quinta-feira, 1 de abril de 2021

Busto de Teixeira Soares Praça Eufrásio Correia

 


FICHA Nº 01. DOCUMENTO: DIÁRIO DA TARDE. Cinquentenário da Estrada de Ferro do Paraná. In: TEMPSKI, Edivino Donato. João Zaco Paraná. Curitiba, Ed. Lítero-técnica, 1984, p. 258. ASSUNTO: Busto e baixo relevo de Teixeira Soares. TRANSCRIÇÃO: "às 10:30 foi inaugurada na Praça Eufrásio Correa, a herma do Dr. Teixeira Soares, tendo falado em nome da Prefeitura, no ato de inauguração, o Dr. Juvêncio Mendes. Logo após na Estação de Curitiba, inaugurou-se o baixo-relevo do Dr. Teixeira Soares, trabalho de escultura de Zaco Paraná homenagem da rede de viação Paraná - Santa Catarina, falando o Dr. Oswaldo Piloto." ACERVO: CM. DATA: 23/04/1999. RESP.: Guilherme
Referências documentais: 
FICHA Nº 02. DOCUMENTO: PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. As Praças Centrais de Curitiba. Curitiba, 290 de março de 1993. ASSUNTO: Busto de Teixeira Soares. TRANSCRIÇÃO: "Pedestal em pedra, medindo 1,80 m de altura, acima, busto em bronze com 60 cm do escultor napolitano Afrariello, com placa em bronze: Teixeira Soares." ACERVO: CM. DATA: 14/04/1999. ESP.: Milton
Referências documentais: Jornal O Dia ? Ano XII, n° 3.388, Quarta-Feira, 06 de fevereiro de 1935, p. 1. Disponível em: . Acesso em 22 fev. 2019.
Histórico: HERMA DE TEIXEIRA SOARES. O busto de Teixeira Soares foi inaugurado na Praça Eufrásio Correia, de frente à antiga estação ferroviária, em 6 de fevereiro de 1935. O monumento é formado por pedestal em pedra, medindo 1,80 m de altura, sobre o qual encontra-se o busto em bronze, com 60 cm . Neste último, está gravado o nome do autor da obra, o qual lê-se com dificuldade, Cifariello. O engenheiro João Teixeira Soares, dentre outros, dirigiu os trabalhos de construção da estrada de ferro Curitiba - Paranaguá, que durou de 1881 a 1885, e é considerada uma das obras mais importantes na área da engenharia, dada a sua complexidade. Teixeira Soares faleceu em Paris, quando estava a serviço do Brasil, em 1927, aos 79 anos. Curitiba, 12 de dezembro de 2000. Aparecida Vaz da Silva Bahls
Biografia: Filippo Antonio Cifariello nasceu em Molfetta na região da Puglia no dia 03 de julho de 1864 e faleceu em 05 de abril de 1936. Matriculou-se muito cedo na Academia em 1882, apresentou-se em Roma com as estátuas Volgo napoletano e Christo Nazareno. Posteriormente expôs em Nápoles I primi palpiti e II Piedigrotto, este adquirido pelo rei para o museu de Capodimonte. O seu trabalho Ad majorem Dei gloriam valeu-lhe o grande diploma de escultura em Barcelona. Com Ultimi fiori ganhou também o prêmio internacional de Budapeste; e com Christo e la Madalena, a primeira medalha de ouro da exposição de Palermo. Igualmente lhe foi concedida a grande medalha de honrada exposição de Viena. Esculpiu um monumento sepulcral em Malta, um San Barnabé para a Igreja de São Paulo, em Roma, um Lotlatore em bronze e alguns bustos de antepassados do príncipe Odescaichi. Ele participou da escola do realismo napolitano. Inspirado por Vincenzo Gemito, ele foi um dos mais ativos escultores neoclássicos tardios do seu tempo, produzindo obras em bronze, mármore, terracota e prata. Um drama familiar sombrio chocou sua vida, porque em 10 de agosto de 1905 ele matou sua esposa Maria De Browne com um revólver. A grande popularidade de que desfrutava e a árdua defesa feita pelo advogado Gaetano Manfredi na corte de assis de Campobasso, facilitou, após dois anos, a absolvição por total defeito de espírito. Cifariello continuou a ser assombrado pelo infortúnio porque, depois de se casar novamente, a segunda esposa Evelina Fabi morreu em 1914, apenas 22 anos, pelas queimaduras graves relatadas ao manusear um fogão a gás. Um terceiro casamento e o nascimento de dois filhos não salvaram o artista da depressão, que morreu aos 72 anos em seu estúdio em Nápoles. Em 1931 ele publicou sua autobiografia, intitulada Tre vite in una.
Legendas Foto(s): Foto CAPA (1792): Teixeira Soares. Data: 24/03/2012. Fotógrafo: José Maria Petroski. Coleção: Família Petroski. Disponível em: . Acesso em 22 fev. 2019.

