Reconstrução gráfica do rosto da rainha faraó HATSHEPSUT.
Hatexepsute (Hatshepsut ou Hatchepsut) foi uma grande esposa real, regente e rainha-faraó do Antigo Egito. Viveu no começo do século XV a.C., pertencendo à XVIII Dinastia do Novo Império. O seu reinado, de cerca de vinte e dois anos, corresponde a uma era de prosperidade econômica e relativo clima de paz.
Tendo em conta que o nome de Hatexepsute foi suprimido das principais listas de reis do Antigo Egito, desconheceu-se durante muito tempo a existência de Hatexepsute. Em meados do século XIX, quando a Egiptologia se estruturou como campo do saber, iniciou-se a redescoberta da rainha-faraó. Em 1922-1923 o egiptólogo Herbert Winlock, que realizava escavações em Deir Elbari na área pertencente ao rei Mentuotepe II, encontraria uma série de estátuas de Hatexepsute. Uma parte destas estátuas estão hoje no Museu Egípcio do Cairo e no Metropolitan Museum of Art. Recentemente a múmia de Hatexepsute foi localizada através de uma pesquisa que contava com testes de DNA, tomografia computadorizada, entre outras 2 múmias, e um grande mistério que envolvia sua morte. Através de um dente molar, encontrado em uma caixa mortuária de madeira e com seu nome entalhado, que também continha seu fígado mumificado, foi possível afirmar que uma das múmias em questão era a de Hatexepsute. Cientistas descobriram também que sua morte foi devido a uma infecção na gengiva.
Existem algumas teorias sobre o desaparecimento de Hatexepsute da história. Dizem que Tutemés III matou e ordenou mata-la, porém a teoria não é muito bem aceita. Após 20 anos do reinado de Tutemés III, o nome de Hatexepsute foi apagado de templos e por Tutemés III, de seu pai ou de seu avô. Uma terceira teoria fala que Amenhotep II, sucessor de Tutemés, foi quem ordenou que o nome fosse apagado.