companhia caso a comprasse. “Ele já conhecia o Mappin como se fosse dele e deixava claro a todo o momento que queria comprá-lo”, diz Cosette Alves em uma de suas entrevistas para a Revista Veja. Mansur deu opinião sobre as maneiras que tinham as funcionárias do Mappin ao atender as clientes, falou sobre produtos que faltavam em determinados setores. Depois de uma infinidade de conversas, os dois acertaram a venda do Mappin em 1996 por 25 milhões de reais — 28% de entrada e o restante em três anos sendo que a ultima parcela foi honrado pelo Banco Bradesco devido à falência do Grupo Mansur.
O Mappin nessa época contava com 12 lojas entre elas estavam as da Praça Ramos (pertencente à Santa Casa de São Paulo), Rua São Bento, Av. Ipiranga, Shopping Mappin ABC, Shopping Center Norte, Shopping West Plaza, Shopping Morumbi, Santos, Campinas e Shopping Jardim Sul era uma empresa que, se não estava em situação excelente, não tinha grandes problemas, o forte da companhia era vender eletrodomésticos, televisores, roupas, louças, panelas e com os primeiros efeitos do Plano Real e a onda de consumo, o Mappin prometia muito lucro.
O projeto de Mansur para o Mappin era transformá-lo numa rede de franquias. Ele pretendia abrir quarenta lojas, espalhadas pelo país, em dois anos. Em 1999 nenhum dos planos elaborados deu certo e o Mappin teve a sua falência decretada, existiam na época 300 pedidos de falência contra a empresa, devia na praça de cerca de R$ 1,2 bilhão.
A venda do controle acionário da empresa trouxe consequências drásticas para a empresa, a união de suas operações com a Mesbla não beneficiou em nada o Mappin, pois o seu controlador apenas implantou crises e não conseguia resolve-las, conta-se que as lojas eram esvaziadas para abastecer a Mesbla.
É um desalento encontrado em todos os cantos do prédio da praça Ramos. Os estoques, no 11° e 12° andares, estão limpos. Ou melhor, num deles há um amontoado de entulho. “Não temos dinheiro nem para mandar retirar esse lixo”, revela o vendedor Antônio Cassiano, de 64 anos, que há 44 trabalha na casa, atualmente na venda de TVs. O fotógrafo da Revista JÁ pede que sejam acendidas as luzes, mas nem isso é possível. “Não tem. Estamos usando as lâmpadas daqui para repor as que queimam na loja”, desculpa-se.
O absurdo contrasta com os tempos em que Cassiano atendia fregueses de famílias milionárias, como os Cunha Bueno e os Jafet. ” íamos até as mansões, pegávamos as medidas dos pés e encomendávamos os finíssimos sapatos da Lotus, na Inglaterra. Depois, entregávamos os calçados aos clientes”, recorda. Tudo memória. Hoje, no setor do veterano vendedor, há um cantinho onde se lê “ponta de estoque”. Ali estão à venda mercadorias estragadas, coisas que nem bazares de caridade venderiam, como cafeteiras sem as jarras de vidro. Vale tudo para laçar os poucos consumidores e tentar garantir o salário do mês. Nessa toada, calculam os funcionários, o Mappin não resiste mais 10 dias. É vender o pouco que restou e abaixar as portas. Um drama que é creditado ao espírito aventureiro do empresário Ricardo Mansur, que em 96 assumiu o controle da Casa Anglo Brasileira (vejao Coveiro do Mappin). “Não acredito nesse pesadelo. O que destruiu o Mappin foi a má administração”, revolta-se o despachante Vicente Guastelli Netto, de 84 anos, que começou a trabalhar na empresa em 28 de novembro de 1932. Naquela época, a casa era uma requintada loja de departamentos com o nome Mappin Stores e estava instalada no edifício da condessa Pereira Pinto, na elegante praça do Patriarca, Centro da Capital. Tudo a ver com a origem do negócio, que surgiu na Inglaterra, em 1774, e abastecia de pratarias, porcelanas, cristais e artigos finos a nobreza da então maior potência do planeta
formigueiro humano agora são só lembranças. No mesmo pavimento onde estão expostas as singelas toalhinhas, o silêncio reina no outrora concorrido setor de crediário. Só é quebrado pelo choro convulsivo das caixas Luzia Santos, de 36 anos, e Raimunda Fernandes Alves, de 40, que desabam quando o repórter e o fotógrafo da Revista JÁ entram na sala. Suas lágrimas são o retrato do desânimo e da tristeza que tomou contados cerca de 4.150 funcionários dos 13 pontos de venda Casa Anglo Brasileira S/A, holding que controla aquela que foi a maior loja de departamentos do País. “Estamos sofrendo porque nos acostumamos com o tempo em que as pessoas nem conseguiam entrar na loja”, lamenta Luzia.