Anotacao Manuscrita na B.S.: O 1. Club Republicano do Parana foi inaugurado em 22 de Novembro de 1885, effectuando-se a sua 1. reuniao no edificio do grande Hotel, em Curityba. Na B.I.: A redaccao d'A Republica 1. de janeiro de 1905 Curityba



Busto de Maria Polenta Praça Maria Polenta

 


FICHA 1 DOCUMENTO: Gazeta do Povo ASSUNTO: Maria Polenta curitiba 18 de março de 2007 TRANSCRIÇAO: "Maria era popular entre os "sem-médico", mas também cortejada pela nata. Tinha como vizinhos Guido Viaro, Erasmo Piloto e João Turin. Poty Lazzarotto - que não morava perto - chegou a pintar-lhe um retrato, de memória, por sugestão do médico Luiz Carlos Sobania. Não por menos, um ano depois de sua morte, em 1960, o celebrado escultor Erbo Stenzel - o mesmo da Praça 19 de Dezembro -, fundiu o busto da "curadora de ossos", hoje instalado numa pracinha que leva o nome dela, na Avenida República Argentina com a Getúlio Vargas" ACERVO: disponivel em http://www.gazetadopovo.com.br/ DATA: 04/01/2018 RESP: Emanoelle Sâmara
Referências documentais: 
FICHA 2 DOCUMENTO DIGITAL: Circulando curitiba ASSUNTO: Bustos e Estátuas - Maria Polenta curitiba, domingo 20 de maio de 2012 TRANCRIÇÃO: Maria Trevisan Tortato - Maria Polenta - nasceu em 2 de março de 1880 e faleceu em 22 de abril de 1959, com 79 anos de idade. O nome Maria prevaleceu durante toda vida, mas o Trevisan Tortato foi substituído por Polenta, cujo apelido veio a impor-se de maneira tão forte que até a data da sua morte, constrangendo a cidade, foi assim conhecida, tratada e benquista.
Referências documentais: FICHA 3 DOCUMENTO: Correio do Parana Curitiba terça feira 1.o de novenbro de 1960 ASSUNTO: Solenemente inaugurado busto de Maria Polenta TRANCRISÃO:" Na praça situada na confluencia da av. rep. argentina com carneiro lobo foi inaururado o busto de dna. Maria Tortato conhecida como Maria Polenta (...) viva na recordação do povo curitibano por sua dedicação. O ato contou com a presença de inumeros politicos, falando na ocasiao o sr. Manoel Hygino dos Santos - Maria Polents, um exemplo de caridade e bondade a gratidão do povo paranaense" ACERVO: biblioteca nacional digital DATA: 04/01/2018 RESP: Emanoelle Sâmara
Referências documentais: FICHA 4 DOCUMENTO: Periódico O Dia Curitiba 23 de abril quinta - feira ASSUNTO: Faleceu Maria Polenta TRANSCRIÇÃO: " Ha mais de 50 anos Da. Maria vinha curando acidentados, especialista e pratica em engessar e curar as vitimas de menbros quebrados a qual cim sua bondade, era solicitada até pelos medicos, dada a sua perícia nesse mister" ACERVO: Biblioteca Nacional DATA: 04/01/2018 RESP: Emanoelle Sâmara
Referências documentais: QUEIROZ E SILVA, Jorge Antonio de; BONAMIGO, Zelia Maria. Messianismo, expressão da religiosidade popular no Paraná: Maria Polenta. In: Boletim do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, v. 54, 2003, p. 110-112. TRANSCRIÇÃO: Maria Trevisan Tortato, conhecida como Maria Polenta, filha de José e Tereza Trevisan, nasceu em Veneza, na Itália, em 02 de março de 1880 e emigrou para o Brasil com 12 anos. Desde que chegou, morou no bairro na Colônia Dantas, que mais tarde se chamou Água Verde, em Curitiba. Casou mais tarde com José Tortato, também emigrante, e dedicou sua vida ao trabalho de auxiliar ao próximo, resolvendo problemas de saúde que, muitas vezes, a medicina não conseguia resolver. Ficou conhecida como Maria Polenta, porque um dos irmãos, Antônio Trevisan, que trabalhava na indústria dos Todeschini, fazia a melhor polenta quando chegava sua vez de preparar a refeição, pois os operários se revezavam neste serviço. Ficou conhecido como Toni Polenta e sua família fcou sendo chamada de A turma dos Polenta. Assim, Maria também foi chamada de Maria Polenta. Com a chegada dos filhos, Maria passou a lavar roupa para terceiros a fim de equilibrar a sobrevivência da família. Seu marido ingressou no vício das bebidas e assim permaneceu até a morte. As primeiras curas, segundo ela [Maria], começaram quando num sonho seu avô falecido disse que no dia seguinte viria até ela uma criança com uma fratura e ensinou-lhe como agir. Ela fez conforme a orientação do avô e a criança ficou curada. O goleiro Alfredo Gottardi, conhecido como Caju, num jogo de domingo, com 15 anos, teve a clavícula quebrada e os mais velhos recomendaram sua ida à casa de Maria Polenta. Ela só atendia quando a pessoa insistia muito, por ser escrupulosa quanto à medicina e ter profundos conhecimentos quanto à higiene clínica utilizando perfeita assepsia. Caju ficou curado em 20 dias. Além dele, como Curitiba tinha poucos hospitais e poucos pronto-socorros e, porque as pessoas tinham poucos recursos financeiros, outros procuravam Maria Polenta que era respeitada pelos médicos que indicavam a alguns pacientes para que a procurassem, Exerceu em sua vida profissional a função especializada de massagens magnéticas, tendo prestado serviços aos necessitados que apresentavam problemas de reumatismo e contusões. Maria polenta era uma pessoa carismática, de uma bondade extrema e vestia-se em trajes longos, geralmente a cobrir-lhe os pés. Residiu sempre na Água Verde, vivendo das ofertas espontâneas do povo. Faleceu no dia 22 de abril de 1959, aos 69 anos, e foi sepultada no cemitério Água Verde.
Histórico: O Busto de Maria Polenta, também conhecida como "curadora de ossos", foi inaugurado em 1 de novembro 1960 pelo artista Erbo Stenzel na praça que posteriormente foi receber o seu nome. Dimensões Busto: 0,60 X 0,56m Placa: 0,23 X 0,42m.

1903 Palacio do Governo a Rua da Liberdade [atual Rua Barao do Rio Branco]

 


1905 Rua da Liberdade [atual Rua Barao do Rio Branco] entre as Ruas Marechal Deodoro e Jose Loureiro - A direita vemos o edificio da Secretaria de Estado da Seguranca Publica

 


Praça Tiradentes em 1870, vendo-se no centro o prédio da farmácia e Drogaria Stellfeld. Quadro a óleo de Lange de Morretes segundo uma fotografia da época

 


Estátua de Rui Barbosa Praça Santos Andrade

 


FICHA Nº1. DOCUMENTO: GAZETA DO POVO. DATA: 07/05/1984. LOCALIDADE: Curitiba. ASSUNTO: Rui Barbosa - Estátua (Pça Santos Andrade). TÍTULO: Um livro de livro de Ouro e a estátua. TRANSCRIÇÃO: "Construída em 1934 com recursos de um Livro de Ouro que percorreu quase todo o Brasil, este ano a estátua de Rui Barbosa, na Praça Santos Andrade, em Curitiba, completa 50 anos de idade. A data exata em que foi inaugurada, as poucas pessoas que ainda estão vivas e que pertenceram ao movimento não sabem precisar, mas sabem que foi em 1934. Um dos que ainda está vivo e que trabalhou na pró-construção do monumento é o advogado Leoclides Pereira Macedo. Na época, Leoclides era estudante de Direito da Universidade Federal do Paraná e foi ele o presidente do Livro de Ouro. Acompanhado de uma Comissão de acadêmicos, foi até o Rio de Janeiro, então capital da República, em busca de adesões, chegando até o presidente Getúlio Vargas. Conforme Leoclides, "ele nos engrupiu, pois deu apenas 500 réis, enquanto que as outras pessoas menos importantes deram muito mais dinheiro". Conta ele que as dificuldades foram muitas e que poucos acreditavam que a estátua acabaria sendo construída. Inclusive na Bahia, terra natal de Rui Barbosa, estudantes tentaram um movimento para a construção de um monumento ao "Paladino da Liberdade", mas não conseguiram. O Livro de Ouro do Paraná foi uma idéia do professor Falcão Vieira mas antes já estavam há muitos anos arrecadando donativos. Para tal, foi criado o comitê acadêmico Pró-monumento de Rui Barbosa. No final das contas, quando a estátua já estava para ser construída, faltou dinheiro. Foi quando o deputado estadual Ulisses Vieira propôs na Assembléia Legislativa um auxílio do governo do Estado de 8 mil contos de réis e o então interventor Manoel Ribas deu o dinheiro. Foi realizado um concurso para a execução da obra e quem ganhou foi o paranaense João Turin. Conforme o advogado Leoclides, "este deve ser o maior monumento a Rui Barbosa erguido no Brasil". Ao pé da estátua está a frase: "Amou a Justiça, viveu o trabalho e não perdeu o ideal". A estátua foi inaugurada exatamente às 8 horas da manhã e a guarda de honra foi formada pelos alunos do Colégio Santa Maria. Agora vem a pergunta: por que a estátua de Rui Barbosa está na Praça Santos Andrade e não na praça que empresta o seu nome, a maior de Curitiba? Leoclides Pereira de Macedo explica dizendo que "naquele tempo não se chamava Praça Rui Barbosa, mas sim Plaça da República." ACERVO: BPP. DATA: 01/03/1999. RESP.: Milton Stanczyk Filho
Referências documentais: 
FICHA Nº2. DOCUMENTO: RUY BARBOSA. ASSUNTO: Ruy Barbosa. TRANSCRIÇÃO: Informações sobre João José Barbosa de Oliveira (Ruy Barbosa). Nasc: 1849 - Salvador. Fal: 1923 - Petrópolis. Atividades: ministro da Fazenda; senador; embaixador do Estado à conferência de Haia (Holanda); embaixador extraordinário e plenipotenciário; pertenceu à Academia Brasileira de Letras. ACERVO: CM. DATA: 08/06/1999. RESP.: Maurício N. Ouyama
Referências documentais: FICHA Nº 3. DOCUMENTO: Coluna Nostalgia. Curitiba, 28 de março de 1999. ASSUNTO: Estátua de Rui Barbosa. TÍTULO: Santos Andrade. TRANSCRIÇÃO: Estudantes da Faculdade de Direito fizeram uma campanha popular e erguerem a estátua de Rui Barbosa, que aparece com sua mão apontando para o nosso templo do saber..... ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 05/02/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 4. DOCUMENTO: Pasta Monumetos. Jornal Indústria e Comércio. DATA: 15/04/1989. ASSUNTO: Estátua de Rui Barbosa. TÍTULO: Memória - Paraná (XXVII). TRANSCRIÇÃO: Grande solenidade cívica marcou, em 5 de novembro de 1937, na Praça Santos Andrade, a inauguração de monumento a Rui Barbosa.... Após 14 anos de lutas empreendidas por diversas comissões de acadêmicos de direito (1923 - 1937), concretizava-se o monumento a Rui Barbosa (inaugurado a 5-11-37). ....a "Águia de Haya", simbolizando Rui nas suas formidavéis vitórias obtidas durante o importante congresso de 1907. ACERVO: Biblioteca Pública do Paraná. DATA: 08/03/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: Ficha Nº 5. Documento: Almanaque Abril, 1995, pp 181. Data: 08/03/95. Assunto: Rui Barbosa. Título: Rui Barbosa de Oliveira. Transcrição: "Rui Barbosa de Oliveira. (1849-1923), jurista e estadista, nasce em Salvador, Bahia, formou-se em direito e cedo ingressa no jornalismo. Abolicionista, fica famoso em 1877 ao traduzir a obra O papa e o concílio, de Doelinger, contra o dogma da infalibilidade do papa. Faz da introdução do livro um libelo contra a chamada questão religiosa. Eleito deputado pela Bahia, participa da reforma eleitoral de 1881 e da reforma do ensino, em 1882 e 1883. Destaca-se na defesa da abolição, mas não se mostra um batalhador da República, embora critique as falhas da monarquia e ajude em sua derrocada. Ministro da Fazenda no primeiro governo provisório, recorre à inflação para financiar o crescimento econômico. Liberal, ajuda a redigir a constituição de 1891. Oposicionista no governo de Floriano Peixoto, é obrigado a exilar-se em 1894. Volta ao Brasil e ocupa uma cadeira no Senado. Ganha fama internacional ao defender os direitos das pequenas nações na 2a Conferência de Haia, em 1907. Propõe a igualdade entre as nações e sua interferência lhe vale o epíteto de "Águia de Haia". Em 1911, candidato civil à Presidência em oposição ao marechal Hermes da Fonseca, lidera a Campanha Civilista. Perde e volta a disputar a Presidência em 1919, numa campanha radical nas questões sociais. Novamente é derrotado, desta vez por Epitácio Pessoa. Deixa uma obra vasta, que inclui escritos e discursos sobre todas as questões da época." Data: 30/04/2001. Acervo: Biblioteca da Casa da Memória. Responsável: Edgar Cavalli Junior
Histórico: Monumento a Rui Barbosa. Rui Barbosa de Oliveira nasceu em Salvador, em 5 de novembro de 1849. Formou-se em Direito, em 1870, pela Faculdade de Direito de São Paulo. Ingressou na política oito anos mais tarde, ao tornar-se deputado provincial na Bahia. Destacou-se a favor da abolição da escravatura e da queda da monarquia. Com a Proclamação da República, em 1889, assumiu o Ministério da Fazenda, no governo de Deodoro da Fonseca. Também participou da elaboração da Constituição de 1891. Com a ascensão de Floriano Peixoto ao poder, foi obrigado a exilar-se no exterior. Retornou ao Brasil, em 1895, reassumindo sua cadeira no Senado. Célebre pelos discussões que travava com seus adversários políticos, Rui Barbosa participou da 2ª Conferência de Paz de Haia, em 1907. Ao defender a igualdade entre as nações, Rui manteve memoráveis debates com os representantes dos demais países, o que lhe valeu o cognome de Águia de Haia. Faleceu em 1º de março de 1923, aos setenta e quatro anos. Três anos mais tarde, o governo federal adquiriu a casa onde o famoso orador morou, no Rio de Janeiro, transformando-a em museu. Desde 1928, a instituição é conhecida como Casa Rui Barbosa, e visa desenvolver pesquisas e publicar suas obras. No final da década de 1920, o desejo de erigir-se um monumento a Rui Barbosa, movimentou o meio acadêmico paranaense. Para arrecadar donativos para a execução da obra, foi organizado um Livro de Ouro, que circulou por todo o Brasil. Após quatorze anos, e tendo o governo estadual contribuído com os oito mil contos de réis faltantes, foi organizado um concurso para a escolha de um protótipo da obra a ser confeccionada. O trabalho selecionado foi o do artista João Turin. O monumento ostenta a estátua de Rui Barbosa em posição de oratória, voltada para o prédio da universidade. Na base, uma águia, com as asas abertas, faz alusão ao título recebido por Rui Barbosa, em Haia. Fundido na oficina de Roque de Mingo, em São Paulo, o monumento foi inaugurado na Praça Santos Andrade na manhã de 5 de novembro de 1937. Durante a cerimônia, o professor Ulisses Vieira proferiu discurso, enaltecendo as qualidades do homenageado e a ação dos estudantes de Direito do Paraná, para a realização da obra.
Legendas Foto(s): Foto Capa (121e): Escultura Águia de Haia volta para a Praça Santos Andrade. Data: 20/08/2014. Acervo: Agência de Notícias da Prefeitura de Curitiba. Disponível em: . Acesso em 13 fev. 2019.