O coveiro do Mappin
Não foi a concorrência, entretanto, que derrubou o Mappin. Em 96, Cosette Alves vendeu a empresa a Ricardo Mansur, que iniciou uma série de aquisições espetaculares, incluindo a Mesbla e o Banco Crefisul. Chegou a ser apontado como Rei do Varejo, mas hoje está mais para um rei Midas com sinal invertido, ou seja, transforma tudo o que toca em sucata. Depois de acumular dívidas de R$ 1,1 bilhão, foi afastado do empreendimento. Os acionistas chamaram, então, o “socorrista” José Paulo Ferraz do Amaral, ex-presidente das Lojas Americanas e da
Mesbla. Nos últimos dias, ele viveu em intermináveis reuniões, passando o chapéu em busca de recursos para repor os estoques da rede. Amaral queria levantar R$ 100 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), fundos de pensão e instituições financeiras privadas. Recebeu diversas negativas e correu contra o relógio, pois nos bastidores da Justiça comenta-se que não demora para ser decretada a falência da holding, pedida por diversos credores. “A gente reclamava do movimento intenso e agora sabe que aquela época era superlegal. Hoje (1999), quando um cliente passa no caixa, dáva vontade de pular o balcão e dar um beijo nele”, diz, aos prantos, a caixa Luzia Santos. Economistas e administradores de empresas têm, com a agonia do Mappin, uma boa oportunidade para demonstrar herméticas teorias que, na verdade, podem ser resumidas em falta de visão ou pura irresponsabilidade empresarial. Não há outra explicação para a “obra” do empresário Ricardo Mansur, de 51 anos, que se tornou o coveiro de um grande negócio pilotado competentemente por Alberto Alves Filho de 1950 a 82. Depois de muito assédio, ele assumiu o controle do tradicional magazine, em 96, por US$ 25 milhões, sendo 7% à vista e o restante em três pagamentos anuais. Não parou por aí e, no ano seguinte, arrematou a endividada Mesbla. Seu fôlego começou a fraquejar.
A situação das duas empresas ficou ainda mais complicada no fim de 1998, quando Mansur tentou captar R$ 600 milhões emitindo títulos. Quebrou a cara, pois a crise da Rússia, que declarou moratória, provocou pânico no mercado internacional, levando o governo brasileiro a jogar a taxa de juros na estratosfera, com o objetivo de segurar no País recursos de investidores estrangeiros. Como a remuneração oferecida pelos papéis do empresário era muito inferior, ele só conseguiu amealhar R$ 180 milhões, dos quais R$ 120 milhões de uma empresa de seu próprio grupo. Ou seja, só R$ 60 milhões de dinheiro novo.
No primeiro trimestre de1999, veio a derrocada de Mansur. Em março, o Banco Central liquidou o Banco Crefisul, que ele adquirira em 96, e mais quatro empresas financeiras de seu conglomerado. Em abril, foi afastado do comando da Mesbla e do Mappin. Caía por terra o mito do Rei do Varejo,que, de uma simples papelaria na rua São Bento, montada em 1966, chegou a controlar um império econômico, embora de vida curta.
Ainda abalado emocionalmente pelo retumbante fracasso, segundo amigos, o empresário exilou-se por vontade própria em Londres, onde é dono de uma mansão. Seus bens no Brasil, incluindo outros dois palacetes, em São Paulo e Indaiatuba (SP), ficaram indisponíveis, por decisão do governo, com a liquidação do Crefisul. Mesmo perdendo a parada para seus credores, o que é improvável, continuará comendo e morando muito bem, ao contrário de muitos dos 9 mil funcionários da Mesbla e do Mappin.
Créditos: Antonio Carlos Silveira, Revista JÁ No.135, 06/06/1999, blog falando de gestao. BLOG ESTADÃO
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