Herma de Plínio Alves Monteiro Tourinho Praça Santos Andrade

 


FICHA Nº 1. DOCUMENTO: Revista Rumo Paranaense. Pasta Biografias "VA-VE". Pág. 07. ASSUNTO: Herma de Plinio Alves Monteiro Tourinho. TÍTULO: Dario Vellozo - Vida e Obras - Notas - Hellê Ferandes e América da Costa Sabóia. TRANSCRIÇÃO : .....Muito diferente seria o destino do cadete Pínio. Desligado da Praia Vermelha, foi incluído no posto de cabo do Regimento de Artilharia de Bagé. Depois de dar baixa regressou a Curitiba, e foi residir com Dario Vellozo, até aproveitar-se da anistia para retornar às fileiras do Exército..... Plínio Tourinho nunca adotou o culto positivista. E até considerava ridícula a glorificação de Clotilde de Vaux, fato que nunca escondeu ao Dr. João Perneta, seu colega de magistério, na Faculdade de Engenharia e chefe da Igreja Positivista do Paraná... ACERVO : Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 24/04/2001. RESP. : Cibele Carvalho
Referências documentais: 
FICHA Nº 2. DOCUMENTO: Gazeta do povo. Curitiba, 16 de agosto de 1992. DATA: 16/08/1992. ASSUNTO: Plínio Alves Monteiro Tourinho. TÍTULO: Ela é conhecida como a Praça da Cultura. TRANSCRIÇÃO: Plínio Alves Monteiro Tourinho, professor universitário, criador da primeira Faculdade de Engenharia e também um dos fundadores da Universidade Federal do Paraná. Militar, foi um dos candidatos da Revolução de 1930 e teve sob seu comando a mocidade e o povo paranaense. Foi parlamentar e constituinte de 1934. Espírito evoluído apresentou a primeira emenda ao projeto de Constituição com objetivo de extinguir a injustificável indissolubilidade do contrato civil do casamento no Brasil, com a instituição do divórcio, como solução social altamente necessária. Suas atitudes eram comentadas nos corredores parlamentares. ACERVO: Biblioteca da Casa da Mémoria. DATA: 25/04/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 3. DOCUMENTO: Negrão, Francisco. Genealogia Paranaense. Volume 5. Curityba: Impressora Paranaense S.A., 1946. Pág. 356. TRANSCRIÇÃO: Filho de Maria Leocadia Alves Tourinho, casada em 1870, com o seu pai Dr. Francisco Antonio Monteiro Tourinho. O Tenente Coronel Plínio Alves Monteiro Tourinho nasceu em Curityba, a 8 de Fevereiro de 1882. Aos 17 anos incompletos, verificou praça como voluntátio, no 6 Regimento de Artilharia, da quarnição em Curityba, alcançando a promoção de Cabo, posto com o qual se matriculou, a 1 de Maio de 1899, na Escola Militar do Rio Pardo, Estado do Rio Grande do Sul. Com uma vida cheia de trabalhos, a sua actividade se fez sentir no meio civil, pelo concurso que há muitos annos vinha emprestado á Instrucção Secunária e Superior do nosso Estado. Ingressou em dezembro de 1912, na Universidade do Paraná. Com especial dedicação á Faculdade de Engenharia, parte integrante desse grande estabelecimento de cultura, Plínio Tourinho é cathedratico das cadeiras de Astronomia, Geodesia e Cartas. 6 de Agosto de 1931, o General Plínio Tourinho renuncia do lugar de Membro do Directório Revolucionário. Filiado ao Partido Liberal do Paraná, do qual era presidente o General Mario Alves Monterio Tourinho, foi incluido o nome de Plinio Tourinho na chapa desse Partido, sento eleito, por grande votação, na mais livre e moralisadora eleição, que jamais se realizou, no Paraná, para o cargo de Deputado á Assembléia Constituinte. Em 1934, foi reeleito para a Camara de Deputados, pela opposição. Em 1908, contraiu nupcias com esther Pereira Tourinho, teve onze filhos, um fallecido. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 08/05/2001. RESP. : Cibele Carvalho
Histórico: Herma de Plínio Tourinho. Plínio Alves Monteiro Tourinho nasceu em Curitiba, em 8 de fevereiro de 1882. Era filho do engenheiro Francisco Antonio Monteiro Tourinho e de Maria Leocádia Alves Tourinho. Com 17 anos ingressou no exército, no 6º Regimento de Artilharia da guarnição de Curitiba. Estudou na Escola Militar de Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, transferindo-se, mais tarde, para a Escola Militar Superior da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Em 1910, matriculou-se na Escola de Engenharia Militar, graduando-se Bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas e recebendo os diplomas de engenheiro militar e de oficial do Estado Maior. De espírito patriótico, a vida de Plínio Tourinho foi marcada pela dedicação à carreira militar e ao ensino. Lutou na Campanha do Contestado, em 1914, quando houve a disputa de terras entre o Paraná e Santa Catarina. Quatro anos depois, durante a I Guerra Mundial, o engenheiro foi encarregado de inspecionar as fortificações do litoral desses dois estados. Durante a Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas assumiu a direção do País, Plínio Tourinho, membro do Diretório Revolucionário, comandou as Forças Revolucionárias do Paraná, organizando a rebelião no estado. Ainda na década de 1930, filiou-se ao Partido Liberal do Paraná, sendo eleito, por duas vezes, deputado. No Magistério, Plínio Tourinho ingressou na Universidade do Paraná, em dezembro de 1912. Na instituição, dedicou-se, especialmente, à Faculdade de Engenharia, onde ministrou aulas de Astronomia, Geodésia e Cartas. No período em que foi diretor da faculdade, implementou melhorias e fundou o Instituto Astronômico e Metereológico. Plínio Tourinho faleceu em Curitiba, em 29 de agosto de 1950. No ano seguinte, a pedido do corpo docente da Universidade, o artista Erbo Stenzel confeccionou a herma do ilustre professor, colocando-a no hall de entrada da Faculdade de Engenharia. Em 8 de fevereiro de 1969, data do aniversário de Plínio Tourinho, o monumento foi transferido para a Praça Santos Andrade, e instalado em pedestal de granito, como tributo da população curitibana a um dos fundadores e professores da afamada Universidade
Legendas Foto(s): Foto CAPA (108c): Plínio Alves Monteiro Tourinho. Data: 07/01/2017. Fotógrafo: Flavio Antonio Ortolan. Acervo: Blog Fotografando Curitiba. Disponível em: . Acesso em 06 fev. 2019.

Vista de Curitiba em 1870

 


Busto do Visconde de Guarapuava Praça Eufrásio Correia

 


FICHA Nº 01. DOCUMENTO: Diário da Tarde. DATA: 07/11/1947. LOCALIDADE: Curitiba. ASSUNTO: Visconde de Guarapuava. TRANSCRIÇÃO: Iniciaram-se hoje nesta capital, as comemorações do cinquentenário da morte do insigne paranaense Antônio de Sá Camargo, Visconde de Guarapuava. O Programa de hoje está assim redigido: (...); às 17 horas, inauguração da placa de bronze, comemorativa ao cinquentenário, sendo orador o ilustre deputado dr. Francisco Peixoto de Lacerda Werneck placa essa que se localizará na esquina da Avenida Visconde de Guarapuava com a rua Barão do Rio Branco. As solenidades culminarão no dia 14." ACERVO: BPP. DATA: 27/05/1999. RESP.: Milton
Referências documentais: 
FICHA Nº 02. DOCUMENTO: GAZETA DO POVO. DATA: 08/01/1947. LOCALIDADE: Curitiba. ASSUNTO: Monumento à Visconde de Guarapuava. TRANSCRIÇÃO: "50 aniversário de falecimento do Visconde de Guarapuava. Como parte das comemorações alusivas ao transcurso do 50 aniversário de falecimento de Antônio de Sá Camargo, Visconde de Guarapuava, teve lugar na tarde de ontem, a solenidade de inauguração de uma placa de bronze restaurando o nome de Visconde de Guarapuava a uma das avenidas de nossa capital. O ato solene com a presença do General Cordeiro de Faria comandante da 5 Região Militar, capitão Emílio do Vale, representando o governador do Estado, coronel Joaquim Pereira de macedo, deputados Júlio Rocha Xavier e Lacerda Werneck, dr. David Carneiro, numerosas pessoas grados e o povo em geral (...). Em seguida, o general Cordeiro de Faria, discerrou a placa de bronze que dá a denominação de Visconde de Guarapuava áquela avenida." ACERVO: BPP. DATA: 27/05/1999. RESP.: Milton
Referências documentais: FICHA Nº 3. DOCUMENTO: Nicolas, Maria. "Almas das Ruas" (Cidade de Curitiba). Curitiba, 1969. 1º Volume. Pág. 306. ASSUNTO: Visconde de Guarapuava. TRANSCRIÇÃO: O grande vulto paranaense Antônio de Sá Camargo, Visconde de Guarapuava, nasceu na Palmeira, a 25 de abril de 1808. Era filho do Cel. Antônio Joaquim de Camargo e de da. Maathilde Umbelina da Glória Araújo. Ainda muito moço, transferiu sua residência para Guarapuava, onde se fêz fazendeiro. Tendo conquistado grande fortuna, o Visconde de Guarapuava, auxiliou grandemente obras de caridade; a construção da igreja, a instrução primária; bibliotecas de clubes; a Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; teatro de Guarapuava. Fundou a sociedade "Paiquerê", organizou a bandeira de reconhecimento e descobrimento, que deu combate aos assaltos a Guarapuava por bandos armados. Pelos relevantes serviços prestados ao torrão natal e aos seus semelhantes, foi agraciado com o título de Barão e com o de Visconde por deferência do Governo Imperial. Com o cel. Amazonas Marcondes colaborou no desenvolvimento da emprêsa que explorava a navegação do rio Iguaçu. O segundo navio a navegar nas águas do caudaloso rio, recebeu-lhe o nome. É inegavél o auxílio que o Visconde de Guarapuava prestou à navegação fluvial. Tal empeendimento muito contibuiu para o desenvolvimento das povoações situadas às margens dêsse rio. Financiou a reconstrução da Biblioteca Pública do Paraná. Por várias vêzes exerceu o mandato de deputado provincial e o de vice-presidente do Estado. Concorreu com grandes somas de dinheiro para despesas da Campanha Paraguaia e outra parte para as famílias necessitadas dos militares que seguiam para os campos de batalha. Era coronel comandante superior da Guarda Nacional e, como tal, fardou e armou o 7º Batalhão de Cavalaria de fronteira com a Argentina, fundando Palmas de baixo. Espírito superior ao orgulho e à vaidade, era modesto e simples. Faleceu o tão prestativo cidadão a 2 de novembro de 1886, em Curitiba. "O Visconde de Guarapuava defendeu a sua terra com armas nas mãos; ajudou a construir hospitais; fundou cidades e escolas; rasgou estradas e caminhos; distribuiu esmolas; libertou escravos". Foi um grande e útil cidadão. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 13/02/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 4. DOCUMENTO: Almanaque Mercadorama. Curitiba: Editora Letra Viva, 1998. Ano I - Nº 7. Pág. 20. ASSUNTO: Visconde de Guarapuava. TRANSCRIÇÃO: ...O tenente Joaquim de Camargo participou de uma dessas expedições pela reconquista e ficou morando em Guarapuava, onde nasceu seu filho Antônio de Sá Camargo que, em 1880, receberia o título de Visconde de Guarapuava, nome de uma das avenidas mais importantes de Curitiba. O Visconde foi pecuarista e político eleito para a primeira legislatura da Câmara Municipal de Guarapuava e várias vezes deputado provincial. Em 1865 foi nomedo vice-presidente da província do Paraná. Teria sido um dos maiores doadores de recursos para a organização das tropas que lutariam na Guerra do Paraguai. Nasceu em 1808 e morreu em 1896. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 20/02/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 5. Jornal O Dia ? Ano XXIV, n° 7.704, Sexta-Feira, 05 de dezembro de 1947, p. 8. Disponível em: . Acesso em 22 fev. 2019. TRANSCRIÇÃO: ?Inauguração do busto do Visconde de Guarapuava? ? Fará parte das Comemorações do Dia do Paraná. A Inauguração do Busto do Visconde de Guarapuava, que deveria ter sido inaugurado no dia 14 de novembro último, conforme foi anunciado e que por circunstâncias não pode ser executado, ficou deliberado pela Comissão Organizadora das Comemorações para o dia 19 do corrente ? dia do Paraná. A cerimônia dar-se-á nesse dia, às 10 e meia horas da manhã, com a presença das altas autoridades civis e militares e terá cunho popular. O orador escolhido foi o conhecido escritor patrício, dr. David Carneiro e o discurso será irradiado por uma das nossas Estações de Rádio. O local será na esquina da Av. Visconde de Guarapuava com a Barão do Rio Branco, defronte ao Palácio da Assembléia Legislativa. DATA: 22/02/2019. RESP.: Bárbara Hlatki.
Histórico: Nas celebrações que marcaram os 50 anos do falecimento de Antonio de Sá Camargo, Visconde de Guarapuava, em 07 de janeiro de 1947, inaugurou-se uma placa de bronze com o nome do mesmo em uma das avenidas de Curitiba que o homenageia. RESP.: Alice de Almeida. Dimensões: BASE: Altura: 0,60m - 2,09m / OBJETO (bronze): 0,76 x 0,56m; Largura < 0,60m
Legendas Foto(s): Foto CAPA (1795): Bustos e estátuas de Curitiba ? Visconde de Guarapuava. Data: 27/04/2013. Fotógrafo: Washington César Takeuchi. Acervo: Circulando por Curitiba. Disponível em: . Acesso em 22 fev. 2019.
Legendas Foto(s): Fotos 1796; 1798; 179a: Monumento Visconde de Guarapuava - Detalhe do Busto, detalhes da Placa. Autor - João Turin. Data: 23/02/1988. Fotógrafo: BORNACIN, Almir C. Coleção: Fundo Casa da Memória. Acervo FCC/DPC, NG 7370.